Pequena Homenagem a nossos Artistas.

Foi em Florença, Itália, que nasceu o conceito de artista que conhecemos: “um profissional remunerado pelo talento e com direitos sobre sua obra”.

O conceito de arte é extremamente subjetivo e varia de acordo com a cultura a ser analisada, período histórico ou até mesmo o indivíduo em questão.

Não se trata de um conceito simples e vários artistas e pensadores já se debruçaram sobre ele.

O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, segunda edição), em duas de suas definições da palavra arte assim se expressa:

«atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, de caráter estético, carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação»...;

«a capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos ....»

Independente da dificuldade de definição do que seja a arte, o fato é que ela está sempre presente na história humana, sendo inclusive um dos fatores que a diferenciam dos demais seres vivos.

Além disso, a produção artística pode ser de grande ajuda para o estudo de um período ou de uma cultura particular, por revelar valores do meio em que é produzida.

Sem viajar demais, afinal hoje é sexta feira, apenas quero fazer uma homenagem a artistas de nossa cidade, que além de artistas se tornaram amigos.
E eu na minha ignorância cultural fico um tanto indignado da desproporção da qualidade do trabalho que eles fazem em relação ao reconhecimento que recebem; não só de pessoas comuns, mas dos que se dizem responsáveis por divulgar e promover a educação voltada para a arte e para a cultura.

- O primeiro exemplo acima é obra do Petit Georges. Basta entregar qualquer foto e o Petit trata de rabiscar com os seus lápis preto ou marrom (este é a preferência dele). Vejam a qualidade do desenho de uma foto que entreguei a ele. Entre outras coisas ele produz muita arte reciclando revistas e também faz cordões com pingentes muito legais.

- Na segunda foto está uma das várias obras do Hérbert, que temos em casa. Um cabide feito sob medida e com os traços marcantes do seu trabalho. No detalhe em cima do cabide, um oratório feito na cabaça pela Celine (tem nome de artista) de Gouveia. (Cellini foi ourives e escutor que fez parte da história da joalheria).

- E a terceira foto é do Luiz "de Couto Magalhães" (a esquerda na foto).
Bolamos esta cabeceira de cama feita pelo Ronaldinho e hoje no intervalo que sai pra trabalhar de manhã e voltei pro almoço esta arte já estava pronta. Trabalho manual de muita habilidade feita pelo Luiz, que identificou em minha casa um quadro feito por ele há mais de 20 anos. O Valério tá na cola e com um professor desses logo vai estar esculpindo por aí.

É, o tempo passa e a gente vai aprendendo a apreciar as coisas simples e boas da vida, como degustar uma cachaça apreciando a entrega do trabalho dessa gente.
Gente que faz, literalmente com todas as letras.

Deixo aqui registrado a minha pequena homenagem e amizade a eles.

ass. Rodriguim.