Esta semana passou uma reportagem na TV falando dessa situação a que todos nós somos submetidos por livre e espontânea pressão. Não receber o troco que é nosso. E isso acontece todos os dias em bares, padarias, restaurantes, etc.
Quem nunca recebeu as famosas balinhas de troco na padaria?
Quem recebe um centavo de troco nas compras de R$1,99 ?
Eu fazia faculdade em Juiz de Fora e uma padaria só voltava o troco em balas. Fui juntando aquela balaiada e num dia resolvi ir lá pagar também com as balas. E foi o que fiz. Pra minha surpresa o dono não queria aceitar, mas foi obrigado após eu dizer que a partir daquele dia ele não me desse mais o troco em balas.
E assim vamos passando por diversas situações.
A mais recente foi num bar do centro da cidade. Minha conta deu R$9,25. Dei uma nota de 10 e o garçom me deu como troco 2 chicletes. Disse que não queria os chicletes e sim o meu troco. Ele com cara feia depois de ter ido ao caixa, me perguntou se eu tinha 25 centavos. Disse que não e então ele me voltou um troco de 50 centavos, ou seja, faltando 25 centavos.
Fui ao caixa reclamar e a moça me indagou:
_ Que isso, reclamar 25 centavos?
Eu respondi:
_ São os mesmos 25 centavos que você podia ter deixado de me cobrar e fazer a conta por 9 reais.
A infeliz ainda fez cara feia mas me voltou o troco.
Estudos mostram que dependendo do volume do comércio, um troco de 1 centavo deixado por todos os clientes, rende mais de 3600 reais no final de um ano em alguns estabelecimentos.
Não que seja por 5, 10, 25 ou mesmo 1 centavo.
Pago o valor que for, mas quero o meu troco de volta. Enfiem as balas ...
ass. Rodriguim.
Nota: No entender do advogado Marcos Dessaune, especialista em defesa do consumidor, “essa prática é abusiva”.E acrescenta: “A prática pode ser caracterizada, em tese, como crime de apropriação indébita, no âmbito penal, e também de enriquecimento ilícito, de acordo com o direito civil”. Mas tudo isso por uma balinha? O advogado segue então explicando que, nessas pequenas práticas abusivas, não é o valor que incomoda, mas a atitude de tirar uma pequena vantagem, de forma reiterada, da coletividade. “Isso representa lucro extra para a empresa”, diz.
Quem nunca recebeu as famosas balinhas de troco na padaria?
Quem recebe um centavo de troco nas compras de R$1,99 ?
Eu fazia faculdade em Juiz de Fora e uma padaria só voltava o troco em balas. Fui juntando aquela balaiada e num dia resolvi ir lá pagar também com as balas. E foi o que fiz. Pra minha surpresa o dono não queria aceitar, mas foi obrigado após eu dizer que a partir daquele dia ele não me desse mais o troco em balas.
E assim vamos passando por diversas situações.
A mais recente foi num bar do centro da cidade. Minha conta deu R$9,25. Dei uma nota de 10 e o garçom me deu como troco 2 chicletes. Disse que não queria os chicletes e sim o meu troco. Ele com cara feia depois de ter ido ao caixa, me perguntou se eu tinha 25 centavos. Disse que não e então ele me voltou um troco de 50 centavos, ou seja, faltando 25 centavos.
Fui ao caixa reclamar e a moça me indagou:
_ Que isso, reclamar 25 centavos?
Eu respondi:
_ São os mesmos 25 centavos que você podia ter deixado de me cobrar e fazer a conta por 9 reais.
A infeliz ainda fez cara feia mas me voltou o troco.
Estudos mostram que dependendo do volume do comércio, um troco de 1 centavo deixado por todos os clientes, rende mais de 3600 reais no final de um ano em alguns estabelecimentos.
Não que seja por 5, 10, 25 ou mesmo 1 centavo.
Pago o valor que for, mas quero o meu troco de volta. Enfiem as balas ...
ass. Rodriguim.
Nota: No entender do advogado Marcos Dessaune, especialista em defesa do consumidor, “essa prática é abusiva”.E acrescenta: “A prática pode ser caracterizada, em tese, como crime de apropriação indébita, no âmbito penal, e também de enriquecimento ilícito, de acordo com o direito civil”. Mas tudo isso por uma balinha? O advogado segue então explicando que, nessas pequenas práticas abusivas, não é o valor que incomoda, mas a atitude de tirar uma pequena vantagem, de forma reiterada, da coletividade. “Isso representa lucro extra para a empresa”, diz.
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