por um azar do destino, você partiu tão jovem.
Já cantava o Legião: "é tão estranho, os bons morrem jovens".
E com você não foi diferente. Talvez isso explique porque você era assim. Pura energia boa, alto astral, amigo, alegre, trabalhador e sempre rápido no acelerador.
Nas trilhas e nas pistas você acelerava mais e voava mais alto. E nas estradas não era diferente.
Penso agora que você era assim, porque sua agenda estava curta pra chegar em todos os lugares e fazer bem a tanta gente.
Como está difícil. Fiquei devendo a última despedida.
Simplesmente não apareci e me desculpo a sua família e a você, mas desde o sábado quando fiz o primeiro contato na Santa Casa e me informei da situação, sabia que como médico e como amigo eu não podia fazer nada, nem mesmo dar esperança a ninguém. Comecei apenas a rezar e a contar as horas, pedindo que o seu sofrimento não fosse longo. Ligava repetidamente pra lá e cheguei a sair de casa algumas vezes, mas voltava.
Preferi assim, me desculpa. Não queria ter a última lembrança sua em agonia, pois não era a imagem que você me passou a vida toda. Vida toda, né? Que vida toda...o que são 24 anos ?
Mas valeu, amigão.
Valeu cada momento e todo o exemplo desse alto astral e dessa energia.
E sei que não se arrepende de nada, afinal a vida só tem sentido se vivida com essa energia toda que você deixou de exemplo.
Obrigado, Binha. Siga em paz e espalhe esse astral maravilhoso por aí. E acelere...acelere muito, pule alto e mostre também aos céus que o Anjo trilheiro chegou fazendo barulho, fazendo festa e espalhando brilho. Afinal a velocidade da luz é muito rápida.
Saudades...
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