segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quem é seu amante ? (Jorge Bucay - Psicólogo)

Após eu passar a minha clínica de trânsito a colegas, que a compraram e assumiram o serviço, o Tijuco Mental ficou meio paradão mesmo. A pediatria consome muito e a minha dedicação, se não é total por ser mesmo impossível, é muito intensa, sempre no limite do que posso trabalhar, atender e servir. Mas não vou deixar o blog parar e enquanto as idéias não fluem, vou postando textos interessantes, pra apreciação dos seguidores.
Este é também legal. Abraço a todos.

Quem é o seu amante? 
 (Jorge Bucay - Psicólogo)

" Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não tem, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório, para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas
ao receberem meu conselho.
Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas,
se despedem e não voltam nunca mais.

Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona",
é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE "é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!" ou"algo" que nos faz"namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..

E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com "ir levando";
procure um amante, seja também umamante e um protagonista ... DA SUA VIDA!

Acredite:
O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas, procure um amante...
A psicologia após estudar muito sobre o tema,
descobriu algo transcendental.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Sonho dos Ratos


Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.


Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer.

Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...Os ratos odiavam o gato.

Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...

Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"...

- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.

- Socializaremos o queijo, dizia outro.

Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.

Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "o queijo, já!"...

Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.

O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.

Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.

Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.

Arreganharam os dentes.Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.

Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:

Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono.

Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando.Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.

O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.

Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.


"Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!"


(Rubens Alves - escrito em dezembro de 2004)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

IPVA. Vencimento a partir de 17/01/2011


Lembrem que o seguro, vulgo DPVAT, deve ser pago com a primeira parcela do IPVA.

IPVA 2011

Escala de vencimentos

Para veículos rodoviários usados:

FINAIS DE PLACA

ÚNICA/ 1ª PARCELA

2ª PARCELA

3ª PARCELA

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

1

17

15

18

2

18

16

21

3

19

17

22

4

20

18

23

5

21

21

24

6

24

22

25

7

25

23

28

8

26

24

29

9

27

25

30

0

28

28

31

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Feng Shui Interior


A bagunça é inimiga da prosperidade. Ninguém está livre da desorganização.
A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível.
A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.
De acordo com o Feng Shui Interior - uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores com conceitos da tradicional técnica chinesa de harmonização de ambientes - bagunça
provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos.

Para evitar tudo isso fique atento às OITO REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA:

1. Jogue fora o jornal de anteontem.

2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.

3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente.

4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.

5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.

6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, jogue tudo fora.

7. Organize devagar, comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua vida.

8. Veja uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias.

Conheça cada uma dessas ações para evitar a 'crise energética pessoal'.

1. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

2. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal
comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos.
Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

3. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas
e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto àqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos,menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica 'energeticamente obeso', carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal -Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a
vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e
interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro 'escape' de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe 'diz'
inconscientemente: 'você não me terminou! Você não me terminou!' Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude.

O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da determinação fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.


9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e
desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.


Posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d'água para acalmar o ambiente, são medidas que se tornarão ineficientes se quem vive neste espaço não cuidar da própria energia.
Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou trabalham no local. O ambiente faz a pessoa, e
vice-versa.

A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como:
- a falha de memória (o famoso 'branco');
- o cansaço físico;
- o sono deixa se ser reparador;
- ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas;
- a prosperidade e a satisfação diminuem;
- os talentos não se manifestam mais por falta de energia;
- o magnetismo pessoal desaparece;
- medo constante de que o outro o prejudique aumentando a competição,
o individualismo e a agressividade;
- falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de
sofrer com o 'vampiro energético'

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

MANUAIS DE MOTOS.

Se você não tem, comprou uma moto sem, ou perdeu o manual, basta acessar o link abaixo.



enviado pelo amigo: Juliano Ticle.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O POR QUE DAS MINHAS VIAGENS DE MOTOCICLETA
































Muitas vezes sou questionado por amigos não motociclistas o porquê de viajar de moto, e não de carro?

Não é fácil explicar o porquê de se empreender viagens de motocicleta. Como explicar que as razões se encontram encravadas no meu íntimo? Como explicar o prazer, o desafio o sabor de conquista, as sensações que sentimos? Por mais que eu me esforce e tente explicar, não encontro as palavras e os motivos de me aventurar pelo mundo nesse maravilhoso veículo de duas rodas.

Os mesmos tipos de desafios passei quando velejava na classe Laser, um pequeno veleiro para um único velejador. Quanto frio... as mãos calejadas, esforço físico demasiado, o corpo queimado do sol, sede, uma batalha em cada competição que participava. Esforço solitário no cockpit, ventos fortes, ventos fracos e o veleiro sempre avançando no meio do nada.

Viajar de moto não é barato, seguro nem confortável. Porque então?
Não estamos protegidos das intempéries, das pedras, dos pássaros, não temos som, não temos ar condicionado, nossa bagagem vai em bolsas, amassa tudo, molha, é difícil de encontrar os objetos, de carregar e amarrar diariamente a bagagem. Porque então viajar de moto?

E a mulher, a namorada, a chamada “garupa”? Já pensou se ela não preferiria estar ao seu lado, tirando pequenos cochilos, ao invés de estar agarrada, balançando, na expectativa de uma parada para ir ao wc? O motociclista estradeiro que encontrou a mulher-garupa deve agradecer aos céus.
Com a experiência de 50 anos de motociclismo digo aos amigos: - É mais fácil comprar uma bela moto estradeira de 1.000 cc do que encontrar a “garupa ideal”...

De uns anos para cá, com mais idade e experiência deixei a batalha na busca dos horizontes no mar e me dediquei totalmente ao motociclismo, muito menos cansativo, mas com maior risco fisicamente. Em nossa vida, vamos vencendo os desafios e colecionando sucessos. No motociclismo me sinto assim a cada partida para uma nova aventura. Quando chego a minha casa e entro com a motocicleta na garagem, sinto-me como os aventureiros que atravessam oceanos ou escalam paredões rochosos


...um vencedor, com apenas algumas desventuras, como sempre, facilmente contornáveis, me convenço de que moto é um sonho no qual você viaja.

clique na foto para ampliá-la
Depois de um longo trajeto, escapando de buracos, acidentes, besouros, cabras e tantas coisas mais, como frio, mão dormente, dor na bunda, caminhões irresponsáveis, vento, chuva e chegamos finalmente a um hotel ou pousada, NUNCA será como a casa ou a cama da gente. Todos os dias em minhas prazerosas viagens senti saudades de minha casa.


Viajar de moto é paixão, é curiosidade incontrolável de ver ou rever estradas e paisagens, de sentir liberdade, a sensação de risco, se sentir no mesmo dia frio, calor, medo, saudade.

Quem ainda não entende esse espírito aventureiro, questiona os amigos motociclistas sobre o motivo de suas longas e difíceis viagens ou travessias. Para mim que conheço os desafios, o charme, e as dificuldades, viajar de moto é uma questão de apenas viver a vida sobre esse veículo transmissor de emoções.


Esses são os meus motivos.


Autor: Otavio Araujo “Gugu”

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dr House Brasileiro.

Concordo com ao autor do texto.
Parece que o Dr Drauzio vive em outro mundo, que não o da maioria de nós médicos, atendendo um número exagerado de pacientes por dia, por diversos motivos que não cabe citá-los aqui. Junte-se a isto a enorme falta de recursos para complementação diagnóstica, remunerações ridículas, falta de sono, refeição, diversão, descanso e convívio com os familiares, etc e muito tal mesmo.

Dr Dráuzio, me desculpe o pavor que tenho por sua pessoa e seu teatro no fantástico, mas a vida fora das telas é bem diferente. Parece que só você não sabe disso.

Dr House Brasileiro. (por Dr. João Paulo Aguiar Sampaio)

É hilárico, cômico, mas é trágico...Estando eu sentado na minha poltrona no domingo do dia 29/08/2010, assistindo à estréia do novo programa “É bom pra quê?” do nosso colega Dr. Dráuzio Varela no Fantástico, (melhor seria se eu estivesse lendo a resenha das novelas no jornal), da metade para o fi nal do programa fi quei extasiado, obnubilado, praticamente comatoso (Glasgow 3!!!). O nosso colega, Dr. Dráuzio Varela, resolveu analisar um caso clínico de uma repórter do fantástico.

Acontece que a jovem repórter há algumas semanas sentia dores no punho, principalmente relacionadas aos movimentos e sem histórico de trauma, provavelmente uma lesão por esforço repetitivo, patologia certamente devida à sua árdua função de digitação na redação da Rede Globo. O Dr. Dráuzio Varela analisou a radiografi a de punho da repórter, que à primeira vista parecia normal, mas com o “zoom” da câmera, pude observar pequenas calcifi cações na incidência de perfi l, calcifi cações estas ao nível do punho.

O nosso colega concluiu que tratava-se de um processo inflamatório na membrana sinovial, uma sinovite, e que as calcificações denunciavam o diagnóstico. A nossa repórter, sem ter outra matéria para editar e fugindo totalmente do escopo do programa, compareceu ao SUS. Cabe aqui um adendo: Será que o pagamento do plano de saúde de nossa repórter estava atrasado? O fato é que a mesma foi a três médicos em emergências e postos de saúde distintos e nos dois primeiros médicos recebeu um diagnóstico provisório de tendinite. Digo provisório, porque nas atuais condições do nosso “Universal Health System”, sem dispor de exames complementares e com uma infinidade de pacientes para atender, sem a mínima infra-estrutura, o máximo que se pode chegar num caso desses é a um diagnóstico provisório com posterior encaminhamento para um especialista.

Acontece que os nobres colegas que a atenderam estavam sendo filmados sem terem conhecimento disso e foram ultrajados no programa, pois a repórter comentou na reportagem que os mesmos haviam errado o diagnóstico, já que o Dr. Dráuzio Varela afirmou categoricamente que se tratava de uma sinovite e os nobres esculápios deram o diagnóstico de tendinite. Ora, que me ajudem os colegas Ortopedistas e Reumatologistas, mas até eu que não sou da especialidade fico embasbacado.

Em primeiro lugar, um diagnóstico de inflamação na sinóvia dado como certeza apenas pela análise da radiografia? E estas calcificações não podem ser nos tendões? E ainda, que erro cometeram os nossos colegas de pronto-atendimento em colocar como diagnóstico uma tendinite? Não são entidades de um mesmo espectro e que geralmente andam juntas e que fazem parte de um mesmo diagnóstico diferencial? E o Dr. Drauzio Varela solicitou uma ultrassonografia para confirmar o seu diagnóstico? O tratamento nesses dois casos seria diferenciado? Há algum desmérito nos nossos nobres colegas em afirmar que se tratava provavelmente de uma tendinite, quando na verdade deve até mesmo ser este o diagnóstico? Mas não pára por aí. A nossa repórter, que não se identificou, chegou a um terceiro médico e proferiu as seguintes palavras: “O terceiro médico também não me convidou para sentar, mas pelo menos acertou o diagnóstico: Cisto Sinovial!”.

Cara repórter, afinal de contas: o seu diagnóstico é uma sinovite, um cisto sinovial ou uma tendinite? Você pelo menos conhece o significado desses termos? Vale ressaltar que sempre nutri profunda admiração pelo colega Dr. Dráuzio, tendo inclusive lido três de seus livros. Este programa infelizmente trouxe minha decepção à tona. Será que o Dr. Dráuzio Varela não deveria refletir sobre a responsabilidade dele para com toda esta batalhadora classe médica que ainda resiste a tudo para providenciar alívio ao sofrimento dos seres humanos e da qual o mesmo faz parte? Divulgar informações deturpadas e deixar a cargo de uma repórter a análise de fatos médicos e que a mesma faça juízo de valores do diagnóstico de nobres colegas que se sujeitam ao estapafúrdio que é esse nosso sistema público de saúde, e tudo isso em cadeia nacional no domingo à noite?

Fica aqui encarecidamente o meu mais terno pedido de perdão se vos pareço rude, mas neste exato momento em que escrevo esse texto estou praticamente a convulsionar. Em um país em que os atuais governantes dizem haver uma grande economia e grandes programas sociais, a porcentagem de recursos destinados à saúde é mínima, menor que a de países pequenos como o Chile, e a população como um todo é cega para o fato de que não existe um sistema público de saúde decente no Brasil e no final das contas, algumas atitudes mal pensadas e mal revistas ainda fazem com que toda a sociedade ponha grande parte da culpa sobre os médicos, que são na verdade grandes vítimas de salários aviltantes e cargas horárias extenuantes. Fica aqui o meu apelo ao Dr. Dráuzio Varela para que reflita sobre esta atitude e se desculpe com seus colegas.

À repórter, eu como peritodo INSS, não posso deixar de orientar que a mesma solicite à Central Rede Globo uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que vá à Previdência Social solicitar um benefício para se recuperar de sua tendinite e que se redima em público para com toda a categoria. A proibição de censura é totalmente saudável em um país democrático. O jornalismo irresponsável não!!!

Dr. João Paulo Aguiar Sampaio - Cirurgião Geral - Cremec 9054


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

IPVA e DPVAT 2011.

Ano novo, contas novas. Isso é sempre certo.

Portanto, se você torrou o seu 13° todo (pra quem tem) ou está pensando em torrá-lo na beira de uma praia nos próximos dias, fiquem atentos aos novos e sempre absurdos valores e suas datas de vencimento.

Pra quem quiser calcular o valor de acordo com cada carro, basta clicar no link abaixo:

http://ipva.fazenda.mg.gov.br/ipva/pesquisa_renavam.jsp

O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) deve ser renovado anualmente. Isto ocorre, automaticamente, com o envio do novo documento ao endereço informado pelo proprietário, desde que não haja registro de débitos relativos a IPVA e Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV) nos últimos cinco anos, multas de trânsito e seguro obrigatório (DPVAT).

O Seguro DPVAT em MG Minas Gerais pode ser acionado no www.detran.mg.gov.br para saber o valor do dpvat basta acessar o site e buscar mais informações ou telefonar para o DETRAN mineiro.

Nesse novo reajuste do seguro as motocicletas também sofreram uma alta será de R$ 279,27 e para caminhões em R$105,68 segundo os órgãos o aumento esta ligado diretamente ao aumento de sinistros.
O DPVAT é pago junto com o IPVA 2011 e com esse aumento de 7,83% também será cobrado uma tarifa de R$4,15 pela emissão da cobrança e IOF de 0,38% no caso dos carros tudo sai por R$101,16.

Valor da TRLAV: R$ 62,17 (vencimento em 31/03/2011).

O Seguro Obrigatório é cobrado anualmente junto com a primeira parcela do IPVA ou Cota Única, (Resolução CNSP 154/2006 art. 28 e 174/2007, art. 7) administrado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, que reembolsa despesas com eventuais acidentes ocorridos dentro do território nacional envolvendo veículo automotor, observados os limites de valores. Ele garante indenizações em caso de morte e invalidez permanente e o reembolso de despesas médicas e hospitalares, devidamente comprovadas. Os proprietários de veículos automotores só receberão o CRLV de 2011 estando o Seguro Obrigatório de 2010 também quitado.

Dúvidas:

Tel.: 0800-7013427 MEGADATA www.megadata.com.br (pagamentos não baixados, segunda via de comprovante de pagamento e restituição de pagamento em duplicidade).

Seguradora Líder www.dpvatseguro.com.br Tel.: 0800-221204 (acidentes, acompanhamentos de processos de indenização).

Orientação para recebimento da indenização do Seguro DPVAT SINCOR-MG Tel.: 0800-310202. Para os veículos zero km o usuário somente deverá emitir a guia por meio do site do Detran-Mg.