terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Frase que não sai da cabeça dos políticos.
Feliz Ano novo e façam suas apostas.
Ta aí mais um fim de ano de apostas.
Como a esperança é a única que morre, todo mundo corre e aposta o que pode e o que não pode na esperança de ganhar uma grana fácil em algum sorteio, principalmente na mega sena.
Mas e as chances reais de ganhar ?
Claro, são quase infintas. Mínimas mesmo!
Mas de vez em quando alguém ganha. Com exceção do cara que a loira matou pra ficar com a fazenda e o dinheiro dele, nunca ouvi falar de mais nenhum ganhador. Claro, já ia esquecendo do abençoado João Alves, político que ganhou mais de 200 vezes. Sortudo o cara, einh??
Só de ser eleito político de qualquer classe em nosso país já é um prêmio. O cara já começa a receber a bolada por 4 anos ou mais e tem uma vida digna de rei. Muita mamata, nenhum sacrifício e trabalho zero. Assim como o fome zero, que garantiu o molusco aí por mais 4 anos. E ta se achando, o carinha... tá mesmo!! Kakakaka
Mas ele sim, deve rir demais dos milhões de panacas bazucas. Mas deixa esse e outras merdas pra lá.
Fim de ano. Não vai mudar nada. A ralação só muda a data pra 2010 e continua a mesma. Mas assim que é bom. Nunca trabalho menos de 15 horas por dia e não dependo de ninguém, nem de político algum, assim como também não devo favor e nenhuma conta está atrasada. Ou seja, posso gritar bem alto: FÔDA-SE o mundo, não me chamo Raimundo. Se chamasse também seria apenas uma rima, jamais seria uma solução.
Então, corram e façam suas apostas. Porque duas coisas que aprendi desde cedo é que não existe dinheiro fácil nem fórmula mágica e rápida pra emagrecer.
E a vida é muito gostosa, mas ninguém nunca disse que seria fácil.
2009 foi maravilhoso. Que venha 2010, 2011, 12, 13 ... 2070. Ops. 100 anos em 2070. É pouco, mas tá bom!!
Boa sorte e Feliz 2010 pra todo mundo.
ass. Rodriguim.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Cuidado com as bolinhas de gude.
Feriado pode ter sido o mais violento do ano.
"Tudo indica que esse foi o feriado mais violento do ano.
"Alertamos isso antes do feriado. O número de acidentes mostra o resultado da imprudência dos condutores aliado às pistas molhadas", explicou.
Fonte: Jornal “O Tempo”.
Infelizmente, notícias como esta acima já não são mais novidades e não tiram o sono de ninguém. Aliás, tira sim, dos parentes e amigos dos que fazem parte das estatísticas de mortes e acidentes no trânsito, que parece não ter solução viável em nosso país.
E basta a gente fazer uma pequena viagem pra comprovar.
Fui neste feriado a Santa Cruz de Salinas, cerca de 90 km depois de Salinas, norte de Minas.
Ontem na viagem de volta, passamos por 9 acidentes, sendo que, coincidência ou não, todos envolveram carretas e/ou caminhões.
Eu não creio ser coincidência, apesar dos vários fatores relacionados a este profissionais do volante. Sem dúvida alguma, a imprudência é a maior causa. Claro, tem as horas excessivas no volante, “rebites” tomados pra tirar o sono e várias causas explicáveis. Mas tivemos que sair da estrada por pelo menos 6 vezes ontem, devido a carretas e caminhões realizando ultrapassagens inadequadas, imprudentes e crimonosas.
Alguns motoristas (não são todos, claro) se comportam como verdadeiros criminosos e jogam literalmente os caminhões na pista contrária e fôda-se quem vem no outro sentido.
Nenhum amor ou respeito a vida alheia. Julgam que todos que estão na pista contrária, terão calma e capacidade de sair da frente, seja jogando o carro pro acostamento ou pra um buraco, já que bater de frente ninguém arrisca mesmo. A luta é desigual e ineficaz.
Assim como a fiscalização também é ineficaz. São poucos policiais rodoviários, e os poucos avistados sequer olhavam pra estrada em frente aos postos policiais. E é por ali que circulam carros e mercadorias roubadas, drogas, motoristas embriagados, desabilitados e todo tipo de coisa envolvida nas tragédias do nosso trânsito.
E assim caminha a humanidade. Em direção aos passeios e viagens, que terminam muitas vezes nos leitos de hospitais ou nos cemitérios. E os criminosos impunes fazendo novas vítimas.
Na próxima ultrapassagem criminosa, tenham cuidado com as bolinhas de gude.
ass. Rodriguim.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Acervo - Revista Veja
Da capa à contra-capa, incluindo todas as páginas.
É um trabalho impressionante que servirá como fonte de consulta e garimpagem de dados para eventuais trabalhos de pesquisa.
A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos.
A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968. O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse.
O acervo apresenta as edições em ordem cronológica, além de contar com um sistema de buscas, que permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias. Também é possível acessar um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site da revista, com temas da atualidade e fatos históricos. Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é resultado de uma parceria entre a Editora Abril e a Digital Pages e levou 12 meses para ficar pronto..
Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas.
O banco Bradesco patrocinou a iniciativa.
Recomendem e repassem (se for o caso) aos seus filhos, familiares e amigos.
Todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital no endereço:
http://veja.abril.com.br/
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Pássaros ladrões.
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Esses sistemas são completos, e incluem até troca e recebimento de dinheiro em caixa automático. | ||||
O problema começou quando o comprador desse sistema reclamou ao fabricante que a cada semana um certo montante de moedas era perdido.
O dono do Lava-Carros chegou a dizer que os funcionários do fabricante teriam a chave dos depósitos de moeda, e seria assim que ele estava sendo roubado.
Não acreditando que alguém estivesse fazendo aquilo, o fabricante instalou câmeras pra pegar o ladrão 'no flagra'.
Veja o que aconteceu:
1 - Observe o passarinho sentado no orifício onde são colocadas as moedas.
4 - O mais intrigante é que deu pra notar que isso vinha sendo feito por vários passarinhos (formaçãode quadrilha)
Uma vez identificados os ladrões, foram achados mais de US$ 4.000 em moedas de US $ 0.25 no telhado do Lava-Carros e em outros das redondezas. Vc achou que já tinha visto de tudo?
Esses pássaros devem ter sido criados e treinados em Brasília!...
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Mensagem de Natal aos amigos Motociclistas. Ou não, também...
E logo todos nós estaremos unidos para mais uma confraternização. Momento de alegria, descontração e união.
Mas como todo fim de ano que se preza, momento também de revermos nossos rumos, programarmos novas metas, tomarmos novas atitudes e repensarmos o nosso verdadeiro espírito motociclístico. Apesar do significado no dicionário, sabemos que não basta andar de moto para ser motociclista, assim como nem todo dono de jeep é um jipeiro. . Jipeiro que se preza não liga em passear de carro sujo, assim como não pensa nem meia vez pra enfiar o carro ou o pé na lama. Muito menos pra ajudar um amigo, como já acordei pra socorrer um jipeiro capotado e como um amigo saiu de um show a 01 hora da madrugada pra me tirar de um buraco na trilha.
Os verdadeiros motociclistas também devem ser assim: unidos, amigos, solidários e principalmente honestos. E se fazem parte de um clube ou um grupo, devem também prezar o máximo por ele. Ter união, participação, companheirismo, solidariedade e carregar não somente um brasão nas costas, mas no coração e na alma.
Há inúmeros textos bem legais sobre o que é ser motociclista. Suas atitudes, sua dedicação a moto e aos amigos, etc. e muito tal. Não faz sentido eu querer discorrer sobre isso.
Pelo que ando presenciando hoje em dia, eu até prefiro dizer que bastaríamos ser caninos na essência da palavra. Amigos, honestos, companheiros, prontos pra estar sempre juntos, protegendo uns aos outros, mostrando sempre uma alegria verdadeira ao encontrar os amigos, mas também sem um pingo de êxito ou fingimento na hora de morder o inimigo.
Mas na essência, antes de sermos qualquer coisa, ou de nos deixarmos perder nas atitudes e ter que mudar conceitos, basta sermos única e verdadeiramente humanos. Com a essência com que Deus nos criou.
Grande abraço a todos e um Feliz Natal.
Rodriguim - Diamantes do Asfalto - Diamantina - MG.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Melhores Cachaças.
O 1º Concurso Cachaça de Minas, em solenidade realizada no último dia 09 de dezembro, no auditório da UNI-BH Belo Horizonte, premiou o desempenho de 14 marcas. Realizado pela Federação Nacional dos Produtores de Cachaça de Alambique (Fenaca), sob a coordenação da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), com o apoio do Governo de Minas, da Belotur e do Sebrae/MG. A premiação foi divida em três categorias "Nova/descansada", "Armazenada/envelhecida" e "Premium".
As vencedoras receberam a medalha de mérito da qualidade com a qual poderão identificar as embalagens de seus produtos durante um ano, período de validade do concurso.
Confira as vencedoras:
Cachaça branca/Nova
1º Diva - Divinópolis
2º Lucas Batista - Itabirito
3º Monte Alvão - Itatiaiuçu
4º Jacuba - Coronel Xavier Chaves
5º Mandacaru - João Pinheiro
Cachaça envelhecida/Armazenada
1º Pirapora - Pirapora
2º Branquinha de Minas - Claro dos Poções
3º Engenho Doce - Passa Quatro
4º Prazer de Minas - Esmeraldas
5º Bueno Brandão - Bueno Brandão
Cachaça Premium
1º Áurea Custódio - Ribeirão das Neves
2º Topázio - Entre Rios de Minas
3º Prazer de Minas- Esmeraldas
4º Rainha das Gerais - Curvelo
O 1º Concurso de Cachaça de Minas foi o primeiro no país a ser realizado estritamente em bases técnico-científicas no país. Aberto a todas as cachaças de alambique registras em Minas Gerais, 64 produtos concorreram no universo de aproximadamente 280 comercializados regularmente no estado.
"Nosso principal objetivo foi movimentar a cadeia produtiva. Todos os participantes vão receber os resultados de todas as análises realizadas pelas instituições técnicas participantes (CETEC, FUNED, UEMG, UFPR) que poderão orientar os ajustes nos aspectos que não obtiveram as melhores pontuações", afirma o presidente da Fenaca, Murilo Albernaz.
A História da Cachaça.
A palavra cachaça é de origem polêmica. Algumas versões dadas por pesquisadores: Do castelhano CACHAZA, vinho que era feito de borra de uva; Da aguardente, que era usada para amaciar a carne de porco (CACHAÇO); Da grapa azeda, tomada pelos escravos e chamada por eles de cagaça. A cachaça é genuinamente nacional. Sua história remonta ao tempo da escravidão quando os escravos trabalhavam na produção do açúcar da cana de açúcar. O método já era conhecido e consistia em se moer a cana, ferver o caldo obtido e, em seguida deixá-lo esfriar em fôrmas, obtendo a rapadura, com a qual adoçavam as bebidas. Ocorre que, por vezes, o caldo desandava e fermentava, dando origem a um produto que se denominava cagaça e era jogado fora, pois não prestava para adoçar. Alguns escravos tomavam esta beberagem e, com isso, trabalhavam mais entusiasmados. Os senhores de engenho por vezes estimulavam aos seus escravos, mas a corte portuguesa, vendo nisto uma forma de rebelião, proibia que a referida bebida fosse dada aos negros, temendo um levante. Com o tempo esta bebida foi aperfeiçoada, passando a ser filtrada e depois destilada, sendo muito apreciada em épocas de frio. O processo de fermentação com fubá de milho remonta aos primórdios do nascimento da cachaça e permanece até hoje com a maior parte dos produtores artesanais. Existem atualmente pesquisas de fermentação com diversos produtos denominados enzimas que, aos poucos, estão substituindo o processo antigo. A cachaça sempre viveu na clandestinidade, sendo consumida principalmente por pessoas de baixa renda e, por isto, sua imagem ficou associada a produto de má qualidade. Mas atualmente ela ascendeu a níveis nunca antes sonhados e hoje é uma bebida respeitada e apreciada mundialmente, já tendo conquistado a preferência de pessoas de alta classe e sendo servida em encontros políticos internacionais e eventos de toda espécie pelo mundo afora. Cronologia Primórdios do XVI O caldo era apenas consumido pelos escravos, para que ficassem mais dóceis ou para curá-los da depressão causada pela saudade de sua terra (banzo). Como a carne de porco era dura, usava-se a aguardente para amolecê-la. Daí o nome “Cachaça”, já que os porcos criados soltos eram chamados de “cachaços”. O apelido “Pinga” veio porque o líquido “pingava” do alambique. 2ª metade do Século XVI Passou a ser produzida em alambiques de barro, depois de cobre, como aguardente. Século XVII Com o aprimoramento da produção, passou a atrair consumidores. Começou a ter importância econômica e valor de moeda corrente. Ano de 1635 Contrariado com a desvalorização de sua bebida típica, a Bagaceira, produzida do bagaço da uva, Portugal proibiu a fabricação da Cachaça e seu consumo na colônia brasileira. Menos da metade do Século XVII A retaliação à Cachaça provou o nacionalismo brasileiro, levando o povo a boicotar o vinho Português. Final do Século Portugal recuou quanto à decisão de proibir o consumo da Cachaça brasileira e decidiu apenas taxar o destilado. Ano de 1756 A aguardente da cana-de-açúcar era um dos gêneros que mais contribuía para a reconstrução de Lisboa, abalada por terremoto em 1755. Ano de 1789 A Cachaça virou símbolo da resistência ao domínio português. O último pedido de Tiradentes: “Molhem a minha goela com cachaça da terra”. Inicio do Século XIX Com as técnicas de produção aprimoradas, a Cachaça passou a ser muito apreciada. Era consumida em banquetes palacianos e misturada a outros ingredientes, como gengibre, o famoso Quentão. Depois da metade do Século XIX Com a economia cafeeira, abolição da escravatura e início da República, um largo preconceito se criou frente a tudo que fosse brasileiro, prevalecendo à moda da Europa. A Cachaça estava em baixa. Ano de 1922 A Semana da Arte Moderna resgatou a nacionalidade brasileira. A Cachaça ainda tentava se desfazer dos preconceitos e continuava a apurar sua qualidade. Depois da metade do Século XX A Cachaça teve influência na vida artística nacional, com a “cultura de botequim” e a boemia. Passou a ser servida como bebida brasileira oficial nas embaixadas, eventos comerciais e vôos internacionais. A França tentou registrar a marca Cachaça, assim como o Japão tentou a marca Assai. Século XXI A Cachaça está consagrada como brasileiríssima, é apreciada em diversos cantos do mundo e representa nossa cultura, como a feijoada e o futebol. Em alguns países da Europa, principalmente a Alemanha, a Caipirinha de Cachaça é muito mais consumida que o tradicional Scott. A produção brasileira de Cachaça já ultrapassa os 1,3 bilhões de litros e apenas 0,40% são exportados. A industrialização da Cachaça emprega atualmente no Brasil mais de 450 mil pessoas. O Decreto 4.702 assinado em 2002 pelo presidente FHC, declara ser a Cachaça um destilado de origem nacional. A Cachaça é original do Brasil! fonte: alambiquedacachaça.com.br |
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O fim de ano nos dá medo do fim. (Arnaldo jabor)
Eu andava pela rua São Francisco Xavier. Eram os anos 30. Tudo em preto e branco, como num filme mudo. Nas calçadas, passavam homens de chapéu, mulheres de luvas e saias compridas. Nas ruas, carros "ford-bigode" buzinavam. Eu ia em direção à casa de minha avó, lá na Tijuca.
Toquei a sineta da porta e ela surgiu no alto da escada de pedra. Cabeça toda branca, minha avó desceu até o portão: "Que o senhor deseja?", perguntou, sorrindo, mas desconfiada.
"Bem, d. Lucília, é o seguinte: a senhora não me conhece, mas eu sou seu neto. Só que eu ainda não nasci, mas resolvi passar por aqui e pedir sua bênção...". Minha avó me olhou com medo, a sineta disparou a tocar sozinha como um alarme, e eu acordei, sentindo uma infinita saudade dessa época em que eu não existia.
Acho que foi um típico sonho de fim de ano, que é festejado para esquecermos o tempo. A solidariedade natalina, as castanhas e panetones, os brindes felizes, tudo serve para banir a morte de nossas cabeças. "Como morrer num dia assim, com um sol assim?", cantou Olavo Bilac.
Uma vez, li um texto do Nabokov, em que ele conta que vira umas fotografias de família, tiradas antes de seu nascimento. Sentiu-se, numa pré-morte, abandonado antes de viver, traído por seus parentes, rindo, felizes sem ele. É impossível entender a não existência. Daí o terror - como pensar o impensável? Não adianta: tudo que se disser sobre a morte é lugar-comum - inclusive esse.
Li um texto incrível do Martis Amis sobre os últimos momentos do Muhammad Atta, o comandante do ataque às torres do WTC, no 11 de Setembro. Ele afirma que Atta não era religioso, nem político, nem revolucionário. Não acreditava em Alá; apenas queria conhecer o inominável, o segundo em que a vida acaba contra a muralha, aquele centímetro entre o ser e o nada.
O grande terror é sabermos que, mortos, ficaremos desatualizados logo, logo. As notícias vão rolar e eu de nada saberei. Como ficar por fora das artes, da política, até dos escândalos do Congresso? Haverá crises mundiais, filmes que estreiam, músicas lindas, e eu lá embaixo, sem saber das novidades? Quem ganhou a Copa? É insuportável a desinformação dos falecidos. Nelson Rodrigues dizia que em jogo do Brasil, até os esqueletos ouvem os lances num radinho de pilha, no fundo da cova. Não estar é terrível.
Meu avô disse uma vez: "Acho triste morrer, seu Arnaldinho, porque nunca mais vou ver a avenida Rio Branco...". Isso me emocionou, pois ele ia diariamente ao centro da cidade, onde tomava um refresco de coco na Casa Simpatia, passava na Colombo, comprava goiabada "cascão" e queijo de minas e voltava para casa, de terno branco e sapato bicolor.
Há um menu de mortes, vividas de mil maneiras, ou melhor, não se vive a morte, óbvio, pois estamos no furo da tragédia, no olho do fim. A morte não entra em cena; no "Ivan Ilitch", do Tolstói, quando ela chega, acaba o conto. Só assim se pode falar da morte: pela ausência. A morte não está nem aí para nós; ela tem "vida própria".
A morte ignora nossos méritos, nossas obras. Ela é uma simples mutação da matéria que se cansa de resistir à vida. Freud: "A vida é o conjunto de forças que resiste à pulsão de morte". A matéria quer sossego. Às vezes, quando tenho vontade de morrer, imagino, por exemplo, o mar da Bahia: vou deixar esse céu azul colado no grande oceano que bate em pedras negras com o sol afogado no horizonte?
Vou sair daqui para ir onde? Ao encontro de Deus? Mas, já estamos na eternidade, o universo é a eternidade. Não é que Deus esteja em tudo; tudo é Deus, como o grande gênio Espinosa sacou. Viver é ver Deus, ali, na galáxia e no orgasmo, no buraco negro e no coração batendo - tudo a mesma coisa. Perdemos a paz dos pássaros e macacos, mas esse exílio nos deu a maravilhosa anomalia da linguagem. Vemos o universo de fora, estando dentro. Parafraseando Cézanne, "somos a consciência do universo que se pensa em nós".
Desculpem o papo "cabeça", mas final de ano me faz "filosófico"...
Por isso, quando penso que não irei ao meu enterro, tremo de pena de mim mesmo. Vou ter saudades de tudo. Acho triste a lagoa azul e roxa no fim da tarde do Rio e eu sem ver nada. O jazz tocando num piano bar e eu ausente. Não terei saudades de grandes amores, nem do mundo de hoje, excessivo e incessante. Não. Debaixo da terra, terei saudades apenas de irrelevâncias: algumas tardes nubladas de domingo, quando o ar fica parado, com urubus dormindo na perna do vento; terei saudades do cafezinho, de beiras de botequins, do uisquinho ao cair da tarde em Ipanema - minha morte é carioca. Não terei saudades deste mundo febril; só de quietudes. Terei saudades de alguns raros instantes sem medo ou culpa, de momentos de felicidade sem motivo ao ouvir, digamos, "Sophisticated Lady", no sax de Ben Webster e Billy Holliday, Erik Satie, João Gilberto, Matisse, Rimbaud, João Cabral, "Cantando na Chuva"; terei saudades de Fred Astaire dançando "Begin the Beguine", com Eleanor Powell, felizes por toda a eternidade.
Nada de grandes prazeres globais, só calmarias: o silêncio entre amigos na paz de um bar, papos de cinéfilos, risos e camaradagem de subúrbio, Lapa, o samba com o clima de amor que nos envolve nas rodas pobres, Noel Rosa, pernas cruzadas de mulheres lindas e inatingíveis, terrenos baldios, Paris (claro), o tremor de medo e desejo da mulher na hora do amor, a timidez, a delicadeza, a compaixão, a súbita alegria de uma vitória, o prazer da arte, Fellini, Chaplin, Shakespeare e Tintoretto em Veneza para sempre, terei saudades do desejo e, claro, do meu Brasil.
Há mortes súbitas e lentas. Você, frágil leitor, qual delas prefere? O rápido apagar do "abajur lilás" num ataque cardíaco ou o lento esvair da vida, sumindo com morfina?
Eu queria morrer como o velho Zorba, o grego, em pé, na janela, olhando a paisagem iluminada. E, como ele, dando um berro de despedida. Mas não tenho sua grandeza épica.
texto: Arnaldo Jabor.
Natal em Brasília
ass. Rodriguim.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O Tema Trânsito no Curriculum Escolar.
Quem nunca ouviu dizer de uma criança que atravessou de repente na frente de um veículo?
Elas fazem isso pela falta de noção entre velocidade, distância e tempo, que só amadurece na maioria das vezes após os 10 anos de idade ou em alguns casos, na adolescência. Por isso, mesmo com o carro ou moto vindo em alta velocidade, elas “pulam na frente” e o acidente aí, é inevitável.
Basta um passeio por qualquer cidade para verificarmos como é grande o número de crianças circulando sozinhas pras diversas atividades, sejam elas escolares, culturais ou esportivas.
É comum, principalmente em cidades pequenas, crianças de 4 anos circulando sozinhas. E além da imaturidade neuropsicológica que as impede de avaliar as situações de risco, quase todas não sabem também avaliar as sinalizações dos veículos, como setas indicando a direção a seguir, luzes de ré acesas, etc. Elas atravessam em pontos perigosos como esquinas, andam no meio fio, brincam umas com as outras e até cena de uma criança mexendo no celular e pisando na faixa de circulação já foi tema de acidente mostrado na internet.
Daí eu vejo como é importante a inclusão de uma disciplina específica relacionada ao trânsito nos currículos escolares, ou mesmo o tema trânsito, sendo trabalhado nas diversas disciplinas. Quanto mais cedo iniciarmos a educação e conscientização para o trânsito seguro, melhores pedestres e condutores estarão nas vias e com certeza, bem menos acidentes ocorrerão.
Eis algumas sugestões de como a escola pode aplicar este assunto nos temas escolares:
Cada disciplina desenvolve sob sua ótica e especialidade o tema proposto.
Português:
Pode-se trabalhar textos dos jornais sobre a legislação de trânsito e as regras de circulação, produzir e interpretar textos que satisfaçam necessidades pessoais e coletivas a respeito do trânsito de sua cidade.
· Solicitar uma pesquisa de campo, sobre atitudes corretas no trânsito (pedestre, motorista, ciclista, carroceiro, condutor do veículo de mão que coleta material reciclado ou é vendedor ambulante, motociclista, etc.), utilizando uma ficha de observação e posteriormente solicitar que façam um relatório que poderá ser analisado em diversas matérias, dependendo do conteúdo que se está estudando;
· Exibir filmes educativos ou notícias sobre trânsito e realizar debates;
· Imprimir mensagens sobre segurança no trânsito nas circulares endereçadas aos pais;
· Instituir concurso para alunos do ensino médio, solicitando a criação de projeto sobre educação para o trânsito que mude comportamentos inadequados dos jovens no trânsito. Este concurso pode extrapolar as salas do colégio e concorrer com os demais colégios;
· Pesquisar sobre os problemas de trânsito na cidade, com apresentação de soluções.
Matemática:
Com a matemática, o professor estimula os alunos para que organizem estruturas do pensamento, que favoreçam o raciocínio lógico, realizem diferentes soluções de problemas da realidade, inclusive no trânsito.
Apresenta-se então a inter-relação desta disciplina com velocidade, peso, limites, distância e quantidade.
· Confeccionar placas de sinalização para serem utilizadas dentro da escola e nos horários de entrada e saída dos alunos, utilizando formas geométricas e medidas;
· Criar situações problemas, utilizando os elementos do trânsito;
· Introduzir noção de distância, velocidade;
· Localizar no mapa rodoviário, através das estatísticas de trânsito, os pontos onde ocorrem o maior número de atropelamentos, analisando distância entre os pontos ou entre as cidades próximas;
· Compor gráficos com os índices de acidentes nos últimos anos, com percentuais de crianças envolvidas em acidentes e horários de acontecimento dos acidentes, entre outros dados estatísticos.
Ciências:
O professor deve pensar e agir de forma a transmitir aos seus alunos que o trânsito é parte integrante do meio ambiente, fazendo com que eles interajam de forma crítica com a realidade analisando o cotidiano, trocando idéias, buscando soluções.
· Analisar todos os elementos que compõem o trânsito incluindo os elementos da natureza, leis da física, atmosfera, fenômenos da natureza, solo, água, vegetais, animais, inclusive o ser humano e sua tecnoclogia;
· Comportamento seguro das crianças e idosos e a fragilidade do corpo humano frente a velocidade, força, peso, impacto, tamanho, distância;
· Analisar a importância do uso dos equipamentos de segurança e os efeitos dos impactos no corpo humano, incluindo órgãos;
· Problemas que as drogas causam no corpo humano e a interferência na condução de veículos;
· A visão - importância de ver e ser visto no trânsito para evitar acidentes, o que é e quais são os pontos cegos de visão, a poluição visual, reconhecer as cores dos sinais de trânsito e do semáforo;
· A audição – estar atento aos vários sons, explorar e treinar a audição para os diferentes sons e o que significam. Ex. buzina, ambulância, apito, barulho do rodado, barulho do motor, barulho do escapamento, poluição sonora;
· O olfato – fazer referência a emissão de gases tóxicos e demais poluentes lançados por veículos automotores e o prejuízo para a atmosfera, ao solo, as águas oceânicas e potáveis, discutindo a questão dos veículos em mau estado que estão rodando ou os retirados de circulação e descartados sem responsabilidade ambiental;
· Gincanas nas escolas que incluam a limpeza das ruas vizinhas, focando o problema que o lixo doméstico jogado nas vias traz para o trânsito;
· Tratar a interdependência entre os seres humanos e sua tecnologia, os animais, a vegetação, os recursos naturais, as leis da física, os fenômenos da natureza, as águas oceânicas, as águas potáveis, o solo;
· Confecção de maquetes do bairro onde se localiza a escola.
História:
Os alunos já trazem um saber decorrente de sua observação e vivência, e a escola pode fazer com que eles reflitam sobre o que já conhecem, para que não encarem a realidade como se fosse uma coisa pronta e imutável, mas sim, fruto das opções das pessoas.
· Análise das regras de circulação nas vias públicas, qual a sua importância e porque a sociedade as produziu;
· Estudar a evolução dos meios de transporte – benefícios e prejuízos para a sociedade;
· Analisar o planejamento viário da cidade desde a sua criação;
· Meios de locomoção – evolução dos meios de locomoção até os dias atuais.
Geografia:
Estudar a configuração do espaço geográfico das vias públicas rurais e urbanas e o porquê ser prudente em andar a pé, conduzir veículos, inclusive os não automotores, e ser cavaleiro nos diferentes tipos de configuração geográfica.
· Estudo dos espaços: rural, urbano, o trajeto escola-casa, meios de locomoção;
· Planejar os espaços da cidade;
· Estudar os aspectos da vida cotidiana de cada região;
· Fazer pesquisa sobre a correta utilização da bicicleta, skate, patins, patinetes;
· Orientar o trânsito de pedestres na frente da escola.
Estudos Sociais:
Auxiliar as crianças para que elas compreendam que o trânsito em si não é perigoso, somos nós que fazemos coisas erradas que podem resultar em acidentes.
· Analisar os fatores que prejudicam a segurança no trânsito: alta velocidade, pedestres imprudentes, desrespeito ao próximo e às leis de trânsito, etc.;
· Policiais de trânsito, quem são e a importância do trabalho deles;
· Analisar a importância das regras de circulação;
· Levantar as diversas profissões que são executadas no trânsito;
· Realizar atividades de expressão plástica e musical para desenvolvimento da criatividade, do senso crítico e exploração da vivência da criança no trânsito, por meio de desenhos, pinturas, recortes, colagens, modelagens, dobraduras, construção com sucatas, dramatização, mímica e fantoches;
· Dramatizar diferentes situações de acidentes no trânsito.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Você valoriza o seu trabalho ?
Abraço a todos,
Rodriguim
VOCÊ VALORIZA SEU TRABALHO ? (por Simone Castilho)
Você já pensou no que seu trabalho representa para você ? Um meio de sustento, subsistência, algo penoso que deve ser cumprido todo dia... Existem muitas respostas que podem ser dadas mas uma coisa é verdadeira.. você nunca será feliz se não der o devido valor a seu trabalho.
O trabalho não deve ser encarado como um fardo, algo sofrido e massacrante. Passamos a maior parte de nossas vidas trabalhando, convivendo com pessoas que muitas vezes nada a tem a ver conosco então devemos tornar nosso lado profissional interessante e alegre. Como fazer isso? Primeiramente analisando se gostamos do que fazemos, pesando na balança os pontos positivos e negativos do nosso trabalho, do lugar em que trabalhamos, lembrando que em qualquer lugar que se trabalhe existem pontos bons e ruins.
Acredito que o ser humano não pode ser feliz atuando em algo que não goste. Esse é o primeiro ponto porém existem pessoas que só vêem o lado ruim das coisas, menosprezando o que existe de bom e desvalorizando seu local de trabalho. Pessoas assim também nunca serão felizes. É preciso enxergar a verdade e analisar se o que fazemos e aonde trabalhamos pode nos trazer ou nos traz felicidade.
Tanto se fala em qualidade de vida mas é fundamental que a qualidade comece em nosso trabalho, afinal não é fácil acordar todos os dias e sair rumo a um martírio. Por outro lado, para ser bem sucedido é condição básica gostar do que se faz. Ninguém tem sucesso atuando em algo que odeie. Portanto pense bem se o que você está fazendo hoje é o que realmente deseja estar fazendo e se chegar à conclusão que sim então dê o melhor de si e não tenha medo de sonhar e realizar afinal você já está no caminho certo. Se você chegar à conclusão que não, faça o possível para mudar, procure o que realmente quer independente do que os outros achem ou pensem porque você está no caminho errado.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Prisão no Arizona. Exemplo a ser seguido.
Tragam esse cara para o Brasil!!!
Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa no Arizona já há bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição.
Ele criou a 'cadeia-acampamento', que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.
Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detentos, inclusive, têm de pagar..
Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detentos pratiquem halterofilismo.
Começou a montar equipes de detentos que, acorrentados uns aos outros, (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.
Para não ser processado por discriminação racial, começou a montar equipes de detentas também, nos mesmos moldes das equipes de detentos.
Cortou a TV a cabo dos detentos, mas quando soube que TV a cabo nas prisões era uma determinação judicial, religou, mas só entra o canal do Tempo e da Disney.
Quando perguntado por que o canal do tempo, respondeu que era para os detentos saberem que temperatura vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções, etc.
Em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo, estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100,000.00/ano.
Quando os detentos reclamaram, ele respondeu:
- Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.
Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite quaisquer outros tipos de vídeo na prisão.
Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detentos, respondeu que nem se tivesse, pois provavelmente essa era a causa da maioria dos presos ali estarem.
Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agência de notícias publicou:
Com a temperatura atingindo 116º F (47º C), em Phoenix no Arizona, mais de 2000 detentos na prisão acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts, (cor-de-rosa), que os detentos recebem do governo.
Na última quarta feira, centenas de detentos estavam recolhidos às barracas, aonde a temperatura chegou a atingir a marca de 138º F (60º C).
Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor. Parece que a gente está dentro de um forno, disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.
Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detentos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático.
Diz ele aos detentos:
- Nossos soldados estão no Iraque onde a temperatura atinge 120° F (50° C), vivem em tendas iguais a vocês, e ainda tem de usar fardamento, botinas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto calem a boca e parem de reclamar.
Se houvessem mais prisões como essa, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente.
Criminosos têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a pão-de-ló, tendo do bom e melhor, até serem soltos pra voltar a cometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações.
Muitos cidadãos honestos, cumpridores da lei, e pagadores de impostos não tem, por vezes, as mesmas regalias que esses bandidos têm na prisão.
(*) Artigo extraído e traduzido de um documentário da televisão Americana ...
Os fatos acima são verídicos e a prisão-acampamento está em Maricopa - Arizona .
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Equipamentos úteis no Off-Road
- Copie e cole os links, para ver os produtos no Caminho da Pedras. Uma das lojas de referência dos trilheiros em BH.
Alguns itens fáceis de se adquirir, viáveis financeiramente e que devem estar a bordo do 4x4 por caminhos off-road.
Bolsa resistente, para colocar os acessórios .http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/equipamentos/c1.html
Cinta de reboque: Nunca saia sem uma cinta. Na maioria das vezes você vai usar puxando carros comuns. Deve-se tomar cuidado de não torce-la durante o uso. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/cintas/cintas.html
Pá dobrável: Uma pá pode ajudar a remover algo do caminho como um pedra, ou rebaixar a altura de um facão e ainda cavar à frente ou atrás dos pneus num atoleiro. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/caminho_das_pedras/b1.html
Compressor de ar 12V: Pode evitar a troca de um pneu com vazamento no trajeto off-road permitindo chegar até um borracheiro. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/importados/d2.html
Fita Silver Tape: Fita muito resistente para reparos em geral. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/caminho_das_pedras/a9.html
Corrente para Pneu: Recomendado para uso em atoleiros. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/equipamentos/b3.html
Cabo de conexão entre baterias(cabo chupeta): Pode ser a melhor, única e mais rápida solução para um problema na partida. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/importados/b7.html
Lanterna: Uma lanterna facilita e muito qualquer operação noturna, como uma simples troca de pneu furado. Devemos estar com pilhas novas ou recarregadas. Uma boa prática é ter as pilhas ainda na embalagem, só colocando-as em caso de necessidade. Isso evita que se descarreguem ou vazem estragando o equipamento.
http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/importados/h8.html
Rádios de Comunicação: Celulares nem sempre funcionam nas trilhas. Mas vale a pena levar um com carga total da bateria e reservar para uso justificado (é importante ter um carregador 12V).
Rádio intercomunicador: http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/equipamentos/b9.html
Rádios PX e PY. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/caminho_das_pedras/a8.html
Repelente: Dependendo da época e da região é item indispresável à sobrevivência confortável ou ao mesmo suportável. Deve-se tomar cuidado de não torce-la durante o uso.
Par de luvas: Pode parecer bobagem, mas melhora a pegada de uma pá, de uma chave, tronqueira e até para a troca de um pneu ou reparos em partes aquecidas. Deve ser resistente sem prejudicar os movimentos. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/Diversos/luvas.html
Agasalho e capa de chuva: Tenha sempre a bordo, para seu conforto.
Link: http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/caminho_das_pedras/h6.html
LINK http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/caminho_das_pedras/i2.html
Ferramentas: Um kit básico, incluindo arame, Durepoxi e fita isolante.
Guincho: Pode te salvar nas horas mais difíceis. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/guinchos/guinchos.html
Macaco Hi- lift: Como macaco pode tirar carro dos atoleiros e cavas, pode ser improvisado como guincho. http://www.caminhodaspedras4x4.com.br/Prod/caminho_das_pedras/b3.html
Funil: Para completar o nível do óleo do motor ou auxiliar num eventual reabastecimento de emergência.
“Régua” de profundidade: Tenha algo que seja possível checar o nível de água a tranpor e que alcance a partir do chão o limite de altura, abaixo da entrada do filtro de ar do motor. Caso tenho snorell, a altura deve ser definida por cada um, usando de bom senso. Afinal é um 4x4 e não uma embarcação.
Primeiros Socorros: Um kit com o mínimo.
Curta com segurança: Antes de iniciar trajetos off-road procure saber a distância até o ponto pretendido e as condições do caminho.
Calibre os pneus (não esquecendo do estepe), encha o tanque e verifique todos o níveis de fluídos, líquidos e óleos.
Evite incursões individuais (um só 4x4) ou solitárias. Não percorra techos desconhecidos no período noturno.
Sempre avise alguém sobre o local por onde pretende andar.
Mapas e/ou guia da região: Auxilia desde que atualizado.
Informações recebidas - Cheque a informação e procure detalhar - "O BOM" de um jipeiro pode ser muito ruim para você.
fonte: www.caminhodaspedras4x4.com.br
foto: minha ex-Rural na trilha da lama preta. Saímos dessa ilesos e felizes, podem acretitar.
Agrale Marruá. Dome esta fera!
ass. Rodriguim.
Como enfatiza a montadora, o Marruá foi desenvolvido para enfrentar “trilhas pesadas” e promete impressionar com seu motor diesel MWM 2,8 litros, turbodiesel intercooler, com 132 cavalos de potência e 34 kgfm de torque máximo (esse motor também equipa as picapes Chevrolet S10 e Nissan Frontier). De acordo com a fábrica, o Marruá atinge a velocidade máxima de 120 km/h e faz de 0 a 100 km/h em pouco mais de 14 seg.
O câmbio utilizado no jipe é da marca Eaton de 5 marchas, caixa de transferência Agrale, as suspensões dianteira e traseira têm barras longitudinais oscilantes e barra transversal, molas helicoidais e amortecedores de dupla ação. Os eixos traseiro e dianteiro são fabricados pela Dana e o jipe conta com freio a disco na dianteira e a tambor na traseira. Sua direção é hidráulica.
Com carroceria feita de chapas de aço e chassi também em aço de alta resistência, o Marruá pesa 1.960 kg e tem um tanque de 102 litros de combustível dando uma autonomia de 1.000 km, segundo números da Agrale.
O Marruá tem capacidade de submersão de 60 cm e supera ângulo máximo de inclinação de 30º, ângulo de ataque de 64º, ângulo de saída de 52º e sobe rampas de 60º de inclinação. O que mais chama a atenção é o engate da tração 4x4, que pode ser feito a qualquer velocidade sem a necessidade de se parar o veículo ou se pisar na embreagem.
fonte: Web Motors
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Esquisitisse pouca é bobagem...
Vietnamita cobriu o cadáver com um molde de barro e o colocou dentro de casa.
Há cinco anos, o ritual se repete. Van alega que sentia muita falta de abraçar a mulher na cama.
Quando sua esposa morreu em 2003, Van decidiu dormir sobre o túmulo. No entanto, preocupado com o frio e a chuva, o vietnamita construiu um túnel e passou a dormir ao lado do caixão.
Os sete filhos do casal ficaram preocupados e proibiram o pai de passar as noites no cemitério. Van então passou um composto de barro no corpo da mulher morta, vestiu o cadáver e o trouxe para sua cama.
O viúvo conta que seus vizinhos pararam de visitá-lo.
- Sou uma pessoa que faz tudo diferente. Sei que não sou normal.
fonte: R7
Por que não doar, o que vai apodrecer?
Penso o que deve passar nessas podres e pobres mentes.
Será falta de informação ou orientação ? Será egoísmo ? Será que o sujeito ou sujeita acha que vai chegar no céu ou no inferno faltando um pedaço ou um órgão?
Até acredito que hoje com tanta informação, tanta divulgação e tantos exemplos de transplantes bem sucedidos, não seja falta de conhecimento sobre o assunto.
Há poucos dias, um jovem de pouco de mais de 30 anos faleceu e havia a possibilidade da captação de vários dos seus órgãos. Toda a família concordou em fazer a doação, menos e esposa. E assim foi feito. Ou melhor, não foi feito. A bruxa não autorizou e foi tudo por água abaixo, ou melhor, por terra abaixo. A essa hora tá tudo podre e fedendo e muitas pessoas que poderiam ter sido beneficiadas sifu!
Acho até que deveria haver um cadastro dessas pessoas, para caso necessitem um dia de um transplante, não tenham direito a ele. Seria mais do que justo. Se você não se dispõe a doar, também não deve ter o direito de receber. O mesmo deveria acontecer com quem se expõe sem necessidade a fatores de risco. O carinha fuma a vida toda, fica baforando o dia inteiro e depois vai lá, lindão, receber tratamentos gratuitos de saúde e até mesmo receber um coração ou um pulmão de um doador. E o infeliz que por obra da natureza tem uma determinada doença , fica a mercê da sorte.
Pode parecer radical, mas penso desta forma.
E vocês, o que acham?
Instruções de como abraçar um bebê:
1. Primeiro, ah... encontre um bebê
2. Segundo, tenha certeza que o objeto encontrado seja mesmo um bebê, utilize a técnica do faro.
3. A seguir, amacie o bebê antes de começar o processo do abraço.
4. 'A técnina do deslize de patas'
De s lize as patas em volta do bebe e se prepare para o close.
5. Finalmente, pegue a câmera fotográfica, e execute a difícil arte de abraçar, sorrir e inclinar ao mesmo tempo, para conseguir a melhor foto!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Redução de IPI para carros flex até Março de 2010
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Nova Ducati Multistrada 1200
Foi eleita a moto mais bonita do Salão de Milão 2009 |
Modelo recebe mais de 20 mil votos dos visitantes da mostra italiana |
Com 48% de participação entre todos os visitantes que votaram para eleger a Melhor Moto do Salão de Milão, EICMA 2009, a nova Ducati Multistrada 1200 conquistou o seu primeiro prêmio antes mesmo de chegar ao mercado. O novo modelo, começará a ser vendido na Europa a partir de fevereiro de 2010, com previsão de comercialização no Brasil para o segundo semestre. O motor da Ducati Multistrada 1200 é um dois cilindros desmodrômico, com quatro válvulas por cilindro e sistema de arrefecimento líquido, potência máxima de 150 cv (110,3 kW) a 9.200 rpm e torque de 118,7 Nm, a 7.500 rpm. O comando desmodrômico é uma marca registrada e exclusiva da Ducati e foi adotado desde 1956 por criação do engenheiro Fabio Taglioni, que recorreu ao comando de válvulas com cames excêntricos para otimizar o processo de combustão e proporcionar nível mais elevado de potência. Esta motocicleta conta com os avançados sistemas de gerenciamento Ducati, o DTC (Ducati Traction Control – ou Controle de Tração Ducati) e o DES (Ducati Electronic Suspension – Suspensão Eletrônica Ducati, disponível apenas na versão S). Fonte: Motoecia.com.br |
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Então, vamos aproveitar bem, porque já estamos no terceiro!!!!!!!!!
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Andarilho da Luz em Diamantina.
Esta caminhada de Diamantina a Mendanha tem um trajeto maravilhoso, com visual fantástico, além do calçamento construído pelos escravos. A chegada em Mendanha ocorre as margens do Rio Jequitinhonha. Mendanha possui belos cursos d'água e cachoeiras.
Para fazer contato, copie e cole no navegador: www.andarilhodaluz.com.br
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
19 de novembro.
A maioria dos jovens hoje não sabe nada disso e talvez isso tudo nem tenha mesmo importância, num país onde reina o crime, a fome, a miséria, a corrupção e muita bandagem.
Afinal, tá chegando o fim do ano e todo mundo esquece de todos os problemas. Hora de receber o 13° salário e partir pras compras e farras de fim de ano. O clima de natal já começou nas lojas em outubro. E viva papai Noel, porque Cristo também nem é citado ou lembrado nesta data, a não ser mesmo por Padres e Beatas. E assim caminha a humanidade. Cada vez menos humana, cada vez mais profana, bandida, criminosa e perversa.
As cabeças andam a tal ponto que uma mãe, com cargo importante em uma empresa, esqueceu a filha dentro de carro, ontem. A criança morreu asfixiada e encalorada. E talvez seja mesmo o fato do importante cargo ocupado pela mãe que a fez esquecer a criança no carro. Devia estar com a cabeça a mil, como ficamos todos que trabalhamos demais e ocupamos cargos de responsabilidade. São cobranças diárias por dedicação e por resultados positivos. Não há mais sentimento, somente uma mecanização do trabalho. Horários, normas, resultados, lucros, etc. e tal. Já um outro sujeito deseperado com a separação da mulher, jogou o filho de 2 anos do terraço do prédio e depois pulou. Ambos morreram, claro.
Mas isso não é regra geral. Há os que sabem curtir a vida, desligados dessa loucura que assombra o dia a dia dos responsáveis. Tudo termina em pizza, tudo está legal, devo não nego, pagarei quando puder. Seja analfabeto e pode ser mais um presidente. Não estude. O governo irá te aprovar. Não trabalhe. Se inscreva para as diversas bolsas, gás, escola, família, etc.
E não esquenta, pois todo ano tem carnaval. E estamos mesmo é no país do futebol. Apesar de mesmo assim, a maioria também não saber que foi num dia 19 de novembro que Pelé marcou o seu milésimo gol. Vai entender ...
Pra quem nunca frequentou aulas de OSPB e EMC, segue abaixo o Hino à Bandeira Nacional.
Hino à Bandeira Nacional
Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Drama familiar vira negócio rentável para clínicas
É o tema da reportagem abaixo.
ass. Rodriguim.
"Ministério Público investiga estabelecimentos para dependentes químicos que maltratam pacientes e ganham fortunas dos pais com falsas promessas de "cura"
Andréa Silva e Fernando Zuba
Se para quem tem um dependente químico na família enfrentar a batalha contra o vício é um desafio, para muitas clínicas de tratamento ou comunidades terapêuticas clandestinas que agem em Minas e também em outros Estados o drama dessas famílias tem se transformado, cada vez mais, numa verdadeira "galinha dos ovos de ouro". As denúncias que chegam ao Ministério Público Estadual (MPE) não deixam dúvidas de que o desespero de muitos pais e mães virou sinônimo de negócio rentável para donos de estabelecimentos irregulares, que se escondem atrás de um sistema de fiscalização extremamente frágil e cobram verdadeiras fortunas por um tratamento que, em certos casos, sequer existe.
A reportagem de O TEMPO apurou que há unidades que chegam a cobrar até R$ 33 mil por um tratamento de 180 dias. Em Minas, onde a internação involuntária de pacientes em comunidades terapêuticas é proibida por lei, só nos últimos quatro meses, cinco estabelecimentos foram interditados pela Promotoria Especializada de Saúde. Todos funcionavam em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Enquanto o Ministério Público tenta fechar o cerco por aqui, estabelecimentos de fora, principalmente do interior de São Paulo, encontram um campo fértil para agir. Para quem vive em drama, o mínimo a fazer antes de contratar os serviços de uma clínica particular é procurar se informar junto aos órgãos que normatizam o funcionamento desses estabelecimentos.
Em Uberlândia, as denúncias contra os estabelecimentos interditados neste ano impressionam pela crueldade, conta o promotor Lúcio Flávio de Faria. Pacientes que atravessaram os portões dessas pseudoclínicas levados pela esperança das famílias de que voltariam "curados" teriam sido submetidos às mais terríveis sessões de crueldade.
As investigações do Ministério Público constataram desde casos de cárcere privado e tortura até acusações de violência sexual. Três pessoas, entre proprietários e funcionários dos locais investigados, estão presas. Ainda segundo o promotor, nas cinco clínicas interditadas, todos os pacientes, entre eles menores, estavam internados involuntariamente.
A promotoria coletou relatos de jovens que denunciaram que qualquer desobediência à regra do lugar era motivo para castigos como espancamento com porretes e torturas com choques elétricos. Conforme o promotor Lúcio de Faria, além de infringirem a Resolução nº 101/01, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a Lei Antimanicomial, as clínicas irregulares violam os direitos dos pacientes.
Na capital, a promotoria de Justiça de Defesa da Saúde apura a internação involuntária de um mineiro, de 21 anos, em uma clínica da cidade de Piedade, no interior de São Paulo. Por telefone, o rapaz - que não terá o nome revelado - nos contou o drama que vive desde que foi mandado para o local pelos pais, há dois meses. "Esse lugar interna pessoas que não têm condições de conviver em sociedade, e esse não é o meu caso. Preciso sair daqui se não vou enlouquecer".
O rapaz acusa a mãe de interná-lo à força porque ele é homossexual. "Não faço e nunca fiz mal a ninguém. Beber e fumar maconha não faz de ninguém um criminoso que tem que ser privado do convívio dos amigos e familiares. Minha mãe não aceita minha opção sexual", explicou.
O drama relatado pelo rapaz é impressionante. Ele conta que foi apanhado de surpresa em sua casa, em Belo Horizonte, sem qualquer exame prévio. "Três homens me cercaram e me aplicaram uma injeção. Quando acordei, já estava neste lugar". O jovem diz que foi vítima de maus-tratos e conta que, dos 60 dias de internação, já chegou a ficar 25 na chamada "solitária" como forma de castigo. Com a voz embargada, antes de terminar a ligação, ele revelou que no lugar há muita violência. "Temos que fazer o que eles querem, do contrário, os castigos são aplicados, sem piedade".
A reportagem de O TEMPO também fez contato com a mãe do interno, que saiu de Belo Horizonte e está em São Paulo desde que contratou os serviços da clínica. Ela dá outra versão para a história. "Conheço o meu filho. Ele estava utilizando drogas pesadas e podia causar danos irreversíveis a sua saúde". Segundo ela, todas as medidas foram tomadas dentro da lei. "Jamais faria algo para prejudicar o meu próprio filho".
O promotor Bruno Alexander, que recebeu a denúncia, não quis dar detalhes do caso. Segundo ele, a investigação é sigilosa. "Recebemos dezenas de denúncias sobre o translado de pessoas para clínicas em outro Estado. Fazemos os primeiros levantamentos e depois encaminhamos tudo ao promotor da comarca responsável. Ainda estamos aguardando o resultado da maioria", explicou. A Lei Federal nº 10.216/01 determina que todas as internações involuntárias devem ser comunicadas ao Ministério Público, num prazo de 72 horas, assim como os casos de alta."
Fonte: Jornal o Tempo