Atos de racismo de torcedores peruanos dirigidos contra o jogador Tinga,
do Cruzeiro, em um jogo da noite desta quarta-feira (12) pela
Libertadores, provocaram protestos e indignação - dentro e fora do mundo
do futebol.
Sempre joguei e modéstia a parte,muito bem, o futebol. A minha infância e adolescência em Diamantina, foi bem movimentada, em termos esportivos, quando tive o querido professor Valter Silva, como educador físico no colégio Diamantinense e como diretor da praça de esportes; o saudodo Fernando Sanguinete como dono e técnico do time Dínamo de futebol de salão na praça de esportes e no campo do Tijuco o louco, mas saudoso José Adelmo, também como treinador.
Era época dos vídeo games, Atare e Tele Jogos, pouco atraentes pra minha geração, que adorava estudar e estar nas ruas ao fim de tarde, brincando e Polícia-Ladrão, Pegador de Lata e Garrafão. Claro, sem esquecer do treinos de Judô com o professor Aristeu no Beco do Alecrin, com kimonos feitos de algodão cru, pela mãe do Ladu, que já idosa, também treinava.
Belos e respeitosos tempos, em que a gente ficava de pé, pra receber os professores na sala de aula. Até as brigas e molecagens, eram sadias e bem intecionadas, sem nenhuma repercussão mais séria ou inimizade permanente.
Daí em 2014, ver torcedores de um time, que possuia no próprio time um jogador negro, fazer o que fizeram com o cruzeirense Tinga... sem comentários...
Coisa de gentinha ridícula de baixo nível e vizinhos de nossos países palpérrimos de educação e espírito humano, com um campeonato famoso pelas falcatruas e atitudes arbitrárias dessa tal de Commebol ridícula, que há 5 anos, tenta tomar atitudes que impeçam os times brasileiros de serem campeões.
Já dizia o Bob: "enquanto a cor da pele, for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra!".
Vai entender...
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