Com tanta
baboseira e mensagens, algumas de brincadeiras e outras nem tanto, sobre
Atlético e Cruzeiro, quero apenas deixar claro, o seguinte:
Sou um
atleticano relaxado, em relação a resultados e títulos. Não sei escalação do
time, assim como os jogadores não sabem que eu existo. Daí a minha total tranqüilidade
e indiferença, em relação a resultados, disputas e títulos, no futebol.
Jamais vou
me indispor com colegas ou conhecidos, por causa de futebol. Quem não pode
perder, sou eu, e mesmo assim, perdi inúmeras vezes na vida. É assim. A vida é
extremamente gostosa, mas ninguém nunca disse que era fácil. Do céu só cai
chuva e raios, e esses, cada vez mais, na cabeça dos desavisados.
Mas o que
quero expor, é a minha razão de gostar
mais do Galo Doido. Por um simples motivo. RAÇA !
Vontade,
perseverança, esforço, luta, garra e paixão, até os últimos minutos de tempo,
do dito impossível.
O Atleticano
e o time nadam sim, contra a maré, dando as melhores braçadas, mesmo que seja
pra morrer na praia. Afinal, a vida é assim: você pode fazer de tudo, ser
exímio vencedor, e ter o maior sucesso, mas no fim, a morte de espera de braços
abertos e apaga tudo. Ficam aqui, tudo que conquistamos, todos que conhecemos,
todos os times que torcemos e apenas algumas lembranças, pra quem nos enterra.
Mas mesmo sabendo desse fim trágico, devemos sempre lutar e buscar o melhor resultado, mesmo aparecendo adversidades que às vezes, nos trazem aquela vontade de desistir e se entregar.
E é aí, que vejo a diferença entre os dois times e as duas torcidas.
A torcida do Galo acredita e empurra o time. Os jogadores acreditam e correm atrás do que parece impossível, até o último minuto da batalha. E muitas vezes, são vencedores. Conquistam resultados que os mais entendidos do assunto, não acreditavam.
E isso tem a ver com a vida.
Não tem a ver com a letargia dos jogadores do cruzeiro em campo, como mostraram neste último jogo, principalmente após o gol do Galo. Não tem a ver com o marasmo e a apatia da torcida, jamais acreditando num resultado possível e sendo abafada e calada, por menos de um décimo de torcedores rivais.
Os azuizinhos, só nadam a favor da maré.
Se a situação for favorável, vão fundo, apoiam os jogadores e esses se esforçam. Mas caso contrário, caem na apatia e na antipatia da covardia e da entrega. Mas não é de surpreender ninguém, afinal, Maria vai com as outras.
Vai entender...
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