terça-feira, 2 de março de 2010

Condições das Rodovias.

Aqui você pode conferir a situação das rodovias, antes de pegar a estrada. Na página incial, MG. Pode escolher o estado e clicar na placa da rodovia, que os detalhes serão apresentados.

6º Coordenação Estadual - Minas Gerais

População: 16.672.613
Capital: Belo Horizonte

Mudar o estado

Clique no número da BR para obter maiores informações.

Carnaval em Diamantina: trinta anos de rápidas transformações.

O texto abaixo é mais uma reflexão sobre o carnaval de Diamantina, desta vez sofrendo uma avaliação histórica de suas mudanças pelo autor, Marcos Lobato.

O que se seguem são impressões de não-especialista, que sequer arroga para si a condição
de arguto observador. Mas são observações motivadas por afável curiosidade, de quem tem
Diamantina como sua terra eleita e reconhece no Carnaval da cidade montanhesa uma de
suas expressões mais famosas. Não sou folião, porém não me furtei a acompanhar as
reinações de Momo nas ladeiras, becos e cachoeiras de Diamantina, ainda que na situação
de cicerone de parentes e amigos que visitavam a cidade justamente no Carnaval. Essas
observações abarcam período considerável, que se estende da primeira metade dos anos
1980 até os dias de hoje. Cerca de trinta anos, intervalo no qual alterações significativas
ocorreram, na cidade como no seu Carnaval.
Começo pelo óbvio. A fama do Carnaval de Diamantina só cresceu nesse período,
traduzida na afluência de público que acorre para a cidade ano após ano. Todos os jornais e
telejornais da capital cobrem o Carnaval de Diamantina com reportagens diárias, o que
começou a se verificar a partir dos anos 1990. Por conseguinte, Diamantina virou “point”
do Carnaval brasileiro, na medida em que recebe turistas do Rio de Janeiro, São Paulo,
centenas de europeus e milhares de mineiros originários de praticamente todos os cantos de
Minas Gerais. Cumpriu-se, nesse aspecto, a promessa que já existia nos tempos da
passagem do Barão Tschudi pela cidade, na década de 1860. Então, os habitantes tentaram
convencer o aristocrata naturalista alemão a aguardar o Carnaval no antigo Tijuco,
prometendo-lhe festa tão animada quanto as que ocorriam na Corte.
Carnaval em Diamantina, Minas Gerais.
O Rio de Janeiro ofereceu régua e compasso para os antigos carnavais de Diamantina. O
modelo era o mesmo, havendo apenas uma diferença de escala. Na primeira metade do
século XX, o corso e os bailes ditavam o ritmo da festa. No sábado, um “grito de carnaval”
às duas horas da tarde disparava a folia no centro da cidade. Blocos carnavalescos
desfilavam, rumo à Estação ferroviária. No início da noite, o Rei Momo e a Rainha do
Carnaval chegavam de trem, vindos da estação de Barão de Guaicuí. Eram recepcionados
por uma multidão entusiasmada, marcando o auge da “Noite do Zé Pereira”. No domingo,
durante o dia, blocos de rapazes, moças e crianças, com suas respectivas bandas, corriam as
ruas. O corso dominava a noite. Carros alegóricos, com ocupantes ricamente fantasiados –
marinheiros, índios, colombinas, pierrots – travavam guerras de lança-perfumes,
serpentinas, confetes e limões-de-cheiro na Rua Direita e no Largo da Igreja de São
Francisco. Todo ano, um carro com moças fantasiadas de índias representava a lenda do
Acayaca, imortalizada na obra de Joaquim Felício dos Santos. Terminado o corso, o baile
do Club Acayaca começava. A mesma programação repetia-se na terça-feira. As
composições de passageiros traziam diamantinenses que moravam fora, além de alguns
forasteiros apaixonados pelo Carnaval do antigo Tijuco. O Carnaval ainda era caseiro,
familiar, comunitário.
Entre os anos 1950 e 1960, o corso desapareceu e os forasteiros avolumaram-se. A folia,
contudo, até os anos 1970, dependeu dos cordões de carnaval (a exemplo dos tradicionais
“Rato Seco” e “Sapo Seco”) e dos bailes de fantasia. Havia ainda pequenas escolas de
samba, como a “Pena Branca” (da Consolação), expressões comunitárias da alegria
espontânea nos bairros – Diamantina não possuiu favelas nas encostas de morros, a
despeito de ser uma cidade incrustada numa encosta rochosa. A música, em proporção
razoável criada localmente pela multidão de músicos que a cidade ainda hoje
orgulhosamente possui, emulava as marchinhas e sambas de raiz que se ouviam nos rádios
capelinhas, nas casas de famílias e nos bares nos becos. Seu Tininho, contador, boêmio e
compositor, autor da marchinha intitulada “Porão de Oscar”, simbolizava bem os mestres
do carnaval diamantinense desse período. Sem o corso, a fina flor da sociedade brincava
nos bailes do Club Acayaca, em certames noturnos cheios de gala, animados por orquestras
formadas por músicos que serviam o 3o Batalhão da Polícia Militar. Na porta do Acayaca,
no início da Rua da Quitanda, populares – e até “mulheres públicas” do Beco do Mota –
espiavam a folia dos ricos diamantários, comerciantes e altos funcionários públicos
residentes na cidade. Cem metros adiante, numa rua paralela, o povo mais simples pulava
Carnaval no Assedi, o salão da Associação dos Servidores de Diamantina. Na madrugada,
sorrateiramente, rapazes de um e outro clube convergiam para os movimentados cabarés do
Beco do Mota. Afinal, o Carnaval é uma festa carnal! Antes dos bailes à fantasia, porém,
havia os desfiles dos blocos carnavalescos e das escolas de samba, ao redor da Praça Corrêa
Rabelo, abraçando a catedral da Sé de Santo Antônio. Eu mesmo vi os remanescentes
dessas agremiações quando cheguei à cidade: “As Domésticas”, “As Gatinhas” e “Xai-xai”,
para ficar em três exemplos. Sob o sol e o calor do verão no Espinhaço central, desfilavam
o Rato Seco, pela manhã, e o Sapo Seco, à tarde, da Praça do Mercado até o Largo Dom
João. Ainda hoje, é preciso fôlego para seguir esses cordões.
Assim, até os anos 1980, o Carnaval de Diamantina era de rua, e de movimento. Os bailes
haviam perdido importância – desapareceram gradativamente. Ficou o movimento nas ruas,
as aglomerações nos becos, que se desfaziam rapidamente, exceto no Beco do Mota, já
transformado de área de meretrício em concentração de barzinhos. Nele, durante a noite,
reuniam-se principalmente as pessoas de fora que vinham brincar na cidade. Aí começaram
a ganhar fama conjuntos como Bartucada e Bat Caverna.
Na década seguinte, a filiação de Diamantina ao modelo carioca de Carnaval foi posta em
xeque. A folia diamantinense aproximou-se bastante do Carnaval de Salvador, caindo sob a
hegemonia da música baiana. De modo mais específico, o Carnaval de Diamantina ficou
mais parecido com o Carnaval de cidades litorâneas como Porto Seguro, nas quais há um
“centro fixo” para a folia. Nessas, a avenida beira-mar; em Diamantina, a Praça do
Mercado. Além do axé, a cidade viu surgirem áreas vips e abadás. Os blocos e as escolas de
samba, que animavam as noites, ficaram absolutamente secundarizados. Muitos
desapareceram, enquanto o Beco do Mota, a Rua da Quitanda e o Mercado concentraram os
foliões. Apenas o Sapo Seco continuou subindo e descendo morro, seguido por multidão
crescentemente formada por turistas. Em cada esquina, diante das repúblicas de estudantes
e das casas alugadas pelos forasteiros, a miscelânia de ritmos aumentou. Hoje, ouvem-se
axé, funk, samba, MPB, pop rock, versões eletrônicas de marchinhas. Os policiais não
tocam mais nas bandas, agora se limitam a reprimir excessos e prender trombadinhas. Nos
anos 1990 e 2000, os habitantes de Diamantina aproveitaram o Carnaval para montar
biroscas temporárias, vender cervejas, sanduíches, tira-gostos e “ices’ (mistura de vodca
com soda) para os “baladeiros” – mudança sintomática no nome do outrora folião. E
alugam suas casas para grupos de turistas. Negócios que rendem bons trocados, mas que
transformam os moradores da cidade cada vez mais em meros espectadores do Carnaval de
Diamantina.
Arrisco um palpite: o Carnaval de Diamantina está suspenso entre dois modelos. O carioca
persiste na continuidade do Rato Seco e do Sapo Seco. O modelo baiano entrou em cena
com as bandas Bartucada e Bat Caverna, que, à maneira de trios elétricos sem rodas,
animam foliões até altas horas da madrugada em pontos fixos da cidade. Se Diamantina
tivesse orla marítima e grandes avenidas, penso que já teria se rendido completamente aos
enormes trios elétricos soteropolitanos. Oscilando entre os dois modelos, os moradores da
cidade que apreciam Carnaval vivem uma espécie de mal-estar, uma “crise de identidade
momesca”. Daí a aversão crescente às modas baianas e o saudosismo em relação aos
carnavais “autênticos” dos anos 1940-1950. O desenlace para essa crise de identidade
talvez ocorra em favor do modelo carioca renovado, na direção do carnaval de rua que está
crescendo na antiga capital do país, com base nos cordões que se multiplicam em toda a
cidade. Nesse aspecto, tenho a impressão de que Diamantina reatará seus laços, estreitos e
seculares, com a antiga Corte. O flerte com o Norte – é meu palpite – terá sido apenas um
escorregão, travessura de urbe que andava cansada de tantas tradições lusófonas e
imperiais.
Quais as razões do namoro com o Norte, com a música e o carnaval da Bahia? Além de
fenômeno nacional no início dos anos 1990, ressalto que nessa aproximação há pelo menos
um aspecto local relevante. A crise do garimpo nos anos 1980-1990 colocou Diamantina
prostrada, sem rumo. O povo e a cidade ficaram desesperançados, dispostos a trocar suas
tradições por algo que parecesse novo e tivesse ampla adesão. A baixa autoestima dos
diamantinenses abriu a porta para os modismos baianos. A cidade queria romper
definitivamente com seu passado, que parecia ter se esgotado junto com as lavras de
diamante. Foi justamente quando a cidade obteve o título de “patrimônio cultural da
humanidade” (1999) que teve início movimento gradativo de revalorização das
manifestações culturais locais, cujo avanço tenderá a repensar a inserção do Alto
Jequitinhonha na cultura mineira e brasileira.
Inadmissível, porém, é que continue a prática da Municipalidade de entregar para empresas
de eventos a realização e a gestão do Carnaval na cidade, algo que ganhou corpo em fins
dos anos 1990. Com isso, os prejuízos foram socializados e os lucros privatizados, sendo
destinados a mãos forâneas sem qualquer vinculação com segmentos da sociedade local.

Por Marcos Lobato Martins, 24 de fevereiro de 2009.
http://www.minasdehistoria.blog.br/
(Minas de História é uma janela para o passado mineiro; é o weblog de Marcos Lobato Martins, professor, doutor em História Econômica pela USP, autor de livros como História e Meio Ambiente (2007) e Breve História de Diamantina (1996). )
- Enviado peo amigo Wagão.

Dez pedidos de um cão a seu dono.


1- Minha Vida dura apenas uma parte de sua vida; qualquer separação de você significa sofrimento para mim.

Pense muito nisso antes de me adotar.

2- Tenha paciência e me dê um tempo para que eu possa compreender o que você espera de mim.
Você também nem sempre entende imediatamente as coisas.

3- Deposite sua confiança em mim; pois eu vivo disso e vou compensá-lo por isso mais do que ninguém.

4- Nunca guarde rancor de mim se eu aprontar alguma, e não prenda “de castigo”.
Você tem outros amigos além de mim, tem seu trabalho e seu lazer, mas eu só tenho você.

5- Converse comigo.
Eu não entendo todas as palavras, mas me faz bem ouvir sua voz falando só para mim.

6- Pense bem como você, seus amigos e visitas me tratam.
Eu jamais esqueço.

7- Também pense, quando você quiser me bater, que eu posso facilmente quebrar os ossos da mão que me machuca, mas que eu não lanço mão desse recurso.

8- Se alguma vez você não estiver satisfeito comigo, porque estou de mau-humor, preguiçoso ou desobediente, imagine que talvez minha comida não esteja me fazendo bem ou que tenho estado muito exposto ao sol, ou que meu coração já está um pouco cansado e fraco.

9- Por favor, tenha compreensão comigo quando eu envelhecer.
Não pense logo em me abandonar para adotar um cãozinho novo e bonitinho.
Você também envelhece.

10- E quando chegar meu último e mais difícil momento fique comigo.
Não diga “não posso ver isso”.
Com sua presença tudo fica mais fácil para mim.
A fidelidade de toda minha vida, deveria compensar este momento de dor.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Calendário de Vacinação H1N1 - 2010.

8 a 19 de março
Profissionais da Saúde
Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.

8 a 19 de março
Povos indígenas
População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

22 de março a 21 de maio
Gestantes
Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.

22 de março a 2 de abril
Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade
Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
* Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
* Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
* Asmáticos (formas graves);
* Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
* Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
* Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
* Diabetes mellitus;
* Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
* Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
* Doença hematológica (hemoglobinopatias);
* Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
* Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
* Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

22 de março a 2 de abril
Crianças entre seis meses e dois anos de idade
Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.

5 a 23 de abril
População de 20 a 39 anos
Qualquer pessoa nessa faixa etária.

24 de abril a 7 de maio
Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade).
O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:

* Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
* Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
* Asmáticos (formas graves);
* Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
* Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
* Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
* Diabetes mellitus;
* Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
* Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
* Doença hematológica (hemoglobinopatias);
* Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
* Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
* Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

10 a 21 de maio
População de 30 a 39 anos
Qualquer pessoa nessa faixa etária

Símbolos da Pedofilia


Estamos cheios todos os dias de notícias sobre corrupção, roubos, seqüestros, assaltos, violência, estupros, etc. E a pedofilia, cada vez mais presente na vida de todo mundo.
E se cuidem e cuidem dos seus filhos. Orientação, educação e muito cuidado não são demais, quando esses seres desumanos, e pervertidos para o mal, mostram cada vez mais a suas faces doentias e demoníacas.
Divulgaram na internet uma reportagem onde são apresentados alguns símbolos da pedofilia que esses crápulas utilizam para se identificarem.
Os símbolos são sempre formados pela união de 2 imagens semelhantes, uma dentro da outra, sendo que a forma maior representa o adulto e a menor, a criança. A diferença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou menores.
Geralmente os homens são representados por triângulos e as mulheres por corações. Os símbolos são usados na identificação e troca de mensagens por sites na internet e até usados como pingentes, brincos, anéis, tatuagens, estampas em camisetas, etc.

Claro, algumas pessoas podem comprar jóias ou bijuterias com esses símbolos sem saber do que se tratam, mas onde há fumaça, geralmente há fogo. E enquanto os direitos humanos e nossas leis continuarem a dar sempre uma segunda, terceira e infinitas chances, pra essas pessoas viverem infiltradas na sociedade praticando o mal, a prevenção é o melhor remédio e o extermínio a solução ideal!

Ass. Rodriguim

Vivendo e aprendendo... sempre!!!!!!!

Como eu não pensei nisso antes????


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Petição PUNIÇÃO MÁXIMA - ATROCIDADE CONTRA UM CÃO PIT BULL

Quando os cães atacam imbecis como esses, dá o maior ibope e ninguém entende ...

Para:Ministério Público de Estado de São Paulo / e / Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública

Ao Ministério Público de Estado de São Paulo
Excelentíssimo Senhor Procurador Geral de Justiça e,

À Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública
Excelentíssimo Senhor Secretário da Segurança Pública

ATROCIDADE CONTRA UM CÃO PIT BULL - PEDIMOS PUNIÇÃO MÁXIMA

A Ong GAAR - Grupo de Apoio ao Animal de Rua - Campinas/SP deseja notificar um acontecimento hediondo com um cão que morreu no dia 22/02/2010 no Centro de Controle de Zoonose (CCZ), nesta cidade devido a graves maus tratos, e por isso pedimos o cumprimento da lei Lei Federal 9.605 de 1998 - artigo 32 e a punição máxima ao criminoso.
No dia 22/02/2010, na cidade de Campinas - SP, um motoqueiro arrastou com sua moto um cachorro da raça pit bul. O animal foi abandonado por volta das 9h sobre a passarela de pedestres no Km 105 da Via Anhanguera, na altura do bairro Nova Aparecida. A cena foi testemunhada por pessoas que trabalham na região e por outras que passavam pelo local. O motociclista foi puxando o cachorro e parou em frente ao posto de gasolina. O animal tinha ferimentos nas patas, unhas, coxas, cauda e região abdominal, estava ofegante e espumava pela boca, muito cansado, tentou se deitar, mas o motoqueiro não deixou e o arrastou até a passarela, lá, ele ficou cerca de 30 minutos até a chegada do resgate do CCZ. Perguntado porque ele estava tomando aquela atitude, disse que tinha sido pago pelo dono do animal para se livrar dele. Segundo a veterinária, do CCZ, Dra. Marisa Denardi, o animal chegou debilitado, com as mucosas e a língua roxa, com dificuldade para respirar e a temperatura do corpo muito elevada, morrendo de hemorragia pulmonar devido ao esforço excessivo.
Nenhum ser humano pode aceitar tamanha crueldade e todos os protetores e cidadãos desta cidade pedem que sejam averiguados e punidos os responsáveis pelo assassinato cruel desse cão com o máximo rigor previsto na LEI FEDERAL de crimes ambientais 9.605 ART. 32. Entendemos que, se casos como este continuam acontecendo é porque os criminosos anteriores não foram punidos. A omissão é cúmplice da violência e alimento da crueldade.

Rosana Ocampos - Presidente
GAAR - Campinas
Grupo de Apoio ao Animal de Rua
gaarcampinas-subscribe@yahoogrupos.com.br


Os signatários

A Petição PUNIÇÃO MÁXIMA - ATROCIDADE CONTRA UM CÃO PIT BULL , para Ministério Público de Estado de São Paulo / e / Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública foi criada e escrita pela comunidade Grupo de Apoio ao Animal de Rua - Campinas SP.
Esta petição encontra-se alojada na internet no site Petição Publica que disponibiliza um serviço público gratuito para petições online.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

SOS Pediatria.

Estava publicando o texto abaixo, sobre a mobilização da sociedade de pediatria no Espírito Santo, e pensando nas condições da pediatria aqui em Minas Gerais.
Há alguns anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria, SBP, lançou o movimento chamado "SOS Pediatria", para tentar salvar e valorizar a classe pediátrica e melhorar as condições de assitência a população infantil.
O desinteresse pela especialidade tem crescido na mesma proporção com que os planos de saúde sucateiam o serviço médico com pagamento de valores irrisórios e atrasados . A pediatria é sem dúvida uma especialidade muito gratificante, mas também é extremamente desgastante. E tem sido desvalorizada pelos gestores da saúde e até mesmo por muitos colegas médicos de outras especialidades, que desmerecem a especialidade até se oferecendo para atenderem em contra partida da não contratação de um pediatra em um serviço de urgência/emergência ou mesmo ambulatorial. Se enganam atendendo as crianças como se fossem apenas miniaturas dos adultos, muitas vezes visando apenas o salário profissional.
Apenas nos últimos anos, dezessete hospitais de Belo Horizonte fecharam seus serviços de pediatria, e inúmeros profissionais foram em busca de outras especialidades. Há também pouco interesse pelos formandos em medicina na busca pela especialização em pediatria, que até pouco tempo e era a maior sociedade de especialistas do Brasil.
E o futuro sem pediatras ?
Sabemos que o momento mais importante da vida de um ser humano é o seu primeiro minuto de vida. Ao nascer, neste primeiro minuto, a ação do pediatra na sala de parto pode reverter complicações que poderiam levar o recém nascido ao óbito ou crescer com alguma seqüela neurológica em caso de asfixia ou manobras de reanimação inadequadas. E nenhum profissional é tão apto a intervir neste momento como o pediatra. Cada um na sua especialidade, ou seja: cada macaco no seu galho.
O crescimento, da infância passando pela adolescência até chegar a vida adulta, possui características e complicações próprias, que se não bem resolvidas influenciam negativamente na qualidade de vida ou até mesmo leva ao óbito ou a seqüelas irreversíveis.
A classe médica em geral é desunida. A população não exige seus direitos, os gestores não valorizam o serviço pediátrico e os colegas médicos não apóiam as lutas da nossa classe por condições decentes de trabalho e remuneração.
Mas sou brasileiro e não desisto nunca. Sempre vou lutar pelos direitos dos pediatras no serviços e principalmente por uma remuneração digna e capaz de bancar não só a vida e o conforto, mas todos os cursos, livros e possibilidades de aumentar cada vez mais os conhecimentos e a capacidade de produzir boas respostas no trabalho.
No Espírito Santo, a união da calsse deve conseguir bons resultados. Que não nos emprestem as praias, mas que o Espírito Santo baixe por aqui para iluminar a cabeças que andam pouco pensantes.
E você, colega, o que tem feito ????
ass. Rodriguim.
Foto: Tatto com o símbolo da SBP.

Mobilização da pediatria no Espírito Santo.

Os pediatras capixabas estão unidos em defesa da valorização da profissão. Segundo o presidente da Sociedade Espiritossantense de Pediatria (Soespe), dr. Valmin Ramos da Silva, desde agosto estão sendo realizadas reuniões, que têm discutido as estratégias para a conquista de uma remuneração respeitosa por parte dos planos de saúde. “A assembleia da próxima terça-feira, 02 de março, decidirá os rumos o movimento”, disse. Duas notificações extrajudiciais foram enviadas às operadoras de saúde. “Na primeira, apresentamos as reivindicações, que seguem a pauta nacional estabelecida pela SBP, dando um prazo para a negociação. Na segunda, ratificamos os objetivos, e avisamos que, se não houvesse acordo, em 60 dias começaríamos o descredenciamento dos planos”, explica o dr. Mário Tironi Jr, da Comissão de Honorários Médicos da entidade, acrescentando que todos os prazos terminam até 27 de fevereiro. Com o descredenciamento, deixam de ser aceitas as guias dos convênios, e os pacientes deverão cobrar de seus planos os R$80,00 definidos para a consulta.

Entre as reivindicações, estão também o pagamento de todo o atendimento feito em consultório e a remuneração de R$100 pela visita hospitalar, independente das acomodações. Os pediatras deixam clara a preocupação com a qualidade dos serviços prestados. Celso Murad, conselheiro do CFM, lembra que a atual situação obrigou cerca de 30 a 40% dos profissionais da Grande Vitória a fecharem seus consultórios. “A consequência é a superlotação dos pronto-atendimentos e uma piora considerável na assistência à população”, assinala o dr. Tironi. “O Ministério Público foi notificado e estamos tranqüilos quanto à legalidade do movimento”, ressalta, informando que participam profissionais de várias clínicas e também inúmeros consultórios individuais.

fonte: SBP

Curvelo Motoshow.


Aí está o anúncio do já tradicional encontro de motociclistas de Curvelo, organizado pelo MC Zangões.
É um evento tradicional, sempre com ótimas bandas de rock ou blues e a presença de inúmeros motociclistas e motoclubes de diversas partes do país.
Como é tradição e o Zangões é o MC padrinho do Diamantes do Asfalto, sempre estamos presentes e o evento é só alegria.
Aliás, os eventos de motos em geral são sempre bons, com reunião de bons amigos, muita motoca bacana e somente música boa. Quem chegar de eguinha pocotó não entra e o cara que começar fazer rebolaxon é colocado pra fora.
Revisem suas motocicletas e nos econtramos nas estradas.
ass. Rodriguim.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Esquadrilha da Fumaça em Diamantina


A primeira apresentação do Esquadrão de Demonstrações Aéreas – EDA, também conhecido como “Esquadrilha da Fumaça”, está confirmada para o dia 6 de março, ocasião que marca as comemorações do 173° aniversário de emancipação política da Diamantina.


O convite para a apresentação foi uma iniciativa da Câmara Municipal e contou com o apóio do Dep. Federal José Fernando. De acordo com o vereador Marcos Fonseca, a confirmação foi oficializada na manhã de ontem [22/02], em reunião que aconteceu no gabinete do Prefeito Municipal. “Recebemos a visita do Capitão Márcio e do Soldado Gabriel, ambos da Força Aérea Brasileira, que vieram acertar os últimos detalhes para a apresentação na cidade. Tenho certeza que a população diamantinense vai vibrar e se emocionar com as manobras da Esquadrilha da Fumaça, fato inédito na região”, ressaltou o Presidente da Câmara.


Segundo o Capitão Márcio, a Esquadrilha da Fumaça fará a apresentação com 7 aeronaves e o tempo de duração é de aproximadamente 50 minutos. “Estamos muito honrados em poder apresentar o nosso trabalho em Diamantina, principalmente por ser o aniversário da cidade. Vamos fazer o máximo para que essa demonstração seja inesquecível”, concluiu o capitão.

A programação oficial do aniversário da cidade está sendo finalizada pela Secretaria Municipal de Cultura e logo serão divulgados, horário e local da apresentação.

Ricardo Maciel
Jornalista
ASCOM / C.M.D

fonte: Blod da Câmara de Diamantina. responsável:
Ricardo Maciel
Jornalista

Disque Denúncia.


Só não valem denúncias politicas, principalmente de Brasília, pra não sobrecarregar o sistema telefônico.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Proposta Indecente !

Hoje em dia, o exercício da medicina não tem sido fácil.
Diversos motivos nos levam ao desgaste excessivo e a um grau de estresse sem explicação. Há diversas pesquisas, inclusive, mostrando que a média de vida dos médicos chega a ser quinze anos menor que a da população em geral.
Claro, a enorme maioria está acima do peso, não exerce atividade física regularmente, faz alimentações inadequadas, dorme mal, muitos a base de medicamentos e a pressão do número excessivo de horas trabalhadas com a obrigação de produzir sempre bons resultados leva a um estresse enorme.
Isso tudo está intimamente ligado à baixa remuneração pelos serviços prestados. Os convênios e o próprio SUSto sucatiaram o serviço de tal forma, que é praticamente impossível exercer uma medicina de qualidade com os valores pagos por eles. É isso que leva o médico a trabalhar em diversos locais e a querer fazer “volume de atendimento“, já que recebendo valores entre 20 e 30 reais por uma consulta, a coisa não pode mesmo funcionar bem.
No meu caso, por exemplo, sou sempre questionado pelo fato de não atender nenhum convênio. E após um ano de paralisação do meu serviço de pediatria, o reabri com outra filosofia de trabalho e atendimento. A consulta ter sempre caráter particular com um preço normal, cobrado por todos os médicos e sem atender a nenhum convênio; com isso ter menos atendimentos/dia, mas procurando fazer uma consulta de qualidade sem pressa e com o número de retornos necessários até que o resultado ideal seja alcançado. E as consultas pediátricas geram sempre retornos, as vezes três, quatro ou até mais. E os retornos não são cobrados dos pacientes, como também nunca são pagos pelos convênios.
E a proposta indecente?
Veio hoje, como vem sempre, de atender aos FAJUTOS planos de saúde, que são os cartões de desconto vendidos por espertalhões que enchem os bolsos de grana em troca do nada. Ou melhor, em troca do serviço dos outros.
Vou explicar: hoje uma pessoa me procurou perguntando se eu atendia o plano dele, para levar o filho ao consultório.
Como é o plano?
Ele pagou seis mensalidades de R$75,00 e teve direito a um cartão de saúde do tal plano, que terá validade por dois anos. Daí, ele leva o filho ao meu consultório, eu dou um desconto de 50% no valor da consulta e pronto!!!!!!!!!! Pronto mesmo, mais nada em troca. O plano não irá complementar o valor da consulta, como nenhum desses cartões FAJUTOS nunca complementaram mesmo.
No final dos anos 90 tive a infelicidade de aceitar alguns planos desses, mas logo percebi a esperteza e a desonestidade do fato e cortei de vez.
Estes cartões, nunca foram e nunca serão planos de saúde e só beneficiam quem os fabrica e vende.
Uma funcionária de um determinado “plano” desses, me disse uma vez que já haviam vendido em toda a região de Diamantina, mais de nove mil cartões, sendo cada um a R$100,00. Ou seja, um lucro de novecentos mil reais (R$900.000,00), pra não ter trabalho algum e não oferecer nada em troca. Inventam que é um plano, imprimem um cartão e o vendem aos infelizes desiludidos e desamparados pelo péssimo serviço público de saúde, e os babacas médicos, dentistas psicólogos, etc., passam a dar descontos de 50% sem receber nenhuma complementação em troca, apenas com a cantada de que seus nomes são indicados nas propagandas. Como se alguém procurasse atendimento pra cuidar da saúde através de propagandas. A nossa propaganda é o boca a boca, o serviço bem prestado, o paciente respeitado e atendido da melhor forma, seja ele paciente do SUS, convênios, particulares ou mesmo de graça.
Mas me submeter às imbecilidades dos espertalhões, que são inclusive condenadas pelo Conselho Federal de Medicina... JAMAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ass. Rodriguim.

Quebra molas, lombada ou redutor de velocidade.


JustificarTodos os nomes citados acima se referem a mesma coisa. Uma sinalização de trânsito, cuja intenção é mostrar ao motorista e ao motociclista, que naquele ponto ele deve reduzir a velocidade. Alguns são apenas ranhuras no asfalto, chamando a atenção dos condutores e pedestres pelo barulho que provocam ao serem transpostos pelos carros e motos. Outros do tipo lombada, são verdadeiros obstáculos a serem vencidos por carros e motos mais baixos.
E por que estou escrevendo isso?
Porque reparo diariamente, inúmeros motociclistas voando literalmente por esses obstáculos. Pelas próprias características físicas das motocicletas elas conseguem transpor essa sinalização de trânsito sem reduzir a velocidade, o que aumenta o risco de acidentes para todos que estão na via. Para alguns irresponsáveis, os “quebra molas” são verdadeiras rampas de salto em plena via pública, principalmente para alguns que pilotam motocicletas de estilo off-road, que possuem rodas maiores, maior vão livre do solo e suspensões mais resistentes a impactos.
E os redutores de velocidade não são colocados por acaso. Eles estão localizados em pontos onde há algum fator de risco para os pedestres e/ou para os próprios condutores dos veículos. Geralmente estão próximos a escolas, hospitais, centros de compras, saídas de garagens, oficinas, cruzamentos, etc. Portanto, não devem servir de rampas para saltos nem serem transpostos em alta velocidade.
Pense nisso e pilote com segurança e responsabilidade.

ass. Rodriguim.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dengue.


Inúmeras doenças são inevitáveis e fazem parte da rotina da vida. Algumas simples outras complicadas, outras fatais e assim caminha a humanidade desde que o mundo é mundo; sempre tentando controlar, curar e prolongar a existência do ser humano.
O que me entristece na verdade, são as doenças totalmente evitáveis por medidas simples, como a dengue. Basta sensatez e medidas higiênica simples pra combater o vetor da doença e todo mundo viver feliz. É uma doença que bate recordes de acometimento a cada ano e que pode matar, como podemos ver em diversas reportagens. Mas o infeliz e incompetente ser humano não faz a sua parte nunca. E coloca a culpa sempre no governo, que é mais fácil. Será que o Molusco ou algum político sabe o que tenho em casa? Se tenho pneus cheios de água, pratos de planta, ralos, caixas D’água abertas, etc. ??
Leiam então embaixo um pouco sobre Dengue e procurem fazer sua parte além de cobrar dos vizinhos e amigos que façam a parte deles também, afinal o mosquito que decolar da casa dele vai picar você, seus filhos, esposa e até mesmo a sua sogra na sua casa.

1 - O que é Dengue?
A Dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2 - Quanto tempo após a picada a doença costuma se manifestar?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a quinze dias, sendo em média de cinco a seis dias.

3 - Quais são os sintomas da Dengue?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum na gengiva.

4 - O que devo fazer se apresentar algum desses sintomas?
Buscar o serviço de saúde mais próximo.

5 - Como é feito o tratamento da Dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com Dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e beba bastante líquido. Já os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando o vômito ameaçar causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da Dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

Como se proteger?
O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas.

Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, podemos imaginar o grau de dificuldade para efetivamente combater a doença - o que só é possível com a quebra da cadeia de transmissão, eliminando o mosquito dos locais onde se reproduzem (caixas d'água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou armazenada).

A prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas poderão ser insuficientes para acabar com os focos da doença.

COMO IDENTIFICAR E ELIMINAR OS FOCOS

Atitudes simples podem impedir a criação de focos do mosquito Aedes aegypti na sua casa ou no seu trabalho. Confira as principais maneiras de se prevenir:

- Encha de areia até a borda os pratinhos de vasos de plantas;

- Lave semanalmente por dentro, com escovas e sabão, os tanques utilizados para armazenar água;

- Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc.;

- Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água;

O MOSQUITO
A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos, o Aedes aegypti e Aedes albopictus, a transmissão pelo Aedes albopictus não é comum porque o mosquito não costuma freqüentar o domicílio como o Aedes aegypti.

O Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas, é um mosquito peridoméstico, que se multiplica em depósitos de água parada, acumulada nos quintais e dentro das casas. Apesar da vida curta, o Aedes é voraz: pode picar uma pessoa a cada 20 ou 30 minutos.

O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Os ovos do Aedes Aegypti podem sobreviver um ano em ambiente seco, enquanto esperam a estação seguinte de chuvas para formar novas larvas.

MODO DE TRANSMISSÃO
A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. O mosquito transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar a partir dali.
A doença não é transmitida de uma pessoa a outra por contato direto, somente através da picada do mosquito.

AMBIENTE IDEAL
As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre.

foto: Mosquito aedes aegypti.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Médicos versus planos de saúde. ( Dráuzio Varella)

Médicos que vivem da clínica particular são aves raríssimas. Mais de 97% prestam serviços aos planos de saúde e recebem de R$ 8 a R$ 32 por consulta. Em média, R$ 20.

Os responsáveis pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicos encarecem a assistência médica de tal forma que fica impossível aumentar a remuneração sem repassar os custos para os usuários já sobrecarregados. Os sindicatos e os conselhos de medicina desconfiam seriamente de tal justificativa, uma vez que as empresas não lhes permitem acesso às planilhas de custos.
Tempos atrás, a FIPE realizou um levantamento do custo de um consultório-padrão, alugado por R$ 750 num prédio cujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse os seguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a uma auxiliar de enfermagem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 ao contador.
Somados os encargos sociais (correspondentes a 65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água, gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos com a conservação do imóvel, material de consumo, custos operacionais e aqueles necessários para a realização da atividade profissional, esse consultório-padrão exigiria R$ 5.179,62 por mês para sua manutenção.

Voltemos às consultas, razão de existirem os consultórios médicos.
Em princípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais retornos para trazer os resultados dos exames pedidos. Os técnicos calculam que 50% a 60% das consultas médicas geram retornos pelos quais os convênios e planos de saúde não desembolsam um centavo sequer.
Façamos a conta: a R$ 20 em média por consulta, para cobrir os R$ 5.179,62 é preciso atender 258 pessoas por mês. Como cerca de metade delas retorna com os resultados, serão necessários: 258 + 129 = 387 atendimentos mensais unicamente para cobrir as despesas obrigatórias.
Como o número médio de dias úteis é de 21,5 por mês, entre consultas e retornos deverão ser atendidas 18 pessoas por dia!
Se ele pretender ganhar R$ 5.000 por mês (dos quais serão descontados R$ 1.402 de impostos) para compensar os seis anos de curso universitário em tempo integral pago pela maioria que não tem acesso às universidades públicas, os quatro anos de residência e a necessidade de atualização permanente, precisará atender 36 clientes
todos os dias, de segunda a sexta-feira. Ou seja, a média de 4,5 pacientes consultados por hora, num dia de oito horas ininterruptas.
Por isso, os usuários dos planos de saúde se queixam: "Os médicos não examinam mais a gente"; "O médico nem olhou a minha cara, ficou de cabeça baixa preenchendo o pedido de exames enquanto eu falava";
"Minha consulta durou cinco minutos".
É possível exercer a profissão com competência nessa velocidade?
Com a experiência de quem atende doentes há quase 40 anos, posso garantir-lhes que não é. O bom exercício da medicina exige, além do exame físico cuidadoso, observação acurada, atenção à história da moléstia, à descrição dos sintomas, aos fatores de melhora e piora,uma análise, ainda que sumária, das condições de vida e da personalidade do paciente. Levando em conta, ainda, que os seres humanos costumam ser pouco objetivos ao relatar seus males, cabe ao profissional orientá-los a fazê-lo com mais precisão para não omitir detalhes fundamentais. A probabilidade de cometer erros graves aumenta perigosamente quando avaliamos quadros clínicos complexos entre 10 e 15 minutos.
O que os empresários dos planos de saúde parecem não enxergar é que, embora consigam mão-de-obra barata - graças à proliferação de faculdades de medicina que privilegiou números em detrimento da qualidade -, acabam perdendo dinheiro ao pagar honorários tão insignificantes: médicos que não dispõem de tempo a "perder" com as queixas e o exame físico dos pacientes, pedem exames desnecessários.
Tossiu? Raios X de tórax. O resultado veio normal? Tomografia computadorizada. É mais rápido do que considerar as características do quadro, dar explicações detalhadas e observar a evolução. E tem boa chance de deixar o doente com a impressão de que está sendo cuidado.
A economia no preço da consulta resulta em contas astronômicas pagas aos hospitais, onde vão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce, aos laboratórios e serviços de radiologia, cujas redes se expandem a olhos vistos pelas cidades brasileiras. Por essa razão, os concursos para residência de especialidades que realizam procedimentos e exames subsidiários estão cada vez mais concorridos, enquanto os de clínica e cirurgia são desprestigiados.
Aos médicos, que atendem a troco de tão pouco, só resta a alternativa de explicar à população que é tarefa impossível trabalhar nessas condições e pedir descredenciamento em massa dos planos que oferecem remuneração vil. É mais respeitoso com a medicina procurar outros meios de ganhar a vida do que universalizar o cinismo injustificável do "eles fingem que pagam, a gente finge que atende".
O usuário, ao contratar um plano de saúde, deve sempre perguntar quanto receberão por consulta os profissionais cujos nomes constam da lista de conveniados. Longe de mim desmerecer qualquer tipo de
trabalho, mas eu teria medo de ser atendido por um médico que vai receber bem menos do que um encanador cobra para desentupir o banheiro da minha casa. Sinceramente.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Experiência socialista...

Qualquer semelhança com a nossa carga tributária, e as inúmeras esmolas distribuídas pelo molusco, não é mera coincidência.

Um professor de economia na Universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só
aluno antes, mas tinha uma vez, reprovado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.'

O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A... Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs.. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D. Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.

As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
"Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros, sem seu consentimento, para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi ESCRITO POR ADRIAN ROGERS NO ANO
DE 1931 !!!

É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela
prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem
receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma
nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers,

1931

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E agora ??

Legal,
acabou mais um carnaval,
Ou seria mais um bacanal,
Daquele nada legal,
Que expulsa a gente da farra,
Expulsa das casas, das padarias, açougues e mercearias...
Sem nos trazer um pingo de alegria.

Tudo ficou mais caro, meu caro.
Mas é assim,
Afinal o mundo é capitalista e o turismo mercenário.
Vale tudo pelo dinheiro, mais sujo que suado,
Lixo, merda e urina estão por todo lado.

E São Pedro não quer mais colaborar,
Nada de chuva pra limpar,
Parece mesmo que o sol vai rachar,
Pra ficar muita sujeira, trazer muita doença e caganeira,
Pra todo mundo trabalhar na nojeira e sem reclamar,
Afinal por cima de todo o lixo, rolou muito dinheiro
Que é a desculpa pra essa zorra rolar.

E tá aí, o ano continua.
A vida da maioria continua nua .
Algumas menos virgens e outras mais cruas.
E eu saí fora e não me queixo.
Vivo de muito suor e trabalho o ano inteiro
E não curto o rebolaixon.

E se liguem agora na campanha da fraternidade,
Onde se pede esforço e trabalho de verdade.
Arregacem as mangas e não esperem outro carnaval,
Mesmo tendo este ano
Copa do mundo com muito futebol.

E depois tem também a eleição
com toda sua confusão.
Promessas desvairadas sem credibilidade,
Esmolas distribuídas a vontade,
Agora contra a vontade de Deus,
Que quer que todos trabalhem,
Corram atrás dos seus
A vida exige outras verdades.
E o carnaval acabou. Fudeu !!

ass. Rodriguim.

O último gol do Tostão.

O gol que o Tostão acabou de marcar foi o maior da sua carreira. Parabéns !

Presidente Lula define prêmio para jogadores que venceram a Copa do Mundo; valor pode chegar a 465 mil reais

O presidente Lula e a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil negociam aposentadoria e indenização para os atletas da seleção que ganharam Copas do Mundo. O benefício valerá inicialmente aos ex-jogadores de 1958 e se estenderá, posteriormente, a quem atuou nos Mundiais de 1962, 1970, 1994 e 2002. Reunião na Casa Civil discutiu as cifras a serem pagas aos campeões. Inicialmente, o valor negociado para cada um gira em torno de mil salários mínimos, no caso da indenização (465 mil reais), e de dez salários mínimos (4.650 reais), o teto da Previdência, para a aposentadoria. A expectativa é que o anúncio da nova medida seja feito pelo governo na próxima semana.


O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil:

Tostão escreveu:-
Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.

Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.

O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..

O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.

É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.

A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.

Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo . Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.

Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.

Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.

Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

Tostão

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Algumas dicas para os foliões.

Carnaval deveria ser sinônimo somente de alegria e descontração. Mas não é!
Tem também brigas, assaltos, roubos, drogas, assassinatos, estupros e muita bandidagem.
Pra quem quiser curtir de forma saudável, deixo aqui algumas dicas:

-Durma bastante, evitando emendar um dia no outro. Quando não estiver na folia, descanse;
-Fique longe das drogas; Não esqueça que lança-perfume também é droga e que o seu consumo pode gerar lesão cerebral irreversível e até mesmo a morte.
-Para evitar a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, sexo só com proteção; Use camisinha!
-Em caso de urgência, o melhor a fazer é procurar o Pronto Socorro.
-Dê preferência a alimentos leves e carnes desengorduradas, além dos carboidratos (massas, por exemplo), que são transformados em açúcar, fornecendo energia para curtir a festa;
-Evite o excesso de bebida alcoólica e atenção: bebida alcoólica não hidrata; pelo contrário, desidrata. Beba água sempre que consumir álcool;
-Lembre-se que álcool e direção não combinam;
-Proteja-se do sol. Use bloqueador solar além de chapéu ou boné;
-Vista roupas confortáveis, de tecidos leves e cores claras;
-Use tênis com bom amortecimento, para evitar lesões nos joelhos e tornozelos, e com meias, para evitar a proliferação de fungos nos pés;
-Evite ingerir alimentos na rua e água que não seja mineral;
-Evite ingerir bebidas diretamente na garrafa, para evitar o risco de contaminação por doenças como salmonelose, leptospirose e hepatite A;
-Não abuse de bebidas alcoólicas nas cachoeiras, nem pule do alto das pedras;

E nunca é demais lembrar: Responsabilidade sempre!
Saia vivo e saudável da festa pra voltar no ano que vem.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Até quando, vamos tolerar essas notícias?

Não é mais novidade. Crimes dos mais variados, seguidos de impunidade e muitos direitos de defesa aos criminosos. Basta um bandido morto que o pessoalzinho dos direitos humanos logo se manifesta. Já o amparo aos parentes das vítimas... nada!!! Nada mesmo.
Mantemos o nosso arcaico sistema prisional, onde os crimes são pagos com banhos de sol, partidas de futebol churrascos, visitas íntimas e nenhum trabalho em prol de pagar o próprio sustento do preso, que passa sim a sua família o auxílio reclusão, pago pelo inss no valor de mais de R$700,00. E ainda dizem que o crime não compensa. Será mesmo?????
Vai entender...


Notícias do dia. Jornal Super Notícias.

Adolescente mata criança de 4 anosMenor, de 15 anos, ainda ajudou nas buscas ao corpo da menina e disse à polícia que cometeu o crime porque estava com vontadeKênia Soareskenia@supernoticia.com.br
Um adolescente de 15 anos foi apreendido, na noite de anteontem, depois de confessar que matou uma menina de 4 com uma facada no pescoço. O crime aconteceu no final da tarde de anteontem, no bairro Darcy Ribeiro, em Contagem, na região metropolitana. Depois de matar a vítima, o adolescente, que era vizinho da família, levou o corpo para um matagal e ainda fingiu ajudar nas buscas pela criança. Existe também a suspeita de que a menina tenha sido abusada sexualmente por ele. Gabriela faria 5 anos na próxima semana.
De acordo com a mãe da menina, a dona de casa Míriam Maria Vieira Folgado, de 38 anos, ela e a filha tinham ido à casa da vizinha, onde acontecia uma festa de aniversário infantil. Depois de um tempo na festa da vizinha, mãe e filha voltaram para a casa, mas Gabriela retornou à festa para pegar uma lembrancinha do aniversário. "Por volta das 19h, percebi que todos estavam indo embora e resolvi buscá-la, mas não a encontrei", disse Míriam emocionada.
Durante as buscas, o adolescente se ofereceu para ajudar. "Ele disse que queria ajudar a procurá-la e eu aceitei a ajuda sem saber que ele tinha matado a minha filha", desabafou.
Após duas horas, o corpo foi encontrado por policiais em um matagal a cerca de 70 m da casa da vítima. O corpo estava enrolado em um lençol, uma capa de sofá e um tapete.
A suspeita sobre o menor surgiu depois que uma pessoa informou aos militares que viu manchas de sangue no chinelo do adolescente. Segundo o cabo Paulo César Soares, da 38ª Companhia do 18º BPM, abordado pela polícia, o menor, inicialmente, negou, mas depois confessou o crime e deu detalhes.
Ele disse ao policial que chamou a menina para a casa dele, onde morava sozinho, após tê-la visto na rua. A menina tentou se soltar, mas o menor disse que a obrigou a entrar na casa. "Ela teria gritado e falado que ia contar para o pai. Mas, para impedi-la, ele a agrediu com chutes até ela desmaiar. Depois, ele pegou uma faca, cortou o pescoço da menina e ainda fez alguns furos", contou o militar. Conforme o policial, o adolescente alegou que estava bêbado, que matou a menina porque estava com vontade e que ela estava gritando muito, o que o deixou com raiva. Após o crime, o menor contou à polícia que enrolou a menina em um lençol, em uma capa de sofá e em um tapete e levou o corpo até o matagal.
Segundo a Polícia Civil, o menor negou que tivesse abusado sexualmente da criança. Exames feitos no corpo da menina, no IML, para constatar se houve abuso, ficarão prontos em 15 dias. Ontem, o Ministério Público Estadual pediu a internação do menino em um Centro de Internação Provisória da capital.
Menina de 11 anos sofre abusos
Um homem foi preso, na tarde de ontem, no bairro Jardim das Rosas, em Ibirité, acusado de abusar sexualmente da enteada, uma menina de 11 anos. O caso só foi descoberto pela Polícia Militar depois que uma amiga da menina fez a denúncia. Conforme a PM, a vítima, inicialmente, negou os abusos, mas depois disse que era abusada desde os 5 anos de idade.
A mãe da criança contou aos militares que sabia dos abusos, mas temia denunciar o companheiro porque ele era violento. O suspeito confessou a violência, foi preso e levado à Delegacia de Ibirité.
No bairro Concórdia, região Nordeste da capital, um rapaz de 18 anos foi preso após tentar violentar a sobrinha de 3. Ele foi denunciado pela irmã, que é mãe da menina. Segundo a PM, a mulher contou que levou a filha ao Hospital Odilon Behrens após a criança contar que o tio tentou machucá-la. Uma médica do hospital disse que não houve ruptura do hímen, mas que a genitália da criança estava machucada. (Anna Flávia Nunes)
Publicado em: 09/02/2010

Antes de desaparecer e ser morta, Gabriela foi vista por vizinhos brincando com amigos na festa de aniversário. Segundo a mãe da criança, a última pessoa que viu a menina foi a dona da casa onde a festa era realizada, que deu uma lembrança do aniversário
Foto: fotos kenia soares