quinta-feira, 30 de julho de 2009

Malamute do Alaska

Sou fã dos cachorros. Já cheguei a ter seis cães ao mesmo tempo, todos de raças grandes. Mas a falta de tempo me fez ir deixando de lado e hoje tenho apenas duas cachorras, que curto muito.
Também admiro os cães nórdicos pela sua aparências selvagem. Pena o clima aqui não ajudar pra criá-los de forma confortável.
Vou postar aqui sobre este belo cão que é o Malamute do Alaska. Como dizem alguns criadores, o primo calmo do Husky Siberiano.

Origem

O Malamute do Alaska não é fruto de cruzamentos planejados pelo homem. Ele foi selecionado pela própria natureza, no frio do Ártico, onde os mais fortes eram melhores sucedidos.

É chamado de Malamute devido à tribo “Mahlemuts”, que significa “homens que vivem num lugar onde há grandes ondas”. Este povo vivia da pesca e os cães eram utilizados para ajudar os caçadores de rena na busca dos animais de caça e nos deslocamentos.

Os esquimós, enfrentando um meio hostil, sabiam que a sua sorte e a da tribo estavam unidas à saúde e à qualidade de seus cães, de modo que se esforçaram para selecionar os exemplares mais adaptados e resistentes à neve.

Por volta de 1920 apareceram os primeiros Malamutes nos USA. Mas tivemos que esperar até 1935 para que o Malamute fosse reconhecido oficialmente pelo AKC – American Kennel Club e para ser fundado o Alaskan Malamute Club.

Características

Grupo: Quinto
Altura na cernelha: Cerca de 63 cm.
Peso: Cerca de 42 kg.
Pelagem: Parda ou variante do cinza claro ao negro, com branco no ventre.
Expectativa de vida: Doze anos.
Caráter: Afetuoso e independente.
Relação com as crianças: Excelente.
Relação com outros cães: Difícil com os do mesmo sexo.
Aptidões:
Cão de trenó.

Necessidade de espaço: Pode viver no interior da casa com saídas longas e freqüentes. Prefere o quintal.
Alimentação: Aproximadamente 600g diários de alimento completo seco.
Cuidados: Poucos, escovações periódicas.
Custo de manutenção: Elevado.

Como o Malamute do Alaska é um puxador de carga pesada na neve, ele é maior e mais robusto que o Husky (máximo de 63,5 cm e 42 kg), com maior estabilidade e força de tração. Seus pés redondos, grandes e com dedos um pouco abertos têm maior superfície de apoio. Os olhos são escuros, as orelhas menores, inseridas mais lateralmente e o focinho mais largo e curto.

Já o Husky foi desenvolvido para puxar cargas leves em rios congelados. Tem no máximo 59,5 cm e 30 kg, é mais comprido, estreito, com pés menores e ovais para cansar menos ao correr. Seus olhos, mais puxados, podem ser azuis ou castanhos.

Comportamento

É uma raça muito potente, mas não tão rápida quanto os outros cães árticos, de modo que na Europa é muito pouco visto nas pistas onde correm os cães de trenó, pois nelas as distâncias são relativamente curtas.

Este atleta de pelagem grossa que se parece com um lobo, é muito afetuoso, mas nem por isso deixa de ser um cão ártico e pode dar mostras de uma independência que é preciso saber dominar. Necessita-se muita firmeza para fazer com que os filhotes entendam as regras que devem observar em convivência com os homens.

Tranqüilo e digno, o adulto é um companheiro agradável, que ocupa menos espaço que o seu tamanho supõe. Adapta-se bem à vida no interior contanto que possa sair várias vezes ao dia e que não fique sozinho durante muitas horas (os machos suportam menos a solidão que as fêmeas). Não é um cão de guarda. Muito unido aos humanos, raramente late quando chega um estranho.

Seu caráter amistoso não exclui o reconhecimento da hierarquia: entre congêneres quando vive em matilha e humana quase sempre. Com ele há que se impor na qualidade de “chefe da matilha”. Ainda que não seja mau, ele pode se tornar perigoso involuntariamente, se foi mau educado, devido à sua força física. A existência de uma relação de forças é excelente para o equilíbrio psíquico do cão.

Tem menos capacidade de escapar que o Husky. Por mais que um animal o atraia, uma cerca de 1,5m é o bastante para ele desistir.

Muito sociável com o homem, suporta pouco a presença de outro cão do mesmo sexo. Mas gosta da vida a dois, e muitos proprietários oferecem ao seu cão uma companheira (ou companheiro).

Em geral entendem-se muito bem com as crianças. É surpreendente vê-lo tornar-se um guardião severo, mesmo não tendo características de guarda, quando junto à uma criança. Sua falta de jeito pode levá-lo a empurrar as crianças, mas adapta-se rapidamente ao ritmo delas.

Suporta muito bem as condições climáticas diversas. Pode viver tanto dentro como fora de casa, mas deve ser protegido do sol e da umidade. Tem um metabolismo particular que permite economizar energia ao máximo. Necessita de alimentação gordurosa para enfrentar o frio e fazer um trabalho intenso. Quando nessas condições, é necessário dar-lhe comida rica em gordura.

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