-Sono: O sono e direção são parceiros em inúmeros acidentes no trânsito.
Alguns motoristas estão mais sujeitos ao sono no volante e esta relação hoje é bem estudada. Podemos citar como exemplos o uso de medicamentos, as horas prolongadas ao volante, cansaço prévio às viagens, obesidade, refeições “pesadas” durante as viagens e noites mal dormidas ou viagens após farras como acontece no período do carnaval. O folião bebe muito e dorme mal por 4 ou 5 dias e depois pega o volante pra encarar a viagem de volta.
- Sinais de sonolência ao volante.
Pálpebras pesadas, cabeça caindo, sonhando acordado, necessidade de esfregar os olhos, sair da faixa de trânsito, cansaço ou irritabilidade, bocejos constantes, visão borrada, piscamentos fortes e freqüentes, dificuldade para focalizar imagens, inquietação e desconforto na posição de dirigir.
Entretanto, muita gente não reconhece ou valoriza os sinais de sonolência e com isso, continuam as viagens. De acordo com a National Sleep Foudation, 60% dos americanos dirigiram sonolentos e 37% admitem realmente dormiram ao volante no último ano.
- Drogas Lícitas (medicamentos)
É indiscutível que as drogas influenciam negativamente na condução veicular. Muitos medicamentos usados de rotina podem reduzir o tempo de reação, que é o quanto se demora pra perceber o estímulo e executar a ação. Com o uso de drogas, álcool, telefone celular, desatenção e cansaço este tempo aumenta e com ele o risco de acidentes.
De acordo com o tipo de droga usada o condutor pode reagir dirigindo com euforia, agressividade, sonolência, alucinação, visão turva, negligência, etc.
Alguns medicamentos usados podem influenciar na condução, como por exemplo: antialérgicos (polaramine, celestamine, hixizine), analgésicos (tylex, tramal), antirelaxantes (tandrilax, mioflex), antidepressivos (tryptanol, tofranil, anafranil), ansiolíticos (lorax, lexotan, diempax), antiepilépticos (gardenal, hidantal, tegretol), antieméticos (plasil, dramin), hipoglicemiantes (diabinese) entre tantos outros.
Como se vê, às vezes não é a doença que contra indica a direção, mas o tipo de medicamento usado no seu tratamento. Alguns requerem cuidado e impedimento em dirigir principalmente em vias de trânsito rápido, como as estradas.
Converse sempre com o seu médico sobre os seus remédios e o risco de dirigir.
Drogas Ilícitas.
- Maconha: principais efeitos: relaxamento e lentidão dos reflexos e ações. Perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e distância. Tempo de reação reduzido.
- Cocaína e Crack: ambos levam a agitação e agressividade. Estimula guiar em alta velocidade e agressividade ao volante. Também altera o tempo de reação e perda da sensibilidade na tomada de decisões, como exemplo provocar freadas bruscas sem necessidade também por perda da noção de velocidade-distância. O motorista tende a fazer manobras bruscas e mudanças de direção e faixa de maneira súbita sem necessidade.
-Álcool e direção:
Dentre as substâncias psicoativas consumidas, o álcool é, estatisticamente e pelo amplo e legalizado uso, a mais danosa das drogas relacionadas à direção e acidentes.
O álcool é uma substância que se difunde rápido por todo o organismo tendo a sua absorção iniciada já no estômago. No entanto atinge o interior de todas as células interferindo no mecanismo de respiração celular.
O álcool promove alterações funcionais significativas desde pequenas doses, variando de pessoa a pessoa. Há alterações motoras, psíquicas e de percepção. Também aumenta a agressividade e reduz a atenção.
Não existe nível seguro de alcoolização e a ingestão e o efeito do álcool sofre influência de vários fatores como cansaço, uso de medicamentos, refeições associadas e mesmo individuais que variam bastante.
Segundo a OMS o álcool é responsável por cerca de 40% das mortes no trânsito. Adotar um limite aleatório de alcoolemia não seria medida capaz de impedir todos os acidentes relacionados ao consumo do álcool, mesmo porque pequenas doses já mostram alterações no tempo de reação.
A partir do momento do acidente causado por um motorista alcoolizado, uma série de eventos onera a sociedade como um todo, desde a retirada das vítimas, remoção ao hospital, tratamento hospitalar e até mesmo o pagamento de benefícios enquanto não retornam ao trabalho. Sem contar os que ficam inválidos e perdem o sustento da suas famílias.
Cerca de 30% dos pacientes com lesões medulares ou encefálicas foram vítimas de acidentes de trânsito e eles, com seus familiares, carregarão pelo resto da vida suas limitações dolorosas.
Os acidentes de trânsito são eventos passíveis de prevenção. Todos temos ou conhecemos uma história triste sobre acidentes de trânsito envolvendo entes queridos e muitas vezes o uso do álcool faz parte dessa história.
Acredito que toda a sociedade tem o direito de exigir que aquele cidadão que bebeu e irresponsavelmente assumiu o volante, submeta-se às exigências da lei.
Alguns motoristas estão mais sujeitos ao sono no volante e esta relação hoje é bem estudada. Podemos citar como exemplos o uso de medicamentos, as horas prolongadas ao volante, cansaço prévio às viagens, obesidade, refeições “pesadas” durante as viagens e noites mal dormidas ou viagens após farras como acontece no período do carnaval. O folião bebe muito e dorme mal por 4 ou 5 dias e depois pega o volante pra encarar a viagem de volta.
- Sinais de sonolência ao volante.
Pálpebras pesadas, cabeça caindo, sonhando acordado, necessidade de esfregar os olhos, sair da faixa de trânsito, cansaço ou irritabilidade, bocejos constantes, visão borrada, piscamentos fortes e freqüentes, dificuldade para focalizar imagens, inquietação e desconforto na posição de dirigir.
Entretanto, muita gente não reconhece ou valoriza os sinais de sonolência e com isso, continuam as viagens. De acordo com a National Sleep Foudation, 60% dos americanos dirigiram sonolentos e 37% admitem realmente dormiram ao volante no último ano.
- Drogas Lícitas (medicamentos)
É indiscutível que as drogas influenciam negativamente na condução veicular. Muitos medicamentos usados de rotina podem reduzir o tempo de reação, que é o quanto se demora pra perceber o estímulo e executar a ação. Com o uso de drogas, álcool, telefone celular, desatenção e cansaço este tempo aumenta e com ele o risco de acidentes.
De acordo com o tipo de droga usada o condutor pode reagir dirigindo com euforia, agressividade, sonolência, alucinação, visão turva, negligência, etc.
Alguns medicamentos usados podem influenciar na condução, como por exemplo: antialérgicos (polaramine, celestamine, hixizine), analgésicos (tylex, tramal), antirelaxantes (tandrilax, mioflex), antidepressivos (tryptanol, tofranil, anafranil), ansiolíticos (lorax, lexotan, diempax), antiepilépticos (gardenal, hidantal, tegretol), antieméticos (plasil, dramin), hipoglicemiantes (diabinese) entre tantos outros.
Como se vê, às vezes não é a doença que contra indica a direção, mas o tipo de medicamento usado no seu tratamento. Alguns requerem cuidado e impedimento em dirigir principalmente em vias de trânsito rápido, como as estradas.
Converse sempre com o seu médico sobre os seus remédios e o risco de dirigir.
Drogas Ilícitas.
- Maconha: principais efeitos: relaxamento e lentidão dos reflexos e ações. Perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e distância. Tempo de reação reduzido.
- Cocaína e Crack: ambos levam a agitação e agressividade. Estimula guiar em alta velocidade e agressividade ao volante. Também altera o tempo de reação e perda da sensibilidade na tomada de decisões, como exemplo provocar freadas bruscas sem necessidade também por perda da noção de velocidade-distância. O motorista tende a fazer manobras bruscas e mudanças de direção e faixa de maneira súbita sem necessidade.
-Álcool e direção:
Dentre as substâncias psicoativas consumidas, o álcool é, estatisticamente e pelo amplo e legalizado uso, a mais danosa das drogas relacionadas à direção e acidentes.
O álcool é uma substância que se difunde rápido por todo o organismo tendo a sua absorção iniciada já no estômago. No entanto atinge o interior de todas as células interferindo no mecanismo de respiração celular.
O álcool promove alterações funcionais significativas desde pequenas doses, variando de pessoa a pessoa. Há alterações motoras, psíquicas e de percepção. Também aumenta a agressividade e reduz a atenção.
Não existe nível seguro de alcoolização e a ingestão e o efeito do álcool sofre influência de vários fatores como cansaço, uso de medicamentos, refeições associadas e mesmo individuais que variam bastante.
Segundo a OMS o álcool é responsável por cerca de 40% das mortes no trânsito. Adotar um limite aleatório de alcoolemia não seria medida capaz de impedir todos os acidentes relacionados ao consumo do álcool, mesmo porque pequenas doses já mostram alterações no tempo de reação.
A partir do momento do acidente causado por um motorista alcoolizado, uma série de eventos onera a sociedade como um todo, desde a retirada das vítimas, remoção ao hospital, tratamento hospitalar e até mesmo o pagamento de benefícios enquanto não retornam ao trabalho. Sem contar os que ficam inválidos e perdem o sustento da suas famílias.
Cerca de 30% dos pacientes com lesões medulares ou encefálicas foram vítimas de acidentes de trânsito e eles, com seus familiares, carregarão pelo resto da vida suas limitações dolorosas.
Os acidentes de trânsito são eventos passíveis de prevenção. Todos temos ou conhecemos uma história triste sobre acidentes de trânsito envolvendo entes queridos e muitas vezes o uso do álcool faz parte dessa história.
Acredito que toda a sociedade tem o direito de exigir que aquele cidadão que bebeu e irresponsavelmente assumiu o volante, submeta-se às exigências da lei.
ass. Rodriguim
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