segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Agressor Passivo e os Rolezinhos.

Meu Tio Mário, sempre chama a atenção, pro sujeito que se diz sempre coitadinho, excluído e discriminado por ele próprio. O agressor passivo. 
É o que tenho visto nesta onda de rolezinho, classificada por alguns como movimento cultural.
Será que no futuro, este movimento cultural  será lembrado, escritos nos livros de história e estudado, como a Semana da Arte Moderna ? Cllllllllaaaaaaaaaarrrrrrrrooooooooo que não! 

O que vejo, são muitos aproveitadores, se unindo a outros integrantes de movimentos de classe, ou melhor, movimentos sem classe, se aproveitando da situação, pra gerar tumulto, promover badernas e roubos e criar polêmica, onde não existe. 


Em todas as vezes que fui aos shoppings, em BH, sempre vi pessoas de todas as cores, crenças, raças, religiões, classes sociais, estilos e facções. 
Já qualquer turma, pertencente a qualquer classe que seja, chegar em bandos de três mil ou mais pessoas, em qualquer lugar, vai gerar tumulto. 

Imbecilidade dita por alguns: "vamos nos unir, conhecer e beijar na boca". 

Todos os dias, vemos notícias de adolescentes estupradas, sequestradas e  assassinadas, após manterem contato  e marcarem encontros com desconhecidos pela internet. 

Se eu promovo um rolezinho ou qualquer manifestação e não tenho controle sobre o comportamento dos participantes, devo ser responsabilizado e punido, sim. É o que penso. 

Por que não promovem rolezinhos em bancos de doação de sangue e medula ? 
Por que não promovem rolezinhos dando assistência a asilos ou creches ? 
Por que não promovem rolezinhos de limpeza urbana e de praias ? 
Porque não promovem rolezinhos pra estudar e procurar empregos ? 

Porque ultimamente, o que mais observo,  são adolescentes e até adultos, inconsequentes, impunes e sem nenhum princípio ou formação para promover um mundo melhor e levar uma vida digna. 
Todos baseados e apoiados por um  desgoverno imbecil, que exclui todas as regras do jogo e os protegem das mazelas e crimes cometidos, claro, sempre em troca de votos. 

Vai entender...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Foga na Casa de JK

Esta madrugada, alguns larápios imbecis tentaram incediar a casa de JK, em Diamantina. 
A Casa de JK, funciona como um Museu, que abriga parte do acervo do ex presidente e de seus familiares, tendo como característica, se alguém já reparou, a ausência de banheiro, para uso da família. Vai entender a reforma... (não há banheiro na casa, somente no bar no porão, que não era o original)

Mas voltando ao assunto, o incêndio queimou parte da fachada e estragou as pinturas de duas janelas e uma porta. A ação rápida e eficaz dos bombeiros, impediu que o fogo queimasse toda a casa. 
Tal fato, colocou Diamantina em evidência, agora a pouco, no MG-TV, quando o apresentador Arthur, disse sobre o ocorrido. 

Notícias ruins, espalham a velocidade da luz, e Diamanitna ultimamente não tem tido outros tipos de notícias, se não, as péssimas, mesmo. 
Vivemos momentos de insegurança em nossa cidade e região, com assaltos seguidos de tiros, mortes, espancamentos, explosões de caixa eletrônico, assaltos a lotéricas e coisas do tipo. 
Aliás, este tipo de noticiário, não é mais novidade ao ligarmos a TV. 
E não vejo perspectiva de melhora, num país famoso pela impunidade, pela péssima educação e ensino oferecidos, lástima em atendimentos a saúde e com um código penal de mil novecentos e engradados de madeira. Ridículo, mesmo!!!!!

Mas nada possa estar ruim, que não tenha como piorar...
a copa do mundo está aí, pros gringos serem explorados, assaltados, sequestrados, torturados e estuprados em falsas Vans e taxes, que servem ao mundo do crime.  
Assim como nosso "belo" e repetitivo carnaval, onde em média, são registradas oitocentas ocorrências policiais, a cada ano. 
Fazer o quê ? Um por todos e todos contra todos...
cada um que se cuide. Afinal, pode ser esta mesma a tradução do Livre Arbítrio. 
O último que sair, apague a luz, se é que ela ainda vai estar acesa.
Vai entender...

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Proposta INDECENTE.

Penso, onde esta bendita medicina, vai parar.
Talvez esteja mesmo, se transformando, em maldita medicina, nas mão e mentes podres dos nossos governantes, plugados cada dia mais em votos e benefícios próprios. 
Nada de ser um profissional autônomo, em nenhum dos sentidos. 
Dos valores, das determinações, dos diagnósticos e dos tratamentos. 
Enfrentamos, além do desafio de fazer uma medicina decente e de qualidade, uma desvalorização absurda dos honorários, colegas com péssimas formações, governantes com péssimas intenções, pacientes descrentes e agressivos e o dr google, dando seus diagnósticos e estabelecendo em cada lar, o tratamento ideal. 
Apenas para ilustrar um exemplo, vou postar aqui, uma proposta recebida hoje, pra prestar serviço a um convênio de saúde. 
Não vou ser faltar com a ética e expor o dito cujo, mas vou postar o texto que me enviara, com o valor ridículo e irrisório, pra prestar um atendimento pediátrico e a partir do momento que realizar a consulta, me tornar responsável pela vida de uma criança. 
Sem comentários... vejam: 

Segue proposta de valores, ficha cadastral e minuta de contrato para sua apreciação.  É com grande satisfação, que esperamos firmar esta nova parceria.
Informamos que atuamos na área de saúde há quinze anos.
Contamos hoje com um total de 229.000 vidas em todo o Brasil.
A  NOME DO CONVÊNIO,  é uma operadora de saúde, da cidade de Belo Horizonte. Temos uma extensa Rede Credenciada no estado de Minas Gerais e estamos expandindo, nossa carteira para outros estados do Brasil.
Atuamos no mercado de planos de saúde com registro na ANS Nº ---------  e filiação na  ABRAMGE,  com sede em Belo Horizonte na Rua ----------  nº. -------  4° andar - Bairro: Centro.  Tel. 031 --------- 
Ressaltamos que tal credenciamento se faz necessário, para atendimento de nossos usuários.

Nossa proposta:
Tabela: AMB-92 TUSS;   (TABELA: ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. VALOR DO ANO 1992).

Consulta: R$ 45,00 (quarenta e cinco reais);

CH: R$ 0,30 (trinta centavos real);

SADT: R$ 0,25 (vinte e cinco centavos real),

Filme: R$ 19,40 (dezenove reais e quarenta centavos).

Caso haja interesse, favor  responder por e-mail r --------------- com.br junto a ficha cadastral preenchida, aos cuidados dE ------------------------ do setor de credenciamento para a confecção do contrato.

Sendo assim, nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos, que se fizerem.
 necessários.

 Precisa comentar ??? Melhor ir dormir ...

Vai entender... 

Que vida...

Nestes poucos mais de 15 anos da medicina, tenho vivido vários momentos, em todos os sentidos, com todos os sentimentos e de todas as formas. 
Analiso muito os pais, e consequentemente, relacionando-os aos filhos, e entendendo cada dia mais, os comportamentos, opiniões, conceitos, birras e agressões.

A criminalidade hoje, mostra que a vida está valendo pouco ou quase nada, em relação a um carro, uma moto, um celular ou um tênis.
Vivemos uma insegurança e uma incerteza terríveis. 

Mesmo em cidades pequenas, como a nossa, o crime está cada dia mais exposto e  com maior gravidade, não diferenciando classe social, condição política, econômica ou partidária. 
Estamos todos, do outro lado do cano, sem saber o calibre que pode nos atingir e ceifar nossa única e maravilhosa vida. 
Bandidos matam, estupram, queimam, violentam, assaltam e colocam o terror, sem nenhum respeito pelo próximo, pela vida e nem mesmo pela polícia, quem as vezes nos protege, outras nos agridem e outras vezes nos ignoram. São seres humanos e como nós, sofrem também, todas as influências e vivem a mercê da morte, cumprindo seus papéis, por míseros salários. 

Há poucos dias, li na Gazeta Tijucana, um texto, que questiona se devíamos executar os bandidos.
Respeito cada opinião, mas no meu modo de pensar, em vários casos, sim!
Sem pensar em religião e em Deus, mas simplesmente no Livre-Arbítrio.  
Quero viver e você quer me matar. Então ...  

Essa balela de pobreza, de miséria e outros conceitos, nem sempre encaixam em meus pensamentos. Se todos os pobres e miseráveis tivessem este espírito bandido, o mundo estaria perdido.
Falta sim, claro, oportunidade, educação, emprego, cidadania e coisas do tipo.
Mas que não justifica, e não faz com que cada pessoa em dificuldade, parta pro mundo do crime. 

Não podemos mais passear, curtir uma cachoeira isolada, parar num mirante pra fotografar e nem mesmo ter um carro um pouco mais apresentável, pois viramos alvo. 

E fico aqui, parado por minutos, pensando...  onde vamos parar ou onde posso ir com segurança?

Pensando que pelo menos agora, entre eu e o mundo lá fora de casa, há um muro, uma cerca elétrica, janelas trancadas, grades, piti bull no quintal , um ouvido atendo com um sono inquieto e um calibre grosso no criado mudo.

Êta mundinho bom...
vai entender... 
 

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Uma paixão sem limites e nem idade...

Senhora motociclista de 84 anos viaja com sua moto para tudo quanto é canto! 

Aos 84 anos de idade, Nélida Iglesias nascida em Palermo/Itália, hoje morando na cidade de Flórida, província de Buenos Aires, já percorreu mais de 400.000 Km de moto entre os países: Argentina, Chile, Brasil, Paraguai e Uruguai, em sua moto Honda Rebel 250 ano 98.

A moto mudou sua vida. Rejuvenesceu e saiu de uma depressão ao sentir-se sozinha, além da atividade ter-lhe rendido muitos novos amigos, em tal quantidade que teve que abrir seu terceiro perfil pessoal no Facebook, pela quantidade de solicitações de  amizades que lhe chegam de todas as partes do mundo. 


“Tenho meus problemas, mas quando estou em cima da moto me esqueço de tudo e me vêem recordações dos lugares onde estive e das pessoas que conheci, algo que não aconteceria se não fosse a moto.”, conta Nelida.
Em sua casa, mostra com carinho seus tesouros; sua Econopower 90, uma motinha que usa para passear ao redor de seu bairro e sua Rebel 250 com a qual viaja por lugares mais distantes.
 

Antes de lembrar seus primeiros contatos com as motocicletas, recorda que foi a primeira mulher da Argentina, a  receber a Carteira de Motorista Profissional, em 1944, quando tinha apenas 16 anos, não votava e nem as mulheres usavam calças compridas.
Sempre muito atlética,  Nélida conheceu seu marido em uma dessas jornadas em que passava remando no Tigre.  Muitos anos depois em 1985, ele veio a falecer, ficando viúva aos 65 anos. Decidiu procurar alguma coisa para fazer, para vencer a tristeza, e com uma Zanella que tinha na época, começou suas primeiras viagens como um hobby, mas que só em 95 se tornaria mais freqüente.


Em um workshop em Cordoba/Argentina, começou a prestar atenção aos anúncios de viagens de moto e encontros. A reunião de Mercedes, foi o real inicio de suas viagens  de hoje. Segundo Nélida, há lugares que às vezes são vistos nos livros e o motoviajero, (na Argentina os motociclistas estradeiros são chamados assim),  quer ir lá, conhecer as pessoas, conversar com os pescadores, tomar uma cerveja, fazer novas amizades e desvendar novos horizontes.
Em outras viagens, atravessou o Rio Negro, visitou o Belvedere de Puán Millenium, foi ao Chaco e ao Canal de Beagle, o ponto mais ao sul da Argentina, onde ela diz, o coração bate apressadamente.
Falar sobre Nélida Iglesias, chega a nos dar um misto de emoção e prazer, ao reconhecer nesta senhora de 84 anos, um verdadeiro ícone do motociclismo argentino.

Enviada por meu pai: Márcio Gonçalves - 73 anos, motociclista estradeiro e proprietário de 5 motocas.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Estacionamento PARATIVO.


Bastou pouco tempo, pro centro de Diamantina voltar a ficar lotado de carros o dia todo. Nada das vagas, encontradas com facilidade, como no início da cobrança do estacionamento rotativo.

O nome ROTATIVO, significa que ao vencer o tempo estacionado, o dono do carro é obrigado a retirá-lo daquela vaga e no mínimo, procurar outro ponto pra estacionar e colocar novo cartão.
Como aqui a regra é diferente, basta ir trocando os cartões, durante o dia.

Há carros ocupando a mesma vaga o dia todo. Os usuários já notaram, que 8 reais por dia, não onera em nada ( apenas 6 míseros reais pros funcionários públicos que trabalham apenas seis intermináveis horinhas por dia).
Que valor é esse, pra quem pode andar de carro todos os dias com a gasolina mais de 3 reais ? Daí a única beneficiada então, é a prefeitura, que pode arrecadar alguns reais com isso e tentar salvar um pouco do caos financeiro que herdou.

Não bastasse isso, a moda agora de alguns folgados da cidade, é marcar a porta dos seus comércios com cones ou caixas. O funcionário chega mais cedo e coloca cones ou caixas na porta do comércio, pra quando o dono bonitão e folgado chegar, achar a vaga reservada.

Pelo que sei, não há nada no Código de Trânsito Brasileiro, que possibilite esta prática. Como também, não há condenação, pra quem atropelar ou estacionar em cima de cones particulares, colocados irregularmente e ilegalmente visando obter vantagem e domínio do espaço que é público.
Então, está avisado, afinal como dizem: "pra bom entendedor, meia palavra basta".

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

IPVA 2014 - MG

Bolsos preparados ? 
Então vamos lá. Hora de programar os pagamentos do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor, vulgo e ordinário, IPVA. Digo isso, porque é mais um dos inúmeros impostos que pagamos no nosso país, com retorno de benefício zero.  Mas se não háo que fazer, pelo menos por enquanto, o jeito é pagar essa merda e rodar tranquilo. 
A cota única, oferece desconto.

A tabela abaixo, mostra as datas de cada pagamento, de acordo com o final da placa do seu veículo.
 IPVA 2014 MG Tabela Vencimento
IPVA MG 2014 – Confira a tabela do IPVA 2014 em Minas Gerais.
IPVA 2014 MG
Está chegando janeiro e junto com o primeiro mês do ano varias contas e despesas. IPVA, IPTU, material e matricula escolar, enfim os primeiros meses do ano são realmente difíceis para nossos bolsos.
Quem possui automóveis emplacados no estado de Minas Gerais deve ficar atento, pois a Secretaria da Fazenda já divulgou a tabela de pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) 2014 MG.
Os motoristas podem parcelar o pagamento em até três vezes sem juros. Já quem pagar à vista terá desconto de 3%.
A taxa de licenciamento vence com a terceira parcela do IPVA e custará R$ 75,19.

Calendário IPVA 2014 MG

Placas de final
1ª parcela ou cota única
2ª parcela
3ª parcela
115/01/201417/02/201417/03/2014
216/01/201418/02/201418/03/2014
317/01/201419/02/201419/03/2014
420/01/201420/02/2014
20/03/2014
521/01/201421/02/201421/03/2014
622/01/201424/02/201424/03/2014
723/01/201425/02/201425/03/2014
824/01/201426/02/201426/03/2014
927/01/201427/02/201427/03/2014
028/01/201428/02/201428/03/2014
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Este endereço, te leva a página de consulta, para saber o valor e imprimir a guia de pagamento: 
http://ipva.fazenda.mg.gov.br/ipva/pesquisa_renavam.jsp


IPVA MG 2014 – Confira a tabela do IPVA 2014 em Minas Gerais.
IPVA 2014 MG
Está chegando janeiro e junto com o primeiro mês do ano varias contas e despesas. IPVA, IPTU, material e matricula escolar, enfim os primeiros meses do ano são realmente difíceis para nossos bolsos.
Quem possui automóveis emplacados no estado de Minas Gerais deve ficar atento, pois a Secretaria da Fazenda já divulgou a tabela de pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) 2014 MG.
Os motoristas podem parcelar o pagamento em até três vezes sem juros. Já quem pagar à vista terá desconto de 3%.
A taxa de licenciamento vence com a terceira parcela do IPVA e custará R$ 75,19.

Calendário IPVA 2014 MG

Placas de final
1ª parcela ou cota única
2ª parcela
3ª parcela
115/01/201417/02/201417/03/2014
216/01/201418/02/201418/03/2014
317/01/201419/02/201419/03/2014
420/01/201420/02/2014
20/03/2014
521/01/201421/02/201421/03/2014
622/01/201424/02/201424/03/2014
723/01/201425/02/201425/03/2014
824/01/201426/02/201426/03/2014
927/01/201427/02/201427/03/2014
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IPVA 2014 MG
Está chegando janeiro e junto com o primeiro mês do ano varias contas e despesas. IPVA, IPTU, material e matricula escolar, enfim os primeiros meses do ano são realmente difíceis para nossos bolsos.
Quem possui automóveis emplacados no estado de Minas Gerais deve ficar atento, pois a Secretaria da Fazenda já divulgou a tabela de pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) 2014 MG.
Os motoristas podem parcelar o pagamento em até três vezes sem juros. Já quem pagar à vista terá desconto de 3%.
A taxa de licenciamento vence com a terceira parcela do IPVA e custará R$ 75,19.

Calendário IPVA 2014 MG

Placas de final
1ª parcela ou cota única
2ª parcela
3ª parcela
115/01/201417/02/201417/03/2014
216/01/201418/02/201418/03/2014
317/01/201419/02/201419/03/2014
420/01/201420/02/2014
20/03/2014
521/01/201421/02/201421/03/2014
622/01/201424/02/201424/03/2014
723/01/201425/02/201425/03/2014
824/01/201426/02/201426/03/2014
927/01/201427/02/201427/03/2014
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Ano-novo de novo


DIOCLÉCIO CAMPOS JÚNIOR
Médico, professor emérito da UnB, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Publicação: 07/01/2014


Por mais que se tente secretar otimismo para 2014, celebraremos apenas um novo ano-novo. Sai ano entra ano e tudo resta como dantes no mesmo quartel de Abrantes. O espírito natalino abandonou o presépio para promover o ícone do consumismo, Papai Noel, na versão concebida pela Coca-Cola. Pessoas se abraçam e trocam jargões abstratos, sem qualquer relação com a realidade. “Feliz Natal e um ano-novo cheio de alegrias, saúde e paz!” As frases se repetem como refrões de uma antiga canção. Nada diferente de infindas décadas anteriores.

Ano é unidade cronológica convencionalmente adotada para medir a história. Será sempre a mesma. Para que seja novo, não depende de duração temporal. Requer atitude revolucionária que mobilize energias humanistas para romper com os interesses que comandam a sociedade preservando privilégios. Não basta desejar. Muito menos esperar um ano diferente como se fosse milagre para encantar fiéis. Sem mudanças de fato, nada haverá de novo. Mero blá-blá-blá de cunho farofeiro.

São chocantes as evidências de precariedade imutável em que o povo brasileiro vive há séculos sem o perceber. Deitado eternamente em discutível berço esplêndido, nutre-se de ingênuo autoengano.

Em cada fim de ano dito velho, e início do dito novo, as imagens que movimentam as telas televisivas do país não são inéditas. Documentam tragédias repetitivas produzidas por chuvas sazonais. Não passam de catástrofes anunciadas.

Governantes sobrevoam áreas destruídas, simulando comoção. Se autênticos, deveriam se instalar nas regiões atingidas a fim de que pudessem experimentar o sofrimento das comunidades, as mortes numerosas e as sequelas indescritíveis. Preferem mistificar. Chamam de desastre natural o descalabro que só revela desrespeito do humano para com a natureza. Chuva não é desastre, é fenômeno inteiramente previsível.

Quem origina as tragédias é a sociedade. As camadas pobres têm moradia em recantos de risco, onde padecem abandonadas pelo Estado, sem direito a condições mínimas de vida ambientalmente segura e qualificada. Os governos atêm-se a enfrentar os desastres que são produtos de sua omissão. Nada fazem para evitá-los ao longo dos anos em que exercem o poder.

Reforma agrária ainda não ocorreu no país. Apesar da luta de várias gerações, entrou na prolongada calmaria que perpetua o latifúndio dominado por condomínios empresariais. As populações das pequenas propriedades são expulsas. Passam a viver na periferia dos centros urbanos, condenadas a pobreza, privações e desigualdades terríveis.

Índices de violência só fazem aumentar a cada ano. Revelam criativa crueldade. Geram insegurança que torna frágil a vida das pessoas. Única novidade registrada anualmente é o progresso incontrolável da criminalidade. Governantes falam do combate à violência. Jamais de medidas preventivas, com caráter eminentemente educacional, para reverter tão tenebrosa fotografia brasileira. Só trocar a folhinha não abre perspectiva de uma sociedade menos violenta.

No céu da pátria, neste instante, brilha o esgoto a céu aberto. Ainda que contido em fossas, resta distante das redes de higiene em que deveria desaguar. Fezes fluem como componentes do cotidiano de populações que sobrevivem na miséria. Mais da metade do povo está em áreas desprovidas de esgoto, exposta a contaminações que geram doenças evitáveis. A iniciativa do governo é buscar mais médicos para ocultar o panorama da falta de saúde. O povo que se dane.

 Em 1886, Rui Barbosa elaborou o primeiro projeto de educação infantil de que se tem notícia. Prenunciou que, sem investimento nessa faixa etária, a sociedade não teria futuro. Não foi ouvido. Em 2013, mais de um século depois, cerca de 200 ações por dia reivindicam vagas em creches públicas, enchendo a agenda do Poder Judiciário. Sem solução. Infância desprotegida é fermento da desgraça social.

No âmbito do transporte público, incorpora-se a lógica absurda da saúde. A política de mobilidade urbana assume a estratégia simplista do projeto “mais carros para o Brasil”. Quanto mais, menos trânsito. Maior o caos. Menor a qualidade de vida. Ilusória a cidadania que se arrasta sem direitos, fantasiada pelos marqueteiros encarregados de enganar.

O valor da educação permanece nenhum. Professores desmerecidos, escolas degradadas, alunos desrespeitados. Somente 24% dos cidadãos que sabem ler entendem o que leem. Os demais fazem de conta.

Carnaval, Copa do Mundo e eleições sintetizam o que será 2014. Tudo igual. Outros 365 dias sem mudança. Só farofa. De novo.

Luzes de velas, em pleno 2014. Vai entender...






Este "quadro negro", nada mais é que uma foto tirada sem flash, na rua, no dia 31 de dezembro, no Vau. Poderia também ter sido retratada em São Gonçalo ou Milho Verde. 
Já virou tradição da CEMIG, o Reveillon a luz de velas. 
Piadas a parte, isso virou rotina em todos os feriados em que aquela  bela e turística região pensa em comemorar e receber seus turistas nos feriados.
Sempre tem a mesma desculpa porca: "tem muita gente tomando banho nos mesmo horário". 
kakakakaka, vão sifu, seus FDPs. 
Tem é muita gente à toa, incompetente e vagabaunda,  nos representando e oferecendo seus serviços de merda. 
É esse o estímulo turístico, que os donos de hotéis, bares, restaurantes e pousadas recebem, pagando tantos impostos? 
É isso, que nós turistas recebemos, pagando também, altíssimos impostos e viajando, pra tentar descansar alguns míseros dias ?
O descaso dos responsáveis e a passividade dos prejudicados é que não deixa esta situação melhorar.
É revoltante ver no Vau, pessoas carentes organizarem a festa em um galpão cercado de Bambu com estrutura ridícula e precária ... (é apenas o que tem e com muito esforço da associação comunitária e moradores. E tem político de merda, se achando, por lá.)  
... e  logo ao anoitecer ver suas cervejas esquentando, seu som em silêncio e muitos jovens com cara de decepção e tristeza. Donos de bares fechando suas portas e turistas reclamando e indo embora, deixando pra trás o dono da pousada, com cara de culpado. 
E assim será este ano e em todos os outros, se nós, os prejudicados não nos unirmos e tomarmos as providências devidas. 
Não é preciso coragem pra isso e sim, vergonha na cara e dignidade de não ficarmos calados e exigirmos o mínimo que temos direito. Pensem nisso, as urnas retornam em outubro.






segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Obrigado, Uno Mille

Este simpático e valente carro, lançado em agosto de 1984, fez muita história, e com certeza, mesmo limitado em potência, conforto e segurança, deixará, saudades, inclusive para a Fiat, que através dele, deslanchou no mercado. 


Fiat Uno Mille (2)
Em 1990, o Fiat Uno já era um carro consolidado no mercado brasileiro. Lançado em agosto de 1984, o modelo foi o maior responsável pelo crescimento da marca no país. Nessa época, a gama estava completa (havia o sedã Prêmio e a perua Elba) e o carrinho contava com versões equipadas com motores 1.3, 1.5 e 1.6. Porém, em agosto do mesmo ano, o então presidente Fernando Collor e a ministra Zélia Cardoso de Mello anunciaram uma inédita redução tributária para modelos com motor de 800 a 1.000 cm³, o que criaria um segmento que chegou a representar mais de 60% do mercado. A Fiat respondia de forma muito rápida e, em apenas 60 dias, fazia a apresentação do Uno Mille.
Tal rapidez se deveu ao fato de que, no inicio de sua trajetória no Brasil, o Uno chegou a ser equipado com o motor Fiasa 1.050 de 52 cv herdado do 147, que foi utilizado por pouco tempo, sendo substituído por um motor 1.3 nas versões de entrada. Com a nova regra tributária, a Fiat tinha uma carta na manga, e tratou de reduzir o curso dos pistões criando uma versão de 994 cm3 do mesmo motor, que passava a ter potência de 48 cv e torque de 7,4 kgfm.
Fiat Uno Mille (4)
Mesmo com pouca cavalaria e torque modesto, a suavidade de funcionamento do motor impressionava. Ele era isento de vibrações e podia se explorar as rotações mais altas sem incômodo, o que amenizava de certa forma a falta de força. O desempenho era limitado, com aceleração de 0 a 100 km/h em 21 segundos e velocidade máxima de 135 km/h.
Como se tratava de um carro “popular”, nome pelo qual o segmento dos 1.0 ficou conhecido, o Uno Mille era despojado. Não tinha marcador de temperatura nem difusores de ar nas laterais do painel. Além disso, retrovisor direito, bancos dianteiros reclináveis, lavador elétrico do para-brisas, servofreio, câmbio de cinco marchas e outros itens eram opcionais. Ele perdia também os repetidores de seta nos para-lamas.
Pioneiro, o Mille ficou sozinho no segmento popular por cerca de um ano e meio. Os concorrentes Chevette Junior e Volkswagen Gol 1000 só chegariam no final de 1991. Poucos meses depois, o Mille ganhava a versão “Brio”, com carburador duplo e 54 cv de potência, mas que ficaria pouco tempo no mercado, de junho a dezembro de 1991.
Fiat Uno Mille Eletronic (2)
Em 1992, com as novas regras do Proconve, os automóveis nacionais passam a adotar catalisador para reduzir as emissões. Benéfico ao meio ambiente, o catalisador deixou o Mille mais fraco: 47 cv e 7,1 kgfm de torque máximo. Na época, a Fiat aplicou a injeção eletrônica nas versões 1.3 e 1.5, mas o custo era elevado para colocar a tecnologia num modelo de entrada como o Mille.
Para deixar o Mille mais ágil, a Fiat optou pela combinação de carburador duplo e ignição digital, que resultaram em 56 cv e 8,1 kgfm de torque, superando todos os concorrentes e tornando o Mille o carro 1.0 mais rápido e veloz do mundo na época. Como exemplo, enquanto o primeiro Mille acelerava de 0 a 100 km/h em 21,5 s e o Gol 1000 levava 19,5 s, o “Eletronic” baixava esse tempo para 17,5 segundos.
Fiat Uno Mille ELX
O popular revigorado passou a se chamar Mille Eletronic, e contava com um emblema na traseira em alusão ao Palácio do Planalto. Além disso, o Mille Eletronic foi pioneiro em oferecer quatro portas e ar-condicionado no segmento.
Mas a concorrência não perdia tempo e o moderno e o global Chevrolet Corsa chegava em 1994 para sacudir o mercado. Para fazer frente à novidade, a Fiat lançava uma versão mais “luxuosa” denominada Mille ELX, que trazia novidades como a frente baixa com faróis mais estreitos (já adotada nas versões S, CS e 1.6R em 1991), um painel completamente novo (semelhante ao do 1.6R), novos bancos e revestimentos internos de melhor qualidade. Vidros e travas elétricas eram oferecidos como opcionais. Outra mudança importante foi a parte superior do seletor de marchas, que tornava as trocas mais curtas e precisas (um dos pontos negativos do Uno).
Fiat Uno Mille EP (1)
Em 1995, todas os Uno 1.0 passaram a contar com injeção eletrônica. O Mille Electronic se tornouMille i.e e o ELX mudava para EP. Com 58 cv e 8,2 kgfm de torque, o Mille ainda era o mais potente do segmento e a versão EP estreava novas rodas de liga leve (opcionais) e alarme com travamento a distância.
Para o ano de 1997 a Fiat reservou outras novidades. Com a chegada do Palio, um ano antes, começaram os rumores sobre a aposentadoria do Uno. De fato, as versões EP e i.e foram descontinuadas, mas no lugar delas vinha a SX, com proposta intermediária entre as antigas versões. Nesse mesmo ano, entram em vigor novas regras de emissões do Proconve e o Mille adota o catalisador mesmo tendo injeção eletrônica, com a potência caindo para 57 cv.
Ainda em 1997, o popular ganhava uma versão especial chamada “Young”. Com apelo jovem, ela estava disponível somente com duas portas e tinha para-choque na cor cinza e adesivos com a inscrição “Young” nas laterais e tampa traseira. Além disso, a versão trazia novas calotas, nova grade dianteira, painel de instrumentos com grafia exclusiva (fundo claro) e um novo volante.
Em 1998, a nomenclatura mudava para EX, seguindo o novo padrão da marca. E assim se segue até o ano 2000, quando ela é substituída pela versão Smart, que trazia novas calotas, nova grade frontal, nova grafia no painel e novo volante.
mille_smart
O motor Fiasa 1.0 duraria até 2001, quando a Fiat o substituiu pelo Fire. O Mille Fire mudava pouco no visual, com uma grade remodelada que já trazia o novo logotipo da marca, novos retrovisores e revestimentos internos. Mas a grande mudança era o motor Fire, que era mais leve e tinha 55 cv (2 cv a menos), mas ganhava em torque (que passava a 8,5 kgfm) e ficava mais econômico. Na época, a Fiat divulgava consumo de até 20 km/l no uso rodoviário.
O tempo passava e o veterano Mille seguia firme e forte. Mesmo cinco anos após o lançamento do irmão mais moderno Palio, que tinha vindo para substituí-lo, a ótima aceitação do Mille fazia com que a Fiat sempre adiasse sua despedida.
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Em 2004, após 20 anos no mercado nacional, o Uno passaria pela primeira reestilização profunda. O visual externo mudava bastante, com para-choques completamente refeitos, novos faróis de superfície complexa e lentes de policarbonato, lanternas redesenhadas e a polêmica grade dianteira que recortava o capô. Além disso, o hatch contava com para-choques pintados e direção hidráulica.
fiat_mille_painel
Logo em seguida, em 2005, a Fiat aplicava o motor Fire Flex ao Mille. O ganho de potência era considerável, passando de 55 cv a 65/66 cv e o torque de 8,5 kgfm para 9,1/9,2 kgfm (gasolina/etanol). Um ano após a reestilização, a Fiat aproveitou para trocar a esquisita grade dianteira por uma de visual mais agradável, enquanto o painel de instrumentos ganhou marcador de temperatura.
No ano seguinte, a Fiat passou a oferecer o pacote Way, que trazia um visual mais aventureiro e consistia em mudanças na suspensão, com maior altura de rodagem, pneus mais altos (175/70 R13) e molduras nos para-lamas.
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Dois anos depois, em 2008, com foco na economia de combustível, a Fiat lançava o Mille Economy, que estreava diversas mudanças para beber menos: pneus de baixa resistência ao rolamento, geometria de suspensão revista, quinta marcha mais longa e motor com redução de peso e atrito. Externamente, o Economy ganhava nova grade e pintura dos para-choques, com rodas de liga leve opcionais. O painel de instrumentos recebia um econômetro para auxiliar o motorista a gastar menos.
Contra todas as previsões desde o lançamento do Palio, a Fiat apresentava a segunda geração do Uno em 2010. Moderno, com uma nova plataforma e o padrão de design “quadrado arredondado”, o novo Uno continuou agradando o público. Mas o Mille ainda continua lá, embora apenas na versão Economy – com o pacote Way opcional.
Fiat Uno Mille Economy
Com a nova legislação que entra em vigor no início de 2014 e obriga todos os automóveis nacionais a estarem equipados com freios ABS e airbags frontais, enfim o Mille terá de ter a produção interrompida. Defasado tecnologicamente, o projeto não prevê a aplicação desses equipamentos e uma mudança na estrutura se tornaria inviável do ponto de vista econômico. Para a despedida, a Fiat vai lançar agora em dezembro a série Grazie Mille, como uma espécie de agradecimento por todos os serviços prestados pelo carrinho à marca.
Depois de uma longa trajetória, sendo inclusive pioneiro em diversos aspectos, o Mille certamente vai entrar para a história. Ele foi o primeiro carro com motor 1.0 do mercado, o primeiro popular a oferecer quatro portas e ar-condicionado. Além disso, foi um dos modelos que teve mais versões e um dos poucos que chegou a ameaçar a liderança de vendas do VW Gol. Principal responsável pela liderança da Fiat no mercado nacional, o Mille se despede até o fim de dezembro. Longe de ser moderno nos dias atuais, o Mille será sempre lembrado pela praticidade, robustez e por ser “pão-duro” nos gastos. Um legítimo popular.
Último modelo: Grazie Mille. 
Não será apenas a Kombi que se despedirá em 2014. O veterano Mille também sai de cena por conta da obrigatoriedade de ABS e airbag em todos os carros nacionais fabricados a partir do ano que vem. Para marcar sua aposentadoria, a Fiat lança a série Grazie Mille.

Limitada a duas mil unidades numeradas, a edição faz um trocadilho criativo com o nome Mille e a expressão “grazie mille”, ou “muito obrigado” em italiano. Todas as unidades serão oferecidas nas cores Prata Bari e Verde Saquarema (desenvolvida apenas para esta versão) e terão itens exclusivos.

Externamente, a série é identificada pelos faróis de máscara negra, rodas de liga leve de 13 polegadas com pintura exclusiva, ponteira de escapamento esportiva, adesivos especiais, frisos laterais e pintura das caixas de rodas. Por dentro, o hatch traz acabamento exclusivo com o nome bordado nos assentos, painel de instrumentos com nova grafia, pedaleiras esportivas, plaqueta com número de série no painel, forro do teto na cor preta e soleiras personalizadas.

A lista de equipamentos também traz ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, limpador e desembaçador traseiros e retrovisor com controles manuais. O Grazie Mille será vendido por 31.200 reais.

Fontes: