quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Iron Butt "brasileiro".

Confederação Brasileira de Motociclismo terá prova de resistência em viagens
Participe, começará em fevereiro de 2013...
Os amantes do motociclismo vão contar com mais uma modalidade reconhecida pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo): a modalidade Moto-Turismo, contemplará as PROVAS DE RESISTÊNCIA, programa denominado na CBM de HIPERAÇÃO. 
Provas que possuem como característica longa duração e grandes distâncias a serem percorridas. “São muitos os que praticam essa modalidade informalmente e de forma irregular. Nosso objetivo é criar uma classificação onde os pilotos de longas viagens e duração possam participar de provas reconhecidas e homologadas para o ranking nacional”, explica o presidente da CBM, Firmo Henrique Alves.
As provas de resistência possuem distâncias a serem percorridas de 1000 a 7000 km, em prazos pré-determinados. Por isso, itens como estratégia, controle físico, emocional e regularidade são fundamentais aos praticantes. “É superar os seus próprios limites e se autodescobrir nessas provas. Ao contrário do que pensam, atenção, segurança, condicionamento físico, gestão emocional, conservação da motocicleta,  e atender as regras e leis de trânsito, são prioridades. Por isso, o planejamento é fundamental para a realização de provas, onde conscientização e atitude são fundamentais”, ressalta o Diretor de Provas, Oswaldo Fernandes Junior.                             
Algumas provas já estão sendo preparadas para 2013. A primeira será realizada no dia 1º de Fevereiro de 2013, em São Paulo, com as categorias de 1000 km em 24 horas, 1500 km em 24 horas e 2000 km em 24 horas. É estimado a participação de aproximadamente 40 pilotos para as provas inaugurais.   Mas cada piloto pode organizar sua prova individualmente ou em grupos. Basta seguir alguns critérios para ser validada a prova e somar pontos no ranking nacional.
“Em qualquer estado, ou região o piloto poderá fazer qualquer uma dessas provas sozinho ou em grupos. O primeiro passo é ser filiado a CBM. Depois é seguir o regulamento proposto pela CBM, onde é importante e fundamental rastrear o percurso e controlar o tempo das provas. O processo de tirar fotografias do hodômetro no início e no fim da prova, além de enviar para a diretoria as notas fiscais, relatório de prova e comprovantes de abastecimento, fazem parte de confirmação e validação da prova realizada. Também é preciso ter uma testemunha ao início e final de cada prova”, explica Oswaldo Fernandes Junior.
Após validada a prova, o piloto recebe um certificado CBM da prova realizada, chaveiro, camisa e adesivo, onde também será inserido no ranking nacional CBM de pilotos certificados.
Confira as modalidades das provas de resistência:
1000 Km em 24 horas - PROVA “CALOR”1500 Km em 24 Horas - PROVA “CHUVA”2000 Km em 24 Horas - PROVA “VENTO”3000 Km em 48 Horas - PROVA “NOITE”7000 Km em 5 dias   - PROVA “TEMPO”
“As provas de resistência são ideais para pilotos que buscam praticar motociclismo de longas distâncias, onde o prazer de pilotar por longo tempo, desafiando seus próprios limites, proporcionam um vitória pessoal ao superar desafios. Uma questão de reconhecimento próprio e atitude ao motociclismo”, comenta Oswaldo Fernandes Junior.
Para maiores informações pode ser consultado o site: www.mototurismocbm.com.br ou solicitar informações pelo e-mail: info@mototurismocbm.com.br



Não acho isso legal.
Em relação a ser uma imitação do Iron Butt, há o estímulo citado acima de ser reconhecido (qual a vantagem disso ???),  mas há o risco muito alto de acidentes, justamente devido a necessidade de viajar grandes distâncias em pouco tempo. Você  não poderá descansar  nas paradas pra não perder tempo; terá que manter altas velocidades e algumas imprudências, visando cumprir o objetivo. Além de encarar nossas estradas péssimas com alto fluxo de imprudentes, despreparados, bêbados, animais, buracos e coisas do tipo. 

Prefiro reconhecimento de cérebro de neurônio, que de bunda de ferro.
É minha modesta opnião. 

Rodriguim

domingo, 18 de novembro de 2012

Ladrões etiquetados, são presos.

Motociclistas e profissionais famosos do setor de duas rodas são presos inidiciados por roubo de motos Harley Davidson
Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais prenderam dois homens envolvidos em esquema de roubo e adulteração de motos de luxo em São Paulo. O esquema, apelidado de "moto fantasma", foi descoberto por agentes da 4ª Delegacia de Investigações Sobre Fraudes contra Seguros da Divecar.
Após roubadas, as motos Harley Davidson tinham o chassi remarcado com numeração inexistente e recebiam nova documentação. Durante as apurações, os agentes detectaram cadastros suspeitos, com registros recentes para motocicletas aparentemente antigas. Segundo o delegado Sérgio Alves, a montadora informou não ter produzido motos com as numerações pesquisadas.
 
Arnold da Hot V2 posando para foto com o William Davidson,
membro da família que fundou a Harley Davidson
A fraude foi descoberta quando a equipe cruzou as informações de ocorrências com essas motos e os registros de órgãos de trânsito. Alisson de Melo Silvestre e Arnold Pereira dos Santos (proprietário da Loja HOT V2 Fabricante de artigos de couro para motociclistas), dois dos principais responsáveis foram indiciados. A dupla, segundo a polícia, escolhia os alvos durante encontros e eventos e era considerada referência em negócios com essas motos.
A remarcação do chassi era feita para parecer original e a nova documentação era confeccionada em órgãos de trânsito de cidades da Grande São Paulo. Em alguns casos, o ano de fabricação era alterado para até uma década antes, o que permitia a venda do veículo por valores baixos sem chamar a atenção.
Nas investigações, que começaram em junho, os policiais recuperaram 31 veículos, todos da marca Harley Davidson, avaliados em R$ 2 milhões. Três destas motos, uma com detalhes em ouro, foram achadas na última sexta-feira (9), no Parque de Exposições Imigrantes, onde ocorre o Salão da Motocicleta.

Fonte: Rock riders. Publicado originalmente na Revista ISTO É, por Agência ESTADO.