Hoje em dia, o exercício da medicina não tem sido fácil.
Diversos motivos nos levam ao desgaste excessivo e a um grau de estresse sem explicação. Há diversas pesquisas, inclusive, mostrando que a média de vida dos médicos chega a ser quinze anos menor que a da população em geral.
Claro, a enorme maioria está acima do peso, não exerce atividade física regularmente, faz alimentações inadequadas, dorme mal, muitos a base de medicamentos e a pressão do número excessivo de horas trabalhadas com a obrigação de produzir sempre bons resultados leva a um estresse enorme.
Isso tudo está intimamente ligado à baixa remuneração pelos serviços prestados. Os convênios e o próprio SUSto sucatiaram o serviço de tal forma, que é praticamente impossível exercer uma medicina de qualidade com os valores pagos por eles. É isso que leva o médico a trabalhar em diversos locais e a querer fazer “volume de atendimento“, já que recebendo valores entre 20 e 30 reais por uma consulta, a coisa não pode mesmo funcionar bem.
No meu caso, por exemplo, sou sempre questionado pelo fato de não atender nenhum convênio. E após um ano de paralisação do meu serviço de pediatria, o reabri com outra filosofia de trabalho e atendimento. A consulta ter sempre caráter particular com um preço normal, cobrado por todos os médicos e sem atender a nenhum convênio; com isso ter menos atendimentos/dia, mas procurando fazer uma consulta de qualidade sem pressa e com o número de retornos necessários até que o resultado ideal seja alcançado. E as consultas pediátricas geram sempre retornos, as vezes três, quatro ou até mais. E os retornos não são cobrados dos pacientes, como também nunca são pagos pelos convênios.
E a proposta indecente?
Veio hoje, como vem sempre, de atender aos FAJUTOS planos de saúde, que são os cartões de desconto vendidos por espertalhões que enchem os bolsos de grana em troca do nada. Ou melhor, em troca do serviço dos outros.
Vou explicar: hoje uma pessoa me procurou perguntando se eu atendia o plano dele, para levar o filho ao consultório.
Como é o plano?
Ele pagou seis mensalidades de R$75,00 e teve direito a um cartão de saúde do tal plano, que terá validade por dois anos. Daí, ele leva o filho ao meu consultório, eu dou um desconto de 50% no valor da consulta e pronto!!!!!!!!!! Pronto mesmo, mais nada em troca. O plano não irá complementar o valor da consulta, como nenhum desses cartões FAJUTOS nunca complementaram mesmo.
No final dos anos 90 tive a infelicidade de aceitar alguns planos desses, mas logo percebi a esperteza e a desonestidade do fato e cortei de vez.
Estes cartões, nunca foram e nunca serão planos de saúde e só beneficiam quem os fabrica e vende.
Uma funcionária de um determinado “plano” desses, me disse uma vez que já haviam vendido em toda a região de Diamantina, mais de nove mil cartões, sendo cada um a R$100,00. Ou seja, um lucro de novecentos mil reais (R$900.000,00), pra não ter trabalho algum e não oferecer nada em troca. Inventam que é um plano, imprimem um cartão e o vendem aos infelizes desiludidos e desamparados pelo péssimo serviço público de saúde, e os babacas médicos, dentistas psicólogos, etc., passam a dar descontos de 50% sem receber nenhuma complementação em troca, apenas com a cantada de que seus nomes são indicados nas propagandas. Como se alguém procurasse atendimento pra cuidar da saúde através de propagandas. A nossa propaganda é o boca a boca, o serviço bem prestado, o paciente respeitado e atendido da melhor forma, seja ele paciente do SUS, convênios, particulares ou mesmo de graça.
Mas me submeter às imbecilidades dos espertalhões, que são inclusive condenadas pelo Conselho Federal de Medicina... JAMAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Diversos motivos nos levam ao desgaste excessivo e a um grau de estresse sem explicação. Há diversas pesquisas, inclusive, mostrando que a média de vida dos médicos chega a ser quinze anos menor que a da população em geral.
Claro, a enorme maioria está acima do peso, não exerce atividade física regularmente, faz alimentações inadequadas, dorme mal, muitos a base de medicamentos e a pressão do número excessivo de horas trabalhadas com a obrigação de produzir sempre bons resultados leva a um estresse enorme.
Isso tudo está intimamente ligado à baixa remuneração pelos serviços prestados. Os convênios e o próprio SUSto sucatiaram o serviço de tal forma, que é praticamente impossível exercer uma medicina de qualidade com os valores pagos por eles. É isso que leva o médico a trabalhar em diversos locais e a querer fazer “volume de atendimento“, já que recebendo valores entre 20 e 30 reais por uma consulta, a coisa não pode mesmo funcionar bem.
No meu caso, por exemplo, sou sempre questionado pelo fato de não atender nenhum convênio. E após um ano de paralisação do meu serviço de pediatria, o reabri com outra filosofia de trabalho e atendimento. A consulta ter sempre caráter particular com um preço normal, cobrado por todos os médicos e sem atender a nenhum convênio; com isso ter menos atendimentos/dia, mas procurando fazer uma consulta de qualidade sem pressa e com o número de retornos necessários até que o resultado ideal seja alcançado. E as consultas pediátricas geram sempre retornos, as vezes três, quatro ou até mais. E os retornos não são cobrados dos pacientes, como também nunca são pagos pelos convênios.
E a proposta indecente?
Veio hoje, como vem sempre, de atender aos FAJUTOS planos de saúde, que são os cartões de desconto vendidos por espertalhões que enchem os bolsos de grana em troca do nada. Ou melhor, em troca do serviço dos outros.
Vou explicar: hoje uma pessoa me procurou perguntando se eu atendia o plano dele, para levar o filho ao consultório.
Como é o plano?
Ele pagou seis mensalidades de R$75,00 e teve direito a um cartão de saúde do tal plano, que terá validade por dois anos. Daí, ele leva o filho ao meu consultório, eu dou um desconto de 50% no valor da consulta e pronto!!!!!!!!!! Pronto mesmo, mais nada em troca. O plano não irá complementar o valor da consulta, como nenhum desses cartões FAJUTOS nunca complementaram mesmo.
No final dos anos 90 tive a infelicidade de aceitar alguns planos desses, mas logo percebi a esperteza e a desonestidade do fato e cortei de vez.
Estes cartões, nunca foram e nunca serão planos de saúde e só beneficiam quem os fabrica e vende.
Uma funcionária de um determinado “plano” desses, me disse uma vez que já haviam vendido em toda a região de Diamantina, mais de nove mil cartões, sendo cada um a R$100,00. Ou seja, um lucro de novecentos mil reais (R$900.000,00), pra não ter trabalho algum e não oferecer nada em troca. Inventam que é um plano, imprimem um cartão e o vendem aos infelizes desiludidos e desamparados pelo péssimo serviço público de saúde, e os babacas médicos, dentistas psicólogos, etc., passam a dar descontos de 50% sem receber nenhuma complementação em troca, apenas com a cantada de que seus nomes são indicados nas propagandas. Como se alguém procurasse atendimento pra cuidar da saúde através de propagandas. A nossa propaganda é o boca a boca, o serviço bem prestado, o paciente respeitado e atendido da melhor forma, seja ele paciente do SUS, convênios, particulares ou mesmo de graça.
Mas me submeter às imbecilidades dos espertalhões, que são inclusive condenadas pelo Conselho Federal de Medicina... JAMAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ass. Rodriguim.
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