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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Agora, só na cadeirinha

Seu filho pode chorar, berrar e resmungar, mas não tem jeito: a partir do dia 9 de junho, todas as crianças de até 7 anos e meio terão de sentar nas cadeirinhas a elas destinadas quando estiverem andando de carro

O motorista que descumprir a resolução ficará sujeito a multa por infração gravíssima, prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro. Isso significa o pagamento de 191,54 reais, a perda de 7 pontos na carteira de habilitação e a retenção do automóvel até a instalação do equipamento. Crianças de até 1 ano devem ser transportadas no bebê-conforto. Entre 1 e 4 anos, o lugar correto para acomodá-las é em cadeirinhas com encosto e cinto próprios. Os assentos de elevação, que utilizam o cinto de segurança do carro e evitam que ele fique na altura do pescoço da criança, podem ser usados para as de 4 a 7 anos e meio.

Acima dessa idade ou a partir de 1,45 metro de altura, o uso do cinto de segurança continua obrigatório, é claro. A regra das cadeirinhas e assentos de elevação não vale para veículos de transporte coletivo, como ônibus escolares e táxis. "O uso correto das cadeiras evita em 70% os acidentes fatais", afirma Alfredo Peres da Silva, diretor do Departamento Nacional de Trânsito. Para os pais que já preveem o chororô dos maiorzinhos, que hoje circulam apenas com o cinto de segurança no banco de trás, eis o que diz a psicóloga Magdalena Ramos, de São Paulo. "É uma ótima oportunidade para a criança começar a entender o que significa obedecer a leis e saber que elas se aplicam a todos, inclusive à sua família". Há no mercado noventa modelos de dezenove marcas de cadeirinhas com o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o Inmetro. Saiba qual o modelo que melhor se adequa à sua necessidade.

Cadeirinhas de segurança


Tim Hall/Getty Images

Indicação: crianças de 1 a 4 anos
Peso e altura médios: nessa faixa de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, elas pesam entre 9 e 16 quilos e medem entre 0,75 e 1,04 metro
Instalação: no banco traseiro, de preferência no centro e de frente para o painel. A criança usa o cinto da cadeirinha, que, por sua vez, é presa ao cinto do carro

1. O melhor custo-benefício
Os modelos descritos não estão entre os mais caros e podem ser usados por crianças de 1 a 7 anos e meio que pesem entre 9 e 36 quilos. Com encosto removível, a cadeirinha se transforma em assento


Fotos divulgação

Booster Canguru, da Lenox
Indicação: de 9 a 36 quilos
Características: apoio de cabeça com proteção lateral, três ajustes de altura e posicionador do cinto de segurança. O tecido e o encosto são removíveis, para facilitar a limpeza


Preço: 350 reais

Racing Kid, da Infanti
Indicação: de 9 a 36 quilos
Características: tem duas posições de reclinação, três alturas para o cinto de segurança, protetor de ombros, apoios de cabeça e de braços e tecido acolchoado e removível para limpeza


Preço: 400 reais

2. A mais completa


Key 1 X-Plus, da Chicco
Indicação: de 9 a 18 quilos
Características: reúne os principais itens de conforto: tecido acolchoado, apoio para a cabeça com seis ajustes e banco reclinável em cinco posições, o que evita que a cabeça da criança caia para a frente enquanto ela dorme. O revestimento é removível e lavável


Preço: 1 099 reais

3. Para quem precisa de duas cadeirinhas


Star, da Infanti
Indicação: de 9 a 36 quilos
Características: por ser 6 centímetros mais
estreita do que a média, ocupa menos espaço
no banco do automóvel. Pode ser usada como
cadeira até os 4 anos e depois, retirando-se
o encosto, como assento de elevação


Preço: 490 reais

Assento de elevação

Indicação: crianças de 4 a 7 anos e meio

Peso e altura médios: nessa faixa de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, elas pesam entre 16 e 24 quilos e medem entre 1,04 e 1,25 metro

Instalação: no banco traseiro, de preferência nas laterais – atrás do banco do motorista ou do passageiro


1. O melhor para carros pequenos
Assento de elevação sem encosto
Indicação: de 15 a 36 quilos
Características: ocupa menos espaço e pesa, em média, menos de 1 quilo. A partir dos 5 anos, a própria criança consegue – sob a supervisão de um adulto – afivelar o cinto. Não deve ser usado em veículos sem apoio de cabeça no banco traseiro. "Em uma freada repentina, há o risco de a criança ser ferida por movimentos bruscos na parte superior do tronco e na cabeça", diz Renata Waksman, da Sociedade Brasileira de Pediatria


Preço: de 90 a 100 reais

2. O melhor para carros grandes
ou sem apoio de cabeça

Assento de elevação com encosto
Indicação: de 9 a 25 quilos
Características: é mais confortável do que os assentos sem encosto. Os modelos vêm com apoios de
braços, encaixe para a cabeça e posições de reclinação.


Preço: de 350 a 700 reais

É uma pena, mas...

Com reportagem de Gabriella Sandoval

Aurelie and Morgan David de Lossy/Getty Images

Para não perder de vista o rostinho maravilhoso, fofo e único dos seus filhotes, a maioria dos pais brasileiros continua a usar o bebê-conforto na posição contrária à recomendada pelos especialistas em segurança. Ele deve ser instalado no meio do banco de trás, com o apoio para a cabeça da criança virado para o vidro traseiro do carro.


O motivo: como o bebê ainda não tem firmeza no pescoço para aguentar o tranco de uma freada súbita, essa posição ajuda a amortecer o baque. "Os riscos de lesões decorrentes de movimentos de impacto são menores quando a criança já tem músculos, tendões e ligamentos fortalecidos. E isso só ocorre depois que ela atinge 1 ano", diz a pediatra Renata Waksman

O que pode acontecer, caso o equipamento seja instalado de forma errada: quando a criança fica de frente para o painel, a desaceleração repentina pode provocar o "efeito chicote" – ou seja, cabeça e tórax são jogados para a frente e para trás bruscamente. Com isso, a criança corre o perigo de sofrer graves lesões cranianas, intracranianas e fraturas na coluna cervical

Sim, cabe mais um


Steve Hix/Somos Images/Getty Images/RF


O que fazer quando o número de crianças com menos de 10 anos excede a capacidade de lotação do banco traseiro

• Em tal caso, o Conselho Nacional de Trânsito abre uma exceção: os pais devem escolher a criança de maior estatura para sentar-se no banco da frente

• Essa criança deve estar com cinto de segurança ou assento de elevação adequado ao seu peso e altura, como explica Marcus Romaro, especialista em segurança veicular. Nada de colocá-la no colo de um adulto carona, portanto

• Se houver airbag frontal, o banco deverá ser ajustado na última posição de recuo.
"Como a maior parte dos airbags é projetada para proteger adultos, eles podem ferir uma criança, causando, entre outras lesões, o deslocamento de pescoço", diz Alessandra Françóia, coordenadora da ONG Criança Segura

Bateu, aponsentou

A informação está no manual das cadeirinhas e afins, mas pouco pais sabem disso: em caso de acidente, o equipamento deve ser substituido. E isso vale não só para batidas grandes, como para as pequenas, em que, aparentemente, não houve dano algum à cadeirinha. A força da batida pode enfraquecer ou danificar os cintos de segurança e outros dispositivos de proteção, tornando-os menos eficientes. "Os danos estruturais ás vezes são imperceptíveis, mas potencialmante perigosos", diz Luciana Berlanga, gerente de marketing da Chicco. Eis por que não é recomendável comprar uma cadeirinha usada.

Fonte: Assessoria de Comunicação da SBP

terça-feira, 21 de julho de 2009

Transporte correto de crianças








Uma cena muito comum no dia a dia, é o transporte de crianças de maneira inadequada nos veículos, sejam eles particulares, públicos ou escolares.
Mesmo numa cidade pequena como a nossa, as crianças estão sob risco em caso de freadas bruscas ou colisões. E pior, vejo também estas cenas nas estradas com uma freqüência enorme.
Quem nunca viu uma mãe no banco de trás com o bebê no colo? Iludida que está protegendo o seu bebê e que pode segurá-lo em caso de um acidente.
A física explica e pra quem não lembra vamos recordar: Peso = massa x aceleração. Então imaginem uma criança de 10 quilos numa batida a apenas 20 quilômetros por hora. Esta criança vai ser projetada com uma força equivalente a um peso de 200 quilos. Alguma super-mãe segura isso nos braços?
Exemplos de acidentes relativamente simples que resultam em lesões graves nas crianças, na grande maioria se devem pelo transporte inadequado com conseqüente projeção da criança contra os vidros, painel, espremida pelo corpo da mãe contra os bancos dianteiros e também lançadas para fora do carro.

Vejamos então a maneira correta de transportar as crianças.


Do nascimento até um ano de idade. (foto da direita)
Transportar sempre em cadeira tipo "bebê conforto", presa ao cinto de segurança, no meio do banco traseiro e de costas voltadas para a frente do carro. Jamais prenda a criança enrolada em cobertas. Se for o caso, após a criança estar bem posicionada na cadeira, coloque a manta por cima dela.

De 01 a 04 anos. (foto do meio)
Transportar sempre em cadeira especial, de frente para o painel e presa ao cinto de segurança, no meio do banco traseiro do carro.

obs.: nos casos 1 e 2 , se o veículo possuir o dispositivo “air bag” nos bancos traseiros, solicite o desligamento do sistema, para uso seguro da cadeira.

Dos 04 aos 10 anos de idade. (foto da esquerda)
Transportar sempre em assento especial (nunca sobre almofadas caseiras), presa ao cinto de segurança de três pontos. Este tipo de assento eleva o tronco da criança para a posição adequada, proporcionando um maior conforto e, no caso de acidente, afasta o perigo de estrangulamento.
Este assento só pode ser eliminado após a criança alcançar uma estatura entre 1,40 e 1,45 m.

Nunca transporte crianças:
- no banco da frente, mesmo presas ao cinto.
- no colo, ambos usando o mesmo cinto.
- no banco de trás, SEM O CINTO DE SEGURANÇA.
- em pé, entre os bancos dianteiros.
- no compartimento de carga ou porta-malas.
- em número maior que a capacidade nominal do veículo.

Atenção a essas dicas:
- Transporte as crianças no banco de trás e não esqueça de travar as portas e manter os vidros sempre fechados.
- Procure entre as várias opções disponíveis nas lojas, o dispositivo que melhor atenda às necessidades para o transporte seguro de sua criança.
- Dirigindo, não desvie sua atenção do trânsito para "cuidar" das crianças, voltando-se para o banco de trás. Se esse cuidado for inevitável, pare o veículo em local seguro.
- Faça o embarque e desembarque das crianças somente do lado da calçada.
- Verifique se o transporte escolar que você contrata oferece segurança adequada e transporta o número de crianças compatível com ocupação do veículo para adultos. Isso permite que cada criança use um cinto de segurança.
- Jamais use o cinto para prender duas crianças.
- Jamais coloque a criança no colo e use o cinto de segurança para vocês dois.

Ao transportr crianças de modo inadequado, você estará colocando em alto risco a vida das crianças e ainda estará sujeito a ser multado por falta gravíssima.

Ass. Rodrigo Cavalcanti Gonçalves - Medicina de Tráfego.