Combinação dá origem ao mesclado, que potencializa dependência do usuário, aliando euforia e relaxamento.
As drogas existem desde que o mundo é mundo. Cada facção e cada religião com os seus costumes e suas drogas, ou como dizia minha bisavó: “cada terra tem seu uso, cada povo tem seu fuso”. Não sei bem o que é fuso. Devia ter perguntado.
O homem sempre usou e procurou chás, plantas mascadas, bebidas e coisas dos mais variados tipos pra fazer ou desfazer a cabeça.
A organização do tráfico é que me impressiona. A produção e distribuição dão inveja a qualquer setor industrial. Mas ligado a isso, vem o crime e os estragos nos cérebros dependentes, a cada novidade que surgem nos laboratórios ou nos fundos de quintais.
A mais nova agora é mesclar (misturar) o baseado (maconha) com o crack. A mistura da onda de relaxamento da maconha com a euforia do crack deixa o cara bem “legal”. Mas basta alguns tragos pro crack tomar conta do pedaço e fuder tudo. Daí já era!! O vício toma conta e os estragos começam a não ter mais fim.
“Embora não haja estatísticas sobre o consumo dessa mistura no país, a psicofarmacologista Solange Nappo, pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que mais de 20% da maconha que circula no Brasil, atualmente, é destinada à confecção do mesclado.”
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