domingo, 6 de novembro de 2011

E os velórios, Diamantina??

Mais uma vez, vivemos os últimos dias de luto,com óbito de pessoas queridas de nossa cidade.

Desta vez foi o ex-prefeito e empresário, Sr. Iraval Pires, que por muitos anos representou e distribuiu a saudosa “Antártica de Pirapora”. A famosa distribuidora “Pingon”, onde era tradição buscarmos os refrigerantes e cervejas pros aniversários. Lá, funcionários e vários parentes do Sr Iraval , entre filhos, cunhados, sobrinhos e outros, tiveram seus primeiros empregos e ensinamentos, que os levaram a carreiras de sucesso nos seus empreendimentos, após passarem pela Pingon. Eram os tempos em que a gente podia sair deixando a porta da garagem aberta com as bicicletas e nenhum larápio as levava. As notas ruins e maus comportamentos nas escolas eram punidos com rigor e praticamente todos os jovens passavam pelo Grupo Escoteiro, na época chamado Major Agenor, de onde trazemos pra sempre o espírito de cidadania e comportamento, além de inúmeros aprendizados que nos regem até hoje.

Mas em relação aos óbitos, quero indagar sobre a falta de velórios em nossa cidade.

Quem seria o responsável por tal resposta?

Há pouco tempo, na praça Dr Prado, o prédio da antiga Auto Comercial foi todo reformado, para o funcionamento de um velório, que nem chegou a ser aberto, por motivos que a gente bem sabe.

A Santa Casa ainda conta com um espaço, que já não é maios adequado, inclusive pelo barulho que causa durante os velórios, aos pacientes lá internados.

Algumas pessoas de irmandades têm seus velórios em Igrejas e outros partem pra antiga moda de velar me casa mesmo.

A falta de espaço adequado e conforto, pros parentes e amigos nesses momentos, me faz perguntar: por que Diamantina não tem velório ?

Não parece falta de algum empresário investir no setor, já que o velório da praça Dr Prado foi enterrado, antes de abrir as portas.

Vai entender...

Um comentário:

  1. Prezado Rodrigo,

    Muito bom o momento para falarmos desse assunto. Suas colocações são todas bem fudamentadas e bem pertinentes.
    O que não entendo é que entra e sai prefeito e não se constroi um velório MUNICIPAL. Aliás a população mais humilde e sem condições de pagar a taxa na Santa Casa fica sem opção, alguns velam em Igrejas Evangélicas, Templos Católicos como as Irmandades, em casa como ultima opção, acredito eu. Quando acontece de falecer mais um uma pessoa no mesmo dia entao? Mas acredito que a obrigação é do município, do poder público em construir um velório, já que o Cemitério é municipal. Outro ponto interessante de ser falado é do próprio cemitério que já não é suficiente no que diz respeito ao espaço.
    Temos que nos mobilizar, fazer justamente o que seu blog se propõe e quem sabe somos ouvidos antes das eleições do ano que vem?
    Abraço.

    Ronaldo Guimarães

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