terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Frase que não sai da cabeça dos políticos.

Já que tem Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016, a gente bem que podia "emendar" 2015.

Feliz Ano novo e façam suas apostas.

O apostador já pode jogar na Mega Sena da Virada. O prêmio está estimado em 85 milhões de reais e não vai ficar acumulado. Se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido para quem acertar cinco dezenas das seis sorteadas. Para jogar com antecedência, o apostador deverá utilizar o volante especial da Mega da Virada, que já está disponível nas lotéricas e que será sorteada no dia 31 de dezembro. (texto da caixa)

Ta aí mais um fim de ano de apostas.
Como a esperança é a única que morre, todo mundo corre e aposta o que pode e o que não pode na esperança de ganhar uma grana fácil em algum sorteio, principalmente na mega sena.
Mas e as chances reais de ganhar ?
Claro, são quase infintas. Mínimas mesmo!
Mas de vez em quando alguém ganha. Com exceção do cara que a loira matou pra ficar com a fazenda e o dinheiro dele, nunca ouvi falar de mais nenhum ganhador. Claro, já ia esquecendo do abençoado João Alves, político que ganhou mais de 200 vezes. Sortudo o cara, einh??
Só de ser eleito político de qualquer classe em nosso país já é um prêmio. O cara já começa a receber a bolada por 4 anos ou mais e tem uma vida digna de rei. Muita mamata, nenhum sacrifício e trabalho zero. Assim como o fome zero, que garantiu o molusco aí por mais 4 anos. E ta se achando, o carinha... tá mesmo!! Kakakaka
Mas ele sim, deve rir demais dos milhões de panacas bazucas. Mas deixa esse e outras merdas pra lá.
Fim de ano. Não vai mudar nada. A ralação só muda a data pra 2010 e continua a mesma. Mas assim que é bom. Nunca trabalho menos de 15 horas por dia e não dependo de ninguém, nem de político algum, assim como também não devo favor e nenhuma conta está atrasada. Ou seja, posso gritar bem alto: FÔDA-SE o mundo, não me chamo Raimundo. Se chamasse também seria apenas uma rima, jamais seria uma solução.
Então, corram e façam suas apostas. Porque duas coisas que aprendi desde cedo é que não existe dinheiro fácil nem fórmula mágica e rápida pra emagrecer.
E a vida é muito gostosa, mas ninguém nunca disse que seria fácil.
2009 foi maravilhoso. Que venha 2010, 2011, 12, 13 ... 2070. Ops. 100 anos em 2070. É pouco, mas tá bom!!
Boa sorte e Feliz 2010 pra todo mundo.
ass. Rodriguim.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Cuidado com as bolinhas de gude.


Feriado pode ter sido o mais violento do ano.
Mais um fim de ano e a cena nas estradas mineiras se repete: acidentes violentos e congestionamentos na volta para casa. O balanço oficial das polícias rodoviárias será divulgado na manhã de hoje. Mas, com base em acidentes ocorridos nas BRs e MGs - incluindo atropelamentos, 26 pessoas perderam a vida nas rodovias desde a 0h da última quinta-feira.
"Tudo indica que esse foi o feriado mais violento do ano.
"Alertamos isso antes do feriado. O número de acidentes mostra o resultado da imprudência dos condutores aliado às pistas molhadas", explicou.
Fonte: Jornal “O Tempo”.

Infelizmente, notícias como esta acima já não são mais novidades e não tiram o sono de ninguém. Aliás, tira sim, dos parentes e amigos dos que fazem parte das estatísticas de mortes e acidentes no trânsito, que parece não ter solução viável em nosso país.
E basta a gente fazer uma pequena viagem pra comprovar.
Fui neste feriado a Santa Cruz de Salinas, cerca de 90 km depois de Salinas, norte de Minas.
Ontem na viagem de volta, passamos por 9 acidentes, sendo que, coincidência ou não, todos envolveram carretas e/ou caminhões.
Eu não creio ser coincidência, apesar dos vários fatores relacionados a este profissionais do volante. Sem dúvida alguma, a imprudência é a maior causa. Claro, tem as horas excessivas no volante, “rebites” tomados pra tirar o sono e várias causas explicáveis. Mas tivemos que sair da estrada por pelo menos 6 vezes ontem, devido a carretas e caminhões realizando ultrapassagens inadequadas, imprudentes e crimonosas.

Alguns motoristas (não são todos, claro) se comportam como verdadeiros criminosos e jogam literalmente os caminhões na pista contrária e fôda-se quem vem no outro sentido.

Nenhum amor ou respeito a vida alheia. Julgam que todos que estão na pista contrária, terão calma e capacidade de sair da frente, seja jogando o carro pro acostamento ou pra um buraco, já que bater de frente ninguém arrisca mesmo. A luta é desigual e ineficaz.
Assim como a fiscalização também é ineficaz. São poucos policiais rodoviários, e os poucos avistados sequer olhavam pra estrada em frente aos postos policiais. E é por ali que circulam carros e mercadorias roubadas, drogas, motoristas embriagados, desabilitados e todo tipo de coisa envolvida nas tragédias do nosso trânsito.

E assim caminha a humanidade. Em direção aos passeios e viagens, que terminam muitas vezes nos leitos de hospitais ou nos cemitérios. E os criminosos impunes fazendo novas vítimas.
Na próxima ultrapassagem criminosa, tenham cuidado com as bolinhas de gude.
ass. Rodriguim.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Acervo - Revista Veja

Vejam abaixo Link de acesso à todas as revistas Veja, editadas pela Abril nesses últimos 40 anos.
Da capa à contra-capa, incluindo todas as páginas.
É um trabalho impressionante que servirá como fonte de consulta e garimpagem de dados para eventuais trabalhos de pesquisa.
A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos.
A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968. O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse.
O acervo apresenta as edições em ordem cronológica, além de contar com um sistema de buscas, que permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias. Também é possível acessar um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site da revista, com temas da atualidade e fatos históricos. Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é resultado de uma parceria entre a Editora Abril e a Digital Pages e levou 12 meses para ficar pronto..
Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas.
O banco Bradesco patrocinou a iniciativa.
Recomendem e repassem (se for o caso) aos seus filhos, familiares e amigos.
Todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital no endereço:

http://veja.abril.com.br/acervodigital/

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pássaros ladrões.

Existe uma empresa, que produz e instala sistemas de lava-carros (Magic Wand Car Wash System).

Recentemente esta empresa instalou um Lava-Carros em Frederick, Md , USA.


Esses sistemas são completos, e incluem até troca e recebimento de dinheiro em caixa automático.


O problema começou quando o comprador desse sistema reclamou ao fabricante que a cada semana um certo montante de moedas era perdido.

O dono do Lava-Carros chegou a dizer que os funcionários do fabricante teriam a chave dos depósitos de moeda, e seria assim que ele estava sendo roubado.

Não acreditando que alguém estivesse fazendo aquilo, o fabricante instalou câmeras pra pegar o ladrão 'no flagra'.

Veja o que aconteceu:

1 - Observe o passarinho sentado no orifício onde são colocadas as moedas.

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2 - Agora o passarinho entra na caixa pra pegar as moedas.


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3 - Veja o passarinho carregando US$0.75 em seu bico (3 moedas).
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4 - O mais intrigante é que deu pra notar que isso vinha sendo feito por vários passarinhos (formaçãode quadrilha)


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Uma vez identificados os ladrões, foram achados mais de US$ 4.000 em moedas de US $ 0.25 no telhado do Lava-Carros e em outros das redondezas. Vc achou que já tinha visto de tudo?

Esses pássaros devem ter sido criados e treinados em Brasília!...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal aos amigos Motociclistas. Ou não, também...

Chega o fim de mais um ano de atividades, viagens e passeios, encontros e desencontros, acertos e desacertos...
E logo todos nós estaremos unidos para mais uma confraternização. Momento de alegria, descontração e união.
Mas como todo fim de ano que se preza, momento também de revermos nossos rumos, programarmos novas metas, tomarmos novas atitudes e repensarmos o nosso verdadeiro espírito motociclístico. Apesar do significado no dicionário, sabemos que não basta andar de moto para ser motociclista, assim como nem todo dono de jeep é um jipeiro. . Jipeiro que se preza não liga em passear de carro sujo, assim como não pensa nem meia vez pra enfiar o carro ou o pé na lama. Muito menos pra ajudar um amigo, como já acordei pra socorrer um jipeiro capotado e como um amigo saiu de um show a 01 hora da madrugada pra me tirar de um buraco na trilha.
Os verdadeiros motociclistas também devem ser assim: unidos, amigos, solidários e principalmente honestos. E se fazem parte de um clube ou um grupo, devem também prezar o máximo por ele. Ter união, participação, companheirismo, solidariedade e carregar não somente um brasão nas costas, mas no coração e na alma.
Há inúmeros textos bem legais sobre o que é ser motociclista. Suas atitudes, sua dedicação a moto e aos amigos, etc. e muito tal. Não faz sentido eu querer discorrer sobre isso.
Pelo que ando presenciando hoje em dia, eu até prefiro dizer que bastaríamos ser caninos na essência da palavra. Amigos, honestos, companheiros, prontos pra estar sempre juntos, protegendo uns aos outros, mostrando sempre uma alegria verdadeira ao encontrar os amigos, mas também sem um pingo de êxito ou fingimento na hora de morder o inimigo.
Mas na essência, antes de sermos qualquer coisa, ou de nos deixarmos perder nas atitudes e ter que mudar conceitos, basta sermos única e verdadeiramente humanos. Com a essência com que Deus nos criou.
Grande abraço a todos e um Feliz Natal.

Rodriguim - Diamantes do Asfalto - Diamantina - MG.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Melhores Cachaças.

Pra quem aprecia saborear ou mesmo se embebedar, segue abaixo o resultado do último concurso nacional., enviado pelo amigo Vítor Oliveira. É legal saber que podemos buscar uma branquinha de alta qualidade logo ali em Curveloou andar mais um pouquinho ne Terrinha de mãe, Pirapora, e tomar uma de frente pro Rio São Francisco. Já o calor que vai fazer ... rsrs

O 1º Concurso Cachaça de Minas, em solenidade realizada no último dia 09 de dezembro, no auditório da UNI-BH Belo Horizonte, premiou o desempenho de 14 marcas. Realizado pela Federação Nacional dos Produtores de Cachaça de Alambique (Fenaca), sob a coordenação da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), com o apoio do Governo de Minas, da Belotur e do Sebrae/MG. A premiação foi divida em três categorias "Nova/descansada", "Armazenada/envelhecida" e "Premium".

As vencedoras receberam a medalha de mérito da qualidade com a qual poderão identificar as embalagens de seus produtos durante um ano, período de validade do concurso.

Confira as vencedoras:

Cachaça branca/Nova

1º Diva - Divinópolis

2º Lucas Batista - Itabirito

3º Monte Alvão - Itatiaiuçu

4º Jacuba - Coronel Xavier Chaves

5º Mandacaru - João Pinheiro

Cachaça envelhecida/Armazenada

1º Pirapora - Pirapora

2º Branquinha de Minas - Claro dos Poções

3º Engenho Doce - Passa Quatro

4º Prazer de Minas - Esmeraldas

5º Bueno Brandão - Bueno Brandão

Cachaça Premium

1º Áurea Custódio - Ribeirão das Neves

2º Topázio - Entre Rios de Minas

3º Prazer de Minas- Esmeraldas

4º Rainha das Gerais - Curvelo

O 1º Concurso de Cachaça de Minas foi o primeiro no país a ser realizado estritamente em bases técnico-científicas no país. Aberto a todas as cachaças de alambique registras em Minas Gerais, 64 produtos concorreram no universo de aproximadamente 280 comercializados regularmente no estado.

"Nosso principal objetivo foi movimentar a cadeia produtiva. Todos os participantes vão receber os resultados de todas as análises realizadas pelas instituições técnicas participantes (CETEC, FUNED, UEMG, UFPR) que poderão orientar os ajustes nos aspectos que não obtiveram as melhores pontuações", afirma o presidente da Fenaca, Murilo Albernaz.

Minas Gerais é o maior produtor de cachaça de alambique do país. O estado tem aproximadamente nove mil alambiques, produzindo cerca de 260 milhões de litros da bebida/ano, aproximadamente 500 marcas registradas – 280 delas atuantes no mercado. Minas exporta hoje menos de 1% de sua produção. A Fenaca reúne 14 associações estaduais, com quatro mil filiados. Tem como principais objetivos promover o aprimoramento constante da qualidade da cachaça e definir estratégias de comercialização nos mercados interno e externo. Concursos semelhantes ao agora promovido em Belo Horizonte serão realizados pela Fenaca, a partir do próximo ano, em todos os estados brasileiros com destacada produção de cachaça de alambique.

A História da Cachaça.


História da Cachaça

A palavra cachaça é de origem polêmica.

Algumas versões dadas por pesquisadores:

Do castelhano CACHAZA, vinho que era feito de borra de uva;

Da aguardente, que era usada para amaciar a carne de porco (CACHAÇO);

Da grapa azeda, tomada pelos escravos e chamada por eles de cagaça.

A cachaça é genuinamente nacional. Sua história remonta ao tempo da escravidão quando os escravos trabalhavam na produção do açúcar da cana de açúcar. O método já era conhecido e consistia em se moer a cana, ferver o caldo obtido e, em seguida deixá-lo esfriar em fôrmas, obtendo a rapadura, com a qual adoçavam as bebidas.

Ocorre que, por vezes, o caldo desandava e fermentava, dando origem a um produto que se denominava cagaça e era jogado fora, pois não prestava para adoçar. Alguns escravos tomavam esta beberagem e, com isso, trabalhavam mais entusiasmados.

Os senhores de engenho por vezes estimulavam aos seus escravos, mas a corte portuguesa, vendo nisto uma forma de rebelião, proibia que a referida bebida fosse dada aos negros, temendo um levante.

Com o tempo esta bebida foi aperfeiçoada, passando a ser filtrada e depois destilada, sendo muito apreciada em épocas de frio. O processo de fermentação com fubá de milho remonta aos primórdios do nascimento da cachaça e permanece até hoje com a maior parte dos produtores artesanais.

Existem atualmente pesquisas de fermentação com diversos produtos denominados enzimas que, aos poucos, estão substituindo o processo antigo.

A cachaça sempre viveu na clandestinidade, sendo consumida principalmente por pessoas de baixa renda e, por isto, sua imagem ficou associada a produto de má qualidade. Mas atualmente ela ascendeu a níveis nunca antes sonhados e hoje é uma bebida respeitada e apreciada mundialmente, já tendo conquistado a preferência de pessoas de alta classe e sendo servida em encontros políticos internacionais e eventos de toda espécie pelo mundo afora.

Cronologia

Primórdios do XVI

O caldo era apenas consumido pelos escravos, para que ficassem mais dóceis ou para curá-los da depressão causada pela saudade de sua terra (banzo).

Como a carne de porco era dura, usava-se a aguardente para amolecê-la. Daí o nome “Cachaça”, já que os porcos criados soltos eram chamados de “cachaços”.

O apelido “Pinga” veio porque o líquido “pingava” do alambique.

2ª metade do Século XVI

Passou a ser produzida em alambiques de barro, depois de cobre, como aguardente.

Século XVII

Com o aprimoramento da produção, passou a atrair consumidores. Começou a ter importância econômica e valor de moeda corrente.

Ano de 1635

Contrariado com a desvalorização de sua bebida típica, a Bagaceira, produzida do bagaço da uva, Portugal proibiu a fabricação da Cachaça e seu consumo na colônia brasileira.

Menos da metade do Século XVII

A retaliação à Cachaça provou o nacionalismo brasileiro, levando o povo a boicotar o vinho Português.

Final do Século

Portugal recuou quanto à decisão de proibir o consumo da Cachaça brasileira e decidiu apenas taxar o destilado.

Ano de 1756

A aguardente da cana-de-açúcar era um dos gêneros que mais contribuía para a reconstrução de Lisboa, abalada por terremoto em 1755.

Ano de 1789

A Cachaça virou símbolo da resistência ao domínio português. O último pedido de Tiradentes: “Molhem a minha goela com cachaça da terra”.

Inicio do Século XIX

Com as técnicas de produção aprimoradas, a Cachaça passou a ser muito apreciada. Era consumida em banquetes palacianos e misturada a outros ingredientes, como gengibre, o famoso Quentão.

Depois da metade do Século XIX

Com a economia cafeeira, abolição da escravatura e início da República, um largo preconceito se criou frente a tudo que fosse brasileiro, prevalecendo à moda da Europa. A Cachaça estava em baixa.

Ano de 1922

A Semana da Arte Moderna resgatou a nacionalidade brasileira. A Cachaça ainda tentava se desfazer dos preconceitos e continuava a apurar sua qualidade.

Depois da metade do Século XX

A Cachaça teve influência na vida artística nacional, com a “cultura de botequim” e a boemia. Passou a ser servida como bebida brasileira oficial nas embaixadas, eventos comerciais e vôos internacionais. A França tentou registrar a marca Cachaça, assim como o Japão tentou a marca Assai.

Século XXI

A Cachaça está consagrada como brasileiríssima, é apreciada em diversos cantos do mundo e representa nossa cultura, como a feijoada e o futebol.

Em alguns países da Europa, principalmente a Alemanha, a Caipirinha de Cachaça é muito mais consumida que o tradicional Scott.

A produção brasileira de Cachaça já ultrapassa os 1,3 bilhões de litros e apenas 0,40% são exportados.

A industrialização da Cachaça emprega atualmente no Brasil mais de 450 mil pessoas. O Decreto 4.702 assinado em 2002 pelo presidente FHC, declara ser a Cachaça um destilado de origem nacional.

A Cachaça é original do Brasil!

fonte: alambiquedacachaça.com.br

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O fim de ano nos dá medo do fim. (Arnaldo jabor)

Vou ter saudades de tudo

Eu andava pela rua São Francisco Xavier. Eram os anos 30. Tudo em preto e branco, como num filme mudo. Nas calçadas, passavam homens de chapéu, mulheres de luvas e saias compridas. Nas ruas, carros "ford-bigode" buzinavam. Eu ia em direção à casa de minha avó, lá na Tijuca.

Toquei a sineta da porta e ela surgiu no alto da escada de pedra. Cabeça toda branca, minha avó desceu até o portão: "Que o senhor deseja?", perguntou, sorrindo, mas desconfiada.

"Bem, d. Lucília, é o seguinte: a senhora não me conhece, mas eu sou seu neto. Só que eu ainda não nasci, mas resolvi passar por aqui e pedir sua bênção...". Minha avó me olhou com medo, a sineta disparou a tocar sozinha como um alarme, e eu acordei, sentindo uma infinita saudade dessa época em que eu não existia.

Acho que foi um típico sonho de fim de ano, que é festejado para esquecermos o tempo. A solidariedade natalina, as castanhas e panetones, os brindes felizes, tudo serve para banir a morte de nossas cabeças. "Como morrer num dia assim, com um sol assim?", cantou Olavo Bilac.

Uma vez, li um texto do Nabokov, em que ele conta que vira umas fotografias de família, tiradas antes de seu nascimento. Sentiu-se, numa pré-morte, abandonado antes de viver, traído por seus parentes, rindo, felizes sem ele. É impossível entender a não existência. Daí o terror - como pensar o impensável? Não adianta: tudo que se disser sobre a morte é lugar-comum - inclusive esse.

Li um texto incrível do Martis Amis sobre os últimos momentos do Muhammad Atta, o comandante do ataque às torres do WTC, no 11 de Setembro. Ele afirma que Atta não era religioso, nem político, nem revolucionário. Não acreditava em Alá; apenas queria conhecer o inominável, o segundo em que a vida acaba contra a muralha, aquele centímetro entre o ser e o nada.

O grande terror é sabermos que, mortos, ficaremos desatualizados logo, logo. As notícias vão rolar e eu de nada saberei. Como ficar por fora das artes, da política, até dos escândalos do Congresso? Haverá crises mundiais, filmes que estreiam, músicas lindas, e eu lá embaixo, sem saber das novidades? Quem ganhou a Copa? É insuportável a desinformação dos falecidos. Nelson Rodrigues dizia que em jogo do Brasil, até os esqueletos ouvem os lances num radinho de pilha, no fundo da cova. Não estar é terrível.

Meu avô disse uma vez: "Acho triste morrer, seu Arnaldinho, porque nunca mais vou ver a avenida Rio Branco...". Isso me emocionou, pois ele ia diariamente ao centro da cidade, onde tomava um refresco de coco na Casa Simpatia, passava na Colombo, comprava goiabada "cascão" e queijo de minas e voltava para casa, de terno branco e sapato bicolor.

Há um menu de mortes, vividas de mil maneiras, ou melhor, não se vive a morte, óbvio, pois estamos no furo da tragédia, no olho do fim. A morte não entra em cena; no "Ivan Ilitch", do Tolstói, quando ela chega, acaba o conto. Só assim se pode falar da morte: pela ausência. A morte não está nem aí para nós; ela tem "vida própria".

A morte ignora nossos méritos, nossas obras. Ela é uma simples mutação da matéria que se cansa de resistir à vida. Freud: "A vida é o conjunto de forças que resiste à pulsão de morte". A matéria quer sossego. Às vezes, quando tenho vontade de morrer, imagino, por exemplo, o mar da Bahia: vou deixar esse céu azul colado no grande oceano que bate em pedras negras com o sol afogado no horizonte?

Vou sair daqui para ir onde? Ao encontro de Deus? Mas, já estamos na eternidade, o universo é a eternidade. Não é que Deus esteja em tudo; tudo é Deus, como o grande gênio Espinosa sacou. Viver é ver Deus, ali, na galáxia e no orgasmo, no buraco negro e no coração batendo - tudo a mesma coisa. Perdemos a paz dos pássaros e macacos, mas esse exílio nos deu a maravilhosa anomalia da linguagem. Vemos o universo de fora, estando dentro. Parafraseando Cézanne, "somos a consciência do universo que se pensa em nós".

Desculpem o papo "cabeça", mas final de ano me faz "filosófico"...

Por isso, quando penso que não irei ao meu enterro, tremo de pena de mim mesmo. Vou ter saudades de tudo. Acho triste a lagoa azul e roxa no fim da tarde do Rio e eu sem ver nada. O jazz tocando num piano bar e eu ausente. Não terei saudades de grandes amores, nem do mundo de hoje, excessivo e incessante. Não. Debaixo da terra, terei saudades apenas de irrelevâncias: algumas tardes nubladas de domingo, quando o ar fica parado, com urubus dormindo na perna do vento; terei saudades do cafezinho, de beiras de botequins, do uisquinho ao cair da tarde em Ipanema - minha morte é carioca. Não terei saudades deste mundo febril; só de quietudes. Terei saudades de alguns raros instantes sem medo ou culpa, de momentos de felicidade sem motivo ao ouvir, digamos, "Sophisticated Lady", no sax de Ben Webster e Billy Holliday, Erik Satie, João Gilberto, Matisse, Rimbaud, João Cabral, "Cantando na Chuva"; terei saudades de Fred Astaire dançando "Begin the Beguine", com Eleanor Powell, felizes por toda a eternidade.

Nada de grandes prazeres globais, só calmarias: o silêncio entre amigos na paz de um bar, papos de cinéfilos, risos e camaradagem de subúrbio, Lapa, o samba com o clima de amor que nos envolve nas rodas pobres, Noel Rosa, pernas cruzadas de mulheres lindas e inatingíveis, terrenos baldios, Paris (claro), o tremor de medo e desejo da mulher na hora do amor, a timidez, a delicadeza, a compaixão, a súbita alegria de uma vitória, o prazer da arte, Fellini, Chaplin, Shakespeare e Tintoretto em Veneza para sempre, terei saudades do desejo e, claro, do meu Brasil.

Há mortes súbitas e lentas. Você, frágil leitor, qual delas prefere? O rápido apagar do "abajur lilás" num ataque cardíaco ou o lento esvair da vida, sumindo com morfina?

Eu queria morrer como o velho Zorba, o grego, em pé, na janela, olhando a paisagem iluminada. E, como ele, dando um berro de despedida. Mas não tenho sua grandeza épica.

texto: Arnaldo Jabor.

Natal em Brasília

Este ano vai pegar muito mal pro papai Noel colocar os presentes nas meias. kakakaka
ass. Rodriguim.


Velhos tempos de alegrias...



Como canta o Roberto...
"belas tardes (manhã também) de domingo, quantas alegrias, velhos tempos...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Tema Trânsito no Curriculum Escolar.

É comum assistirmos nos noticiários diários, acidentes de trânsito envolvendo crianças, na maioria das vezes em situações evitáveis. Tal fato ocorre pelo simples fato da criança, até determinadas idades, não apresentar maturidade neurológica e psicológica para avaliar as diversas situações envolvidas no trânsito.
Quem nunca ouviu dizer de uma criança que atravessou de repente na frente de um veículo?
Elas fazem isso pela falta de noção entre velocidade, distância e tempo, que só amadurece na maioria das vezes após os 10 anos de idade ou em alguns casos, na adolescência. Por isso, mesmo com o carro ou moto vindo em alta velocidade, elas “pulam na frente” e o acidente aí, é inevitável.
Basta um passeio por qualquer cidade para verificarmos como é grande o número de crianças circulando sozinhas pras diversas atividades, sejam elas escolares, culturais ou esportivas.
É comum, principalmente em cidades pequenas, crianças de 4 anos circulando sozinhas. E além da imaturidade neuropsicológica que as impede de avaliar as situações de risco, quase todas não sabem também avaliar as sinalizações dos veículos, como setas indicando a direção a seguir, luzes de ré acesas, etc. Elas atravessam em pontos perigosos como esquinas, andam no meio fio, brincam umas com as outras e até cena de uma criança mexendo no celular e pisando na faixa de circulação já foi tema de acidente mostrado na internet.
Daí eu vejo como é importante a inclusão de uma disciplina específica relacionada ao trânsito nos currículos escolares, ou mesmo o tema trânsito, sendo trabalhado nas diversas disciplinas. Quanto mais cedo iniciarmos a educação e conscientização para o trânsito seguro, melhores pedestres e condutores estarão nas vias e com certeza, bem menos acidentes ocorrerão.

Eis algumas sugestões de como a escola pode aplicar este assunto nos temas escolares:
Cada disciplina desenvolve sob sua ótica e especialidade o tema proposto.

Português:
Pode-se trabalhar textos dos jornais sobre a legislação de trânsito e as regras de circulação, produzir e interpretar textos que satisfaçam necessidades pessoais e coletivas a respeito do trânsito de sua cidade.
· Solicitar uma pesquisa de campo, sobre atitudes corretas no trânsito (pedestre, motorista, ciclista, carroceiro, condutor do veículo de mão que coleta material reciclado ou é vendedor ambulante, motociclista, etc.), utilizando uma ficha de observação e posteriormente solicitar que façam um relatório que poderá ser analisado em diversas matérias, dependendo do conteúdo que se está estudando;
· Exibir filmes educativos ou notícias sobre trânsito e realizar debates;
· Imprimir mensagens sobre segurança no trânsito nas circulares endereçadas aos pais;
· Instituir concurso para alunos do ensino médio, solicitando a criação de projeto sobre educação para o trânsito que mude comportamentos inadequados dos jovens no trânsito. Este concurso pode extrapolar as salas do colégio e concorrer com os demais colégios;
· Pesquisar sobre os problemas de trânsito na cidade, com apresentação de soluções.

Matemática:
Com a matemática, o professor estimula os alunos para que organizem estruturas do pensamento, que favoreçam o raciocínio lógico, realizem diferentes soluções de problemas da realidade, inclusive no trânsito.

Apresenta-se então a inter-relação desta disciplina com velocidade, peso, limites, distância e quantidade.
· Confeccionar placas de sinalização para serem utilizadas dentro da escola e nos horários de entrada e saída dos alunos, utilizando formas geométricas e medidas;
· Criar situações problemas, utilizando os elementos do trânsito;
· Introduzir noção de distância, velocidade;
· Localizar no mapa rodoviário, através das estatísticas de trânsito, os pontos onde ocorrem o maior número de atropelamentos, analisando distância entre os pontos ou entre as cidades próximas;
· Compor gráficos com os índices de acidentes nos últimos anos, com percentuais de crianças envolvidas em acidentes e horários de acontecimento dos acidentes, entre outros dados estatísticos.

Ciências:
O professor deve pensar e agir de forma a transmitir aos seus alunos que o trânsito é parte integrante do meio ambiente, fazendo com que eles interajam de forma crítica com a realidade analisando o cotidiano, trocando idéias, buscando soluções.
· Analisar todos os elementos que compõem o trânsito incluindo os elementos da natureza, leis da física, atmosfera, fenômenos da natureza, solo, água, vegetais, animais, inclusive o ser humano e sua tecnoclogia;
· Comportamento seguro das crianças e idosos e a fragilidade do corpo humano frente a velocidade, força, peso, impacto, tamanho, distância;
· Analisar a importância do uso dos equipamentos de segurança e os efeitos dos impactos no corpo humano, incluindo órgãos;
· Problemas que as drogas causam no corpo humano e a interferência na condução de veículos;
· A visão - importância de ver e ser visto no trânsito para evitar acidentes, o que é e quais são os pontos cegos de visão, a poluição visual, reconhecer as cores dos sinais de trânsito e do semáforo;
· A audição – estar atento aos vários sons, explorar e treinar a audição para os diferentes sons e o que significam. Ex. buzina, ambulância, apito, barulho do rodado, barulho do motor, barulho do escapamento, poluição sonora;
· O olfato – fazer referência a emissão de gases tóxicos e demais poluentes lançados por veículos automotores e o prejuízo para a atmosfera, ao solo, as águas oceânicas e potáveis, discutindo a questão dos veículos em mau estado que estão rodando ou os retirados de circulação e descartados sem responsabilidade ambiental;
· Gincanas nas escolas que incluam a limpeza das ruas vizinhas, focando o problema que o lixo doméstico jogado nas vias traz para o trânsito;
· Tratar a interdependência entre os seres humanos e sua tecnologia, os animais, a vegetação, os recursos naturais, as leis da física, os fenômenos da natureza, as águas oceânicas, as águas potáveis, o solo;
· Confecção de maquetes do bairro onde se localiza a escola.

História:
Os alunos já trazem um saber decorrente de sua observação e vivência, e a escola pode fazer com que eles reflitam sobre o que já conhecem, para que não encarem a realidade como se fosse uma coisa pronta e imutável, mas sim, fruto das opções das pessoas.
· Análise das regras de circulação nas vias públicas, qual a sua importância e porque a sociedade as produziu;
· Estudar a evolução dos meios de transporte – benefícios e prejuízos para a sociedade;
· Analisar o planejamento viário da cidade desde a sua criação;
· Meios de locomoção – evolução dos meios de locomoção até os dias atuais.

Geografia:
Estudar a configuração do espaço geográfico das vias públicas rurais e urbanas e o porquê ser prudente em andar a pé, conduzir veículos, inclusive os não automotores, e ser cavaleiro nos diferentes tipos de configuração geográfica.
· Estudo dos espaços: rural, urbano, o trajeto escola-casa, meios de locomoção;
· Planejar os espaços da cidade;
· Estudar os aspectos da vida cotidiana de cada região;
· Fazer pesquisa sobre a correta utilização da bicicleta, skate, patins, patinetes;
· Orientar o trânsito de pedestres na frente da escola.

Estudos Sociais:
Auxiliar as crianças para que elas compreendam que o trânsito em si não é perigoso, somos nós que fazemos coisas erradas que podem resultar em acidentes.
· Analisar os fatores que prejudicam a segurança no trânsito: alta velocidade, pedestres imprudentes, desrespeito ao próximo e às leis de trânsito, etc.;
· Policiais de trânsito, quem são e a importância do trabalho deles;
· Analisar a importância das regras de circulação;
· Levantar as diversas profissões que são executadas no trânsito;
· Realizar atividades de expressão plástica e musical para desenvolvimento da criatividade, do senso crítico e exploração da vivência da criança no trânsito, por meio de desenhos, pinturas, recortes, colagens, modelagens, dobraduras, construção com sucatas, dramatização, mímica e fantoches;
· Dramatizar diferentes situações de acidentes no trânsito.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Você valoriza o seu trabalho ?

Fim de ano é a época em que todos começam a fazer os planos e programar mudanças, mas muitos não tem coragem e ficam na mesmice de sempre, apenas esperando as intermináveis horas do dia acabar e fechar a porta do local de trabalho pra ir embora. Pense se está feliz com o que tem feito, onde quer chegar, o que quer ter; e se o seu emprego irá te permitir isso. Enfim, arregace as mangas e mãos a obra. Afinal a vida é extremamente bela, mas ninguém nunca disse que era fácil
Abraço a todos,
Rodriguim

VOCÊ VALORIZA SEU TRABALHO ? (por Simone Castilho)

Você já pensou no que seu trabalho representa para você ? Um meio de sustento, subsistência, algo penoso que deve ser cumprido todo dia... Existem muitas respostas que podem ser dadas mas uma coisa é verdadeira.. você nunca será feliz se não der o devido valor a seu trabalho.
O trabalho não deve ser encarado como um fardo, algo sofrido e massacrante. Passamos a maior parte de nossas vidas trabalhando, convivendo com pessoas que muitas vezes nada a tem a ver conosco então devemos tornar nosso lado profissional interessante e alegre. Como fazer isso? Primeiramente analisando se gostamos do que fazemos, pesando na balança os pontos positivos e negativos do nosso trabalho, do lugar em que trabalhamos, lembrando que em qualquer lugar que se trabalhe existem pontos bons e ruins.
Acredito que o ser humano não pode ser feliz atuando em algo que não goste. Esse é o primeiro ponto porém existem pessoas que só vêem o lado ruim das coisas, menosprezando o que existe de bom e desvalorizando seu local de trabalho. Pessoas assim também nunca serão felizes. É preciso enxergar a verdade e analisar se o que fazemos e aonde trabalhamos pode nos trazer ou nos traz felicidade.
Tanto se fala em qualidade de vida mas é fundamental que a qualidade comece em nosso trabalho, afinal não é fácil acordar todos os dias e sair rumo a um martírio. Por outro lado, para ser bem sucedido é condição básica gostar do que se faz. Ninguém tem sucesso atuando em algo que odeie. Portanto pense bem se o que você está fazendo hoje é o que realmente deseja estar fazendo e se chegar à conclusão que sim então dê o melhor de si e não tenha medo de sonhar e realizar afinal você já está no caminho certo. Se você chegar à conclusão que não, faça o possível para mudar, procure o que realmente quer independente do que os outros achem ou pensem porque você está no caminho errado.


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

E você, quanto custa por ano? Ou quanto ganha?

Prisão no Arizona. Exemplo a ser seguido.

Tragam esse cara para o Brasil!!!

ESSE É O CARA

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Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa no Arizona já há bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição.

Ele criou a 'cadeia-acampamento', que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.

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Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detentos, inclusive, têm de pagar..

Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detentos pratiquem halterofilismo.

Começou a montar equipes de detentos que, acorrentados uns aos outros, (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.

Para não ser processado por discriminação racial, começou a montar equipes de detentas também, nos mesmos moldes das equipes de detentos.


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Cortou a TV a cabo dos detentos, mas quando soube que TV a cabo nas prisões era uma determinação judicial, religou, mas só entra o canal do Tempo e da Disney.

Quando perguntado por que o canal do tempo, respondeu que era para os detentos saberem que temperatura vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções, etc.

Em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo, estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100,000.00/ano.

Quando os detentos reclamaram, ele respondeu:
- Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.

Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite quaisquer outros tipos de vídeo na prisão.

Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detentos, respondeu que nem se tivesse, pois provavelmente essa era a causa da maioria dos presos ali estarem.

Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agência de notícias publicou:

Com a temperatura atingindo 116º F (47º C), em Phoenix no Arizona, mais de 2000 detentos na prisão acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts, (cor-de-rosa), que os detentos recebem do governo.


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Na última quarta feira, centenas de detentos estavam recolhidos às barracas, aonde a temperatura chegou a atingir a marca de 138º F (60º C).

Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor. Parece que a gente está dentro de um forno, disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.

Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detentos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático.

Diz ele aos detentos:
- Nossos soldados estão no Iraque onde a temperatura atinge 120° F (50° C), vivem em tendas iguais a vocês, e ainda tem de usar fardamento, botinas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto calem a boca e parem de reclamar.

Se houvessem mais prisões como essa, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente.

Criminosos têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a pão-de-ló, tendo do bom e melhor, até serem soltos pra voltar a cometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações.

Muitos cidadãos honestos, cumpridores da lei, e pagadores de impostos não tem, por vezes, as mesmas regalias que esses bandidos têm na prisão.

(*) Artigo extraído e traduzido de um documentário da televisão Americana ...
Os fatos acima são verídicos e a prisão-acampamento está em Maricopa - Arizona .