Que o nível de ensino está cada vez pior e claro, o nível dos estudantes e profissionais jogados no mercado também, ninguém espanta mais.
Mas o pior é saber que os responsáveis pelo controle do nível de qualidade, fingem que exercem as suas funções.
Pior ainda, saber que o tão concorrido vestibular, ultimamente chamado ENEM ou sei lá que merda, não avalia bosta nenhuma.
Pior ainda, saber que o tão concorrido vestibular, ultimamente chamado ENEM ou sei lá que merda, não avalia bosta nenhuma.
Caso contrário, não aconteceria coisas absurdas, como o fato descrito abaixo. O pior, é que os babacas responsáveis, ainda tentam justificar a nota de 560 pontos, alcançada com uma redação cheia de erros de português, de pontuação e com uma receita de miojo, no meio do texto. .
Vai entender ...
20/03/2013 07h30
- Atualizado em
20/03/2013 12h44
Jovem que pôs receita no Enem vira ‘sensação’ em universidade de MG
Estudantes de cursos diferentes querem conhecer quem desafiou o MEC.
‘Ideia de escrever sobre o macarrão veio na hora da prova’ , disse.
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“Gui, na próxima redação você pode lançar o frango gratinado que te
ensinei sábado”, disse Romano Lopes na página de uma rede social do
amigo Carlos Guilherme Custódio Ferreira, que ficou conhecido após
inserir, no meio da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
uma receita de como preparar macarrão instantâneo.
Aos 19 anos, o estudante de engenharia civil tornou-se o centro das atenções na Centro Universitário de Lavras
(Unilavras-MG) e os convites para conhecê-lo não são poucos. Pessoas de
outros cursos querem saber quem é o jovem que desafiou o novo sistema
de avaliação do Enem.
Gui, na próxima redação você pode lançar o frango gratinado que te ensinei sábado"
Romano Lopes
amigo do estudante
amigo do estudante
De acordo com ele, a ideia de inserir a receita no meio da prova surgiu
no momento em que ele redigia a redação, cujo tema era "Movimento
Imigratório para o Brasil no Século XXI". Com o título “Imigração
Ilegal”, e quatro linhas de texto em que descreve como cozinhar e servir
o Miojo, o estudante conseguiu 560 pontos na prova. “Não imaginava que
conseguiria esta pontuação, mas, não serviu para nada, pois quando saiu o
resultado, eu já estava na faculdade e a nota também não seria
suficiente para que eu fosse admitido nas universidades públicas”,
comentou.
Ele também não sabe por que escolheu justamente a receita do Miojo. “Me
veio a mente enquanto eu fazia a prova e pensei que seria uma boa para
testar a eficiência, neste caso, ineficiência, da correção do exame”,
completou.
Natural de Campo Belo
(MG), onde fez a prova, o jovem conta que se mudou para Lavras para
estudar e que esta foi a segunda vez que fez a prova do Enem. Em 2011
ele prestou o exame conhecido popularmente como ‘treineiro’, mas não
utilizou a nota para tentar entrar nas universidades, já que ainda
estava no Ensino Médio.
Jovem que pôs receita no Enem vira ‘sensação’ em universidade de Lavras (Foto: Reprodução EPTV)
Com 75% de financiamento do curso através do Financiamento Estudantil
(Fies), o universitário que está no segundo semestre do curso e que
divide um apartamento com outros cinco jovens estudantes no formato de
república, conta que está feliz, pois é o que sempre quis estudar. “Eu
sempre quis este curso e consegui o Fies para terminá-lo, o que é de
grande ajuda”.
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Desta maneira, o futuro engenheiro pretende seguir o curso até o final e
espera que a brincadeira, chamada por ele de ‘despretensiosa’, reforce a
correção das redações na prova que habilita estudantes para cursarem
faculdades em todo o país.
“Espero que as correções fiquem mais criteriosas e rigorosas a partir
de agora. Eu fiz a prova porque já estava inscrito, mas não tinha muito
compromisso, uma vez que já estou na faculdade”, destacou.
Redação com receita do macarrão instantâneo recebeu nota 560 no Enem (Foto: Reprodução/Facebook)
Sobre a prova e a correção
O estudante conseguiu 560 pontos na prova. A redação escrita por ele foi avaliada como adequada, embora previsível e com argumentos superficiais, segundo uma nota enviada pelo Ministério da Educação (MEC). A determinação do Enem em 2012 era de que as redações teriam até três corretores, no entanto o texto escrito por Carlos não apresentou discrepância de nota acima de 200 pontos entre os dois primeiros corretores e não precisou passar por um terceiro.
O estudante conseguiu 560 pontos na prova. A redação escrita por ele foi avaliada como adequada, embora previsível e com argumentos superficiais, segundo uma nota enviada pelo Ministério da Educação (MEC). A determinação do Enem em 2012 era de que as redações teriam até três corretores, no entanto o texto escrito por Carlos não apresentou discrepância de nota acima de 200 pontos entre os dois primeiros corretores e não precisou passar por um terceiro.
Fonte: G1
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