segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Onda Verde.

Recebi este texto por e-mail, enviado pelo amigo Erick Lopes de Macedo. Desconheço o autor, mas é realmente interessante fazermos uma análise do pensamento ecológico real, que impera nos dias de hoje. Além dos exemplos citados no texto, hoje os eletrodomésticos têm vida curta. Já se foi o tempo que uma TV e uma geladeira duravam 20 anos ou mais. Mesmo os carros, apesar da tecnologia, jamais terão a durabilidade dos antigos, que vemos rodando até hoje, muitos em ótimo estado, mesmo com 30 ou 40 anos de fabricação.

"- Eu estava Na fila do supermercado, pedí duas sacolas plasticas e um funcionário do caixa me disse:

- O senhor deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.

Eu pedí desculpas e disse a ele:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, meu senhor. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.

- Você está certo - respondí - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo.
Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente.
Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente.
Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos.
E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

- Silêncio...”

autor desconhecido

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Jaqueta com airbag, para motociclistas.

Depois de postar um pouco abaixo, a jaqueta a prova de balas, esta outra novidade é também muito interssante.







Jaqueta com airbag para motociclista
Acessório promete proteção contra 80% das lesões mais graves
• Texto: Alexandre Carvalho dos Santos
• Foto: Alexandre Martins Xavier
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(23-02-12) – Pense naqueles carros com os mais variados tipos de airbags (de motorista, passageiro, laterais...). Agora pense num carro sem airbag nenhum. Mesmo sem essas bolsas de ar, que já salvaram a vida de muita gente, o carro ainda é um meio de transporte muito mais seguro do que a mais segura das motocicletas. Afinal, o carro tem uma célula de sobrevivência, tem componentes na carroceria que absorvem a energia do impacto e ainda tem cinto de segurança. A moto não tem nada entre o condutor e a pista... Pior: só tem duas rodas.

A boa notícia é que tem engenheiro tentando compensar um pouco essa falta de segurança.
A Leroup, uma empresa brasileira especializada em equipamentos de proteção individual, associou-se à japonesa Mugen Denko para a criação de uma jaqueta que vem com airbag embutido. Ou seja, se não dá para evitar o tombo, a saída é, pelo menos, minimizar o impacto da queda.

Entenda o processo

O equipamento funciona da seguinte forma: uma trava de segurança liga a jaqueta à estrutura da moto. Quando o motociclista é arremessado, a trava é liberada, acionando um cilindro de gás carbônico que infla as câmaras de ar da jaqueta instantaneamente. O processo todo leva menos de meio segundo, mal dá para piscar.

As câmaras, espalhadas pela jaqueta, abrangem as áreas do pescoço, costas, tórax, abdômen, coluna cervical e cóccix. Segundo Vanderley Almeida, diretor da Leroup, a “jaqueta-airbag” protege contra 80% das lesões críticas que o motociclista pode sofrer.

Ele explica ainda que é necessário um puxão equivalente a 30 quilos para que o cilindro seja ativado, o que impede que o motociclista acione o airbag por engano, ao descer da moto sem destravar o cabo que liga a jaqueta ao veículo de duas rodas.

Diferentemente do que acontece com o airbag de carro, esse da jaqueta pode ser reaproveitado depois de um primeiro impacto.

“Só precisa trocar o cilindro de CO2, que custa em torno de 60 reais”, explica Almeida.
A jaqueta também foi feita com material antiescoriação, para minimizar o “esfolamento” do motociclista que acaba rolando pela pista. Ainda conta com material refletivo aprovado pelo Denatran.

Mais airbags para o motoqueiro

Embora os veículos de quatro rodas já tenham airbags desde os anos 1970 (é isso tudo mesmo), foi só em 2005 que lançaram um sistema parecido para as motocicletas. Foi quando a Honda instalou o recurso em sua Gold Wing. Nesse caso, a bolsa de ar infla sobre o tanque; o objetivo é proteger o motociclista em caso de colisão frontal.

Um ano antes, a empresa espanhola APC Systems já havia lançado um airbag de capacete, para proteger o motociclista de lesões na região cervical. Embora a ideia fosse ótima, ainda não vingou, por tornar o capacete muito pesado. Mas é um primeiro passo para novos desenvolvimentos visando à segurança sobre duas rodas.

Para a proteção do trabalhador

Vanderley Almeida aponta que o objetivo é difundira jaqueta entre as empresas que contam com motociclistas profissionais em seus quadros. Ele acredita que o governo deve indicar a obrigatoriedade da empresa fornecera jaqueta a seus empregados motorizados, assim como qualquer oficina tem o dever de fornecer equipamentos de proteção individual a seus pintores e funileiros – para ficar num exemplo próximo do CESVI.

“Estamos pleiteando junto ao governo a criação de uma norma específica, que dê diretrizes para a profissão de motociclista profissional”, afirma Almeida. “Ele tem de receber equipamento de segurança como um trabalhador comum. Então não se deve classificar essa jaqueta como um equipamento de trânsito, e sim associar com a lei trabalhista, porque é um equipamento de proteção individual.”

Brasil no “top 5” das mortes no trabalho

A Leroup tem toda a razão de mostrar preocupação com a segurança de quem pilota a trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil é o quarto país com mais óbitos provocados por acidentes de trabalho. Só perde para a China (a “campeã”), Estados Unidos e Rússia. E, coincidência ou não, a área de transportes está entre as que mais matam, junto com armazenagem e comunicações.

Vale ou não vale a pena, sair da empresa mais protegido?