terça-feira, 29 de novembro de 2011

Absurdos comuns, nos dias de hoje.

Uma corrida pelos diamantes na Serra da Canastra

Projeto da maior mina do mundo não tem estudo de impacto ambiental

Cleide Carvalho, enviada especial

Publicado: 27/11/11 - 11h43

DELFINÓPOLIS (MG) — A área do Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, que pode se tornar a maior mina de diamante do mundo, não tem ainda, divulgados à comunidade, estudos de impacto ambiental. Como O GLOBO noticiou na última quarta-feira, o parque deverá ter sua área reduzida de 200 mil para 120 mil hectares. O restante da área será usado em atividades econômicas e até mineração.


Apesar das propostas, não há qualquer garantia de benefício para o município de Delfinópolis, a pequena cidade turística cuja principal atração são as dezenas de cachoeiras e cursos d'água que brotam em suas terras. A cerca de dois quilômetros da futura área de exploração, há a nascente do Ribeirão do Claro, que abastece a cidade e dá origem a várias cachoeiras e quedas d'águas ao longo do percurso.

A extração de diamante para exportação é um grande negócio para a mineradora. Ao contrário do petróleo, ela não gera royalties expressivos. A taxa cobrada pela exploração é a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), de apenas 0,2% sobre o faturamento líquido com a venda da pedra preciosa. São pagos ainda outros 12,7% de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL), percentual inferior ao Imposto de Renda cobrado dos assalariados de renda mais alta, cuja alíquota de contribuição do IR é de 27,5%.

Antes de calcular o valor da CFEM, as empresas podem deduzir custos como despesas de transporte. Não é raro que muitas abatam uso de pás-carregadeiras e caminhões fora de estrada, além do transporte entre suas unidades de pré-processamento.

Cerca de 80% do mercado mundial de diamantes pertencem à empresa De Beers, o que torna a exportação a opção mais lógica. Além disso, se fosse vendido no mercado interno, os impostos seriam mais altos. À CFEM e à alíquota de 12,7% de IR e CSLL, seria acrescido o ICMS — 18% quando a venda é feita no próprio estado e 12% quando a venda é intererestadual.

Diamante no Brasil é riqueza pouco taxada

Para se ter uma base de comparação, o ouro, que vale menos do que o diamante, paga 1% de compensação financeira (CFEM). Na Austrália, o diamante é taxado em 7,5% na mina. Na China, em 4% do valor de venda. Na Indonésia, em 6,5% do valor de venda. Não se tem notícia de que custos operacionais na exploração da mina possam ser deduzidos durante o processo.

Um estudo feito pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados em 2007 expôs a situação não apenas do diamante, mas de todo o setor de mineração, que paga no máximo uma taxa de compensação financeira de 3%, caso do minério de alumínio e do potássio, por exemplo. "O Brasil arrecada valores irrisórios de compensação financeira pela exploração de recursos minerais. Atualmente, o valor arrecadado no setor mineral é inferior à trigésima parte do que decorre da exploração do petróleo", diz o estudo.

A riqueza dos minérios está no solo e pertence à União. Para extraí-la, é inevitável algum tipo de estrago. No caso da Canastra 8, em Delfinópolis, não foi feito ainda o estudo sobre o tamanho da cava a ser aberta, mas pesquisas indicam que a área onde está presente o kimberlito, rocha que contém os diamantes, é equivalente a 28 campos de futebol. Na área da Canastra 1, onde já foram feitos estudos, sabe-se que o formato da cava é o de cenoura. Ou seja, a retirada do diamante não abre uma cicatriz gigantesca na terra.

— A exportação de minérios é tratada como a de qualquer outro produto e não paga nenhum tipo de imposto de exportação. O valor que a mineradora paga é muito pouco. O Brasil precisa ser inteligente e fazer uma regulamentação — diz Hecliton Santini, presidente do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos.

Discussão para elevar tributação para 0,5%

Segundo Santini, no caso do diamante, há uma discussão em curso para aumentar a CFEM de 0,2% para 0,5%. Para o ouro, a taxa poderia subir até 3% e, no caso de outros minérios, chegaria a até 5%.

O prefeito de Delfinópolis, José Martins, trabalha com outro percentual. Segundo ele, o município ficará com 65% de uma alíquota de 3% da receita bruta com a exploração de diamante. A avaliação dele é que, se existe minério, o melhor é explorar e aumentar a receita da prefeitura.

— A partir do momento em que existe minério, que existe petróleo, que existe receita para o município é melhor para a população. Hoje ficamos submissos ao estado e ao governo federal, ficamos de pires na mão pedindo migalhas para o município, que tem obrigação de cuidar da saúde, da educação, de estrada, assistência social e até de segurança pública — afirmou.

Martins afirma que não viu estudo do impacto ambiental a ser causado pela exploração do diamante no município. Informalmente, acrescenta, os envolvidos na aprovação do projeto de redução do parque, com exclusão de duas áreas para mineração de diamante, dizem que não será necessário abrir uma grande cava, apenas um pequeno buraco na superfície. Segundo ele, a exploração poderia ser feita por baixo, abrindo um buraco subterrâneo que, depois de encerrada a mineração, seria ocupado naturalmente por água.

André Picardi, responsável pela mobilização do apoio dos prefeitos da região e de moradores à redução da área do parque, afirma que não é possível saber ainda como será.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Viva a natureza.

Um Ipê Amarelo foi cortado e seu tronco foi transformado em um poste de luz.

Após o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da rede elétrica.

Eis que a árvore se rebela contra a maldade humana e resolve não morrer.


Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor.

Rebrotou e encheu-se de flores.

Assim é a natureza...vencedora !

Fato ocorrido em:

Porto Velho - Rondônia - Brasil

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"O que é impossível aos homens é possível a Deus" (Lucas 18:27)

enviado pelo amigo PC Ávila. Aquele da bandit.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Lei que proíbe garupa nas motos

Aí está mais uma idéia absurda e imbecil dos nossos políticos.
Aprovaram em São Paulo, a proibição de garupas nas motos, por causa de assaltos.
É mais ou menos como a campanha do desarmamento. Ninguém mais matou, assaltou a mão armada e todos os bandidos entregaram as suas armas, inclusive o papai noel e o saci pererê. Tá tudo na maior paz.
Bala perdida ? Só se vc não sabe onde deixou o tubo de halls.
É sempre mais fácil punir um número enorme de inocentes e trabalhadores, do que o estado cumprir a sua parte, que é fiscalizar e oferecer segurança.
Eu até acho que deviam permitir somente uma pessoa em cada carro, pois assim evitaria assaltos e sequestros. Todo carro com mais de uma pessoa dentro, será parado pela polícia. Evitará as quadrilhas, pensem bem.
Assim como deviam proibir de todo mundo andar acompanhado na rua. Toda dupla ou trio pode ser de assaltante, então só é permitido andar sozinho. Seria muito útil, principalmente nos corredores das câmaras, congressos e senados,
pois são onde a maior concentração de cabeças de bagres juntas, criam as leis de merda como esta.
Vai entender ...ass. Rodriguim

Lei que proíbe garupa nas motos aprovada na Assembleia de SP
Daniel Ribeiro em 23/11/2011 10:59

Mais uma contra os Motociclistas: O já conhecido inimigo dos motociclistas, deputado Jooji Hato, do PMDB *(esse imbecil da foto abaixo), que propôs o projeto de lei número 485, teve sua proposição aprovada na Assembleia legislativa do estado de São Paulo.

Jooji Hato

Jooji Hato


Agora, para virar lei, basta que o Governador Geraldo Alckmin, do PSDB, sancione a lei.

A lei, entre outras coisas, prevê que nas cidades no estado com população superior a 1 milhão de habitantes, seja proibido que as Motos levem passageiros nos dias úteis. Além disso, a lei também obriga aos motociclistas usarem um colete com as letras e números da placa da Moto, em cores fluorescentes, e os mesmo dizeres em adesivos colados ao Capacete.

Se você está revoltado com isso, saiba que não está sozinho. É difícil acreditar que um projeto tão absurdo tenha chegado tão longe.

Jooji Hato, que diz ser Motociclista, certamente não conhece a realidade dos grandes centros urbanos. Ele acha que as Motocicletas só tem 2 usos: Ou por motoboys, que sempre andam sozinhos, ou por motociclistas de fim de semana, que não raramente estão com garupa. Se esquece do fato que a moto é um veículo de 2 lugares, e que portanto, pode ser usado com duas pessoas em qualquer dia da semana.

Muita gente vai e volta do trabalho de moto, e dá carona a algum amigo ou parente. Muita gente sai para passear durante a semana, e vai com a esposa, namorada, filhos, amigos… enfim, é absurdo pensar que eu não vou mais poder sair durante a semana com minha esposa na garupa da moto.

E com relação a placa da moto no capacete? Eu tenho 3 motos em casa, como eu faço? Vou ter que ter 3 capacetes também? E minha mulher também vai ter que ter 3 capacetes? 6 capacetes para um casal… Que ótimo.

Isso é simplesmente INACEITÁVEL. Espero que o Governador Geraldo Alckmin tenha o bom senso de descartar esse projeto de lei absurdo. Do contrário, eu mesmo vou organizar um protesto em frente a sede do governo estadual no mesmo dia em que a lei for sancionada. E eu conto com a ajuda dos 220 mil leitores que passam por aqui todos os meses para isso.

Matéria do motoblog

*minha responsa, chamar esse jumento de imbecil

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DIA ESPECIAL PARA CUIDADOS DA SAÚDE DA MULHER



Atenção mulheres de Diamantina!

A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a UFVJM promoverá no próximo sábado, dia 19 de novembro, um dia especial para cuidados da saúde da mulher no Sesec JK (Largo D. João), à partir das 08:30hs.


Na ocasião, será realizado coleta de papanicolau, mamografia, testes de glicemia, aferição de pressão
avaliação do estado nutricional. Durante todo evento haverá sorteios de vários brindes oferecidos pela
Farmácia Intervalle.


Todas as mulheres (adolescentes, jovens, gestantes e terceira idade) estão convidadas a participar.

domingo, 6 de novembro de 2011

E os velórios, Diamantina??

Mais uma vez, vivemos os últimos dias de luto,com óbito de pessoas queridas de nossa cidade.

Desta vez foi o ex-prefeito e empresário, Sr. Iraval Pires, que por muitos anos representou e distribuiu a saudosa “Antártica de Pirapora”. A famosa distribuidora “Pingon”, onde era tradição buscarmos os refrigerantes e cervejas pros aniversários. Lá, funcionários e vários parentes do Sr Iraval , entre filhos, cunhados, sobrinhos e outros, tiveram seus primeiros empregos e ensinamentos, que os levaram a carreiras de sucesso nos seus empreendimentos, após passarem pela Pingon. Eram os tempos em que a gente podia sair deixando a porta da garagem aberta com as bicicletas e nenhum larápio as levava. As notas ruins e maus comportamentos nas escolas eram punidos com rigor e praticamente todos os jovens passavam pelo Grupo Escoteiro, na época chamado Major Agenor, de onde trazemos pra sempre o espírito de cidadania e comportamento, além de inúmeros aprendizados que nos regem até hoje.

Mas em relação aos óbitos, quero indagar sobre a falta de velórios em nossa cidade.

Quem seria o responsável por tal resposta?

Há pouco tempo, na praça Dr Prado, o prédio da antiga Auto Comercial foi todo reformado, para o funcionamento de um velório, que nem chegou a ser aberto, por motivos que a gente bem sabe.

A Santa Casa ainda conta com um espaço, que já não é maios adequado, inclusive pelo barulho que causa durante os velórios, aos pacientes lá internados.

Algumas pessoas de irmandades têm seus velórios em Igrejas e outros partem pra antiga moda de velar me casa mesmo.

A falta de espaço adequado e conforto, pros parentes e amigos nesses momentos, me faz perguntar: por que Diamantina não tem velório ?

Não parece falta de algum empresário investir no setor, já que o velório da praça Dr Prado foi enterrado, antes de abrir as portas.

Vai entender...