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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"Sobrevivencialismo e o apagão."


Sempre gostei de ler sobre segurança e modos de proteção e sobrevivência e há tempos venho estudando sobre o sobrevivencialismo. Há muito texto interessante. Nas primeiras leituras, achava que algumas recomendações tinham um pouco de exagero. Mas bastou um apagão, como o desta semana, pra provar que a coisa complica mesmo e que devemos nos aprimorar sobre as técnicas de sobrevivência, mesmo que elas não impliquem em risco de morte.
Imaginem o Brasil numa guerra? Basta bombardear Itaipu e estamos na merda, ou melhor, na maior escuridão.
Há poucos dias fui a um posto de gasolina, e não havia energia elétrica pra abastecer os carros. Como ainda vivi na época das bombas de gasolina a manivela, senti saudades dela. Claro, tive oportunidade de ir a outro posto e abastecer o carro. Mas se afalta de energia fosse geral e tivesse que fazer uma viagem de urgência?

O sobrevivencilismo, trata desses e outros assuntos, que mesmo simples e sem nos colocar em risco de morte, podem complicar nosso dia a dia.

Hoje tudo é movido a energia elétrica. Balanças de açougues, supermercados, restaurantes, máquinas de cartões de crédito, caixas eletrônicos, etc. e muito tal mesmo. Ou seja, se apagar tudo, a gente não saca dinheiro, não faz compras e por aí vai.
Você tem velas em casa?
Também vivi em Diamantina a época nada saudosa da Ulha Branca, que era a empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica. Muito antes da nossa CEMIG existir e nos cobrar por um serviço relativamente bom, mas muitíssimo caro. É, aqui em Minas Gerais, pagamos o Kw/h mais caro do mundo todo. Mas voltando a Ulha Branca, não havia casa sem lampião ou um bom estoque de velas, porque bastava uma chuvinha molhar os fios e já ficávamos no escuro.

Sobrevivencialismo então trata disso. Você deve estar preparado pros imprevistos, mesmo os mais simples mas que podem trazer transtorno.

Manter em casa um estoque de água e comida. Manter o carro sempre abastecido. Manter uma quantia de dinheiro, roupas limpas, remédios básicos e claro, depois desta semana, um estoque de velas, lâmpadas de emergência ou lampiões. Vamos e voltamos, daí matando saudade e revivendo os velhos tempos, já que os tempos modernos nos mostram que a terra realmente é redonda, gira em torno do sol e dela mesma, mas sem nos levar a lugar algum.
Esteja preparado pro próximo apagão e boa sorte.

ass. Rodriguim.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"Sobrevivencialismo"


Basta assistirmos aos noticiários pra verificarmos o quanto somos frágeis e sujeitos a diversos tipos de agravos e agressões. Estamos sempre deparando com crimes, acidentes, tempestades, enchentes e até os tremores de terra se tornaram notícias freqüentes nos últimos meses em algumas regiões do Brasil.

Sempre gostei de leituras relacionadas a questões de segurança e sobrevivência. Que atitudes tomar, como prevenir os agravos e agressões a que estamos sujeitos no dia a dia, enfim, quais as melhores atitudes nas mais diversas situações.

Pesquisando então sobre o sobrevivencialismo, achei este texto interessante e vários sites relacionados tratam o assunto, este em especial de modo claro e objetivo.
Quem tiver interesse, leia o texto abaixo e aprofunde mais no assunto no endereço postado no final.
Ass. Rodriguim

O que é Sobrevivencialismo?
- Sobrevivencialismo é o termo usado para descrever a cultura de preparação e estratégias de sobrevivência adotadas por grupos ou indivíduos para se precaverem de possíveis problemas naturais, políticos e econômicos que venham ameaçar sua existência.

História do Sobrevivencialismo
- A história do sobrevivencialismo começa nos anos 50 durante a guerra fria, quando os governos dos E.U.A. e da Grã-Bretanha iniciaram seus programas de defesa civil para preparar a população para um eventual ataque nuclear soviético construindo abrigos e treinando crianças e voluntários para executar procedimentos de emergência. Nas décadas seguintes os sobrevivencialistas detectaram a crescente vulnerabilidade dos grandes centros urbanos e passaram a concentrar seus esforços para se protegerem de falhas no sistema, nesse período grupos de orientação política majoritariamente Libertária e Conservadora começaram a discutir a criação de Refúgios Sobrevivencialistas, que seriam independentes do sistema de abastecimento das cidades e o mais auto-suficientes possível.

A idéia foi inicialmente divulgada em publicações libertárias de pequena circulação e com o tempo conquistou grupos religiosos, mas somente nos anos 70 com a crise do petróleo e publicação de livros sobrevivencialistas o conceito se tornou popular e com essa popularização começou-se a criar um estereótipo negativo dos sobrevivencialistas na mídia norte-americana, retratando-os como supremacistas brancos e fanáticos religiosos que estocam comida e armas em alguma fazenda esperando o fim do mundo. Apesar de grupos dessa natureza terem sido pioneiros e divulgadores da idéia, atualmente a sociedade norte-americana de modo geral reconhece a necessidade de se adotar medidas preventivas.

Com o tempo o conceito foi ampliado e um enorme mercado de produtos voltados aos sobrevivencialistas foi criado para atender grupos de matizes tão variados que fica difícil encaixá-los em algum estereótipo. Atualmente apesar de existirem várias tendências diferentes dentro do universo sobrevivencialista pode-se definir o sobrevivencialista como alguém que reconhece a fragilidade da civilização e a importância de se preparar para eventuais crises que possam ameaçar a sua existência, sendo assim, independentemente do estilo todos eles:
- Buscam adquirir habilidades e equipamentos que garantam sua sobrevivência.
- Reconhecem a importância da preservação ambiental e dos direitos individuais.
- Não esperam que o Estado garanta sua existência e portanto buscam maior autonomia.
- Estão alertas ao que acontece no mundo para identificar ameaças e criar respostas eficientes.
- Possuem um local para se abrigar no caso de crises mais severas.

Nossa civilização se assenta sobre bases extremamente frágeis e se algo simples deixar funcionar o caos rapidamente se instala e os seres humanos retornam ao seu estado selvagem. A maioria das pessoas ignora este fato e delega ao Estado toda a responsabilidade por suas vidas, acreditam que apenas votando e pagando impostos os políticos garantirão eternamente energia, água potável, transporte e comida nos supermercados.
Esta é uma forma de pensar extremamente irresponsável. O sistema que garante nosso bem-estar é impressionantemente frágil, não é necessário que aconteça uma grande catástrofe para ele ruir como um castelo de cartas.
Imagine um “apagão” geral de apenas 3 dias, somente 72 horas sem energia elétrica e o caos seria total. Sem TV, sem telefone, sem polícia, sem hospitais, sem cartão de crédito, o que aconteceria? Infelizmente, esta não é uma situação tão improvável.

Os sobrevivencialistas compreendem esta fragilidade e buscam eliminar ou ao menos minimizar o efeito de tais crises, por isso um dos pontos fundamentais do sobrevivencialismo é a preparação e para que os preparativos sejam eficientes é necessário identificar corretamente o tipo de ameaça. Existe um número enorme de ameaças que variam de origem, abrangência, duração e gravidade como apagões, emergências médicas, assaltos, acidentes automobilísticos, enchentes, epidemias, crises econômicas, guerras, etc...

Para minimizar os erros e tornar a preparação mais efetiva é importante definir quais são as ameaças mais iminentes e classificá-lãs, para então tomar as melhores atitudes relacionadas e garantir a sua sobrevivência.

Estas são apenas algumas premissas básicas do sobrevivencialismo, se você também concorda com elas e quer saber mais a respeito acesse o site: http://sobrevivencia.50webs.com/