Hoje, 06 de março, é aniversário de Diamantina.
Cidade em que nasci, cresci, estudei, brinquei, batalhei, curti e fui criado por meus pais, aprendendo a respeitar cada ser humano, cada professor, cada pessoa.
Estudei no Grupo Escolar Mata Machado e no Colégio Diamantinense. Saí pra fazer cursinho pré-vestibular e fora daqui passei por faculdades de Medicina Veterinária, Odontologia e por fim, Medicina, na Universidade Federal de Juiz de Fora.
Fiz parte do Grupo Escoteiro Major Agenor. Lembro de todas as fases, de Lobinho a Escoteiro e de todos os chefes e companheiros. Das patrulhas Touro, Coruja, Morcego e Gavião. Dos acampamentos. Dos acantonamentos. Das jornadas...
das tardes de treino de futsal (nem era chamado assim), no Dínamo, com Fernando Sanguinete, na praça de Esportes. Dos treinos no Clube Futebol Tijuco, com Zé Adelmo, aos sábados de manhã, no Campo do Tijuco. Das aventuras de bicicleta cross. Da minha bicicleta Brandani com amortecedor. D'eu pulando do alto da Igreja de São Francisco com ela e quase caindo na cabeça do Sr Armando, funcionário da Fafeod e amigo de Pai. O castigo com a bicicleta trancada durou um mês e Edmé teve que me ajudar a quebrar o cadeado que foi colocado por Pai no castigo, mas a chave sumiu.
Se eu for escrever todos os ótimos momentos que marcaram minha vida, aqui em Diamantina, vou escrever por meses.
Vou falar de inúmeros amigos, do pegador de lata, da Escola de Samba Mancha Negra, do meu cãozinho Banzé, que após uma pedrada dada por um rapaz, me fez andar toda a cidade, até chutar o carro e brigar com o pessoal, tendo como defesa o meu Pastor King, dado pelo amigo Romário Ferreira.
Foram indescritíveis momentos excelentes. Até os ruins, foram bons.
Não trocaria nem um dia, nem mudaria nenhum comportamento, nenhuma ação e nenhuma vírgula.
Quero apenas, parabenizar-te Diamantina. Por me proporcionar tanta lembrança boa. Por me ajudar, através de meus Pais, a me tornar quem eu sou.
Talvez pela sua história de luta, eu também seja assim. Do meu jeito, que mesmo cansado e estafado, trabalho 12 a 15 horas por dia, me dedicando às crianças que o Dr Giovani me incentivou a amar, respeitar e salvar.
Parabéns, Diamantina.
Me estresso, xingo, brigo e exijo, pelo simples fato de querer ver o teu brilho e o amor com que cumpro minha profissão e que divulgo sua história e sua beleza.
Odeio sua depredação, seu descaso e sua exploração. Te defendo com dentes e unhas e sei que também minha esposa, que veio de longe, aprendeu a te amar, te respeitar e te exaltar.
E assim, te desejo muitas felicidades, muito sucesso e muita paz.
E posto abaixo, inúmeras fotos, buscadas na internet, sem nome e sem dono, mas com a simples intenção de mostrar para o mundo, o quanto você, Diamantina, é a representante mais bela das cidades históricas.
Eternamente, uma cidade histórica, mas num dia de sol, alegre e sorrindo, como dizia o poeta Noel Rosa.
Texto; Rodriguim Diamantina
Fotos: algumas minhas, muitas de vários amigos, fotógrafos, amadores e postagens salvas na internet. Cada um, com seu crédito, sua habilidade e sua paixão por clicar Diamantina.
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