Senhores pais,
A mudança na minha filosofia de trabalho foi necessária, porque o antigo sistema de atendimento não estava permitindo a realização de uma boa pediatria, dentro dos moldes de atendimento que acho que devem ser realizados. Gosto de fazer uma consulta sem pressa, bem feita e uma pediatria com dedicação aos estudos e aos pacientes. E claro, também uma remuneração que seja condizente com o serviço prestado e que permita a dedicação necessária aos estudos como compra de livros, assinatura de revistas de atualização e freqüência a cursos e congressos. Sem contar é claro, com a responsabilidade que envolve responder pela vida dos filhos dos outros.
Várias pessoas me perguntaram: você vai atender a algum convênio?
A resposta é não. Por uma questão bem simples.
Hoje a remuneração paga pelos convênios varia de R$25,00 a R$42,00. Sem comentários, não acham?
Claro, quem paga mensalidades de um convênio, quer mesmo usá-lo. Mas por que será que os convênios sucateiam o serviço médico desta forma, mesmo recebendo as altas mensalidades cobradas ?
Quero então, ser simplesmente um profissional pediatra dedicado, estudioso e preocupado com o bem estar e bom desenvolvimento das crianças, atuando na prevenção e na recuperação das doenças da melhor forma, para que as crianças tornem também adultos que possam gozar a vida de forma plena e saudável.
Vou sempre lutar pelo reconhecimento da pediatria e do pediatra. Ou seja: pediatria por pediatras. Cada médico na sua especialidade e respeitando a importância que a pediatria merece, coisa ainda não reconhecida por muitos colegas médicos, que vêem a criança como um adulto em miniatura, sem enxergarem as particularidades envolvidas e exigidas para um bom atendimento e resultado.
Além disso, tenho horários a cumprir na clínica de medicina e psicologia de trânsito e os horários para o consultório ficaram restritos, o que vai exige rigor para não tumultuar os atendimentos e principalmente, para não realizar o meu serviço sem receber por ele.
Sempre friso esta estão financeira, porque foi uma das coisas que mais me desgastou e pesou na decisão de parar a pediatria por um tempo. Somente no ano passado, foram mais de R$4700,00 em consultas e vacinas anotadas e cheques devolvidos. Já entreguei a entregar um livro caixa no final do ano pra um contador, faltando R$5048,00. Podem acreditar nestes números. Não foram poucas vezes que sai da cama de madrugada para atender crianças e ouvi dos pais: “amanhã eu passo lá”. Estou esperando até hoje...
Quero apenas então, que respeitem o meu serviço e a minha profissão.
Prometo muito estudo, dedicação e respeito à pediatria e as crianças. O mesmo que exijo receber de todos que me procurarem, sejam eles estranhos, conhecidos, amigos ou inimigos.
Afinal, eu vivo da pediatria. A mesma que marca de forma positiva ou não, a primeira fase da vida de cada um de nós.
Atenciosamente,
Rodrigo Cavalcanti Gonçalves.
A mudança na minha filosofia de trabalho foi necessária, porque o antigo sistema de atendimento não estava permitindo a realização de uma boa pediatria, dentro dos moldes de atendimento que acho que devem ser realizados. Gosto de fazer uma consulta sem pressa, bem feita e uma pediatria com dedicação aos estudos e aos pacientes. E claro, também uma remuneração que seja condizente com o serviço prestado e que permita a dedicação necessária aos estudos como compra de livros, assinatura de revistas de atualização e freqüência a cursos e congressos. Sem contar é claro, com a responsabilidade que envolve responder pela vida dos filhos dos outros.
Várias pessoas me perguntaram: você vai atender a algum convênio?
A resposta é não. Por uma questão bem simples.
Hoje a remuneração paga pelos convênios varia de R$25,00 a R$42,00. Sem comentários, não acham?
Claro, quem paga mensalidades de um convênio, quer mesmo usá-lo. Mas por que será que os convênios sucateiam o serviço médico desta forma, mesmo recebendo as altas mensalidades cobradas ?
Quero então, ser simplesmente um profissional pediatra dedicado, estudioso e preocupado com o bem estar e bom desenvolvimento das crianças, atuando na prevenção e na recuperação das doenças da melhor forma, para que as crianças tornem também adultos que possam gozar a vida de forma plena e saudável.
Vou sempre lutar pelo reconhecimento da pediatria e do pediatra. Ou seja: pediatria por pediatras. Cada médico na sua especialidade e respeitando a importância que a pediatria merece, coisa ainda não reconhecida por muitos colegas médicos, que vêem a criança como um adulto em miniatura, sem enxergarem as particularidades envolvidas e exigidas para um bom atendimento e resultado.
Além disso, tenho horários a cumprir na clínica de medicina e psicologia de trânsito e os horários para o consultório ficaram restritos, o que vai exige rigor para não tumultuar os atendimentos e principalmente, para não realizar o meu serviço sem receber por ele.
Sempre friso esta estão financeira, porque foi uma das coisas que mais me desgastou e pesou na decisão de parar a pediatria por um tempo. Somente no ano passado, foram mais de R$4700,00 em consultas e vacinas anotadas e cheques devolvidos. Já entreguei a entregar um livro caixa no final do ano pra um contador, faltando R$5048,00. Podem acreditar nestes números. Não foram poucas vezes que sai da cama de madrugada para atender crianças e ouvi dos pais: “amanhã eu passo lá”. Estou esperando até hoje...
Quero apenas então, que respeitem o meu serviço e a minha profissão.
Prometo muito estudo, dedicação e respeito à pediatria e as crianças. O mesmo que exijo receber de todos que me procurarem, sejam eles estranhos, conhecidos, amigos ou inimigos.
Afinal, eu vivo da pediatria. A mesma que marca de forma positiva ou não, a primeira fase da vida de cada um de nós.
Atenciosamente,
Rodrigo Cavalcanti Gonçalves.
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