quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Alguns cuidados com as crianças, no carnaval.

Chega mais um período de vale tudo, no brasil-il-il,  mas não é  MMA, nem UFC. 

É o carnaval, onde principalmente aqui em Diamantina, a fama da baderna é cada vez pior. Vale tudo,mesmo: xixi nas ruas, roupas indecentes, agarrar as mulheres à força, andar semi nu pela cidade, nadar pelado nas cachoeiras, ter relações sexuais nos capôs dos carros, becos e  por aí vai. 

Mas, como não gosto e nem participo dessa merda, quero apenas como pediatra, alertar os  pais, sobre a participação dos filhos, no carnaval. 

Quanto menor a criança,maior o cuidado. 
- Pulseiras de identificação, com nome e endereço, são importantes. 
- Protetor solar, bonés e líquidos,para hidratação. 
- Evitar comidas e petiscos nas barracas de rua. Se for o caso, é preferível 
dar água e refrigerantes, ao invés dos sucos vendidos em garrafas pet ou garrafões. 
- Olho no pequeninos, que são atraídos por serpentinas ou coisas coloridas no chão e logo se abaixam para pegá-las. Daí,  podem se contaminar na imundice desenfreada, com que as ruas e becos, se transformam. 
- Não deixem pessoas mascaradas e irreconhecíveis, pegarem as suas crianças no colo e se afastarem de vocês.  Além de um susto de carnaval poder traumatizar a  criança por longo período, há pessoas mal intencionadas, no meio  dos foliões. 
- Quanto aos adolescentes, com suas necessidades de auto-afirmações e cabeças influenciáveis, o melhor além de muita orientação, é estar sempre por perto, marcar encontros esporádicos, em determinados locais e também a hora de ir pra casa. Hálitos etílicos, olhos vermelhos demais, óculos escuros dentro de casa ou mudança de comportamento, são sinais de alerta. 

No mais, além de pouca coisa saudável, é esperar a maternidade cheia em novembro, os índices de tragédias nas estradas, as incontáveis ocorrências de roubos, furtos, estupros, brigas e coisas do tipo. 

Como aqui as coisas só funcionam mesmo, depois do carnaval, é esperar pra ver. 

Aos 44 anos, já não tenho nenhum otimismo quanto a dias melhores neste país tupiniquim, suas culturas carnavalescas e nossos representantes pierrôs. 

Vai entender ... 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Violência. A doença mais fatal e cruel.

Ontem estive presente em mais um velório de um amigo de infância. Daqueles que a gente conviveu pouco nos últimos anos, afastados pelas rotinas diferentes de nossas profissões, mas que sempre encontrava e os cumprimentos eram sinceros, trazidos de uma época de respeito e honestidade, quando até as brigas eram saudáveis. 

Daí, até mesmo por ser médico, fiquei lá meditando, no modo em que ele morreu, depois de cumprir todo o seu dever como Policial Militar. Já podia ter se aposentado, há mais de um ano atrás. Ficou por amor a profissão e à música, na Banda do 3º BPM, de Diamantina. Mas teve ontem, sua vida ceifada em um acidente de trânsito, viajando pra Curvelo, num trajeto que consideramos passeio. 

E assim, inúmeras doenças e casos clínicos de pacientes passaram em minha cabeça, analisando inclusive as consideradas mais graves e fatais. E nenhuma me convenceu mais, que nos dias de hoje, e há tempos, a violência é sem dúvida, o maior risco que corremos de perder a vida de repente. 

E o maior agente etiológico, desse tipo de morte, somos nós mesmos, os ditos seres humanos. Esse que bebe e dirige; que não respeita as leis e sinalizações de trânsito; que se inerva pelos mínimos detalhes; que mata por uma simples torcida de futebol diferente e que agoniza em guerras absurdas por poderes e diferenças religiosas.  


Sem contar no estresse que vivemos em nosso país, com a violência urbana e números impressionantes de assaltos, latrocínios, estupros e assassinatos. Somos mortos pelos nossos semelhantes, que já não nos dão mais  nenhuma chance, de simplesmente entregarmos o carro, a carteira, o celular ou um simples tênis. E amparados por uma justiça lenta, por leis ridículas  e por uma presidAnta que se importa mais com um traficante condenado a morte num país distante, do que com mais de 500 policiais mortos no Brasil em 2014 ou com os incontáveis brasileiros assassinados nas  rotinas de suas vidas.



E assim, vou tentando me prevenir com leituras, muros, cercas elétricas, cães nervosos nos quintais, arma na cabeceira da cama e uma insônia causada pelo estresse da rotina diária, associado a um sono leve, onde o mais ínfimo barulho suspeito, me tira da cama, com o dedo no gatilho.  

Afinal, se temos um semelhante assassino e frio que não nos dá uma segunda chance, temos que estar preparados pro primeiro risco. 

Vai entender ... 


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Mais uma bandidagem da Petrobrás.

Com o aumento do percentual de etanol na gasolina, para 

27%,  os proprietários de veículos movidos exclusivamente 

a gasolina terão que abastecer seus carros com a gasolina 

"premium", que é mais cara e mais difícil de ser encontrada.


A gasolina premium mantém os 25% de adição de etanol 

anidro e tem IAD (índice anti detonante) de 91 octanas, 

contra o IAD de 87 octanas das gasolina comum e 

aditivada. 


No Brasil, apenas a Petrobrás oferece 

gasolina premiumconhecida como "Podium", e que 

tem preço, em média,  40% mais caro que a [gasolina] 

comum.

Deu pra entender ?? 

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