quinta-feira, 3 de março de 2011

Chegou mais um carnaval.

Ou seria bacanal ???

Hora de alegria e diversão nada saudáveis.

Hora de bebedeira até cair no chão, drogas na cabeça, brigas e mais brigas, assaltos, estupros e arrombamentos das casas vazias.

Hora da pouca vergonha. Hora em que médicos, dentistas, advogados, juízes, empresários, balconistas, vagabundos e muita gente perde a vergonha e solta o desejo reprimido. Enfiam as sungas e biquinis no rabo e saem as ruas em plena tarde as vistas de crianças e adolescentes, que de inocência já também, não tem mais nada.

O desgoverno ainda joga propagandas pouco educativas na TV com textos como: com camisinha pode. Claro, também pode agarrar as mulheres a força, afinal aqui é o carnaval do beijo, da trepação desenfreada. Em dezembro receberemos a safra gerada neste carnaval. A maternidade lota. Há até uma conhecida aqui da cidade que a única vez em que viu o pai do seu filho foi numa trepada em uma noite de carnaval.

Mas tudo bem, nada também de novidades, afinal as duas bandas principais tocam as mesmas músicas no mesmo estilo há trocentos anos. Desafinados, desarranjados, descompassados, mas o que importa? O povo que apenas beber, pular e trepar, tudo bastante.

E apesar da enorme grana que dizem rolar neste período, vejo todos na mesma merda de sempre...

Deve ser porque levam a vida toda em ritmo de carnaval.

Vai entender ...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Abram os olhos, o piloto sumiu !

Tenho reparado como o mundo anda revolto, mesmo.

Não só a natureza fudendo tudo e todos sem distinção de classe ou religião, vai soterrando, inundando e

destruindo o que acha de direito e retomando o espaço que lhe foi invadido.

E 2011 não começou diferente, mas com o pessoal se revoltando e finalmente tomando atitudes contra ditadores que estão no poder há décadas e até a séculos, se considerarmos certas famílias e lugares.

O exemplo do Egito se espalha e a coragem e indignação invadem as mentes e corações dos povos, que querem um basta. Afinal estamos em 2011, apenas na era Cristã. Que dirá desses povos que já contam os anos de cinco mil ou mais ??? ...

Por outro lado, certas coisas nunca mudam, como a corrupção dos que estão no poder, mesmo que sejam meros e ridículos vereadores ou prefeitos. Subornos de agentes de trânsito, milícias nas favelas e toda a droga e armas voltando pras mãos dos bandidos, sabemos bem por qual via.

Crimes bárbaros, pedofilia, acidentes de trânsito com motoristas embriagados destruindo famílias e um simples trocado deixa todo como está: o criminoso solto, a família desamparada e o defunto enterrado pra sempre, claro.

Será que existe mesmo o inferno pra absorver essa cambada?

Ou o céu dará lugar a todos e veremos o perdão divino sem distinção?

Neste caso, acho melhor usarmos o livre arbítrio e agir de forma natural, como fazem os animais. O veadinho acorda e sabe que tem que correr pra não ser comido. E o leão acorda e sabe que tem que correr pra não passar fome...

Ta na hora de tomarmos conta e cuidar do que é nosso, mesmo que seja a unhas, dentes, facas, revólveres e escopetas, afinal a vida é uma só.

Abram os olhos, o piloto sumiu !!!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Oxi, a droga da morte.

Polícia tenta barrar entrada do produto, feito com querosene e cal, no Estado.

Problema social. Número de usuários de crack cresce a cada dia; a oxi é a nova ameaça.

O baixo custo de uma nova droga, feita a partir das sobras da cocaína, tem atraído jovens de classe baixa e já acende um alerta para as autoridades. A oxi, também conhecida como droga da morte, é mais barata e mata mais rápido que o crack. Cada pedra custa entre R$ 3 e R$ 5 e leva o usuário à morte com menos de um ano de uso - o crack custa R$ 10 e o tempo de vida dos viciados é cinco vezes maior.

Apesar de não haver ainda registro em Minas da apreensão do entorpecente, as polícias Civil e Federal trabalham para evitar sua entrada e comercialização no Estado. Assim como o crack, a oxi é uma pedra e é fumada. O que diferencia os dois é que o primeiro tem em sua composição o bicarbonato de sódio. Já a oxi é processada com querosene e cal virgem. A pedra tem um tom mais amarelado - a coloração pode variar conforme a quantidade dos componentes adicionados durante sua confecção.

O psiquiatra e integrante da comissão de controle do uso de drogas da Associação Médica de Minas Gerais, Valdir Campos, explica que os usuários da droga da morte se tornam dependentes mais rapidamente. "As duas drogas têm os mesmos efeitos. No entanto, a oxi age de maneira rápida no organismo e o efeito é mais curto, o que faz com que as pessoas usem mais e se tornem dependentes", explicou.

De acordo com o professor de toxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Carlos Alberto Tagliati, o principal vilão da composição da oxi é o cal virgem, utilizado para dar liga ao produto final. Isso porque, ao ser inalado pelo usuário, o cal vai para os pulmões, se petrifica e destrói os alvéolos, que são estruturas responsáveis pela troca gasosa na respiração. "Por isso a nova droga mata tão rapidamente. Mas ainda há poucas informações sobre ela", afirmou o professor.

Origem. O nome oxi tem como origem a palavra "oxidação". A droga teria surgido no Acre, há cerca de dez anos, como um modo de produzir um entorpecente mais barato e mais acessível que o crack - alguns dos solventes usados para produzí-lo são raros na região.

Depois disso, o entorpecente teria avançado pelo Norte e Nordeste do país, e seu uso já foi confirmado no Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá, Piauí, Maranhão e Goiás.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Teste do pezinho completa 10 anos.

Mas não passa da 1ª fase em nove estados.

Uma conquista inestimável para a infância brasileira, o Programa Nacional de Triagem Neonatal, que prevê o diagnóstico e tratamento de quatro doenças genéticas graves logo após o nascimento, completa 10 anos em 2011. Uma década depois da iniciativa do Ministério da Saúde, entretanto, a implantação efetiva dos exames, chamados popularmente de teste do pezinho, ainda se mostra desigual e lenta pelo país. Um terço das unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, não passou da fase I do programa. Isso significa que, nesses locais, meninos e meninas nascidos na rede pública têm acesso apenas ao diagnóstico de duas das quatro patologias abrangidas pela política. Somente cinco estados já estão na última fase, a III (veja o quadro).


As disparidades revelam a falta de articulação das políticas estaduais e municipais, na avaliação deMaria Terezinha de Oliveira Cardoso, presidente do Departamento Científico de Genética Clínica da Sociedade Brasileira de Pediatria. “Entendemos que as realidades dos estados são diferentes, especialmente num país dessa dimensão. Mas 10 anos é um tempo suficiente para os administradores locais se prepararem. Não deveríamos ter estados muito atrasados”, lamenta a médica. Ela explica que a triagem do recém-nascido é necessária porque as doenças diagnosticadas com o teste do pezinho são graves e, muitas vezes, letais. “Quando não incapacitam, levam ao óbito até os dois anos de idade. Então, esse é um programa que repercute muito na mortalidade infantil e precisa ser aperfeiçoado”, diz.

Dos quase 3 milhões de bebês nascidos anualmente no Brasil, cerca de 82% têm acesso ao teste do pezinho para pelo menos duas doenças — fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, ambas ligadas à falta de produção de substâncias vitais para o corpo. Em termos proporcionais, o dado parece positivo. Mas ignora, em números absolutos, as 40 mil crianças que não são atendidas todos os anos. Em determinados estados, especialmente os do Norte do país, essa cobertura fica abaixo de 50%. É o caso do Amapá. No Distrito Federal, onde a cobertura coincide com a média nacional, o problema está na falta de informação dos pais. “Muitas mães dão à luz, ficam 24 horas no hospital, vão embora e não retornam. Falta um trabalho de conscientização no pré-natal para que ela volte entre o terceiro e o sétimo dia para fazer a coleta”, explica Maria Terezinha, que além de representante da Sociedade Brasileira de Pediatria trabalha na Secretaria de Saúde do DF.

Assistência séria
Para Altair Lira, presidente da Federação Nacional dos Portadores de Anemia Falciforme (Fenafal), tão importante quanto ter o diagnóstico é poder fazer o tratamento. “Não pedimos simplesmente a oferta do teste, precisamos de uma assistência séria. Muitas crianças de estados com baixa cobertura são diagnosticadas tardiamente, apresentando uma saúde muito debilitada, quando não morrem”, reclama Altair. Em Mato Grosso, foi preciso que os portadores das doenças e seus familiares se unissem para pressionar o governo estadual a implantar o teste do pezinho. “Tivemos de acionar a Justiça com o apoio do Ministério Público para que a rede de saúde implantasse os postos de coleta de sangue. Só dessa forma conseguimos garantir o que o programa de triagem preconiza há 10 anos”, conta Rosalino Batista de Oliveira, presidente da Associação de Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias de Mato Grosso.

Agora, a entidade planeja uma nova ação contra o governo para garantir o diagnóstico de fibrose cística — ofertado atualmente na rede pública de apenas cinco estados do país. Para Marcos Medeiros de Carvalho, a falta do exame para a doença, até hoje não contemplada no teste do pezinho realizado no DF, quase custou a vida de Larissa. Nascida num hospital particular, o médico aconselhou os pais a levarem a bebê a um posto de saúde para fazer o exame do pezinho. Os resultados estavam normais. Mas, aos dois meses, Larissa teve uma grave crise de pneumonia. “Ela ficou à beira de morrer. Ninguém descobria o problema, até que uma médica foi vê-la e nos deu o nome de uma especialista”, lembra Marcos, com os olhos marejados.

Foi quando a família soube que Larissa tinha fibrose cística, uma doença genética que afeta pulmões, pâncreas, fígado, entre outros órgãos importantes. Ao lamentar a falta do teste para as quatro doenças na rede pública, o pai da garota também destaca a ausência de informações por parte dos médicos. “Nas campanhas, só ouvimos falar do teste do pezinho na rede pública. Por que não avisam que existe o teste ampliado, na rede particular, que inclui diagnóstico de várias outras doenças? Eu morava ao lado de um laboratório. Se soubesse disso, não teria quase visto minha filha morrer e o tratamento seria iniciado mais precocemente”, diz Marcos. Apesar das críticas, ele destaca a qualidade do acompanhamento recebido por Larissa, que hoje leva uma vida normal, apesar dos remédios diários, no Hospital de Base. Elogia, ainda, a oferta dos medicamentos pelo governo, apesar de problemas pontuais de desabastecimento.

Desafios do DF

Oficialmente, para o Ministério da Saúde, o Distrito Federal não passou da fase I do Programa Nacional de Triagem Neonatal. Na prática, 82% dos 3.500 bebês que anualmente fazem o exame do pezinho na rede pública são testados para as três patologias que compõem a fase II —fenilcetonúria, hipotireodismo congênito e doença falciforme. Chefe do Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Criança da Secretaria de Saúde do DF, Tatiana Coimbra ressalta que o reconhecimento do governo federal só virá quando o laboratório de biologia molecular, que funciona há cerca de três anos no Hospital de Apoio, na Asa Norte, fizer testes para a doença falciforme. “Por enquanto, ele funciona para outros fins, como exames de leucemia, por exemplo. Estamos programando para abril a vinda de uma equipe de Ribeirão Preto para nos treinar em relação ao uso desse laboratório na questão da doença falciforme”, explica.

Antes mesmo de o DF conseguir implantar o programa criado há 10 anos pelo Ministério da Saúde, uma lei distrital de 2008 ampliou para 21 doenças o alcance do teste do pezinho na capital federal. Para que a norma se torne realidade, porém, há entraves. O atual problema é garantir o fornecimento dos reagentes necessários para a realização dos exames. “Estamos na fase de fechar contrato de cinco anos com as empresas, a fim de não haver descontinuidade dos testes”, afirma Tatiana. Outro obstáculo está na capacitação de funcionários para lidarem com equipamentos de ponta, como o espectômetro de massa, já comprado pela Secretaria de Saúde, mas dominado por poucos profissionais. “É o primeiro no serviço público do Brasil. Alguns testes estão sendo feitos para chegarmos à forma mais adequada de usá-lo”, explica a médica. (RM)

Ampliação do teste

A ampliação do exame no DF foi sancionada em lei distrital aprovada em 2008 e tem como objetivo diagnosticar doenças que não apresentam sintomas no nascimento, embora possam levar a consequências graves. Com isso, o teste passou a abranger 21 doenças, entre outras, a fibrose cística, a hiperplasia adrenal e a toxoplasmose congênita. O teste deve ser realizado até cinco dias após o nascimento. Os diagnósticos tardios podem provocar a morte das crianças.

Assessoria de Comunicação da SBP

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O brilho de Diamantina


Diamantina



Por: Viaje Mais/Tales Azzi
O brilho raro de Diamantina
Dizem que no começo do século 18, os moradores do antigo Arraial do Tijuco usavam diamantes para marcar o jogo de cartas. Talvez a história não seja só lenda, já que naquela época, o povoado, que daria origem a Diamantina, despontava como maior produtor da mais valiosa das pedras em todo mundo. Nos dois séculos seguintes, estima-se que cerca de duas toneladas de brilhantes saíram dos rios e das grupiaras de garimpo da região, riqueza tamanha que engordou os cofres de Portugal e fez surgir uma das maiores jóias do período colonial do Brasil. A própria Diamantina é uma grande pedra rara. Como se na imensidão dos morros escuros de quartzito cobertas pela vegetação de cerrado, os sobrados brancos de janelões coloridos e as torres pontiagudas das igrejas barrocas ressaltassem na paisagem feito o brilho de um diamante oculto no cascalho do Ribeirão do Guinda, onde até hoje há quem bata peneiras para tentar a sorte.
A comparação com Ouro Preto é inevitável. Todo mundo que chega faz. É fácil constatar que Ouro Preto tem museus e igrejas bem mais ricas, além de oferece melhor infra-estrutura turística, com mais variedade de pousadas e restaurantes. Mas é fácil concluir, que Diamantina é bem mais autêntica. Pelo menos, ainda não foi contaminada pelo turismo de massa, apesar da relativa fama que goza. É uma das seis cidades brasileiras que pertencem a seleta lista de Patrimônio Mundiais da Humanidade reconhecidos pela Unesco em 1999. Mesmo assim, não há ônibus de excursão estacionados, nem grandes grupos armados de câmeras fotográficas, só um ou outro casal passeando de mãos dadas observando os sobrados. Diamantina ainda não despertou do passado e segue no presente quase exclusiva de seus próprios moradores. São praticamente deles as mesas dos bares da Rua da Quitanda, a feira no antigo mercado aos sábados pela manhã e os bancos da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, cujo som ambiente vem da Ave Maria rezada em coro pelas beatas seja qual for a hora do dia.
O motivo disso é a distância, pois Diamantina está a 300 km, ou cerca de quatro horas de carro, de Belo Horizonte. Ou talvez seja a preguiça, reforçada pela proximidade de Ouro Preto, que fica quase ao lado da capital mineira. Sorte de quem vai, pois os diamantinenses não se importam em compartilhar a cidade com os visitantes, que podem caminhar com calma pelas ladeiras com calçamento em pedra-sabão e admirar os casarões dos séculos 18 e 19. Não há postes a vista no centro histórico porque toda a fiação foi transferida para debaixo do solo para não comprometer o visual. Diamantina lembra cenário de minisérie de época da Globo. E é mesmo já que lá rodaram diversas delas, a mais recente, com previsão de estréia para agosto de 2010, chamada A Cura, na qual o ator Selton Melo protagoniza um médico com poderes de curas espirituais.

Veja fotos de Diamantina


Cultura

Centro histórico de Diamantina


Por: Viaje Mais/Tales Azzi
A cidade surgiu a partir de 1714 quando alguém "acidentalmente" teria encontrado uma bonita pedra transparente misturada ao cascalho de algum rio. Os diamantes eram encontrados com incrível facilidade, mesmo à flor da terra. Por quase dois séculos o solo da região foi escarafunchado na caça às pedras. Diamantina era a principal cidade do chamado Distrito dos Diamantes e ponto de partida da antiga Estrada Real, o caminho usado por tropeiros para transportar o produto do garimpo até os portos de Parati e Rio de Janeiro, e que também passava por Ouro Preto.
Ainda hoje há caçadores de tesouros por lá. É o caso de Belmiro Nascimento, que todo dia bate peneiras às margens do Ribeirão do Guinda. Remexe o cascalho do rio e cavuca a terra enquanto alimenta a esperança de encontrar um diamante que faria a família folgar por meses, anos ou pelo resto da vida. O garimpeiro sabe que precisa ter fé e paciência. Os meses podem correr sem que o brilho da pedra apareça diante dos olhos. "O garimpo é um jogo e a ficha é a nossa vida", diz. Quase sempre, volta pra casa sem o prêmio tão desejado. Mas a sorte vem de vez em quando, e assim o garimpeiro vai pagando as contas já se vão 30 anos.
Belmiro organiza visitas ao garimpo artesanal onde trabalha para ensinar aos turistas os segredos da técnica artesanal da atividade. Cada visitante ganha o que ele chama de "peneirada de cortesia" com uma pilha de cascalho potencialmente precioso onde ele diz ter escondido uma pedra. Se alguém encontrá-la pode ficar com ela. Quase nunca acontece, mas se você estiver com muita, mas muita sorte, talvez encontre o seu.

Garimpeiro
O melhor garimpo em Diamantina se desenrola pelas ruas do centro histórico, onde ninguém terá dificuldade para encontrar verdadeiras preciosidades da cidade, que inclui o mercado, que antigamente funcionava como pouso de tropeiros; a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, com altar barroco folhado a ouro; o Museu do Diamante; e o Passadiço da Glória, no antigo orfanato das irmãs vicentinas que construíram a curiosa passagem de madeira entre as duas casas opostas para evitar que as internas cruzassem a rua sob a mira da molecada. Atualmente, as casas pertencem a Faculdade de Geologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ninguém perde também a visita as casas onde viveram Xica da Silva e Juscelino Kubistcheck, os dois personagens mais famosos da cidade. Xica da Silva, na época do auge do garimpo, foi a ex-escrava de dentes alvos e curvas salientes que virou a "Rainha do Tijuco", ao cair nas graças do homem mais poderoso da região, o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, que fez todos os caprichos da amada, cobrindo-a de luxo. Conta-se que Xica era mulata geniosa e cheia de vontades. Não pisava em chão sem tapete, vestia roupas com brilhantes e tinha mucamas brancas, só para afrontar as damas da sociedade. Os dois nunca se casaram oficialmente já que as leis da época não permitiam matrimônio com pessoas de classes tão distintas. Mesmo assim, João Fernandes mandou construir a igreja de Nossa Senhora do Carmo com a torre nos fundos para que o badalar do sino não incomodasse os ouvidos sensíveis de Xica.
Já o ex-presidente Juscelino Kubitscheck, ou Seu Nonô como era conhecido pelos amigos mais íntimos, nasceu, cresceu e nunca se esqueceu da cidade-natal. A tal ponto que, frequentemente, mandava servir em encontros presidenciais o frango com quiabo que tanto gostava dos tempos de infância e ainda convidou o amigo Oscar Niemeyer a construir um hotel e uma escola em Diamantina, em pleno centro histórico, com o mesmo estilo das obras de Brasília.
Ao construtor da capital federal também é atribuído o fortalecimento da tradição musical em Diamantina. JK era um famoso amante das serenatas e não perdia uma nos tempos de adolescente. Quase toda casa em Diamantina tem algum instrumento musical e há uma centena de grupos espalhados pela cidade. Os mais famosos, o Bartucada e o Baticaverna, surgiram para animar o carnaval décadas atrás e já ganharam projeção nacional. Todos os finais de semana há serenatas e música ao vivo pelas ruas de Diamantina.
O ponto alto dessa tradição acontece no período das vesperatas, entre maio e outubro. Duas vezes por mês orquestras municipais apresenta-se na Rua da Quitanda. Os músicos tomam lugar nas sacadas dos casarões e o maestro na rua, ao lado do povo, rege canções que alternam boleros, sambas, MPB e do cancioneiro popular, incluindo Peixe Vivo, música que acabou virando uma espécie de hino em homenagem a Juscelino. É um evento emocionante e responsável pelo principal movimento turístico em Diamantina, quando muita gente chega, principalmente de Belo Horizonte, lotando as pousadas. Para conseguir vaga em dia de vesperata é preciso fazer a reserva com antecedência de, no mínimo, um mês.

Veja fotos de Diamantina




Roteiros

Rua da Quitanda

Por: Viaje Mais/Tales Azzi
As atrações de Diamantina felizmente não resumem-se as ruas do centro histórico. Quem chega quase sempre estende os passeios pelos vilarejos nos arredores, como Biribiri, São Gonçalo do Rio das Pedras e Milho Verde, além de visitar grutas e cachoeiras nos arredores.
O mais próximo é a vila de Biribiri, uma antiga fábrica têxtil, aberta em 1876, que parou de funcionar há décadas e virou uma minicidade habitada apenas por apenas seis pessoas, embora possua igreja tombada pelo patrimônio histórico, escola e uma dúzia de casas com paredes de adobe, todas vazias, herança do tempo em que a fábrica contava com cerca de 600 trabalhadores. Um gramadão no centro de tudo serve para que Seu Raimundo "Sem Braço", dono do único restaurante local, espalhe as mesas do estabelecimento à sombra das árvores. É um passeio bucólico e muito tranquilo. Um dos moradores é Gilson de Oliveira, trabalhador na velha fábrica e gostou tanto do lugar que nunca mais foi embora, passa os dias ali contando causos e divertindo os poucos visitantes de Biriribi.
O acesso se dá por uma estrada de terra de 22 km que começa ao lado de Diamantina e atravessa a área de preservação ambiental do Parque Estadual do Biribiri. No caminho até a fábrica, há duas cachoeiras quase à beira da pista, a dos Cristais e do Sentinela. Há placas indicando a entrada, mas a passagem só fica liberada nos finais de semana, quando há segurança de plantão para vigiar os carros.

Milho Verde
Seguindo por outra estrada de terra, que oficialmente marca o início da Estrada Real, conduz a dois vilarejos de nomes curiosos São Gonçalo do Rio das Pedras e Milho Verde. Ambas surgiram durante o ciclo da mineração no século 18, mas não se desenvolveram como Diamantina. Vivem paradas no tempo. A primeira delas ainda conta com ruas de pedras irregulares e casas coloniais. Tem um bom restaurante, o Angu Duro, e a simpática Pousada do Capão, ponto de apoio para quem quiser explorar as cachoeiras nas redondezas.
Seis quilômetros adiante, Milho Verde consegue ser ainda mais simples e tranquila, tal como sugere o nome do lugar, com carroças de boi parada à frente das casas de pau a pique e do chafariz onde as lavadeiras trocam comadrices. Mas há preciosidades para garimpar ali, como o doce de laranja que saem dos tachos de Dona Elisabete, o café da manhã servido com pães caseiros de Dona Geralda, as jóias de prata e cobre do alemão Tomas Kuberek e a conversa ao pé da porta com Dona Maria "do Coração", a benzedeira mais alegre e famosa da região, que tem receitas de curas de espinhela caída a picada de cobra. O ponto de encontro da moçada é o Bar Ovelha Negra, do italiano Franco Bouchard, que veio ao Brasil numa viagem de seis meses terminada assim que ele pisou em Milho Verde. Não há muito o que fazer no vilarejo além de curtir a paz da ruas de terra do povoado e sair para conhecer as cachoeiras em torno da Serra do Espinhaço, como a do Moinho, Carijó e do Piolho, todas com acesso bem fácil de carro.
Se Diamantina lembra cenário, Biribiri, Milho Verde e São Gonçalo do rio das Pedras são como cidades cenográficas mesmo. E a sensação é, no mínimo, curiosa, pois provavelmente você será um dos poucos, senão o único visitante por lá. E bem diferente do que qualquer turista experimentaria nas outras cidades históricas de Minas.

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Gastronomia

Vandeka


Por: Viaje Mais/Tales Azzi
O chef que veio de garimpo
A história da gastronomia mineira passa obrigatoriamente por Diamantina e pela herança deixada por garimpeiros e tropeiros, que serviam-se dos ingredientes encontrados no fundo do quintal: galinha, couve, quiabo, milho... Pratos substanciosos eram necessários para o trabalho árduo de caça às pedras na beira dos ribeirões.
Já a história da comida da cidade passa por Luiz Rosário Vieira Lobos, o Vandeka, um chef especialista em culinária mineira, cujas panelas de pedra e barro já serviram até presidentes da república, caso de Tancredo Neves e Fernando Henrique Cardoso. Vandeka conta que aprendeu a cozinhar aos 13 anos com a avó. Na adolescência, nos idos dos anos de 1970, trabalhava em acampamentos de garimpeiros fazendo comida em baciadas para centenas de trabalhadores das minas. Desde 1988 comanda a cozinha do restaurante da Pousada do Garimpo.
Seu cartão de visitas é o chamado Bambá do Garimpo, um prato típico feito à base de feijão batido, costelinha, couve picada bem fininha e angu. Vandeka ainda aperfeiçou a receita, originalmente chamada de entrecosto de porco, com novos temperos e proporções equilibradas dos ingredientes, tornando-a menos calórica. No cardápio do restaurante, o Bambá junta-se a outros clássicos, como o tropeiro, o lombo com tutu e o frango com quiabo. Para sobremesa há uma imperdível casquinha de limão com doce de leite, no qual a fruta passa oito dias apurada, com troca de água a cada duas horas, para perder o amargor. Esqueça a dieta e não deixe de provar.

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Serviços

Cachoeira do Limieiro


Por: Viaje Mais/Tales Azzi
Por estar numa região de montanhas, a meia enscosta da Serra do Espinhaço, a tempertaura em Diamantina pode cair bastante no inverno. Portanto, leve agasalhos. Entre maio e outubro acontecem as vesperetas, em sábados alternados.

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Pacotes

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fonte: http://viagem.br.msn.com/destinos-artigo.aspx?cp-documentid=27625568

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quem é seu amante ? (Jorge Bucay - Psicólogo)

Após eu passar a minha clínica de trânsito a colegas, que a compraram e assumiram o serviço, o Tijuco Mental ficou meio paradão mesmo. A pediatria consome muito e a minha dedicação, se não é total por ser mesmo impossível, é muito intensa, sempre no limite do que posso trabalhar, atender e servir. Mas não vou deixar o blog parar e enquanto as idéias não fluem, vou postando textos interessantes, pra apreciação dos seguidores.
Este é também legal. Abraço a todos.

Quem é o seu amante? 
 (Jorge Bucay - Psicólogo)

" Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não tem, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório, para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas
ao receberem meu conselho.
Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas,
se despedem e não voltam nunca mais.

Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona",
é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE "é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!" ou"algo" que nos faz"namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..

E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com "ir levando";
procure um amante, seja também umamante e um protagonista ... DA SUA VIDA!

Acredite:
O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas, procure um amante...
A psicologia após estudar muito sobre o tema,
descobriu algo transcendental.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Sonho dos Ratos


Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.


Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer.

Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...Os ratos odiavam o gato.

Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...

Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"...

- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.

- Socializaremos o queijo, dizia outro.

Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.

Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "o queijo, já!"...

Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.

O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.

Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.

Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.

Arreganharam os dentes.Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.

Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:

Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono.

Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando.Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.

O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.

Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.


"Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!"


(Rubens Alves - escrito em dezembro de 2004)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

IPVA. Vencimento a partir de 17/01/2011


Lembrem que o seguro, vulgo DPVAT, deve ser pago com a primeira parcela do IPVA.

IPVA 2011

Escala de vencimentos

Para veículos rodoviários usados:

FINAIS DE PLACA

ÚNICA/ 1ª PARCELA

2ª PARCELA

3ª PARCELA

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

1

17

15

18

2

18

16

21

3

19

17

22

4

20

18

23

5

21

21

24

6

24

22

25

7

25

23

28

8

26

24

29

9

27

25

30

0

28

28

31

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Feng Shui Interior


A bagunça é inimiga da prosperidade. Ninguém está livre da desorganização.
A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível.
A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.
De acordo com o Feng Shui Interior - uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores com conceitos da tradicional técnica chinesa de harmonização de ambientes - bagunça
provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos.

Para evitar tudo isso fique atento às OITO REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA:

1. Jogue fora o jornal de anteontem.

2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.

3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente.

4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.

5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.

6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, jogue tudo fora.

7. Organize devagar, comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua vida.

8. Veja uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias.

Conheça cada uma dessas ações para evitar a 'crise energética pessoal'.

1. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

2. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal
comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos.
Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

3. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas
e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto àqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos,menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica 'energeticamente obeso', carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal -Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a
vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e
interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro 'escape' de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe 'diz'
inconscientemente: 'você não me terminou! Você não me terminou!' Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude.

O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da determinação fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.


9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e
desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.


Posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d'água para acalmar o ambiente, são medidas que se tornarão ineficientes se quem vive neste espaço não cuidar da própria energia.
Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou trabalham no local. O ambiente faz a pessoa, e
vice-versa.

A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como:
- a falha de memória (o famoso 'branco');
- o cansaço físico;
- o sono deixa se ser reparador;
- ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas;
- a prosperidade e a satisfação diminuem;
- os talentos não se manifestam mais por falta de energia;
- o magnetismo pessoal desaparece;
- medo constante de que o outro o prejudique aumentando a competição,
o individualismo e a agressividade;
- falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de
sofrer com o 'vampiro energético'

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

MANUAIS DE MOTOS.

Se você não tem, comprou uma moto sem, ou perdeu o manual, basta acessar o link abaixo.



enviado pelo amigo: Juliano Ticle.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O POR QUE DAS MINHAS VIAGENS DE MOTOCICLETA
































Muitas vezes sou questionado por amigos não motociclistas o porquê de viajar de moto, e não de carro?

Não é fácil explicar o porquê de se empreender viagens de motocicleta. Como explicar que as razões se encontram encravadas no meu íntimo? Como explicar o prazer, o desafio o sabor de conquista, as sensações que sentimos? Por mais que eu me esforce e tente explicar, não encontro as palavras e os motivos de me aventurar pelo mundo nesse maravilhoso veículo de duas rodas.

Os mesmos tipos de desafios passei quando velejava na classe Laser, um pequeno veleiro para um único velejador. Quanto frio... as mãos calejadas, esforço físico demasiado, o corpo queimado do sol, sede, uma batalha em cada competição que participava. Esforço solitário no cockpit, ventos fortes, ventos fracos e o veleiro sempre avançando no meio do nada.

Viajar de moto não é barato, seguro nem confortável. Porque então?
Não estamos protegidos das intempéries, das pedras, dos pássaros, não temos som, não temos ar condicionado, nossa bagagem vai em bolsas, amassa tudo, molha, é difícil de encontrar os objetos, de carregar e amarrar diariamente a bagagem. Porque então viajar de moto?

E a mulher, a namorada, a chamada “garupa”? Já pensou se ela não preferiria estar ao seu lado, tirando pequenos cochilos, ao invés de estar agarrada, balançando, na expectativa de uma parada para ir ao wc? O motociclista estradeiro que encontrou a mulher-garupa deve agradecer aos céus.
Com a experiência de 50 anos de motociclismo digo aos amigos: - É mais fácil comprar uma bela moto estradeira de 1.000 cc do que encontrar a “garupa ideal”...

De uns anos para cá, com mais idade e experiência deixei a batalha na busca dos horizontes no mar e me dediquei totalmente ao motociclismo, muito menos cansativo, mas com maior risco fisicamente. Em nossa vida, vamos vencendo os desafios e colecionando sucessos. No motociclismo me sinto assim a cada partida para uma nova aventura. Quando chego a minha casa e entro com a motocicleta na garagem, sinto-me como os aventureiros que atravessam oceanos ou escalam paredões rochosos


...um vencedor, com apenas algumas desventuras, como sempre, facilmente contornáveis, me convenço de que moto é um sonho no qual você viaja.

clique na foto para ampliá-la
Depois de um longo trajeto, escapando de buracos, acidentes, besouros, cabras e tantas coisas mais, como frio, mão dormente, dor na bunda, caminhões irresponsáveis, vento, chuva e chegamos finalmente a um hotel ou pousada, NUNCA será como a casa ou a cama da gente. Todos os dias em minhas prazerosas viagens senti saudades de minha casa.


Viajar de moto é paixão, é curiosidade incontrolável de ver ou rever estradas e paisagens, de sentir liberdade, a sensação de risco, se sentir no mesmo dia frio, calor, medo, saudade.

Quem ainda não entende esse espírito aventureiro, questiona os amigos motociclistas sobre o motivo de suas longas e difíceis viagens ou travessias. Para mim que conheço os desafios, o charme, e as dificuldades, viajar de moto é uma questão de apenas viver a vida sobre esse veículo transmissor de emoções.


Esses são os meus motivos.


Autor: Otavio Araujo “Gugu”

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dr House Brasileiro.

Concordo com ao autor do texto.
Parece que o Dr Drauzio vive em outro mundo, que não o da maioria de nós médicos, atendendo um número exagerado de pacientes por dia, por diversos motivos que não cabe citá-los aqui. Junte-se a isto a enorme falta de recursos para complementação diagnóstica, remunerações ridículas, falta de sono, refeição, diversão, descanso e convívio com os familiares, etc e muito tal mesmo.

Dr Dráuzio, me desculpe o pavor que tenho por sua pessoa e seu teatro no fantástico, mas a vida fora das telas é bem diferente. Parece que só você não sabe disso.

Dr House Brasileiro. (por Dr. João Paulo Aguiar Sampaio)

É hilárico, cômico, mas é trágico...Estando eu sentado na minha poltrona no domingo do dia 29/08/2010, assistindo à estréia do novo programa “É bom pra quê?” do nosso colega Dr. Dráuzio Varela no Fantástico, (melhor seria se eu estivesse lendo a resenha das novelas no jornal), da metade para o fi nal do programa fi quei extasiado, obnubilado, praticamente comatoso (Glasgow 3!!!). O nosso colega, Dr. Dráuzio Varela, resolveu analisar um caso clínico de uma repórter do fantástico.

Acontece que a jovem repórter há algumas semanas sentia dores no punho, principalmente relacionadas aos movimentos e sem histórico de trauma, provavelmente uma lesão por esforço repetitivo, patologia certamente devida à sua árdua função de digitação na redação da Rede Globo. O Dr. Dráuzio Varela analisou a radiografi a de punho da repórter, que à primeira vista parecia normal, mas com o “zoom” da câmera, pude observar pequenas calcifi cações na incidência de perfi l, calcifi cações estas ao nível do punho.

O nosso colega concluiu que tratava-se de um processo inflamatório na membrana sinovial, uma sinovite, e que as calcificações denunciavam o diagnóstico. A nossa repórter, sem ter outra matéria para editar e fugindo totalmente do escopo do programa, compareceu ao SUS. Cabe aqui um adendo: Será que o pagamento do plano de saúde de nossa repórter estava atrasado? O fato é que a mesma foi a três médicos em emergências e postos de saúde distintos e nos dois primeiros médicos recebeu um diagnóstico provisório de tendinite. Digo provisório, porque nas atuais condições do nosso “Universal Health System”, sem dispor de exames complementares e com uma infinidade de pacientes para atender, sem a mínima infra-estrutura, o máximo que se pode chegar num caso desses é a um diagnóstico provisório com posterior encaminhamento para um especialista.

Acontece que os nobres colegas que a atenderam estavam sendo filmados sem terem conhecimento disso e foram ultrajados no programa, pois a repórter comentou na reportagem que os mesmos haviam errado o diagnóstico, já que o Dr. Dráuzio Varela afirmou categoricamente que se tratava de uma sinovite e os nobres esculápios deram o diagnóstico de tendinite. Ora, que me ajudem os colegas Ortopedistas e Reumatologistas, mas até eu que não sou da especialidade fico embasbacado.

Em primeiro lugar, um diagnóstico de inflamação na sinóvia dado como certeza apenas pela análise da radiografia? E estas calcificações não podem ser nos tendões? E ainda, que erro cometeram os nossos colegas de pronto-atendimento em colocar como diagnóstico uma tendinite? Não são entidades de um mesmo espectro e que geralmente andam juntas e que fazem parte de um mesmo diagnóstico diferencial? E o Dr. Drauzio Varela solicitou uma ultrassonografia para confirmar o seu diagnóstico? O tratamento nesses dois casos seria diferenciado? Há algum desmérito nos nossos nobres colegas em afirmar que se tratava provavelmente de uma tendinite, quando na verdade deve até mesmo ser este o diagnóstico? Mas não pára por aí. A nossa repórter, que não se identificou, chegou a um terceiro médico e proferiu as seguintes palavras: “O terceiro médico também não me convidou para sentar, mas pelo menos acertou o diagnóstico: Cisto Sinovial!”.

Cara repórter, afinal de contas: o seu diagnóstico é uma sinovite, um cisto sinovial ou uma tendinite? Você pelo menos conhece o significado desses termos? Vale ressaltar que sempre nutri profunda admiração pelo colega Dr. Dráuzio, tendo inclusive lido três de seus livros. Este programa infelizmente trouxe minha decepção à tona. Será que o Dr. Dráuzio Varela não deveria refletir sobre a responsabilidade dele para com toda esta batalhadora classe médica que ainda resiste a tudo para providenciar alívio ao sofrimento dos seres humanos e da qual o mesmo faz parte? Divulgar informações deturpadas e deixar a cargo de uma repórter a análise de fatos médicos e que a mesma faça juízo de valores do diagnóstico de nobres colegas que se sujeitam ao estapafúrdio que é esse nosso sistema público de saúde, e tudo isso em cadeia nacional no domingo à noite?

Fica aqui encarecidamente o meu mais terno pedido de perdão se vos pareço rude, mas neste exato momento em que escrevo esse texto estou praticamente a convulsionar. Em um país em que os atuais governantes dizem haver uma grande economia e grandes programas sociais, a porcentagem de recursos destinados à saúde é mínima, menor que a de países pequenos como o Chile, e a população como um todo é cega para o fato de que não existe um sistema público de saúde decente no Brasil e no final das contas, algumas atitudes mal pensadas e mal revistas ainda fazem com que toda a sociedade ponha grande parte da culpa sobre os médicos, que são na verdade grandes vítimas de salários aviltantes e cargas horárias extenuantes. Fica aqui o meu apelo ao Dr. Dráuzio Varela para que reflita sobre esta atitude e se desculpe com seus colegas.

À repórter, eu como peritodo INSS, não posso deixar de orientar que a mesma solicite à Central Rede Globo uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que vá à Previdência Social solicitar um benefício para se recuperar de sua tendinite e que se redima em público para com toda a categoria. A proibição de censura é totalmente saudável em um país democrático. O jornalismo irresponsável não!!!

Dr. João Paulo Aguiar Sampaio - Cirurgião Geral - Cremec 9054


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

IPVA e DPVAT 2011.

Ano novo, contas novas. Isso é sempre certo.

Portanto, se você torrou o seu 13° todo (pra quem tem) ou está pensando em torrá-lo na beira de uma praia nos próximos dias, fiquem atentos aos novos e sempre absurdos valores e suas datas de vencimento.

Pra quem quiser calcular o valor de acordo com cada carro, basta clicar no link abaixo:

http://ipva.fazenda.mg.gov.br/ipva/pesquisa_renavam.jsp

O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) deve ser renovado anualmente. Isto ocorre, automaticamente, com o envio do novo documento ao endereço informado pelo proprietário, desde que não haja registro de débitos relativos a IPVA e Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV) nos últimos cinco anos, multas de trânsito e seguro obrigatório (DPVAT).

O Seguro DPVAT em MG Minas Gerais pode ser acionado no www.detran.mg.gov.br para saber o valor do dpvat basta acessar o site e buscar mais informações ou telefonar para o DETRAN mineiro.

Nesse novo reajuste do seguro as motocicletas também sofreram uma alta será de R$ 279,27 e para caminhões em R$105,68 segundo os órgãos o aumento esta ligado diretamente ao aumento de sinistros.
O DPVAT é pago junto com o IPVA 2011 e com esse aumento de 7,83% também será cobrado uma tarifa de R$4,15 pela emissão da cobrança e IOF de 0,38% no caso dos carros tudo sai por R$101,16.

Valor da TRLAV: R$ 62,17 (vencimento em 31/03/2011).

O Seguro Obrigatório é cobrado anualmente junto com a primeira parcela do IPVA ou Cota Única, (Resolução CNSP 154/2006 art. 28 e 174/2007, art. 7) administrado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, que reembolsa despesas com eventuais acidentes ocorridos dentro do território nacional envolvendo veículo automotor, observados os limites de valores. Ele garante indenizações em caso de morte e invalidez permanente e o reembolso de despesas médicas e hospitalares, devidamente comprovadas. Os proprietários de veículos automotores só receberão o CRLV de 2011 estando o Seguro Obrigatório de 2010 também quitado.

Dúvidas:

Tel.: 0800-7013427 MEGADATA www.megadata.com.br (pagamentos não baixados, segunda via de comprovante de pagamento e restituição de pagamento em duplicidade).

Seguradora Líder www.dpvatseguro.com.br Tel.: 0800-221204 (acidentes, acompanhamentos de processos de indenização).

Orientação para recebimento da indenização do Seguro DPVAT SINCOR-MG Tel.: 0800-310202. Para os veículos zero km o usuário somente deverá emitir a guia por meio do site do Detran-Mg.