A sujeira, desce pelo ralo. As chuvas, não!

A sujeira da bandidagem engravatada em nosso país, dá nojo e revolta. Bandidos travestidos de representantes políticos, eleitos na maioria das vezes, na troca de votos por esmolas ou promessas infundadas, assaltam, matam e traficam, descaradamente, enquanto pessoas como eu, que trabalham 13 a 15 horas por dia, pagamos altíssimas taxas de impostos, pra sustentar esta cambada de vagabundos e suas vidas milionárias. Além de termos que bancar a maior parte de uma população, que nos últimos anos, vem acostumando a vida fácil, sem regras, sem leis, sem esforços e sem formação, seja como cidadão ou como profissional. 

Bastaram as primeiras chuvas do ano, para assistirmos as primeiras tragédias em Santa Catarina. Agora chegou a vez das regiões de Petrópolis e Teresópolis. Esta semana, Juiz de Fora também tem se destacado com as chuvas, nos mesmo bairros em que as inundações já aconteciam, desde o início da década de 90, quando eu morava lá. 

Ou seja, nada é feito. Estados de emergência e calamidade são decretados, pra poder pedir e torrar milhões de reais, sem passar por licitações ou fiscalizações. Bolsas são cada vez mais distribuídas e trocadas por votos, mas não tiram ninguém da miséria e da vida medíocre e miserável. Bilhões são desperdiçados na obra de transposição do Rio São Francisco e não levam uma gota de água aos nordestinos, que recebem em caminhões de gasolina, águas podres, contaminadas e o pior: embaixo dos olhos da  fiscalização que deveria ser feita pelo  Exército Brasileiro. 

Esperar o que, num país desse ? 

Que o pó de Zezé Perrela, evapore em poucos dias, e que mais uma história de bandidagem ligada a classe política, escorra pelos ralos e esgotos. Os mesmos, que não drenam sequer, uma simples enxurrada, num dia de chuva. 
Vai entender ...  

sugiro esta leitura: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/zeze-perrella-a-cocaina-e-o-sobrenome-roubado/