Motor com injeção direta emite mil vezes mais partículas perigosas
Segundo estudo, a nova geração de propulsores a gasolina deveria vir com filtro
A Federação Europeia para o Transporte e o Ambiente divulgou esta semana um estudo um tanto alarmante. Segundo uma pesquisa realizada pela organização, os motores a gasolina da nova geração, com injeção direta e turbo, emitem cerca de mil vez mais partículas nocivas à saúde humana que os motores à gasolina antigos. O número surpreendeu, porque tais resultados ultrapassam até a quantidade de particulas produzidas por propulsores a diesel.
Segundo a FETA, os novos motores emitem em geral de 10 a 40 vezes mais massa de partículas que seus antecessores. No entanto, produzem uma enorme quantidade de partículas pequenas. E são essas que representam um maior perigo para a saúde pública, pois conseguem passar pelo sistema respiratório dos indivíduos e penetram mais fundo nos pulmões. Em alguns casos, podem até ser absorvidas pelo sangue. Causando inúmeras doenças.
A organização que realizou os teste chega até a assumir um discurso acusatório e afirma que as marcas da indústria automotiva sabem dos níveis de partículas perigosas emitidos por seus carros, mas que preferem não acoplar um filtro ao motor apenas por economia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 90% da população europeia está exposta a níveis de poluição atmosférica que representam riscos reais a saúde, podendo levar até ao desenvolvimento de doenças como o câncer.
A organização que realizou os teste chega até a assumir um discurso acusatório e afirma que as marcas da indústria automotiva sabem dos níveis de partículas perigosas emitidos por seus carros, mas que preferem não acoplar um filtro ao motor apenas por economia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 90% da população europeia está exposta a níveis de poluição atmosférica que representam riscos reais a saúde, podendo levar até ao desenvolvimento de doenças como o câncer.
Fonte: MotorDream por Amanda Rolim