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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Diamantina em situação de emergência.

Tava lendo esta notícia com atraso e confesso que não ando abismado com mais nada.

Mas, por morar aqui em Diamantina e não ter visto alagamentos ou destruições, chego a conclusão que foi uma bela manobra pra receber recursos, justamente no período pré-carnaval.

Agora sim, estamos aqui em situação de calamidade. A cidade invadida por foliões, nem todos bem intencionados e bem comportados e todos os moradores realmente numa situação de emergência, afogados em mijos e sujeiras, enclausurados e intimidados por essa massa e essa folia, chamada carnaval.

E por isso, a prefeitura conseguiu assumir muita coisa sem parceria pra este carnaval, além de oferecer recurssos, que apesar de não aliviarem os estragos da festa, não estão sendo cobrados, como em todos os anos anteriores.

Agora sim, deu pra entender...

Leiam a notícia abaixo:

02/02/2012 12h32 - Atualizado em 02/02/2012 12h32

Número de cidades em emergência sobe para 218, diz Defesa Civil

Diamantina foi o último município a entrar para a lista.
19ª morte por causa das chuvas foi confirmada nesta quarta-feira (1º).

Do G1 MG

A Coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais informou nesta quinta-feira (2) que o número de cidades em situação de emergência subiu para 218. Diamantina, na Região Central do estado, foi a última cidade a entrar para a lista. De acordo com o órgão, chuvas que atingiram o estado desde outubro de 2010, início do período chuvoso, provocaram alagamento no município. No total, 3,5 milhões de pessoas foram afetadas. Destas, 102.401 ficaram desalojadas, 9.023 desabrigadas e 194 ficaram feridas.

Fonte:G1: endereço: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/02/numero-de-cidades-em-emergencia-sobe-para-218-diz-defesa-civil.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Carnaval é isso!

Este vídeo, não é novidade pra muitos, pois não é deste ano. Mas a repórter retrata justamente o que vivemos e vivenciamos nesta festa, dita popular.
Aqui em Diamantina mesmo, a apreensão em relação à cidade lotada, sujeira, abusos e desrespeitos com moças, meninas e pessoas idosas passa a ser normal, nos dias da folia.
A cidade ficou famosa pela libertinagem. Pode agarrar as moças a força e beijá-las; pode nadar pelado nas cachoeiras e pode quase tudo mesmo. Blocos famosos como o centenário Sapo Seco, exibem homens ditos sérios nos dias normais, soltando a franga e usando fio dental enfiadinho em pleno centro histórico, às três horas da tarde. O resto do ano não é carnaval, mas fazer o quê?
Dormir nos carros, tomar banho no chafariz do centro, usar as calçadas e ruas, como mictório e motéis. Quem não quiser ver estrela que não olhe pro céu. Quem não está na folia que se isole dentro de casa ou em algum refúgio.
No fim da festa, ficamos nós com a cidade imunda, as cachoeiras detonadas de lixo, cacos de vidro e com várias pessoas doentes e moças grávidas. Basta ver a estatística da maternidade no mês de novembro com a safra do carnaval.
Enfim, assistam o vídeo e vejam se concordam com a repórter.
Grande abraço a todos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Carnaval em Diamantina: trinta anos de rápidas transformações.

O texto abaixo é mais uma reflexão sobre o carnaval de Diamantina, desta vez sofrendo uma avaliação histórica de suas mudanças pelo autor, Marcos Lobato.

O que se seguem são impressões de não-especialista, que sequer arroga para si a condição
de arguto observador. Mas são observações motivadas por afável curiosidade, de quem tem
Diamantina como sua terra eleita e reconhece no Carnaval da cidade montanhesa uma de
suas expressões mais famosas. Não sou folião, porém não me furtei a acompanhar as
reinações de Momo nas ladeiras, becos e cachoeiras de Diamantina, ainda que na situação
de cicerone de parentes e amigos que visitavam a cidade justamente no Carnaval. Essas
observações abarcam período considerável, que se estende da primeira metade dos anos
1980 até os dias de hoje. Cerca de trinta anos, intervalo no qual alterações significativas
ocorreram, na cidade como no seu Carnaval.
Começo pelo óbvio. A fama do Carnaval de Diamantina só cresceu nesse período,
traduzida na afluência de público que acorre para a cidade ano após ano. Todos os jornais e
telejornais da capital cobrem o Carnaval de Diamantina com reportagens diárias, o que
começou a se verificar a partir dos anos 1990. Por conseguinte, Diamantina virou “point”
do Carnaval brasileiro, na medida em que recebe turistas do Rio de Janeiro, São Paulo,
centenas de europeus e milhares de mineiros originários de praticamente todos os cantos de
Minas Gerais. Cumpriu-se, nesse aspecto, a promessa que já existia nos tempos da
passagem do Barão Tschudi pela cidade, na década de 1860. Então, os habitantes tentaram
convencer o aristocrata naturalista alemão a aguardar o Carnaval no antigo Tijuco,
prometendo-lhe festa tão animada quanto as que ocorriam na Corte.
Carnaval em Diamantina, Minas Gerais.
O Rio de Janeiro ofereceu régua e compasso para os antigos carnavais de Diamantina. O
modelo era o mesmo, havendo apenas uma diferença de escala. Na primeira metade do
século XX, o corso e os bailes ditavam o ritmo da festa. No sábado, um “grito de carnaval”
às duas horas da tarde disparava a folia no centro da cidade. Blocos carnavalescos
desfilavam, rumo à Estação ferroviária. No início da noite, o Rei Momo e a Rainha do
Carnaval chegavam de trem, vindos da estação de Barão de Guaicuí. Eram recepcionados
por uma multidão entusiasmada, marcando o auge da “Noite do Zé Pereira”. No domingo,
durante o dia, blocos de rapazes, moças e crianças, com suas respectivas bandas, corriam as
ruas. O corso dominava a noite. Carros alegóricos, com ocupantes ricamente fantasiados –
marinheiros, índios, colombinas, pierrots – travavam guerras de lança-perfumes,
serpentinas, confetes e limões-de-cheiro na Rua Direita e no Largo da Igreja de São
Francisco. Todo ano, um carro com moças fantasiadas de índias representava a lenda do
Acayaca, imortalizada na obra de Joaquim Felício dos Santos. Terminado o corso, o baile
do Club Acayaca começava. A mesma programação repetia-se na terça-feira. As
composições de passageiros traziam diamantinenses que moravam fora, além de alguns
forasteiros apaixonados pelo Carnaval do antigo Tijuco. O Carnaval ainda era caseiro,
familiar, comunitário.
Entre os anos 1950 e 1960, o corso desapareceu e os forasteiros avolumaram-se. A folia,
contudo, até os anos 1970, dependeu dos cordões de carnaval (a exemplo dos tradicionais
“Rato Seco” e “Sapo Seco”) e dos bailes de fantasia. Havia ainda pequenas escolas de
samba, como a “Pena Branca” (da Consolação), expressões comunitárias da alegria
espontânea nos bairros – Diamantina não possuiu favelas nas encostas de morros, a
despeito de ser uma cidade incrustada numa encosta rochosa. A música, em proporção
razoável criada localmente pela multidão de músicos que a cidade ainda hoje
orgulhosamente possui, emulava as marchinhas e sambas de raiz que se ouviam nos rádios
capelinhas, nas casas de famílias e nos bares nos becos. Seu Tininho, contador, boêmio e
compositor, autor da marchinha intitulada “Porão de Oscar”, simbolizava bem os mestres
do carnaval diamantinense desse período. Sem o corso, a fina flor da sociedade brincava
nos bailes do Club Acayaca, em certames noturnos cheios de gala, animados por orquestras
formadas por músicos que serviam o 3o Batalhão da Polícia Militar. Na porta do Acayaca,
no início da Rua da Quitanda, populares – e até “mulheres públicas” do Beco do Mota –
espiavam a folia dos ricos diamantários, comerciantes e altos funcionários públicos
residentes na cidade. Cem metros adiante, numa rua paralela, o povo mais simples pulava
Carnaval no Assedi, o salão da Associação dos Servidores de Diamantina. Na madrugada,
sorrateiramente, rapazes de um e outro clube convergiam para os movimentados cabarés do
Beco do Mota. Afinal, o Carnaval é uma festa carnal! Antes dos bailes à fantasia, porém,
havia os desfiles dos blocos carnavalescos e das escolas de samba, ao redor da Praça Corrêa
Rabelo, abraçando a catedral da Sé de Santo Antônio. Eu mesmo vi os remanescentes
dessas agremiações quando cheguei à cidade: “As Domésticas”, “As Gatinhas” e “Xai-xai”,
para ficar em três exemplos. Sob o sol e o calor do verão no Espinhaço central, desfilavam
o Rato Seco, pela manhã, e o Sapo Seco, à tarde, da Praça do Mercado até o Largo Dom
João. Ainda hoje, é preciso fôlego para seguir esses cordões.
Assim, até os anos 1980, o Carnaval de Diamantina era de rua, e de movimento. Os bailes
haviam perdido importância – desapareceram gradativamente. Ficou o movimento nas ruas,
as aglomerações nos becos, que se desfaziam rapidamente, exceto no Beco do Mota, já
transformado de área de meretrício em concentração de barzinhos. Nele, durante a noite,
reuniam-se principalmente as pessoas de fora que vinham brincar na cidade. Aí começaram
a ganhar fama conjuntos como Bartucada e Bat Caverna.
Na década seguinte, a filiação de Diamantina ao modelo carioca de Carnaval foi posta em
xeque. A folia diamantinense aproximou-se bastante do Carnaval de Salvador, caindo sob a
hegemonia da música baiana. De modo mais específico, o Carnaval de Diamantina ficou
mais parecido com o Carnaval de cidades litorâneas como Porto Seguro, nas quais há um
“centro fixo” para a folia. Nessas, a avenida beira-mar; em Diamantina, a Praça do
Mercado. Além do axé, a cidade viu surgirem áreas vips e abadás. Os blocos e as escolas de
samba, que animavam as noites, ficaram absolutamente secundarizados. Muitos
desapareceram, enquanto o Beco do Mota, a Rua da Quitanda e o Mercado concentraram os
foliões. Apenas o Sapo Seco continuou subindo e descendo morro, seguido por multidão
crescentemente formada por turistas. Em cada esquina, diante das repúblicas de estudantes
e das casas alugadas pelos forasteiros, a miscelânia de ritmos aumentou. Hoje, ouvem-se
axé, funk, samba, MPB, pop rock, versões eletrônicas de marchinhas. Os policiais não
tocam mais nas bandas, agora se limitam a reprimir excessos e prender trombadinhas. Nos
anos 1990 e 2000, os habitantes de Diamantina aproveitaram o Carnaval para montar
biroscas temporárias, vender cervejas, sanduíches, tira-gostos e “ices’ (mistura de vodca
com soda) para os “baladeiros” – mudança sintomática no nome do outrora folião. E
alugam suas casas para grupos de turistas. Negócios que rendem bons trocados, mas que
transformam os moradores da cidade cada vez mais em meros espectadores do Carnaval de
Diamantina.
Arrisco um palpite: o Carnaval de Diamantina está suspenso entre dois modelos. O carioca
persiste na continuidade do Rato Seco e do Sapo Seco. O modelo baiano entrou em cena
com as bandas Bartucada e Bat Caverna, que, à maneira de trios elétricos sem rodas,
animam foliões até altas horas da madrugada em pontos fixos da cidade. Se Diamantina
tivesse orla marítima e grandes avenidas, penso que já teria se rendido completamente aos
enormes trios elétricos soteropolitanos. Oscilando entre os dois modelos, os moradores da
cidade que apreciam Carnaval vivem uma espécie de mal-estar, uma “crise de identidade
momesca”. Daí a aversão crescente às modas baianas e o saudosismo em relação aos
carnavais “autênticos” dos anos 1940-1950. O desenlace para essa crise de identidade
talvez ocorra em favor do modelo carioca renovado, na direção do carnaval de rua que está
crescendo na antiga capital do país, com base nos cordões que se multiplicam em toda a
cidade. Nesse aspecto, tenho a impressão de que Diamantina reatará seus laços, estreitos e
seculares, com a antiga Corte. O flerte com o Norte – é meu palpite – terá sido apenas um
escorregão, travessura de urbe que andava cansada de tantas tradições lusófonas e
imperiais.
Quais as razões do namoro com o Norte, com a música e o carnaval da Bahia? Além de
fenômeno nacional no início dos anos 1990, ressalto que nessa aproximação há pelo menos
um aspecto local relevante. A crise do garimpo nos anos 1980-1990 colocou Diamantina
prostrada, sem rumo. O povo e a cidade ficaram desesperançados, dispostos a trocar suas
tradições por algo que parecesse novo e tivesse ampla adesão. A baixa autoestima dos
diamantinenses abriu a porta para os modismos baianos. A cidade queria romper
definitivamente com seu passado, que parecia ter se esgotado junto com as lavras de
diamante. Foi justamente quando a cidade obteve o título de “patrimônio cultural da
humanidade” (1999) que teve início movimento gradativo de revalorização das
manifestações culturais locais, cujo avanço tenderá a repensar a inserção do Alto
Jequitinhonha na cultura mineira e brasileira.
Inadmissível, porém, é que continue a prática da Municipalidade de entregar para empresas
de eventos a realização e a gestão do Carnaval na cidade, algo que ganhou corpo em fins
dos anos 1990. Com isso, os prejuízos foram socializados e os lucros privatizados, sendo
destinados a mãos forâneas sem qualquer vinculação com segmentos da sociedade local.

Por Marcos Lobato Martins, 24 de fevereiro de 2009.
http://www.minasdehistoria.blog.br/
(Minas de História é uma janela para o passado mineiro; é o weblog de Marcos Lobato Martins, professor, doutor em História Econômica pela USP, autor de livros como História e Meio Ambiente (2007) e Breve História de Diamantina (1996). )
- Enviado peo amigo Wagão.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E agora ??

Legal,
acabou mais um carnaval,
Ou seria mais um bacanal,
Daquele nada legal,
Que expulsa a gente da farra,
Expulsa das casas, das padarias, açougues e mercearias...
Sem nos trazer um pingo de alegria.

Tudo ficou mais caro, meu caro.
Mas é assim,
Afinal o mundo é capitalista e o turismo mercenário.
Vale tudo pelo dinheiro, mais sujo que suado,
Lixo, merda e urina estão por todo lado.

E São Pedro não quer mais colaborar,
Nada de chuva pra limpar,
Parece mesmo que o sol vai rachar,
Pra ficar muita sujeira, trazer muita doença e caganeira,
Pra todo mundo trabalhar na nojeira e sem reclamar,
Afinal por cima de todo o lixo, rolou muito dinheiro
Que é a desculpa pra essa zorra rolar.

E tá aí, o ano continua.
A vida da maioria continua nua .
Algumas menos virgens e outras mais cruas.
E eu saí fora e não me queixo.
Vivo de muito suor e trabalho o ano inteiro
E não curto o rebolaixon.

E se liguem agora na campanha da fraternidade,
Onde se pede esforço e trabalho de verdade.
Arregacem as mangas e não esperem outro carnaval,
Mesmo tendo este ano
Copa do mundo com muito futebol.

E depois tem também a eleição
com toda sua confusão.
Promessas desvairadas sem credibilidade,
Esmolas distribuídas a vontade,
Agora contra a vontade de Deus,
Que quer que todos trabalhem,
Corram atrás dos seus
A vida exige outras verdades.
E o carnaval acabou. Fudeu !!

ass. Rodriguim.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Algumas dicas para os foliões.

Carnaval deveria ser sinônimo somente de alegria e descontração. Mas não é!
Tem também brigas, assaltos, roubos, drogas, assassinatos, estupros e muita bandidagem.
Pra quem quiser curtir de forma saudável, deixo aqui algumas dicas:

-Durma bastante, evitando emendar um dia no outro. Quando não estiver na folia, descanse;
-Fique longe das drogas; Não esqueça que lança-perfume também é droga e que o seu consumo pode gerar lesão cerebral irreversível e até mesmo a morte.
-Para evitar a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, sexo só com proteção; Use camisinha!
-Em caso de urgência, o melhor a fazer é procurar o Pronto Socorro.
-Dê preferência a alimentos leves e carnes desengorduradas, além dos carboidratos (massas, por exemplo), que são transformados em açúcar, fornecendo energia para curtir a festa;
-Evite o excesso de bebida alcoólica e atenção: bebida alcoólica não hidrata; pelo contrário, desidrata. Beba água sempre que consumir álcool;
-Lembre-se que álcool e direção não combinam;
-Proteja-se do sol. Use bloqueador solar além de chapéu ou boné;
-Vista roupas confortáveis, de tecidos leves e cores claras;
-Use tênis com bom amortecimento, para evitar lesões nos joelhos e tornozelos, e com meias, para evitar a proliferação de fungos nos pés;
-Evite ingerir alimentos na rua e água que não seja mineral;
-Evite ingerir bebidas diretamente na garrafa, para evitar o risco de contaminação por doenças como salmonelose, leptospirose e hepatite A;
-Não abuse de bebidas alcoólicas nas cachoeiras, nem pule do alto das pedras;

E nunca é demais lembrar: Responsabilidade sempre!
Saia vivo e saudável da festa pra voltar no ano que vem.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Notícia Boa

Ando apertadíssimo "de costura", sem tempo pro blog nos últimos dias. Mas esta notícia é boa e pode começar a mudar os rumos do nosso carnaval, que anda tão deturpado e com comportamentos e alguns turistas de baixíssimo nível.

Carnaval de Diamantina-Um festival de cultura! É o tema do carnaval deste ano em Diamantina, que trará novidades como criação de novos espaços para apresentação musical, valorização dos blocos, músicos e ampliação da aérea prioritária de segurança, distribuição de folders informativos e uma pagina na internet será disponibilizada com orientações e programação da folia na cidade.

Para este carnaval alem do tradicional palco da Praça do Mercado Velho com apresentação das bandas Batcaverna e Bartucada, serão criados novos espaços culturais e musicais no centro da cidade.

No Largo D. João será criado “Largo da Folia” com apresentações musicais de 14 às 19 horas.

O “Quitanda do Samba” com apresentação de samba raiz a partir das 15 horas na Rua da Quitanda – centro da cidade.

Outra atração que promete é o “MPBeco” no Beco do Mota com apresentação do melhor da musica popular brasileira com inicio as 17 horas.

Mais um espaço será criado na Praça da Catedral Metropolitana, área central da cidade, onde será montado um palco para o “Espaço Cultura e Saúde” que terá apresentação de marchinhas carnavalescas, dicas e orientações sobre saúde, dst/aids. Todos os dias de folia a partir das 14 horas.

Alem destes novos locais, neste carnaval a Secretaria de Esporte irá disponibilizar a sua Praça de Esporte para eventos de lazer para a criançada e baile para a 3ª idade.

A Secretária Municipal de Cultura, Márcia Bêtania, informa que todas as intervenções visam oferecer uma programação variada para os visitantes e a população local.

“É um carnaval que conta com cem por cento dos músicos locais se apresentando nos espaços culturais e musicais, buscando valorizar sempre o artista local, realizaremos ainda uma campanha de conscientização e despoluição visual da área central da cidade, no período carnavalesco”, afirma a secretária.

Os últimos preparativos estão sendo feitos pela Prefeitura de Diamantina e comissão organizadora dos festejos carnavalescos de 2010.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"Tribunal de Justiça de Minas Discute: "

Sinto ser uma excelente oportunidade para melhor compreendermos a polêmica que envolve essa sensível questão que é o Carnaval em Diamantina. (Vítor Oliveira)

Matétria extraída do Portal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais

22/06/2009 - Justiça nas cidades históricas na TV - Justiça nas cidades históricas na TV

A atuação do Judiciário e do Ministério Público nas cidades históricas de Minas Gerais é tema de uma série de reportagens que será exibida pela TV Justiça (a cabo) a partir hoje, dia 22 de junho. A série pode ser assistida pela TV a cabo no canal 6 da OiTV ou pelo canal 7 da Net, no Jornal da Justiça, 2ª edição, a partir das 18h30. É possível assistir também pela internet, diretamente pelo endereço
www.tjmg.jus.br.

O alvo da série são polêmicas envolvendo o queijo do Serro, as obras de Aleijadinho em Congonhas e em Ouro Preto, o registro civil de Tiradentes em São João Del Rei, os casarões em Pitangui e Pompéu e o carnaval em Diamantina. As reportagens foram produzidas pela equipe da Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Minas.

A primeira matéria é sobre a cidade de Ouro Preto que revela a atuação da Justiça para proteger o patrimônio histórico por meio de ações civis públicas. Em uma delas, os moradores querem de volta um busto relicário que integra coleção de obras produzida pelo mestre Aleijadinho e que foi reencontrada nas mãos de um colecionador em São Paulo. A reportagem ainda destaca a preocupação de professores e alunos com o patrimônio histórico e ainda o papel do Judiciário na proibição do trânsito no centro histórico.

São João Del Rei é a segunda cidade mostrada na série. Os destaques são as questões jurídicas envolvendo sinos, trem de ferro e o registro civil tardio de Tiradentes, o herói da Inconfidência Mineira nascido na região. Já os casarões em Pitangui e em Pompéu são alvo de ações judiciais que envolvem preservação e até mudança de local. Um casarão na área rural que pertenceu a Joaquina de Pompéu, figura ilustre na região, será transferido para o centro do município porque as águas da nova hidrelétrica Retiro de Baixo vão inundar a fazenda onde está a casa.

Em Diamantina, é revelado detalhes da regulamentação do carnaval de rua do município, considerado um dos melhores do Brasil. A atuação do Ministério Público para preservar os 12 profetas esculpidos por Aleijadinho será mostrada em Congonhas. A reportagem também revela o que está sendo feito para impedir a queda da igreja Nossa Senhora da Ajuda, que hoje está escorada com madeiras.

O último capítulo da série mostra a polêmica envolvendo produtores do queijo do Serro, reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil. A reportagem conta a história do fazendeiro Raul Clementino, um dos 950 produtores que estão dentro do limite de 10 municípios que produzem o queijo artesanal. É a disputa pela marca “queijo do Serro” e por um mercado que gira 16 milhões e meio de reais por ano.

A TV Justiça é um canal de televisão público, de caráter não-lucrativo, coordenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

enviado pelo amigo e advogado: Dr Vítor Oliveira.