Este cão de oriegem Húngara é um ótimo pastor de rebanhos. O seu pelo tipo rasta fari lhe dá um aspecto exclusivo muito legal. As tranças devem começar a ser desembaraçadas por volta do oitavo mês e apesar do aspecto exige pouco cuidado, como banho uma a duas vezes ao ano.
O komondor é conhecido como "o rei dos cães de pastoreio húngaros" e se destaca pelo tamanho gigante e pela pelagem abundante e encordoada. Estas características fazem com que seja um cão realmente impressionante.
A origem da palavra ´komondor´ pode ter sua origem entre a França e a Hungria, uma vez que estes países sempre mantiveram intensa relação histórica. Em húngaro, a palavra komor quer dizer sereno, segundo alguns historiadores, mas esta versão não é aceita por todos. De qualquer forma, independente da origem de seu nome, o Komondor faz parte do patrimônio histórico e cultural do povo húngaro.
Dizem que ele teria chegado à Hungria em 896, quando da fixação das tribos magiares do Príncipe Arpad na região da putza e outros afirmam que teriam sido levados pelos mongóis que invadiram a Hungria no século XII e existem referências a ele na literatura húngara.
Não há muitas certezas quanto às origens raciais do Komondor. Há algumas teorias que procuram tecer parentesco do komondor com outros cães de montanha. É certo que, como eles, o Komondor é um defensor dos rebanhos contra predadores, mas como ele foi desenvolvido nas grandes planícies, talvez seja preciso considerar que os montanheses estivessem bem mais difundidos do que estão atualmente. Por outro lado, o Komondor distingue-se muito dos outros descendentes do Mastim Tibetano e se não fosse por sua estatura, seria mais provável que ele pertencesse à família dos Briards, Old English Sheepdog e o Pastor de Bergamasco.
O Komondor teve que esperar até os anos de 1920/1930 para que fosse valorizado em seu país de origem e mais uma década até que fosse descoberto pelo Ocidente, mas ao final da Primeira Guerra Mundial, a raça estava praticamente extinta e só não sumiu devido ao interesse dos fazendeiros locais que se dedicavam à raça em razão de seu forte instinto de guarda.
O primeiro padrão da raça foi redigido em 1921 e o Clube do Komondor Húngaro surgiu em 1924. Após 1935, quando estavam registrados cerca de 1000 cães da raça, estes começaram a ser exportados para a Alemanha e posteriormente para os Estados Unidos, onde foi reconhecido pelo AKC. A FCI só reconheceu a raça em 1960.
Atualmente o Komondor é reconhecido em quase todos os países e mesmo no Brasil existem criadores da raça, que ainda é bastante rara.
O aspecto físico do Komondor, como se fosse um grande urso de pelúcia não tem, absolutamente nada a ver com seu real temperamento. Trata-se de um cão muito silencioso e que raramente late, mas também trata-se de um cão independente e com forte instinto de guarda.
Não se pode dizer que o Komondor seja do tipo ´brincalhão´. É um muito cão forte e que foi desenvolvido para ter muita iniciativa na proteção dos rebanhos, com os quais era deixado praticamente sozinho pelos pastores. Essa atividade requeria que o cão tivesse que tomar suas próprias decisões e esta mesma ´independência´ faz com que seja um cão ideal para quem tenha voz ativa e muita experiência o que torna o Komondor bastante diferente dos demais pastores, que, normalmente, esperam ordens do seu líder humano para agir.
Foi esta mesma vocação para proteção de rebanhos e guarda que fez com que a raça fosse bastante valorizada nos Estados Unidos, onde é utilizada ainda hoje para a mesma função. Na função de guarda, costuma escolher um ponto estratégico no ´seu´ terreno do qual possa dominar o visual de todo conjunto.
Possui um temperamento bastante reservado com estranhos, o que contrasta com a efusividade que demonstra com seus próprios donos.
Seu instinto natural de proteção, desenvolvido durante séculos, faz igualmente com que conviva bem com qualquer animal: gatos, galinhas, vacas e outros. Entretanto, com outros cães o Komondor acaba sempre querendo disputar a liderança e quase sempre ganha a parada por causa de seu porte avantajado ser e bastante intimidatório e porque sua pelagem espessa o protege contra os predadores.
É um cão rústico e necessita viver ao ar livre. Seu pêlo encordoado é capaz de protegê-lo das intempéries, uma vez que as "trancinhas" funcionam como um regulador térmico e ainda é repelente à água, impedindo que penetre facilmente no corpo do Komondor. Existem dois tipos de tranças na raça: uma mais espessa e outra fina. Entretanto, ambas só estão totalmente formadas quando o cão atinge, no mínimo, 2 anos de idade.
Por ser um cão que vai pesar 60 quilos, os cuidados com a alimentação e educação dos filhotes devem ser redobrados.
O ideal é que o dono se imponha ao cão de maneira coerente e que ele seja socializado desde bem cedo, pois pode se tornar teimoso demais.. Também é conveniente iniciar desde cedo o treinamento de obediência e deixar claros os seus limites dentro da ‘matilha’.
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