quarta-feira, 15 de abril de 2020

Quarentena: porque você deveria ...

Excelente texto. Fonte: https://medium.com/@rntpincelli/quarentena-porque-vc-deveria-ignorar-toda-a-pressao-para-ser-produtivo-agora-3f4f0b8378ae

Quarentena: porque você deveria ignorar toda a pressão para ser produtivo agora

Uma pesquisadora com experiência em ambientes adversos dá conselhos aos acadêmicos ansiosos com a quebra de rotina causada pelo coronavírus.

Por Aisha S. Ahmad, no Chronicle of Higher Education.
Tradução de Renato Pincelli.

O
QUE TENHO OBSERVADO entre meus colegas e amigos acadêmicos é uma resposta comum à contínua crise da COVID-19. Eles estão lutando bravamente para manter um senso de normalidade — correndo para os cursos online, mantendo rigorosos cronogramas de escrita e criando escolinhas Montessori nas mesas de cozinha. A expectativa deles é apertar os cintos por um breve período, até que as coisas voltem ao normal. Para qualquer um que segue esse caminho, desejo muita saúde e boa sorte.

Entretanto, como alguém que tem experiência com diversas crises ao redor do mundo, o que eu vejo por trás dessa busca pela produtividade é uma suposição perigosa. A resposta para a pergunta que todo mundo está se fazendo — “Quando isso vai acabar?” — é simples é óbvia, mas difícil de engolir. A resposta é nunca.
Catástrofes globais mudam o mundo e esta pandemia é muito semelhante a uma grande guerra. Mesmo que a crise do coronavírus seja contida dentro de alguns meses, o legado dessa pandemia vai viver conosco por anos, talvez décadas. Isso vai mudar o modo como nos movemos, como construímos, como aprendemos e nos conectamos. É simplesmente impossível voltar à vida como se nada disso tivesse acontecido. Assim, embora possa parecer bom por enquanto, é tolice mergulhar num frenesi de atividade ou ficar obcecado com sua produtividade acadêmica neste momento. Isso é negação e auto-ilusão. A resposta emocional e espiritualmente saudável seria se preparar para ser mudado para sempre.
O resto deste artigo é um conselho. Fui constantemente procurada por meus colegas ao redor do mundo para compartilhar minhas experiências de adaptação às condições de crise. Claro que sou apenas uma humana, lutando como todo mundo para se ajustar à pandemia. Entretanto, já trabalhei e vivi sob condições de guerra, conflitos violentos, pobreza e desastres em muitos lugares do mundo. Passei por racionamento de comida e surtos de doenças, bem como prolongados períodos de isolamento social, restrição de movimento e confinamento. Conduzi pesquisas premiadas sob condições físicas e psicológicas extremamente difíceis — e tenho orgulho de minha produtividade e desempenho na minha carreira de pesquisadora.
Deixo aqui os seguintes pensamentos durante esse momento difícil na esperança de que eles ajudem outros acadêmicos a se adaptar a essas condições duras. Pegue o que precisa e deixe o resto.

Primeiro Estágio: Segurança

SEUS PRIMEIROS dias ou suas primeiras semanas numa crise são cruciais e você deveria ter um amplo espaço para fazer um ajuste mental. É perfeitamente normal e aceitável sentir-se mal ou perdido durante essa transição inicial. Considere positivo que não esteja em negação e que está se permitindo trabalhar apesar da ansiedade. Nenhuma pessoa sã sente-se bem durante um desastre global, então agradeça pelo desconforto que sente. Neste estágio, eu diria para focar em alimentação, família, amigos e talvez exercícios físicos — mas você não vai virar um atleta olímpico em quinze dias, então baixe sua bola.
Em seguida, ignore todo mundo que está postando a pornografia da produtividade nas mídias sociais. Está bem se você continua acordado às 3 da manhã. Está bem esquecer de almoçar ou não conseguir fazer uma teleaula de ioga. Está bem se faz três semanas que você nem toca naquele artigo-que-só-falta-revisar-e-submeter.
Ignore tanto as pessoas que dizem estar escrevendo papers quanto as que reclamam de não conseguir escrever. Cada qual está em sua jornada. Corte esse ruído.
Saiba que você não está fracassando. Livre-se das ideias profundamente toscas que você tem a respeito do que deveria estar fazendo agora. Em vez disso, seu foco deve se voltar prioritariamente para sua segurança física e mental. Neste começo de crise, sua prioridade deveria ser a segurança da sua casa. Adquira itens essenciais para sua dispensa, limpe seu lar e faça um plano de coordenação com sua família. Tenha conversas razoáveis sobre preparos de emergência com seus entes queridos. Se você é próximo de alguém que trabalha nos serviços de emergência ou num ramo essencial, redirecione suas energias e faça do apoio a essa pessoa uma prioridade. Identifique e cubra as necessidades dessas pessoas.
Não importa como é o perfil da sua família: vocês vão ter que ser um time nas próximas semanas ou meses. Monte uma estratégia para manter conexões sociais com um pequeno grupo de familiares, amigos e/ou vizinhos, mas mantenha o distanciamento físico de acordo com as orientações de saúde pública. Identifique os vulneráveis e garanta que eles estejam incluídos e protegidos.
A melhor maneira de construir um time é ser um bom companheiro de equipe, então tome alguma iniciativa para não ficar sozinho. Se você não montar essa infra-estrutura psicológica, o desafio das medidas de distanciamento social necessárias pode ser esmagador. Crie uma rede sustentável de apoio social — agora.

Segundo Estágio: Modificação Mental

ASSIM QUE estiver seguro junto com seu time, você vai começar a se sentir mais estável e seu corpo e sua mente vão se adaptar, fazendo-o buscar desafios mais exigentes. Depois de um tempo seu cérebro pode e vai reiniciar sob condições de crise e você vai reaver sua capacidade de trabalhar em alto nível.
Essa modificação mental permitirá que você volte a ser um pesquisador de alta performance, mesmo sob condições extremas. No entanto, você não deve tentar forçar sua modificação mental, especialmente se você nunca passou por um desastre. Um dos posts mais relevantes que vi no Twitter (do escritor Troy Johnson) dizia: “Dia 1 da Quarentena — vou meditar e fazer treinamento físico. Dia 4 — ah, vamos misturar logo o sorvete com o macarrão”. Pode parecer engraçado, mas diz muito sobre o problema.
Mais do que nunca, precisamos abandonar o performativo e abraçar o autêntico. Modificar nossas essências mentais exige humildade e paciência. Mantenha o foco nessa mudança interna. Essas transformações humanas vão ser sinceras, cruas, feias, esperançosas, frustrantes, lindas e divinas — e serão mais lentas do que os acadêmicos atarefados estão acostumados. Seja lento. Permita-se ficar distraído. Deixe que isso mude o modo como você pensa e como você vê o mundo. Porque o nosso trabalho é o mundo. Que essa tragédia, enfim, nos faça derrubar todas as nossas suposições falhas e nos dê coragem para ter novas ideias.

Terceiro Estágio: Abrace o Novo Normal

Do outro lado dessa mudança, seu cérebro maravilhoso, criativo e resiliente estará te esperando. Quando suas fundações estiverem sólidas, faça uma agenda semanal priorizando a segurança do seu time doméstico e depois reserve blocos de tempo para as diferentes categorias do seu trabalho: ensino, administração e pesquisa. Faça primeiro as tarefas simples e vá abrindo caminho até os pesos-pesados. Acorde cedo. Aquela aula online de ioga ou crossfit vai ser mais fácil nesse estágio.
A essa altura, as coisas começam a parecer mais naturais. O trabalho também vai fazer mais sentido e você estará mais confortável para mudar ou desfazer o que estava fazendo. Vão surgir ideias novas, que nunca lhe passariam pela cabeça se você tivesse ficado em negação. Continue abraçando sua modificação mental, tenha fé no processo e dê apoio ao seu time.
Lembre-se que isso é uma maratona: se você disparar na largada, vai vomitar nos seus pés até o fim do mês. Esteja emocionalmente preparado para uma crise que vai durar 12 ou 18 meses, seguida de uma recuperação lenta. Se terminar antes, será uma surpresa agradável. Neste momento, trabalhe para estabelecer sua serenidade, sua produtividade e seu bem-estar sob condições prolongadas de desastre.
Nenhum de nós sabe quanto tempo essa crise vai durar. Gostaríamos de receber nossas tropas de volta ao lar antes do Natal. Essa incerteza nos enlouquece.
Porém, virá o dia em que a pandemia estará acabada. Vamos abraçar nossos vizinhos e amigos. Vamos retornar às nossas salas de aula e cantinhos do café. Nossas fronteiras voltarão a se abrir para o livre movimento. Nossas economias, um dia, estarão recuperadas das recessões por vir.
Só que, agora, estamos no começo desta jornada. Muita gente ainda não entendeu o fato de que o mundo já mudou. Alguns membros da faculdade sentem-se distraídos ou culpados por não conseguir escrever muito ou dar aulas online apropriadas. Outros usam todo seu tempo em casa para escrever e relatam um surto de produtividade. Tudo isso é ruído — negação e ilusão. Neste momento, essa negação só serve para atrasar o processo fundamental da aceitação, que permite que a gente possa se reinventar nessa nova realidade.
Do outro lado desta jornada de aceitação estão a esperança e a resiliência. Nós sabemos que podemos passar por isso, mesmo que dure anos. Nós seremos criativos e responsivos; vamos lutar em todas as brechas e recantos possíveis. Vamos aprender novas receitas e fazer amizades desconhecidas. Faremos projetos que nem podemos imaginar hoje e vamos inspirar estudantes que ainda estamos para conhecer. E vamos nos ajudar mutuamente. Não importa o que vier depois: juntos, estaremos preparados e fortalecidos.
Por fim, gostaria de agradecer aos colegas e amigos que vivem em lugares difíceis, que sentem na própria pele essa sensação de desastre. Nos últimos anos, rimos ao trocar lembranças sobre as dores da infância e exultamos sobre nossas tribulações. Agradecemos à resiliência que veio com nossas velhas feridas de guerra. Obrigado a vocês por serem os guerreiros da luz e por partilhar de sua sabedoria nascida do sofrimento — porque a calamidade é uma grande professora.



quinta-feira, 9 de abril de 2020

Cientistas publicam carta aberta ao Ministro da Saúde.

Parece mesmo ser a tendência, principalmente vindo de uma comunidade científica. 
Querem saber: eu diagnosticado tomaria já no primeiro dia. E duvido um colega médico que não faria a mesma coisa para si mesmo ou num familiar. 


Especial para o BSM·8 de Abril de 2020 às 12:01

O coronavírus e a cloroquina: quando exigir consenso é um tremendo contrassenso
Especial para o BSM
O BSM publica em primeira mão um documento redigido pelo professor Marcos Eberlin e coassinado por 30 cientistas de diversas áreas em defesa do uso da hidroxicloroquina em pacientes não-graves de Covid-19. Os signatários da carta, todos ligados ao movimento Docentes Pela Liberdade (DPL), somam mais de 60 mil citações em publicações científicas internacionais. Segue a íntegra do texto:  

Por Marcos Eberlin, PhD
 

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desaconselha o uso da (hidroxi)cloroquina ou sua associação com azitromicina (HCQ + AZT) para doentes não-graves, e justifica sua decisão pela “falta de consenso científico”. “Ciência, ciência, ciência, seguimos a ciência!”, proclama o Senhor Ministro, soando, para muitos, como culto e prudente. Porém, ele está equivocado! 
Pois o que seria essa ciência que o Ministro afirma seguir? E haveria tempo suficiente para esperar por uma resposta, definitiva e consensual, de uma comunidade científica? E quem falaria, de fato, em nome dessa ciência consensual, para anunciar o seu veredito? 
Sou um cientista, químico e bioquímico, e já atuei em várias áreas da medicina e de análises clínicas. Meu grupo desenvolveu um método inovador e rápido de diagnóstico de zika. Minha filha — Lívia Eberlin — desenvolveu uma caneta para diagnóstico seguro de câncer e, juntos, trabalhamos em um método rápido de diagnóstico para o coronavírus. São dados obtidos nesta semana, e, se tais dados forem confirmados, teremos algo muito inovador a oferecer pela ciência. Atuo em ciência há mais de 40 anos, coordenei um grupo de pesquisas com mais de 55 doutores e pós-doutores, já orientei mais de 200 deles, e publiquei mais de 1.000 artigos científicos com quase 25 mil citações. Desculpe a falta de modéstia, mas se ciência é a questão aqui, tenho que dizer que sou um dos cientistas brasileiros mais produtivos da ciência brasileira contemporânea. Atuo, também, em uma área da ciência que estuda nossas origens, na qual uma teoria é apresentada como pleno consenso científico; entretanto, mesmo em meio a este “consenso”, ainda reinam mais dúvidas do que certezas. No fundo, nós cientistas só sabemos que quase nada sabemos!  Mas se um pouco sabemos, que usemos este conhecimento já, aqui e agora!
Com a autoridade científica que meus feitos me outorgam, não tenho dúvidas em declarar que o Senhor Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, equivoca-se tremendamente ao clamar por consenso científico nas atuais circunstâncias.  
Consenso, não raro, diz respeito a políticos. Mas como afirma Richard Feynman, um dos maiores físicos e filósofos da atualidade: “A ciência é a cultura da dúvida”. Jamais teremos certeza consensual em ciência! É evidente que o acúmulo de muitos dados ao longo de vários anos de pesquisas pode certificar algumas hipóteses e derrubar outras, provisoriamente. Mas a dúvida sempre persistirá. E é preciso que persista a fim de que a própria ciência avance e se aperfeiçoe.
Portanto, exigir consenso científico e que cientistas em suas sociedades científicas se reúnam e cheguem em uma posição consensual, em meio a uma pandemia, é revelar temor em agir num momento premente como o que vivemos. Para a cloroquina no tratamento do Covid-19, pedir consenso de seres por natureza céticos e questionadores é solicitar o impossível, para justificar uma omissão. É ignorar as evidências que já temos em nome de muitas evidências que até poderão surgir, porém, tarde demais; quem sabe depois da morte de muitos.  É se negar a desviar o Titanic, enquanto se espera um consenso sobre se a mancha no radar é mesmo um iceberg à frente.
Em Portugal, por exemplo, médicos do Ministério da Saúde adotaram o HCQ + AZT para tratar o Covid-19, tomando essa decisão com pouco mas expressivo embasamento científico, frente aos resultados do primeiro estudo do professor Didier Raoult e seu numeroso grupo de pesquisadores e de especialistas do Instituto Ricardo Jorge (onde há pesquisadores com elevada produção científica que estudam a malária e outras doenças tropicais), e do Instituto de Medicina e Higiene Tropical da Universidade Nova de Lisboa. 
Os portugueses esperaram por consenso científico? De duas sociedades científicas? Pediram estudos clínicos multicêntricos com duplo cego envolvendo um número de casos cientificamente válido? Evidentemente que não!  Seria um contrassenso imenso insistir em exigir coisas assim numa hora como esta! Pois estudos desta natureza seriam demorados demais (pelo menos 12 meses), e o vírus que enfrentamos não tem clemência por temerosos e retardatários. Pior, estudos com esta metodologia são difíceis de serem aplicados em doenças infecciosas, pois colocariam em risco a vida dos participantes nos grupos de controle e/ ou de placebo. Na verdade, nem sequer seriam aprovados em muitos Comitês Científicos de Ética. 
Os portugueses, caro Ministro Mandetta, foram bravos, corajosos e plenamente científicos. Usaram as evidências empírico-científicas de que dispunham e não hesitaram: agiram, rapidamente, pois era hora. Siga esse protocolo de sucesso!
Descartar um tratamento com baixo risco e com potencial para salvar muitas vidas, mesmo que possa até não funcionar, dar empate, é uma atitude moralmente inadmissível! E, por que não, cruel. 
Argumentos sobre a não cientificidade do uso de HCQ + AZT, ou, que devemos usá-las somente após ser declarado esse um consenso científico ignoram o que é ciência, como se constroem consensos científicos, sua efetividade em muitos casos, é verdade, mas, outrossim, suas inegáveis limitações, em outros.
Seria muito bom conhecer mais, se tempo tivéssemos, mas os dados disponíveis atualmente clamam com veemência pelo uso da cloroquina, e já!
E quais seriam estes dados? 
A favor da HCQ + AZT temos: 
  1. A cloroquina já é usada há décadas, conhecemos as dosagens, as suas contraindicações.
  2. Africanos a tomam todos os dias, e missionários na África são aconselhados a tomar doses diárias. Muitas vidas na África talvez sejam salvas por essa “feliz coincidência”. 
  3. Não há relatos científicos de muitas mortes ou sérios efeitos colaterais pelo uso da HCT.
  4. Vários estudos fervilham no Brasil e no mundo mostrando sua eficácia. A Prevent os tem aplicado preventivamente em centenas de seus pacientes idosos, com muito sucesso.Uma pesquisa na literatura científica (sciFinder e outros) sobre a HCT retorna muitos registros de seu efeito antiviral, inclusive no tratamento de zika. 
  5. Um dos maiores especialistas em epidemias no Brasil, entre eles um pesquisador sênior e altamente produtivo e respeitado, o Dr. Paolo Zanotto, aconselha fortemente seu uso. 
  6. O pior efeito colateral é a morte, e este efeito colateral ronda milhares no Brasil pelo não uso da HCQ+ AZT! 
  7. Vários médicos têm feito uso próprio da HCQ + AZT, em casos “brandos”, inclusive o coordenador da equipe de Governador Dória em SP, o Dr. David Uip. Por que para ele pode, e para o povo, não pode? Um amigo meu, biólogo e cientista, consultou seu médico, tomou e sarou, em poucos dias. 

Contra temos: 
  1. A falta de consenso científico.
Ou seja: é uma goleada cientifica de 7 x 1 a favor da cloroquina ou da dupla HCQ+ AZT.
Caro Ministro, ciência é o pesar das evidências que temos, aqui e agora. É agir hoje, com coragem e esperança. 
Errar é humano, mas errar por esperar consenso científico é isenção hedionda, pois o inimigo já derrubou as nossas muralhas e está a ceifar as vidas de nossas mulheres e filhos. 
Há relatos de pobres morrendo clamando pela cloroquina! Pois os ricos e poderosos, como o Dr. Uip, estão sendo todos tratados por seus médicos particulares com HCQ + AZT, e, por um motivo qualquer que ainda me é obscuro, negando-se a revelar a receita da cura. Médicos não abandonam seus pacientes, e também não lhes negam a receita! 
Mas ainda há tempo e esperança. E, Senhor Ministro, estou certo de que tomará a decisão correta.
Não corra o risco de ter sobre vossa consciência o peso da morte de centenas ou milhares de pessoas que poderão morrer sem sequer ter a chance de testar a terapia.  Seja corajoso, seja científico! Autorize o uso da ciência que temos aqui e agora, a ciência de hoje! 
Ministro: se errar, erre tentando, empatando! Mas se acertar, acerte ganhando, salvando vidas!
*******
Coassinam esta carta os seguintes cientistas:

NOME
instituição
citações
Marcelo Hermes Lima
Universidade de Brasília
6365
Aguimon Alves da Costa
Universidade Cândido Mendes

Alexandre Barbosa Andrade
Universidade Federal de Ouro Preto

Amilcar Baiardi
Universidade Católica de Salvador
2483
Bruno Lima Pessoa
Universidade Federal Fluminense
50
Carlos Adriano Ferraz
Universidade Federal de Pelotas
8700
Carlos Prudêncio
Instituto Adolfo Lutz
228
Cesar Gordon
Universidade Federal do Rio de Janeiro
754
Cláudio Antônio Sorodo Días
Universidade Federal da Grande Dourados

Eduardo Gonçalves Paterson Fox 
sem filiação
418
Elvis Böes
Instituto Federal de Brasília
685
José Carlos Campos Torres
Universidade Estadual de Campinas
115
Laércio Fidelis Dias
Universidade Estadual Paulista
121
Leonardo Vizeu Figueiredo
Escola da Advocacia-Geral da União
288
Maira Regina Rodrigues Magini
Universidade Federal do Rio de Janeiro
177
Marcio Magini 
Universidade Federal do Rio de Janeiro
207
Milton Gustavo Vasconcelos Barbosa
Universidade Estadual do Piauí

Ney Rômulo de Oliveira Paula
Universidade Federal do Piauí

Pablo Christiano Barboza Lollo 
Universidade Federal da Grande Dourados
1116
Pedro Jorge Zany P. M. Caldeira
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
65
Rodrigo Caiado de Lamare
PUC-RJ e University of York
11341
Ronaldo Angelini
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
664
Rosevaldo de Oliveira
Universidade Federal de Rondonópolis 
17
Rui Seabra Ferreira Junior
Universidade Estadual Paulista
1318
Luís Fabiano Farias Borges
CAPES

Jane Adriana Ramos Ottoni de Castro
Universidade de Brasília

Martinho Dinoá Medeiros Júnior
Universidades Federal de Pernambuco

Marcos N. Eberlin
Universidade Presbiteriana Mackenzie
24941
Marcus Vinicius Carvalho Guelpeli
Universidade Federal dos Vales do Jequitnhonha e Mucuri
95
Leonardo de Azevedo Calderon
Fundação Oswaldo Cruz
1230
José Roberto Gomes Rodrigues
Universidade do Estado da Bahia
 

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