quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2011 tá aí. E aí ??!!

Fim de ano é sempre o mesmo blá-blá-blá de sempre.

Arrependimentos pra trás, promessas e projetos pra frente e por aí vai. Como sempre digo: assim caminha a humanidade

Mudam os anos, mudam os números, mas na verdade, nada muda além de um dia após o outro.

Pelo menos algumas pessoas cumprem os projetos e mudam um pouco a vida, seja viajando, pintando a casa, emagrecendo, etc e tal.

Mas na verdade, enquanto não mudarmos as cabeçonas dos seres humanos, pouca coisa mudará realmente.

As tragédias são repetidas, sejam elas naturais, por poluições, destruição da natureza, assoreamento de rios com geladeiras, pneus, carros, fogões e lixos de todos os tipos entupindo os bueiros. A conseqüência ta aí em todas as épocas de chuvas, pra todo mundo ver, sentir e morrer. Que em 2011, mais ratos apareçam e proliferem nos esgotos, porque eles trituram todo o lixo e desentopem muitos bueiros, entupidos pelo lixo humano. A ajuda deles é grande apesar das doenças transmitidas. Por nós, doentes poluidores, eles também a importância devida.

Fim de ano também é época de festas e bebedeiras. E como conseqüência, os acidentes de trânsito, resultado da ignorância e irresponsabilidade do tal ser humano. Daí muita gente começa o ano mesmo bem diferente. Alguns aleijados, outros paraplégicos e um monte morto. Morto pra sempre!!

Tudo faz parte de um ciclo que se repete, tendo apenas números diferentes pra marcar a história. Caim matou Abél e desde então nos matamos de várias formas. De ódio, de trabalho, de cansaço, de tédio e de morte mesmo. Matamos por fome, por roubo, por droga, por ciúme, por intolerância, por preconceito e até por time de futebol ...

Na verdade, nós morremos um pouco a cada dia. E que antes da morte propriamente dita chegue, vamos tentar mudar um pouco as nossas cabeças pensantes.

É simples, no sentido literal da palavra: sejamos apenas humanos. De verdade mesmo. E o mundo será outro a partir deste mesmo instante.

Não desejo um Feliz ano novo.

Desejo na verdade que todos tenham uma Feliz Vida nova!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Desabafo de um Enfermeiro.

Quando, por qualquer motivo, a morte chega, o papo entra em discussão. Mas sabe aquela velhíssima história de excesso de carga de trabalho, salários irrisórios, proliferação indiscriminada de faculdades ridículas, etc e muito tal ? É a mais pura verdade, na maioria das vezes paga com a morte. Daí, já era ... Só resta parabenizar o autor pelo texto, mesmo sabendo que nada vai mudar.

Com o desastroso acontecimento da morte da menina Stefanie Teixeira, o COREN SP, demonstrou grande habilidade jurídica, aproveitando todas as oportunidades midiáticas que apareceram, para esbanjar os conhecimentos jurídicos possíveis, pra corroborar com a acusação da técnica de enfermagem.

Não que a profissional não deva responder. Muito pelo contrário! A justiça está fazendo seu papel, e a profissional, com qualquer cidadão que não querendo, mas ocasionando a morte de alguém, vai responder por homicídio culposo. Cabe a justiça, primordialmente, esse papel.

Do COREN SP, além da apuração ética e punição cabíveis, cabia, ao meu ver, uma inteligente abordagem para aproveitar o lastimável acontecimento para mirar em questões que fundamentalmente, estão relacionadas com o fato.

Hoje pela manhã, no Bom Dia Brasil, a reportagem apresentou a entrevista da profissional, e mais uma vez foi dada abertura pra fala do conselho, que se limitou novamente ao veredicto óbvio: ela é culpada, ela deveria e tinha a obrigação de ter lido o rótulo...

Em nenhum momento tivemos a alegria (diante da lástima do luta pela morte da pequena inocente) de presenciar um posicionamento do COREN SP, de forma mais política aproveitando a oportunidade para discutir questões importantíssimas e que certamente tem correlações com outros fatores.

Cadê a discussão sobre a sobrecarga de trabalho dos profissionais da enfermagem?

Cadê a discussão sobre os baixísimos salários pagos aos profissionais, que faz com que os mesmos tenham que ter dois, três e até quatro vínculos, para poderem sustentar suas famílias, passando noites e dias sem dormir e descansar?

Cadê a discussão sobre a precária formação profissional dos trabalhadores, que formados por capitalistas irresponsáveis em instituições privadas, que formam de qualquer forma, sem qualidade visando apenas o lucro?

É lastimável ver a dor do luto da mãe da criança. Saber que uma criança inocente morreu. Ver a vida de uma profissional ser arruinada depois de um erro fatal. Mas mais lastimável ainda é perceber a falta de habilidade e a falta de visão política dos nossos representantes nesses momentos.

Com dois projetos importantíssimos tramitando no Congresso (um que define a carga horária semanal de trabalho e outro que define o piso salarial) com toda a mídia nesse momento dando abertura pra entidade falar, cabia aos representantes petiscarem os assuntos!

Mais uma vez perdemos oportunidades. A mídia se esbalda com dados fornecidos pelo COREN SP sobre os crescentes erros dos profissionais de enfermagem, e nossos representantes perdem oportunidades de ouro de salientarem nossa importância pra constituição da estrutura da saúde nacional. Sem puxar os debates que dizem respeito aos fatores que interferem na adequada prestação dos nossos serviços. Sem falar da desvalorização de uma categoria fundamental, que passa 24 horas do lado do leito dos hospitais.

Falar de falhas é fácil. Falar de desleixo é fácil. Falar de desqualificação é fácil. Difícil é avançar na discussão e esmiuçar causas subjacentes de todos esses fatores. De instituições que dispostas a pagar salários miseráveis, não fazem a menor seleção de profissionais para admissão (porque os melhores não se submeterão aos salários de fome que são pagos pelos que tratam a saúde como negócio e tratam trabalhadores como escravos e vêem a enfermagem como mão de obra desqualificada).

A coragem de tratar desses assuntos, a todo momento, mesmo em situações trágicas e momentos muito difíceis pra enfermagem, é uma obrigação das nossas entidades!

É claro que é papel do Conselho, executar seu papel fiscalizador do exercício profissional, em prol da garantia da assistência de qualidade e livre de danos ao cliente, assim como também é um instrumento social de garantia ao usuário de uma assistência prestada por trabalhadores aptos e
com condições de exercer sua profissão, com toda carga de responsabilidade que assumimos quando nos diplomamos.

Porém o que salientamos é que cada vez mais, apenas o papel punitivo do conselho fica evidenciado. E pros profissionais, isso é claro e notório. É fiscalizar o profissional, punir o profissional e jamais contextualizar as punições. Ver as condições do trabalho e se aliar, unir e lutar pela garantia de vitórias que tragam também repercussões positivas para a categoria.

Agora vergonha é ver a reportagem da rede globo afirmar: "*os especialistas*afirmam que esse problema pode ter como causa uma mistura muito perigosa: sobrecarga de trabalho, baixa qualificação e salário precário".

É uma vergonha que pessoas de fora da área façam leituras tão coerentes e lógicas, mas que nossas entidades não sejam as fomentadoras dessa conclusão e dessa discussão, e que estas pessoas sejam consideradas especialistas, ou seja, conhecedoras máximas da área e que os nossos representantes estejam na posição apenas de algozes ou justiceiros implacáveis.

Enfº Adilton Dorival Leite
Seção de Apoio e Desenvolvimento do Profissional-SADP
Serviço de Recursos Humanos
Hospital da Mulher Prof Dr José Aristodemo Pinotti
CAISM / UNICAMP

fonte: enviada pela Enfermeira e amiga, Gilda Cunegundes.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Redução da Jornada dos Motoristas

Estudos apontam que, na malha rodoviária brasileira, os veículos de carga sejam responsáveis por mais de 90 mil ocorrências anuais, com um prejuízo direto de cerca de R$4 bilhões, considerando custos médico-hospitalares, perda de carga, danos ao veículo e outros custos adicionais. Se incluído no cálculo o rendimento futuro das vítimas, esse prejuízo se eleva para mais de R$7 bilhões ao ano.

Discurso do Sr Antônio Bulhões:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, subo à tribuna para abordar um dos maiores problemas do trânsito brasileiro: a jornada exaustiva e as condições de trabalho adversas que enfrentam os motoristas, em particular os de veículos pesados.

Mais que um problema de trânsito, essa é uma questão de economia e de saúde pública.

Estudos vários comprovam que o longo tempo de direção e as condições impostas no exercício dessa atividade aumentam potencialmente o número de acidentes de trânsito e, dessa forma, contribuem para todos os problemas conexos, seja a morte nas estradas, seja a superlotação dos hospitais, seja o estresse emocional advindo dos acidentes, seja o prejuízo material causado pelos mesmos.

Segundo apurou a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego - ABRAMET, o motorista sofre com o barulho do trânsito, com a vibração e com a toxicidade - esses são riscos biológicos -, além de estar exposto ao risco ergonômico e aos riscos psicológicos, como ansiedade, medo da violência crescente nas estradas, solidão e outros, que transformam a profissão numa atividade penosa. Avalia a Associação que o motorista está submetido a 4 ou 5 riscos simultâneos.

Seguramente, isso vai lesar o organismo desses profissionais e trazer transtornos vários, que desencadeiam doenças circulatórias, dores musculares e articulares, problemas de audição, de respiração e muitas outras enfermidades. Além disso, a exposição constante a esses riscos agrava-se com a privação do sono e a exaustão, fatores que diminuem a atenção do motorista e aumentam potencialmente o número de acidentes.

Estudos apontam que, na malha rodoviária brasileira, ocorrem cerca de 300 mil acidentes anuais. Avalia-se que os veículos de carga sejam responsáveis por mais de 90 mil dessas ocorrências e por um prejuízo imediato de cerca de R$4 bilhões, se considerados os custos médico-hospitalares, a perda de carga, os danos ao veículo e outros custos adicionais. Se incluído no cálculo o rendimento futuro das vítimas, esse prejuízo se eleva para mais de R$7 bilhões ao ano.

Seguramente, esses números têm impacto direto nos resultados econômicos. Entretanto, mais grave que isso é o impacto na vida das pessoas.

Em entrevista recente, o Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior, Diretor do Departamento de Medicina Ocupacional da ABRAMET, afirmou que "a jornada ideal de trabalho para os motoristas de ônibus e caminhão seria de, no máximo, seis horas diárias". Estima-se, porém, que o tempo médio de trabalho dos motoristas brasileiros seja de 16 horas por dia.

Com essa jornada absurda, na tentativa de prolongar o estado de alerta, os profissionais acabam buscando as drogas.

Há muito, cafeína e anfetaminas vêm sendo usadas como "rebite", uma prática danosa à saúde dos motoristas e, certamente, mais um fator de risco nas estradas. Agora, esse risco se acentua.

Matéria recente da Agência Estado destaca que, agora, também a cocaína vem sendo usada como "rebite" pelos caminhoneiros que buscam uma forma mais eficaz de permanecer acordados. A matéria destaca que estudo da Faculdade de Medicina da USP constatou que, em um grupo de 308 motoristas pesquisados, 3,5% confessaram ter usado a droga. Considerando-se as possíveis omissões, pode-se deduzir que esse número seja ainda maior. O fato é de enorme gravidade e pode contribuir para o aumento das estatísticas de acidente, Sr. Presidente.

Diante disso, impõe-se de modo imperativo e inadiável a redução de jornada, o que requer legislação consonante com o reconhecimento desses problemas e fiscalização eficaz para seu efetivo cumprimento.

Nesse sentido, chamo a atenção dos nobres pares para a necessidade de ouvirmos a categoria, procurarmos entender suas reivindicações e, baseados nisso, analisarmos com celeridade as matérias que tramitam na Casa e, se necessário, propormos outras que possam atender à legitimidade e à urgência de seus pleitos.

A propósito, lembro que recentemente o PL nº 2.660, de 1996, aprovado por esta Casa e pelo Senado, foi integralmente vetado pelo Executivo, sob a alegação de que a redação da proposta a tornava inexequível. Se o projeto apresenta imperfeições, é preciso que encontremos maneiras para saná-las. Assim, estaremos contribuindo para evitar a ocorrência de tantos acidentes e mortes, nobres Colegas.

De minha parte, manifesto meu compromisso inarredável com a questão, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

fonte: ammetra

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Exemplo de ilegalidade.

É comum, recebermos em nossa caixa de e-mail, anúncios, propagandas e diversos assuntos de empresas e pessoas que nunca tivemos e mesmo nunca quisemos ter contato.
Nem sempre essas mensagens são direcionadas a nossa caixa de spam.
Já foi assunto de reportagem de TV, as listas vendidas nas ruas das grandes cidades, contendo nomes, endereços e CPFs das mais variadas pessoas.
Como sempre, em nosso país, fiscalização é coisa rara e punição palavra extinta. Por este motivo, empresas lucram com serviços ilegais e sobrevivem as claras na ilegalidade.
Vejam este exemplo:

http://www.listasegmentada.com/

Eu ajudei a destruir o Rio. (Sylvio Guedes)

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o "cinismo" dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas.

Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir: eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro".

Leia o artigo na íntegra:

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro.
Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.
Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão.
Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta.
As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou.

Onde há demanda, deve haver a necessária oferta.

E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade. Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.

São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos.

Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:
"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."

Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.

Fonte: Jornal de Brasília

E agora, José??

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CIRCUITO TURÍSTICO DOS DIAMANTES TEM PROJETO APROVADO

CIRCUITO TURÍSTICO DOS DIAMANTES TEM PROJETO APROVADO

Chegando o período de férias da maioria das pessoas, é hora de programar os roteiros de viagens e passeios. E pra quem gosta de aventura, a nossa região oferece um número excelente de locais atrativos, ligados a natureza. O projeto abaixo, irá ampliar as opções já existentes.

CIRCUITO TURÍSTICO DOS DIAMANTES TEM PROJETO APROVADO PELO SEMAD

O projeto de Formação de condutores de caminhadas ecológicas no entorno das Unidades de Conservação Estaduais do Circuito Turístico dos Diamantes foi aprovado pela Comissão Especial de Julgamento ligada ao tema "Cerrado e Mata Atlântica" celebrado com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD.

O projeto tem por objetivo proporcionar aos moradores locais de seis comunidades do entorno dos Parques Estaduais do Rio Preto, do Biribiri e do Pico do Itambé, uma formação ampla, vivencial e monitorada de condutores especializados em caminhadas ecológicas em UC`s, visando uma fonte alternativa de renda através do ecoturismo e, assim, favorecer o entendimento e a apropriação dos Parques pelos moradores de suas áreas de entorno.

Violência e Índice de Homicídios na Adolescência.

A banalização da violência está cada vez mais freqüente e presente na vida de todos.

Os ídolos das crianças nos desenhos animados trocam socos, tiros, arrancam cabeças e corações num tom de brincadeira, que se traduz no cotidiano de todas as cidades, independente do tamanho e classe social, claro com pequenas diferenças. Os vídeo-games mais atraentes, mostram cenas quase reais, onde o jogador tem sucesso e vence, fazendo o maior número de atrocidades possíveis, como roubo de carros, assaltos e atropelamentos.

O desrespeito já atingiu não só o nível dos idosos e familiares, como também o policiamento, que nas grandes cidades se esconde nas idas e vindas ao trabalho e nos dias de folga. Policiais não podem ir e voltar fardados ao trabalho e em muitos lugares nem mesmo estender a farda no varal de casa. Pessoas se agridem por pequenos problemas no trãnsito e matam simplesmente pela rivalidade em relação a times de futebol. O resultado está aí nos noticiários e filmes que tem sucesso, como Tropa de Elite.

Se existe céu após a morte, ainda saberemos, mas se estamos vivendo neste verdadeiro inferno atualmente, pode ser sinal que o capeta já desceu por aqui. Todo cuidado é sempre pouco.

Vejam abaixo, a pesquisa recente em relação ao índice de homicídios na adolescência.

Bh é a 4ª capital mais perigosa para jovens

Índice de Homicídios na Adolescência prevê que 1.472 pessoas entre 12 e 19 anos sejam assassinadas de 2007 a 2013
Publicado no Super Notícia em 13/12/2010

Belo Horizonte é a quarta capital mais perigosa para adolescentes no país. Segundo um estudo que avalia o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), 1.472 jovens com idades entre 12 e 19 anos serão assassinados na capital mineira entre os anos de 2007 e 2013.

As capitais com maior risco de homicídios entre os jovens são Recife, Maceió e Vitória, mas o Rio de Janeiro lidera em número absoluto de assassinatos: 3.025. São Paulo encontra-se abaixo da média nacional.

O estudo, feito por uma parceria entre a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de janeiro (UERJ), o Unicef e o Observatório de Favelas, constatou, ainda, que, entre 2005 e 2007, cresceu o risco de homicídios por arma de fogo entre jovens negros, principalmente no Nordeste.

A chance de assassinatos entre jovens também subiu em outras regiões, com exceção do Sudeste. As estimativas se referem ao ano de 2007, comparando-as com os dois anos anteriores. Para a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen de Oliveira, a situação mostra que, embora seja a região que mais cresceu economicamente nos últimos anos, o Nordeste não agregou políticas de proteção aos jovens.

A pesquisa
O IHA mede o número de adolescentes de 12 anos, num grupo de mil, que morreriam vítimas de homicídio antes de chegar aos 19 anos. O IHA nacional cresceu entre 2005 e 2007, passando de 2,51 para 2,67. O valor mais alto no país foi 11,8, alcançado pela cidade de Foz do Iguaçu, que encabeçou a lista também em 2006. Segundo essas estimativas, 32.912 adolescentes serão assassinados entre 2007 e 2013, nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.
A morte violenta é responsável por quase metade dos óbitos de pessoas de 12 a 18 anos no Brasil (45,5% dos casos). O índice é quase o dobro das mortes por doença (26,5%) e mais do que o dobro das mortes por acidente (23,2%).
A arma de fogo está no centro do problema, segundo o estudo. O risco relativo por arma de fogo é cerca de seis vezes maior que por outros instrumentos.
Segundo o estudo, feito em 11 regiões metropolitanas, os homicídios afetam principalmente os rapazes (12 homens para cada jovem assassinada); os negros (quase quatro pretos ou pardos para cada branco ou amarelo); e moradores da periferia.
Fonte desta matéria: Jornal Super Notícias.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Taxa de "Carboneutralização"

O projeto de lei que cria a "Taxa de Carboneutralização", que está sendo chamada também de Taxa de Proteção Ambiental, está pronta para ser apreciada em plenário e pode entrar na pauta de votação em primeiro turno a partir de hoje. Se aprovada, a proposta vai provocar aumento imediato nos preços da gasolina, diesel e gás natural em todo o Estado. A arrecadação anual prevista é de R$ 800 milhões, originados totalmente dos bolsos do consumidor mineiro.
Os deputados estaduais foram convocados para três sessões extraordinárias nesta segunda-feira.

O que mais impressiona dos governantes, é a criatividade que eles possuem de criar nomes e siglas cada vez mais bonitos para arrecadar muito dinheiro e manter a roubalheira de sempre. Em países como a Argentina, que compra combustível do Brasil, o litro da gasolina custa em média entre R$1,10 a R$1,60 o litro.

Por aqui, o ano começa com as inúmeras taxas e cobranças pra encher os cofres do governo já no início do ano.

E como o povo se ilude com os míseros 13° salários, e torra tudo nas compras de Natal, que virou uma data de comemoração puramente comercial, quando chega o início do ano, vem junto material escolar, matrículas escolares, IPTU, IPVA, Seguros, taxas de lincenciamento e em breve, esta taxa de “carboneutralização”, talvez acompanhada por uma CPMF de nome e siglas diferentes, mas com a mesma avidez de arrecadação sem nenhuma melhora na saúde como foram todos os anos em que ela foi cobrada.

Assim caminha a humanidade ... pelo menos aqui nos Brasil. Se fudendo, mas sempre aceitando tudo calada.

Vai entender...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

The Beatles.

Pros fãs dos Beatles, segue uma coletânea musical fantástica. Em boa hora, já que os shows de Paul
Mc Cartney no Brasil, de corda aos ânimos de muita gente.

The Beatles - Relíquia!!!




É só clicar e ouvir...
Coleção inteira e completa dos Beatles.
Vídeos organizados dos Beatles,todas as músicas com as respectivas letras.



A Day in the Life
A Hard Day's Night
A Taste of Honey
Across The Universe
Act Naturally
All I've got to Do
All My Loving
All Together Now
All You Need Is Love
And I Love Her
And Your Bird Can Sing
Anna (Go To Him)
Another Girl
Any Time At All
Ask Me Why
Baby It's You
Baby You're A Rich Man
Baby's in Black
Back In The USSR
Bad Boy
Because
Being for the Benefit of Mr. Kite!
Birthday
Blackbird
Blue Jay Way
Boys
Can't Buy Me Love
Carry That Weight
Chains
Come Together
Cry Baby Cry
Day Tripper
Dear Prudence
Devil In Her Heart
Dig A Pony
Dig It
Dizzy Miss Lizzie
Do You Want to Know a Secret
Doctor Robert
Don't Bother Me
Don't Let Me Down
Don't Pass Me By
Drive My Car
Eight Days a Week
Eleanor Rigby
Every Little Thing
Everybody's Got Something to Hide Except For Me and My Monkey
Everybody's Trying to be My Baby
Fixing a Hole
Flying (instrumental)
For No One
For You Blue
Free As A Bird
From Me To You
Get Back
Getting Better
Girl
Glass Onion
Golden Slumbers
Good Day Sunshine
Good Morning, Good Morning
Good Night
Got To Get You Into My Life
Happiness is a Warm Gun
Hello, Goodbye
Help
Helter Skelter
Her Majesty
Here Comes The Sun
Here, There And Everywhere
Hey Bulldog
Hey Jude
Hold Me Tight
Honey Don't
Honey Pie
I Am the Walrus
I Call Your Name
I Don't Want to Spoil the Party
I Feel Fine
I Me Mine
I Need You
I Saw Her Standing There
I Should Have Known Better
I Wanna Be Your Man
I Want To Hold Your Hand
I Want To Tell You
I Want You (She's So Heavy)
I Will
I'll Be Back
I'll Cry Instead
I'll Follow the Sun
I'll Get You
I'm a Loser
I'm Down
I'm Just Happy to Dance with You
I'm Looking Through You
I'm Only Sleeping
I'm so tired
I've Got A Feeling
I've Just Seen a Face
If I Fell
If I Needed Someone
In My Life
It Won't Be Long
It's All Too Much
It's Only Love
Julia
Kansas City/Hey, Hey, Hey, Hey
Komm Gib Mir Deine Hand
Lady Madonna
Let it Be
Little Child
Long Tall Sally
Long, Long, Long
Love Me Do
Love You To
Lovely Rita
Lucy in the Sky with Diamonds
Maggie Mae
Magical Mystery Tour
Martha My Dear
Matchbox
Maxwell's Silver Hammer
Mean Mr. Mustard
Michelle
Misery
Money (That's What I Want)
Mother Nature's Son
Mr. Moonlight
No Reply
Norwegian Wood
Not a Second Time
Nowhere Man
Ob-La-Di, Ob-La-Da
Octopus's Garden
Oh! Darling
Old Brown Shoe
One After 909
Only A Northern Song
P.S. I Love You
Paperback Writer
Penny Lane
Piggies
Please Mister Postman
Please Please Me
Polythene Pam
Rain
Real Love
Revolution 1
Revolution 9
Rock and Roll Music
Rocky Raccoon
Roll Over Beethoven
Run For Your Life
Savoy Truffle
Sexy Sadie
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise)
She Came In Through The Bathroom Window
She Loves You
She Said, She Said
She's A Woman
She's Leaving Home
Sie Liebt Dich
Slow Down
Something
Strawberry Fields Forever
Sun King
Taxman
Tell Me What You See
Tell Me Why
Thank You Girl
The Ballad of John And Yoko
The Continuing Story of Bungalow Bill
The End
The Fool On The Hill
The Inner Light
The Long And Winding Road
The Night Before
The Word
There's A Place
Things We Said Today
Think For Yourself
This Boy
Ticket to Ride
Till There was You
Tomorrow Never Knows
Twist and Shout
Two of Us
Wait
We Can Work It Out
What Goes On
What You're Doing
When I Get Home
When I'm Sixty-Four
While My Guitar Gently Weeps
Why don't we do it in the road
Wild Honey Pie
With a Little Help >From My Friends
Within You Without You
Words of Love
Yellow Submarine
Yer Blues
Yes It Is
Yesterday
You Can't Do That
You Know My Name
You Like Me Too Much
You Never Give Me Your Money
You Really Got a Hold on Me
You Won't See Me
You're Going to Lose That Girl
You've Got to Hide Your Love Away
Your Mother Should Know



The Beatles video from Albums:
Please Please Me
With The Beatles
A Hard Day's Night
Beatles For Sale
Help!
Rubber Soul
Revolver
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Magical Mystery Tour
The Beatles - White Album
Yellow Submarine
Abbey Road
Let It Be
Past Masters Volume 1
Past Masters Volume 2

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Museu virtual de pinturas.

Pra quem curte a arte da pintura, abaixo está o link de um museu virtual.

Cique no link e na página que abrirá a página do museu. Lá, basta clicar na obra de um autor e apreciar os seus trabalhos.


http://www.mystudios.com/artgallery/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"Visão Monocular e Direção veicular".

Os condutores de veículos automotores que possuem visão monocular, ou seja, que só enxergam de um olho, só podem conduzir veículos das categorias “A” e “B”. Portanto, não poderão dirigir caminhões, ônibus e carretas. Também são considerados inaptos a direção desses veículos, os condutores que possuem baixa de visão em um dos olhos, de modo que não atinja os limites mínimos exigidos pelas normas do CONTRAN. A visão monocular afeta a visão e o indivíduo de diversas maneiras. Há duas conclusões principais que são dirigidas uniformemente e predominantemente pela literatura publicada e pelas autoridades. Os dois déficits preliminares são: perda da visão binocular estereóptica (visão de profundidade / noção de distância) e redução do campo de visão periférico (visão lateral). A maioria dos sintomas da visão monocular é um resultado dessas duas deficiências. A literatura mostra que a visão monocular revela uma diminuição de aproximadamente 25% no tamanho do campo de visão. As pessoas monoculares têm uma diminuição em sua orientação (de espaço) que resulta de uma falta das sugestões cinestésicas que se extraem da convergência ("visão binocular que aponta") e da acomodação (focalizar). Esses problemas se manifestarão como dificuldades, gerando a colisão em objetos e/ou pessoas, dificuldade para subir e descer escadas e meio-fios, cruzar ruas, dirigir, praticar os vários esportes e as atividades da vida diária que requerem a estereopsia e a visão periférica. A respeito de dirigir com segurança, há estudos americanos mostrando que por todo o país, os indivíduos com visão monocular têm sete vezes mais acidentes do que a população geral com que foram comparados." Por essas limitações, os indivíduos com visão monocular só podem conduzir os veículos das categorias “A” e “B”, inclusive com recomendações de espelhos retrovisores maiores, dispositivos auxiliares de entrada nas garagens como espelhos nas laterais dos portões e no caso de motociclietas, capacetes com maior abertura lateral, limitando menos o campo de visão. E pra quem tem visão monocular, segue uma sugestão: proteja o seu único olho bom. Mesmo que não haja necessidade de uso de “óculos com grau”, é recomendável o uso de óculos de proteção, de preferência com lentes feitas de policarbonato, que é um padrão da indústria para a segurança e proteção do olho. Isso irá evitar que mesmo pequenos traumas causem lesão no seu “olho bom” e que assim, você fique completamente cego. A proteção especial de segurança para esportes é recomendada se o indivíduo praticar esportes. Vidros especiais para dirigir a noite com revestimento anti-reflexivo para realçar a acuidade, diminuição da reflexão e diminuição da tensão potencial do olho e do brilho são recomendados. A proteção de segurança para o lugar de trabalho pode ser requerida mesmo que o indivíduo não esteja em ambientes potencialmente perigosos. Os DAE (dispositivo automático de entrada) óticos tais como espelhos com campos largos e espelhos em ambos os lados do veículo são recomendados para o motorista monocular. Treinar o incentivo de movimentos da cabeça e do olho para a exploração aumentada e a consciência periférica da visão é recomendado. Submeter-se a uma avaliação da habilidade e da segurança dos motoristas por um especialista é recomendado. Se houver um problema, tais especialistas estão treinados para fornecer o treinamento ao indivíduo para assegurar uma direção segura.. Dependendo do indivíduo e da avaliação pelo especialista em direção, determinadas limitações por uma quantidade de tempo especificada, ou permanente podem ser indicadas. Tais limitações podem incluir: equipamento adaptável especial (por exemplo espelhos retrovisores maiores, etc), dirigir somente na luz do dia, limitações da velocidade, dentro de determinadas distâncias, limitação do tempo, e/ou de não dirigir em estradas. A pessoa pode ser requerida a ter sua licença de motorista renovada em intervalos menores ou ser até mesmo impedida de dirigir. Em vista do disposto neste texto, espero que os inúmeros candidatos a condução de veículos nas categoras "C", "D" e "E", que são reprovados nos exames médicos nas clínicas, por possuírem visão monocular, compreendam que nós médicos, estamos não só seguindo uma determinação da lei, mas também visando o máximo de segurança nas vias para pedestres e condutores, tentando desta forma, evitar que novos acidentes aconteçam. Rodrigo Cavalcanti Gonçalves - Medicina de Tráfego.