segunda-feira, 30 de março de 2009

"Escolha Sua Bota Para Caminhadas"


“Quando a sua cabeça fizer planos, não deixe de avisar aos seus pés. São eles que caminham”.

Essa frase é interessante e pode ser aplicada também quando vamos programar nossas caminhadas.

Pesquisando muito sobre calçados para caminhadas por trilhas, concluí que os melhores calçados para esta atividade são as botas. Elas são melhores que os tênis. Dão mais firmeza ao tornozelo e protegem mais contra picadas de animais peçonhentos. Geralmente possuem solados mais duráveis e adequados a uma boa tração e apoio nas pedras. E muitos modelos encontrados são também impermeáveis.


Há botas de diversas marcas, modelos e também preços variados. Não significa que a bota mais cara é a melhor opção. Mas geralmente uma boa bota custa mais.

A escolha então deve seguir alguns critérios para a bota não ser culpada pelas feridas no seu pé e arruinar a sua caminhada.

Aqui vão algumas dicas:

- Não escolha a bota apenas pela beleza e muito menos pelo preço.
- Procure saber se o modelo da bota escolhida é adequado para as atividades que irá fazer. Uma bota para caminhadas leves e curtas não te dará conforto nem terá durabilidade em longas caminhadas com mochilas pesadas. Uma bota para andar na neve não vai servir para caminhadas em nosso país e assim por diante.
- O melhor horário para experimentar uma bota é à tarde ou após uma boa caminhada. Os pés ficam mais “inchados” e dão idéia do real conforto que vai ter na bota.
- Procure calçar a bota com as meias que usará nas caminhadas.
- Prefira os calçados que tenham amortecedores de impacto. Além de mais conforto aos pés, os tornozelos, joelhos e coluna irão te agradecer muito.
- Procure caminhar dentro da loja. Se possível suba e desça escadas para verificar o conforto dos dedos e do calcanhar. Corra na loja. Nunca em direção à porta pra não acharem que está tentando fugir sem pagar.
- Experimente sempre calçando os dois pés. É assim que você usará; e os dois pés não são iguais. O conforto pode variar entre dois pares do mesmo modelo.
- Experimente sempre vários modelos. Cada fabricante tem desenhos e formas diferentes. Uma mesma marca tem também diferentes modelos e até o mesmo modelo pode variar. Às vezes uma costura que ficou mais saliente pode incomodar, etc. Não leve a bota se não tiver certeza que está realmente confortável.
- Não confie naquele velho ditado: “bota é sempre um número a mais”. Depois o pé fica folgado e sambando dentro do calçado o que vai gerar desconforto, menos apoio e risco das bolhas pela fricção constante.
- Enfim veja se a bota está perfeita. Costuras, solado, cadarços e palmilha.

Há vários sites de lojas interessantes, mas como escrevi acima, o ideal é experimentar as botas e isso é impossível pela Internet. Pelo menos por enquanto...
Mesmo assim vou indicar esta site da loja arco e flecha, http://www.arcoeflecha.com.br, por ter várias opções, todas com explicações legais das aplicações e características de cada bota além de outros produtos relacionados ao trekking e esportes na natureza. (a esquerda clique em calçados especiais e abrirá uma janela de opções).

A todos, boa caminhada. Raul já cantava: “... não pense que a cabeça agüenta se você parar...”

Caminhar é saudável, mantém uma boa condição cardiorespiratória e pela liberação das endorfinas reduz muito o risco de depressão. Principalmente de quem fica em frente ao espelho sonhando com uma fórmula mágica para emagrecer. A magia existe sim. Está nas caminhadas em contato direto com a natureza descobrindo cachoeiras e dividindo com os amigos cada passo em busca de novas aventuras.
ass. Rodriguim.
* foto: Bota Nômade Titã Ocre Smartec Air Impermeável

sexta-feira, 27 de março de 2009

CEROL = Mistura de cola, vidro e CRIME!!!



Quando a gente pensa que já viu ou ouviu falar todos os absurdos, sempre tem alguém pra nos surpreender e mostrar que estamos errados. Ou melhor. Sempre aparece um jumento errado pra mostrar o seu lado ignorante, imbecil, burro e por aí vai... vou evitar outros palavrões, afinal hoje é sexta feira.
Mas pra esclarecer melhor, vejam a notícia:

“Está em aprovação na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o projeto de lei 576/03, do deputado Alessandro Calazans, para legalização do uso do cerol.”

PROJETO DE LEI Nº 576/2003
EMENTA:
DISPÕE SOBRE O USO DE CEROL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Autor(es): Deputado ALESSANDRO CALAZANS


A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESOLVE:
Art. 1º - Fica autorizada a utilização de cerol (mistura de cola e vidro moído) para empinar pipas no estado do Rio de Janeiro nos seguintes casos:

I - A partir de 200 metros de distância das vias expressas.

II - Somente nos primeiros 15 metros de linha.

Art. 2º - Fica expressamente proibida a venda de cerol para menores de 16 (dezesseis) anos.


§ 1º - Quem infringir o presente dispositivo ficará sujeito a apreensão dos objetos, além dos pagamento de multa a ser fixada pelo Poder Executivo.

§ 2º - Quando se tratar de infração praticada por menor de idade, assumirão as consequências do seu ato, os pais ou responsáveis legais.

Art. 3º - Cabe ao Poder Executivo regulamentar a presente lei.

Art. 4º - Esta lei entrará em vigor da data de sua publicação.

Art. 5º - Ficam revogadas as disposições em contrário.
Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 05 de agosto de 2003.



DEPUTADO ALESSANDRO CALAZANS

JUSTIFICATIVA

A presente proposição tem por objetivo regulamentar o uso do cerol, a partir de normas seguras, visando preservar a manutenção de uma prática que continua encantando crianças e jovens de todas as classes sociais. Além de considerarmos o fato de que o cerol faz parte do cotidiano dos nossos adolescentes, amantes da arte de empinar pipas, vale esclarecer que a proibição da sua utilização tem causado enormes prejuízos a vários profissionais que, de forma artesanal, vêm, há anos trabalhando nesta atividade em nosso estado. Ao defender o uso controlado do cerol, o projeto em tela vai ao encontro dos anseios destes grupos que lutam para manter sua atividade sem prejuízo da população.

O cerol é uma mistura criminosa de cola de madeira com vidro moído usada em linhas de papagaio (pipas). Esta mistura é passada na linha para que os empinadores de pipas disputem quem corta a linha e derruba a pipa do outro.

Acontece, que esta mistura transforma a linha numa poderosa arma cortante. O poder de corte do cerol é incrível. Desconheço lâminas, até mesmo de bisturi, com tal poder de corte. O cerol corta carenagens de motos, faz frisos profundos em capacetes e latarias de carros e o pior: mata muitas pessoas e deixa outras tantas sequeladas todos os anos. Principalmente nos meses de julho e agosto, quando os ventos são mais fortes e constantes.
O cerol também provoca feridas graves em aves, pedestres, skatistas e até acidentes com aviões.

Segundo dados colhidos pela ABRAM (Associação Brasileira de Motociclistas), no Brasil são mais de 100 acidentes por ano, sendo que 50% causam ferimentos graves, e 25% fatais. Estimamos que em dados atuais os acidentes anuais passam de 500 mantendo a mesma proporção acima.
O que devia ser uma brincadeira, na verdade é algo muito perigoso. Tão perigoso, que é até crime, sabia?
Portanto se você ver ou desconfiar de pessoas, mesmo crianças, fabricando ou usando cerol, entre em contato com a Polícia Militar (Telefone 190) que tomará as devidas providências.

Sobre as leis, encontrei o seguinte:

Lei - Minas Gerais Norma: DECRETO 43585 2003 Data: 15/09/2003 Origem: EXECUTIVO Ementa: REGULAMENTA A LEI Nº 14.349, DE 15 DE JULHO DE 2002, QUE DISPÕE SOBRE A PROIBIÇÃO DO USO DE PIPAS COM LINHA CORTANTE EM ÁREAS PÚBLICAS E COMUNS. Fonte: PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 16/09/2003 PÁG. 4 COL. 2 Texto: Regulamenta a Lei nº 14.349, de 15 de julho de 2002, que dispõe sobre a proibição do uso de pipas com linha cortante em áreas públicas e comuns. O Vice-Governador do Estado de Minas Gerais, no exercício do cargo de Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei nº 14.349, de 15 de julho de 2002, DECRETA: Art. 1º Fica proibido o uso de cerol ou de qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas, de papagaios, de pandorgas e de semelhantes artefatos lúdicos, para recreação ou com finalidade publicitária, em todo o território do Estado de Minas Gerais. Parágrafo único. Cabe aos integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, com o apoio concorrente dos agentes de fiscalização municipal ou de guardas municipais, quando houver, zelar pelo fiel cumprimento do disposto neste artigo, mediante ações fiscalizadoras, administrativas e policiais. Art. 2º Em caso de inobservância ao disposto na Lei nº 14.349, de 15 de julho de 2002, as autoridades encarregadas deverão lavrar boletim de ocorrência destinado à Secretaria de Estado de Fazenda, sujeitando o infrator ou seu responsável à cominação de multa, fixada no valor de R$100,00 (cem reais) por cada conjunto de material apreendido, até o limite máximo de R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais), observada a correção monetária por índice oficial. § 1º - O valor da multa, observados os limites mínimo e máximo especificados neste artigo, será acrescido de percentual a título de agravante, considerando o grau da ameaça, potencial ou efetiva, representada pelo uso do cerol, e a que estiver sujeita a comunidade no momento da infração, obedecidos os seguintes critérios: I - infração de natureza gravíssima, quando o uso do artefato com linha de cerol ocorrer, concorrentemente ou não, em áreas com trânsito intenso de pedestres e veículos, na vizinhança de escolas, hospitais, instalações públicas, redes expostas de eletricidade e de telecomunicações - multa de R$100,00 por cada conjunto de material apreendido, acrescentada de 100% a título de agravante; II - infração de natureza grave, quando o uso do artefato com linha de cerol ocorrer em qualquer outra área pública ou comum, sem as características acima - multa de R$100,00 por cada conjunto de material apreendido, acrescentada de 50% a título de agravante. § 2º A forma de arrecadação da multa será definida por Portaria do Secretário de Estado de Fazenda, sendo os valores arrecadados destinados ao Fundo para a Infância e a Adolescência - FIA, criado pela Lei nº 11.397, de 6 de janeiro de 1994 e regulamentado pelo Decreto nº 36.400, de 23 de novembro de 1994. § 3º O material apreendido deverá ser incinerado. Art. 3º O pagamento de multa não exime o infrator das respectivas responsabilidades civil e penal, no caso de se registrarem, com o uso do cerol, danos a pessoa física, ao patrimônio público ou à propriedade privada. Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 15 de setembro de 2003; 215º da Inconfidência Mineira. Clésio Soares de Andrade - Vice-Governador do Estado.

Outras Leis - Vale para todo o Brasil
O adolescente flagrado utilizando o cerol em sua linha poderá ser encaminhado para a delegacia, juntamente com os pais, para ser lavrado o ato infracional, baseado no artigo 132 do Código Penal, que discorre sobre o ato de colocar a vida de outra pessoa em perigo. Como é inimputável, o menor não será penalizado. Os pais, porém, podem ser qualificados no artigo 249 do (ECA) Estatuto da criança e adolescentes por descumprimento do dever pátrio poder, ou seja, por ter permitido que seus filhos brinquem com substâncias perigosas.
Como penalidade terão de pagar uma multa que pode variar de três a 20 salários de referência. Dependendo do caso, o menor poderá ser também penalizado com medidas sócio-educativas. Se a linha cortante conseguir matar, o crime passa a ser homicídio. A lesão corporal, crime previsto no artigo 129, prevê pena de detenção de três meses a um ano de detenção. Já o crime de homicídio prevê a pena de reclusão de seis a 20 anos.
Perigo para a vida ou saúde de outrém - artigo 132 - Expor a vida ou a saúde de outrém a perigo direto e iminente, ou crime de homicídio previsto no artigo 121 do Código Penal.

Portanto Sr fedaputado Alessandro Calazans. Ao invés de querer regulamentar um ato criminoso, você deveria se preocupar com as estradas em péssimo estado, com os esgotos a céu aberto, com o alto índice de criminalidade, com as cracolândias existentes em diversas cidades, com o baixo nível do ensino público, com as universidades sucateadas, com a abertura indiscriminada de faculdades com cursos péssimos, etc e muito tal ... daria pra escrever trocentas coisas aqui...

Vai entender. Eu sempre disse. “Em fralda de bebê e cabeça de adulto a merda aparece quando a gente menos espera!”

Para saber mais sobre o cerol e suas graves conseqüências acesse: www.cerol.com.br
* as fotos não são para chocar. São para mostrar apenas um pouco do que acontece com essa prática criminosa já pouco combatida e agora apoiada por um débil mental.
ass. Rodriguim.





"Napoleão Bonaparte, durante as batalhas, sempre usava uma camisa de cor vermelha.

Assim, se fosse ferido, os soldados não notariam o seu líder sangrando, e continuariam a lutar com o mesmo ímpeto.

Dois séculos depois, inspirado no grande general francês, Lula só usa calça marrom."


quinta-feira, 26 de março de 2009

Primeiras atitudes em acidentes.


Em caso de acidentes...

hoje em dia não é raro estarmos viajando ou passeando e depararmos com acidentes de trânsito.
Mesmo sem ter experiência ou não ser profissional da área de saúde ou de resgate, há atitudes que podem ajudar as vítimas e evitar que novos acidentes aconteçam naquela área.

1- Comunique com o serviço de socorro pelo telefone 193 do Corpo de Bombeiros e com a Polícia Rodoviária pelo telefone 191.
Enquanto aguarda a chegada da equipe de socorro você pode tomar algumas providências.

2- Estacione o seu carro numa posição segura e fora da estrada. Ele também pode ser usado como escudo para te proteger e proteger o carro acidentado em caso de atuação sobre as vítimas.

3- Procure sinalizar o local com o triângulo de sinalização do veículo ou ramos de árvores.
A primeira preocupação é com a segurança de quem presta socorro. Primeiro você. Depois as vítimas. Não se arrisque se a situação não for favorável. Daí aguarde a chegada das equipes de resgate.

4- Procure manter a calma e acalmar os acidentados, principalmente os que estiverem presos nas ferragens ou com impossibilidade de locomoção e remoção dos veículos por grandes feridas ou dor intensa.

5- Faça uma avaliação rápida da cena e verifique se os carros envolvidos estão estáveis. Cuidado com carros em beira de barrancos. Procure desligar o carro, puxar o freio de mão e engatar uma marcha forte (primeira ou ré). Se for necessário, calce o carro com uma pedra.

6- Avalie se os veículos envolvidos transportam produtos que tenham risco de queimadura ou incêndio. Verifique se há vazamentos de gasolina. Se for possível, desligue os cabos da bateria. Em casos de faíscas ou início de incêndio use logo o extintor dirigindo o jato sempre para a base do fogo.

7- Procure avaliar as pessoas que tem condições de ajudar e incentive os curiosos a seguirem viagem. Quanto menos pessoas paradas no local menor o risco de novos acidentes.

8- Cuidado com outros motoristas. Eles passam olhando o acidente e não para onde estão dirigindo.

9- Procure sempre reavaliar a cena e não descuide da segurança.

10- Enfim, se você tiver treinamento em resgate ou souber como agir nesses casos procure atuar de modo a favorecer as vítimas até a chegada do resgate.

ass.Rodriguim (medicina de tráfego)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Não seja cabeça dura. Use Capacete!!



O capacete está entre os equipamentos de segurança que todo motociclista deve utilizar para se proteger.
Há no mercado muitas marcas e modelos com preços que variam de oitenta a três mil reais.
Esta variação enorme de preço deixa o motociclista com uma dúvida. Um capacete de oitenta reais irá proteger da mesma forma que um de três mil reais?
Teoricamente, se o capacete é certificado pelo INMETRO, sim.
Para receber a certificação os capacetes passam por testes de resistência e acabamento. Então os capacetes mesmo que baratos, mas selados pelo INMETRO, protegem sim.
Não é só o preço que está envolvido na proteção. Capacetes podem ser caros dependendo exclusivamente da pintura que receberam no casco. Ou seja, o grafismo feito por um artista representando uma marca, equipe ou piloto de corrida pode aumentar o preço do capacete. E claro, a pintura embeleza, mas não protege.

Então por que há grandes variações de preço?
Pela diferença de material, tipo de forro,viseira, etc.

Material:
Capacetes mais baratos geralmente são feitos de materiais plásticos. São mais pesados e geralmente possuem as partes internas como forros e cintas de materiais mais simples. Costumam não ter boa ventilação e viseiras de material mais frágil que riscam com mais facilidade. Os ideais são de policarbonatos, fibra de vidro e fibra de carbono.
Os capacetes de materiais mais nobres como a Fibra de Carbono são mais leves e mais resistentes. Algumas marcas equipam os capacetes com viseiras anti-risco, forros anti-alérgicos e removíveis para lavagem, cintas de abotoamento e manuseio mais fácil entre outras coisas.

Duração dos capacetes:
Recentemente assistimos a polêmica em relação à durabilidade dos capacetes. O próprio INMETRO declarou que capacete não é produto perecível e portanto não deve ter prazo de validade. Mas a maioria dos estudos e fabricantes mostram que os capacetes devem ser usados por um prazo de 3 anos ou descartado após 5 anos da data de fabricação. Isso porque o material perde a sua resistência com o tempo e pelo uso em contato com sol, chuva, suor e pequenas avarias.
O capacete também deve ser descartado após qualquer impacto forte ou queda de grande altura.

Cuidados na hora de comprar um capacete:
Evite capacete aberto porque não protege o rosto em caso de quedas. O modelo coquinho é proibido por lei. Evite também os capacetes com pinturas emborrachadas. Em caso de queda elas provocam aderência do capacete ao chão dificultando o deslizamento da cabeça o que pode gerar "trancos" no pescoço e lesões na coluna cervical.

Observe se o capacete possui o selo certificado pelo INMETRO.
Depois observe se o capacete é adequado a sua cabeça.
Medidas dos capacetes:
O ideal é experimentar, mas há uma tabela de medidas aproximadas com a medida da sua cabeça, passando a fita métrica sobre as sobrancelhas e acima das orelhas. Na dúvida escolha o capacete menor.
55/56 cm = L
61/62 cm = XL
63/64 cm = XXL
57/58 cm = M
59/60 cm = XXL

O capacete deve ser justo sem ser incômodo. Não deve haver folga entre a cabeça e o rosto com o forro do capacete. Não deve ser apertado de modo a ser incômodo. Entre dois tamanhos confortáveis, escolha o menor; o forro cede um pouco folgando o capacete após pouco tempo de uso.

Observar condições gerais. Casco perfeito sem trincas, viseira sem riscos e fivela em perfeito estado.
Veja se o capacete tem sistema de ventilação. Além de manter a cabeça arejada e reduzir o suor e a temperatura, impedem o embaçamento da viseira.
Observe se o forro é removível para lavagem e se o material absorve bem o suor.
Verifique a cinta. Tipo de fivela e facilidade de manuseio e regulagem de tamanho.
Verifique também a viseira. Algumas são mais resistentes a riscos; mas todas riscam e precisam ser trocadas com o capacete ainda novo. Por isso verifique se a viseira pode ser trocada com facilidade. Verifique se a viseira veda bem entradas de ar e chuva.

Alguns capacetes possuem viseiras com abertura automática. Raramente vedam bem a entrada de ar e chuva e praticamente todas relaxam prejudicando a vedação e o uso.
A cinta deve ser ajustada rente ao queixo. Não precisa estrangular, mas a regra de deixar um ou dois dedos de folga não é verdadeira. A cinta deve ser justa e não deve permitir a retirada do capacete sem desabotoá-la.
Enfim capacete deve ser tratado como peça íntima. Cada um tem o seu. Evite emprestar para não pegar ou passar lêndias, piolhos, micose de couro cabeludo, etc. Quem anda muito de moto taxi deve carregar uma toca descartável para colocar na cabeça.

Os capacetes usados por várias pessoas perdem o molde do rosto e cabeça do dono. Por isso ficam frouxos e mal ajustados.
Enfim, não seja cabeça dura. Use sempre capacete!!

ass. Rodriguim.

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos,
e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta".

sexta-feira, 20 de março de 2009

Queimadas. Apague essa idéia ridícula !!!!!


Tava deitado em casa após o almoço (é agora faço isso) vendo as notícias e mudando de canal o tempo todo, como sempre...

Tava pensando em escrever alguma coisa sobre as queimadas relacionadas ao outono.
Pela baixa umidade do ar, o outono é o período de maior risco, ou melhor, de risco não. É o período quando acontecem as queimadas enormes fudendo tudo, destruindo parques, vegetações, florestas e tudo que a natureza luta e o ser desumano destrói.

Coincidência ou não, tava lá também todas as roupas lavadas no varal, prontas pra serem recolhidas e passadas; e logo veio aquela fumaceira do foguinho desgraçado que os filhos da puta sempre colocam no lote ao lado ou atrás da casa. É literalmente um fogo no rabo de colocar fogo em tudo. Basta uma varridinha e um montinho de folhas ou de lixo, que lá vem o Sr Fumaceiro foder a casa e o quarteirão todo.

Daí desci pra trabalhar e bastou olhar rapidinho que logo vi vários focos de fogo em lotes vagos e na serra. Deve ser homenagem ao outono. Ou revolta porque não choveu ontem, dia de São José.

Fico pensando o que se passa na cabeça de seres tão imbecis... ?
Quanta mentalidade retrógrada e medíocre fazendo mal a sociedade, a natureza, aos animais e ao mundo.

Analisando tudo, vejo que falta mesmo a tal EDUCAÇÃO em todos os sentidos e pra tudo que fazemos na vida.
Falta educação e capacidade de raciocínio, que são estimuladas sim nas escolas, mas que não basta.
Faltam disciplinas como ecologia e cidadania nos currículos escolares.
As escolas ensinam desde as cores do arco íris, pra quem não sabe são vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Alguém já viu anil por aí? Pois é, as escolas deviam preparar melhores cidadãos também. Formar além de geniosinhos e cientistas (kakaka cientistas com esse ensino de hoje?) formar pessoas.
Que tal ter a disciplina escotismo nas escolas? Isso mesmo. Formar escoteiros. Quem freqüentou e participou de forma legal sabe o que estou dizendo. E não faz as merdas que estou escrevendo.

Hoje é fácil culpar a natureza. Ta chovendo demais. Muitos mm de chuva... vai tomar nos mm, porra!!! Deixa a chuva cair e para de jogar lixo onde não deve.
Basta ver as enchentes em cidades grandes. Culpa do céu? Da chuva? Do coitado do São Pedro?
Claro que não. Culpa do ser humano que entope os bueiros de lixo, que corta as matas ciliares dos rios, que joga pneus, móveis, eletrodomésticos e tudo quanto é bosta no lixo, nas águas e que coloca fogo no mundo.

Vamos parar de vez com essa merda toda?
É fácil demais. Basta um sacolinha de plástico presa ao câmbio da marcha do carro. Vai socando tudo dentro dela e quando tiver transbordando ou fedendo, coloca no lixo certo.
Abriu bala ou chiclete e não tem lixeira por perto? Enfia os papéis no bolso e na primeira lixeira você joga fora. Ou mesmo ao chegar em casa quando a gente confere tudo que está no bolso da calça. Você não confere? Azar seu! Vai colocar as roupas pra lavar com coisas importantes no bolso e vai perder tudo. Vai achar aquela nota de cem toda enrugada e moída. Aquele telefone da gatinha que anotou na rua e colocou no bolso também se fodeu. Ta vendo? Então comece hoje mesmo a carregar o seu lixo e dar um destino certo a ele. E a olhar os bolsos ao chegar em casa também.
E parem de colocar fogo em tudo quanto é montinho de folhas, lixos, lotes vagos e gambá morto.

Não jogue a bituca de cigarro pela janela do carro, nem nas ruas, muito menos em lotes vagos ou beiras de estradas.


Não deixe fogueira ou churrasqueira mal apagada nos seus passeios. O ideal é não fazer nada disso nas cachoeiras e nos parques.


Vamos ler, estudar, respeitar, preservar e reciclar.


Prove ao mundo que você pode tomar um lactopurga, sem a cabeça murchar.

ass.Rodriguim.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Milho Verde



Milho, verde milho
que te quero verde
que te quero ver,
sem fome e sem sede.

Só alegria, saudade fantasia,
Tudo na mais linda harmonia.
Alegria...
De tua gente contente e tranqüila.

De repente chega a gente.
Movimento, barulho, bagunça ...
felicidade e folias permanentes,
todo dia é igual com alegrias diferentes.

De olho na mina que passa,
de onde vem a fumaça
ou a melhor tchurma da cachaça.

A cerveja, a bebedeira...
aqui não existe a saideira.
Só o escuro separa a noite do dia,
nem quero saber eu só quero folia...

Pra sempre te ver e te viver,
nas cordas do meu violão,
Milho que te quero verde,
Pra sempre no meu coração.

Poesia: Rodriguim. Foto: arquivo da net

terça-feira, 17 de março de 2009

Porque gostamos tanto das mulheres...

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES !!!!

01- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
02- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em
nosso ombro.
03- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
04- O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.
05- Como são encantadoras quando comem.
06- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
07- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta
graus abaixo de zero lá fora.
08- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans, camiseta e
rabo-de-cavalo.
09- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- Como ficam lindas quando discutem.
11- O modo que têm de sempre encontrar a nossa mão.
12- O brilho nos olhos quando sorriem.
13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
14- O jeito que têm de dizer "Não vamos brigar mais, não.."
15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16- O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".
17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem ja basta.
18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
22- O jeitinho de dizerem "estou com saudades".
23- As saudades que sentimos delas.
24- A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

Ordem no Congresso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Estou velho
Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.
Estou velho.
Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.

Estou muito velho.
Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem 'levados'...

Meu coração não tem mais força para sentir emoções... Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir...
Eu não acredito em nada.

Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos.
Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.

E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'.
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade... E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.

'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:
O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:
Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta... Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula. Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.'

Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês.

Autor: desconhecido - ass. "De alguém que ama muito o Brasil."

segunda-feira, 16 de março de 2009

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Proclamada pela UNESCO, em sessão realizada em Bruxelas, em 27 de janeiro de 1978

Considerando que cada animal tem direito; considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos levaram e continuam a levar o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais; considerando que o conhecimento por parte da espécie humana do direito à existência das outras espécies animais, constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo; considerando que o respeito pelos animais por parte do homem está ligado ao respeito dos homens entre si; considerando que a educação deve ensinar a infância a observar, compreender e respeitar os animais.

Art 1º
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tem o mesmo direito a existência.

Art 2º
a)Cada animal tem direito ao respeito.
b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais.
c) Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem.

Art 3º
a)Nenhum animal deverá ser submetido a maltrato e a atos cruéis.
b)Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.

Art 4º
a)Cada animal, que pertence a uma espécie selvagem, tem o direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de reproduzir-se.
b)A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a este direito.

Art 5º
a)Cada animal pertencente a uma espécie, que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade, que são próprias da sua espécie.
b) Toda modificação deste ritmo e destas condições impostas pelo homem para fins mercantis é contrária a este direito.

Art 6º
a)Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duração de vida, conforme a sua natural longevidade.
b) O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art 7º
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade do trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.

Art 8º
a)A experimentação animal, que implica em um sofrimento físico e psíquico, é incompatível com os direitos do animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra.
b) As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Art 9º
No caso do animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que, para ele, resulte em ansiedade ou dor.

Art 10º
a)Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem.
b)A exibição dos animais e os espetáculos que utilizam animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art 11º
O ato que leva a morte um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida

Art 12º
a)Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens, é um genocídio, ou seja, um delito contra a espécie.
b) O aniquilamento e a destruição do ambiente natural levam ao genocídio.

Art 13º
a)O animal morto deve ser tratado com respeito.
b)As cenas de violência das quais os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como fim, mostrar um atentado aos direitos do animal.

Art 14º
a)As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ser representadas a nível de governo.
b)Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos do homem.
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Cãe e Gatos. Castrar ou Não castrar?


imagem / fonte: amigo dos animais.







Postei esta matéria, para ajudar a esclarecer dúvidas que eu tinha até pouco tempo atrás. Acho que outras pessoas também desconhecem os benefícios que a castração pode trazer aos animais e aos donos. E a segurança com que a cirurgia é realizada, claro se realizada em ambiente adequado e por veterinário competente. (Rodriguim).

O que é a Castração?

A castração consiste em uma cirurgia feita em cães e gatos, fêmeas e machos, para impedir que se reproduzam sem controle. A Para cada bebê que nasce, 15 cães e 45 gatos também podem nascer. Em seis anos, uma cadela e seus descendentes, podem gerar 64 mil filhotes!! Isso explica o grave problema da superpopulação desses animais, com a morte de milhares deles, e que muitas vezes pode ser evitado por meio da informação.

Como funciona?


Nas fêmeas, consiste na retirada do útero, trompas e ovários. Nos machos, a retirada dos testículos.
A cirugia é feita com anestesia geral, é simples mas deve ser executada apenas por veterinários devidamente habilitados para tal. O animal não precisa ficar internado e, em torno de uma semana estará totalemnte recuperado.
A castração pode ser feita a partir dos 2 meses de idade e, no caso da fêmea, recomenda-se antes do primeiro cio.

Vantagens da Castração:

1) Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas e, principalmente, do câncer de mama, útero, próstata e testículos
2) Elimina a Gravidez Psicológica, estado presente em algumas fêmeas após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas (muitas vezes com edema) com produção de leite e irritabilidade excessiva;
3) Elimina o risco do câncer dos órgão genitais;
4) Diminui o risco das fugas e brigas, que podem acarretar acidentes graves e até fatais;
5) Acaba com os latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem por ocasião do cio;
6) Elimina os estados de excitação por falta de cruzamentos - e o embaraço gerado com as visitas!;
7) Nas cadelas, elimina a inconveniente perda de sangue no período de cio, assim como as desagradáveis reuniões de machos na porta de sua residência;
8) Diminuiu o hábito dos gatos de urinar em paredes e móveis para marcar território. A urina também perde o odor forte e desagradável.

Mitos sobre a Castração:

- "Castração engorda?”
O animal não engorda devido à castração e sim pela diminuição de suas atividades físicas, necessitando, portanto, mais exercícios.

- "Eu não posso pagar!”
O custo da operação será amplamente compensado por futuros custos com alimentação, vacinas, etc. do animal gestante e crias, bem como eventuais complicações no parto ou despesas com cirurgias e medicamentos decorrentes de doenças em animais não castrados (ex. Piometra). Hoje, várias clínicas realizam castrações a preços reduzidos ou facilitam o pagamento.

- “Eu sempre arrumo pra quem dar os filhotes”
Nem sempre isso é verdadeiro, sendo mais comum a atitude de querer se livrar de um problema. É sempre bom lembrar que uma fêmea pode gerar dezenas de filhotes que, por sua vez, crescerão e terão outras crias, multiplicando o problema. Para que deixar novos filhotes nascerem se não há lares suficientes para os que já existem?

- “Ele não tomará mais conta da casa.”
Os animais castrados não perdem o instinto de proteger seu território. Por outro lado, perde o indesejável costume de urinar em diversos cantos. Cabe ainda lembrar que animais castrados ficarão mais caseiros, deixando de se envolver em brigas na disputa de fêmeas.

- “Mas ela precisa ter pelo menos uma cria...”
Ter uma cria não acrescenta saúde ao animal e sim mais animais ao problema. Pesquisas mostram que, quanto mais cedo for realizada a castração, menores as chances da fêmea desenvolver câncer de mama. A castração também prevenirá o surgimento de Piometra, doença freqüente em fêmeas adultas.

- “Meu animal vai sofrer?”
A cirurgia, feita sob anestesia geral, é indolor. Dentro de um ou dois dias, o animal estará brincando e retomará suas atividades normais.

- “Eu estarei interferindo na natureza do meu animal?”
Seu animal não tem escolha, segue apenas o instinto. É dever do proprietário intervir e prevenir nascimentos indesejados, agindo da maneira mais correta. O animal será beneficiado e não subtraído de algo.

Texto e imagens: www.arcabrasil.org.br

O Pedestre e o Trânsito


O maior número dos óbitos relacionados a acidentes de trânsito envolvem os pedestres, vítimas de atropelamento.

Existe a fama do culpado ser sempre o motorista ou motociclista, mas a velha frase, “a preferência é sempre do pedestre” não é verdadeira.

Muitos atropelamentos acontecem por imprudência e desrespeito do pedestre em relação às leis de trânsito ou mesmo por desconhecimento das sinalizações tanto para ele quanto para os veículos.

No trânsito as situações de riscos são constantes e precisam ser gerenciadas por todos: motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.


Os idosos e as crianças são os maiores grupos de risco de atropelamento.

Os idosos, pelo reflexo diminuído, baixa acuidade visual e movimentação lenta. Não é raro que os atendentes do resgate escutem: “achei que dava tempo...” ou “não vi o carro vindo”.

As crianças são também pedestres com grande risco de acidentes e atropelamentos pela imaturidade neurológica que não os deixam perceber e relacionar bem distância e velocidade. Por isso “pulam” de repente na frente dos veículos. São rápidos, fazem movimentos bruscos de mudanças de direção e os de menor idade desconhecem o risco a que estão expostos. Pela baixa estatura as crianças não têm visão por cima dos veículos, tampouco são vistas atrás deles, de arbustos ou qualquer outro ponto cego de visão. Com isso aparecem de surpresa quando decidem atravessar a rua.
As crianças também têm o ângulo visual mais fechado que o do adulto; com isto olham primeiro para os detalhes, um de cada vez e somente depois disso, elas olham o conjunto. Daí o maior risco de se exporem a situações de risco no trânsito.


No trânsito não existe função fixa. De acordo com a situação, a mesma pessoa assume diferentes papéis: motorista, motociclista, ciclista, passageiro, pedestre, cavaleiro, etc.
Os interesses, as expectativas, o comportamento e a conduta demonstrados no exercício de cada um desses papéis são também diversos.
Para garantir o equilíbrio entre esses interesses coletivos é que se estabelecem acordos sociais, sob formas de regras, normas e sinais, que sistematizados formam as leis.
Compreender as leis de trânsito e respeitá-las garante a proteção da vida, que é nosso bem maior.

Exemplos do Código de Trânsito Brasileiro:

Art 254: É proibido ao pedestre:
I- Permanecer ou andar ns pistas de rolamento, exceto para cruzá-la onde for permitido.
II- Cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes ou túneis, salvo onde exista permissão.
III- Atravessar a via dentro de áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para este fim.
IV- Utilizar–se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esportes, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente.
V- Andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea.
VI- Desobedecer a sinalização de trânsito específica.
Infração – leve

Penalidade - multa, em 50% do valor da infração de natureza leve.

Obs: art 68 parágrafo 2: Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.

Para sua segurança como pedestre, aqui vão algumas dicas:
• Cortesia, respeito, tolerância e solidariedade são fundamentais na relação com os outros usuários da via;
• Olhe sempre para todos os lados antes de atravessar para verificar o fluxo dos veículos e avaliar as condições para a travessia. Atravesse sempre pela faixa de pedestres quando ela existir;
• Se um veículo de emergência com sirene ou luzes de advertência ligadas estiver se aproximando, aguarde no passeio e só atravesse após a passagem dele;
• Atravesse a via sempre em local que possibilite aos demais enxergá-lo. Os pontos cegos de visão entre condutores e pedestres são: curva, subida, descida, vegetação alta, árvores, postes, veículos estacionados, na frente ou atrás dos ônibus parados, ou qualquer outro obstáculo que impeça de você ver o veículo e que impeça que o motorista veja você.;
• Vista-se com roupas que facilitem seus movimentos. Prefira roupas claras, se você for pedestre ou ciclista.
• Idosos devem ser acompanhados, principalmente nas travessias;
• Ensinar as crianças as situações de perigo e como devem se comportar nas ruas;
• Ande sempre nas calçadas quando elas existirem;
• Após descer de ônibus, carros ou motocicletas só atravesse após ele ter arrancado e distanciado;
• Cuidado com medicamentos com efeitos sedativos. Eles reduzem o seu reflexo e suas atitudes na locomoção.

Texto: Rodriguim / Foto: Jornal o Globo

Honda VTX 1800


Como é viajar na maior Honda com motor em "V" vendida no Brasil.
Texto e Foto: Geraldo Tite Simões

Quem associa motos custom a passeios bucólicos e baixa velocidade terá de rever suas idéias. A tendência agora é de custom esportiva, com cara de boa moça, mas apimentada por suspensões esportivas, motor com quase 100 cv e velocidade máxima de 200 km/h. Assim é a Honda VTX 1800C, equipada com motor de dois cilindros em V de 1.795 cc, com inclinação de 52º, esse motor desenvolve 96,5 cv a 5.000 rpm e absurdos 15,9 kgf.m a 3.000 de torque, capaz de levar os 320 kg dessa moto a 206 km/h!
Essa moda dividiu o conceito de custom em clássica e esportiva. Quando uma custom usa pneus largos e de perfil baixo, bengalas invertidas e injeção eletrônica realmente não dá pra chamar de clássica. E mais: seria quase uma heresia instalar um pára-brisa ou bolsas laterais nessa VTX 1800, inclusive a fábrica não recomenda a instalação de pára-brisa. É compreensível porque a 200 km/h a ventania no pára-brisa provocaria um tremendo desequilíbrio na parte dianteira da moto.
A VTX é daquelas motos que os americanos chamam de blockbuster, ou “arrasa-quarteirão”. Ou os italianos chamam de “semaforeira”, porque é feita para arrancar no farol e acelerar na frente da humanidade, com a força de um cavalo de corrida. O desempenho de 0 a 100 km/h fica na casa dos 4 segundos e a primeira marcha é tão longa que nem precisa engatar segunda para chegar a 100. Só é preciso ficar esperto porque o limitador de giro corta a injeção a 5.000 rpm. É muito fácil passar de giro!
Com a grande distância entre-eixos (1.715 mm) pode-se acelerar com vontade que a frente nem ameaça levantar, em compensação a roda traseira derrapa com facilidade em impressionantes burn-outs. A transmissão por cardã contribui para essa volúpia na hora de acelerar.
Desde a primeira apresentação da VTX 1800 eu não via a hora de pegar estrada, de preferência muito bem asfaltada e bem reta. Com uma posição de pilotagem das mais tradicionais, o guidão fica um pouco afastado para quem tem menos de 1,75m. As pedaleiras são convencionais, mas poderiam ser tipo plataforma, porque acima de 180 km/h fica difícil manter os pés apoiados com tanto vento empurrando a sola. Estranhei as posições do contato e da trava do guidão. Nesse aspecto acho que as custom deveriam seguir o padrão de trava e chave de ignição juntas, na coluna de direção. A trava de guidão separada além de um tremendo desconforto pode provocar acidente se o motociclista esquecer e tentar sair com a moto travada!
Motos como a VTX 1800 são destinadas a motociclistas que podem se dar ao luxo de duas motos na garagem. Porque para usá-la diariamente em uma cidade de trânsito carregado como São Paulo, é uma tortura. Disposto a infernizar a vida dos motoboys fiquei uma semana zanzando pelos congestionamentos, no mais perfeito estilo “rolha de corredor”. O motor refrigerado a água quando roda em baixa velocidade libera um calor nas partes baixas suficiente para dar um bom suadouro no piloto. Imagine isso no verão! Além disso, o guidão pesado aumenta o esforço na hora de manobrar a moto em baixa velocidade. Outro inconveniente é a primeira marcha muito longa, que obriga a usar freqüentemente a embreagem ao rodar devagar. O consumo no estressante trânsito paulistano ficou na média de 14 km/litro.
Depois desse sufoco urbano, convidei a dona Tita, coloquei as bolsas laterais e lá fomos nós pra praia, ver como a VTX 1800 se comporta com mala mais bagagem (hehe, brincadeirinha, amor!). É dispensável o comentário, mas essa moto nasceu pra viajar! Ela lembra um pouco a Suzuki Boulevard M800, pela posição de pilotagem e estilo quase esportivo reforçado pelas bengalas invertidas. Dona Titã elogiou o banco de garupa e a posição, nem sequer reclamou da falta de bagageiro!
A suspensão traseira é por dois amortecedores reguláveis que funcionam com muita progressividade, com e sem garupa. Em uma estrada bem conservada a velocidade de cruzeiro pode ser tranqüilamente de 140 km/h sem canseira, sempre de olho nos buracos, porque nenhuma moto custom gosta de buracos. Na dianteira as bengalas invertidas garantem o aspecto de esportividade.
Assim que entramos na estrada levei um tremendo susto porque uma pipa atravessou a pista e a linha passou muito perto de mim! Isso a menos de 30 metros de um carro da polícia rodoviária! Quando alertei o policial a resposta foi um lacônico “não temos como controlar tudo!”. Vejo com uma vantagem das custom poder ostentar um pára-brisa sem prejudicar o visual, mas como a Honda não recomenda esse acessório na VTX, a saída é apelar para as horrorosas antenas corta-pipas e ficar com jeito de caminhão.
Uma das boas surpresas foi na serra. O comportamento da VTX em nada lembra a irmãzinha Shadow 750, porque a 1800 é colada no asfalto e não balança nem mesmo quando o piso é irregular. Claro que é preciso preservar as pedaleiras, mas o pneuzão 180 atrás é um comedor de curvas!
Em matéria de freio, essa custom é incomparável. São dois discos na dianteira e um disco na traseira, interligados pelo sistema de acionamento CBS (Combined Brake System), quando o piloto aciona apenas o pedal de freio traseiro ele também comanda o freio dianteiro, como em um carro. E quando se enfia a mão com vontade no freio dianteiro a moto pára com violência, mas segurança. Só um herói consegue travar as rodas, tentei de tudo e não consegui!
Anotei dois pênaltis nos comandos. O primeiro é a ausência do flash, ou lampejador de farol. Esse acessório foi praticamente abolido das motos americanas, mas faz um tremenda falta. Outro é o painel cromado sobre o tanque. De acordo com a incidência do sol, esse painel reflete bem no rosto do motociclista e ofusca a visão. Chegou um momento da viagem que colei uma fita crepe em cima desse painel porque não agüentava mais a claridade nos olhos.
Os instrumentos se resumem a velocímetro, hodômetro digital (com três funções – totalizador e dois parciais). E as luzes de advertência: reserva (não tem torneira), pressão do óleo, injeção, neutro, piscas, farol alto e temperatura do motor. Acrescentaria um relógio de horas e um conta-giros. Apesar de achar exagero conta-giros em custom, como essa VTX foi denominada pela própria Honda como “Street Rod com DNA esportivo”, merece o conta-giros para facilitar as “brigas de rua”.
Com o câmbio de cinco marchas e o absurdo torque, rodar com a VTX na estrada até parece câmbio automático: basta engatar quinta e esquecer da vida. Mas quando chega na cidade, o engate da primeira para segunda faz um barulho assustador!
Nas jornadas estradeiras, fiz médias de 14 a 16,5 km/litro para um tanque de 18 litros, o que projeta uma autonomia média de 300 km. Nas mãos nada delicadas do Leandro Mello, ela fez 11,8 km/litro! Bom, precisa entender que o cara só conhece duas posições no acelerador: aberto ou fechado! Além disso ele tem um perfil nada aerodinâmico! Nós dois tivemos a felicidade de rodar com a VTX à noite e – claro – com chuva! Apesar de a lâmpada de 55/60W não impressionar, o farol tem lente grande e ilumina muito bem, realmente só faltou o lampejador. E o pneu de perfil baixo e desenho esportivo seguram bem no piso molhado.
Sem dúvida a principal qualidade dessa Honda é o conforto de rodagem, com baixo nível de vibração e ruído. Pode-se rodar milhares de quilômetros sem enjoar, o que também trouxe a lembrança da Suzuki Boulevard M 800.
A Honda ofereceu duas versões de cores e grafismos, essa avaliada, chamada de Fire (fogo) que é simplesmente chocante e uma outra prata metálica meio xôxa. Para as duas será oferecida uma lista extensa de opcionais para customizá-las ao gosto do freguês. A minha primeira recomendação é o apoio de banco do garupa (sissy-bar) porque a cada arrancada com essa volumosa custom a minha leve esposa quase foi arrancada do banco! E, falando em esposa, se você não quiser arrumar briga pro resto da vida, avise insistentemente sobre o perigo de queimar a perna na grande e única saída de escapamento.
Os preços médios anunciados para as duas versões são de R$ 71.600 para a preta e R$ 69.600 para a prata. Não me perguntem porque a preta é mais cara, deve ser o preço do fogo!

Ficha Técnica:
MOTOR Quatro tempos, OHC, seis válvulas e duas velas de ignição por cilindro, arrefecido a líquido, 1795 cm³.
POTÊNCIA = 96,5 cv a 5.000 rpm. TORQUE = 15,9 kgm a 3.000 rpm. ALIMENTAÇÃO = Injeção eletrônica. CÂMBIO/TRANSMISSÃO = Eixo-cardã/seis marchas. PARTIDA = Elétrica. RODAS = Dianteira de aro 18”, em liga-leve, e traseira de aro 16”. PNEUS = Dianteiro 130/70 - R18; traseiro 180/70 -16 na traseira. SUSPENSÃO = Upside-down com 130 mm de curso e traseira bichoque ajustável com 100 mm de curso. FREIOS = Dianteiro com disco duplo de 296 mm e traseiro simples de 316 mm.
Fontes: moto on line. / Web Motors.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Moleque de Rua



Moleque de Rua

Que expectativa pode ter?
Este tipo de vida é de doer.

Vida como é vista bandida,
Só quem vive sabe como é sofrida,
muitas vezes curta, raras vezes comprida.

Noite gelada, corpos estirados na calçada

E por baixo de cada papelão pulsa forte um coração.
É... ali embaixo há uma pessoa,
Que sempre nos dá a impressão de ser alguém àtoa
e que pra ele tá tudo numa boa,
tanto faz se o sino toca ou soa.

É sempre mais cômodo fingir não ver o que acontece.
Se ele come, bebe, se droga ou adoece...

Nenhuma reza é pra ele, que faz errado a reza dele... ?

Que culpa pode este alguém ter?

Todo dia é o seu último, na esperança de sobreviver.
Do sol nascer e ele se sentir acordado,

Por que não foi baleado, pisoteado, espancado, esfaqueado, queimado
ou tudo quanto é ado,
que rima com cadeado,
que trancamos e nos aprisionamos do nosso lado.
Porque dá um trabalho danado pra pegarmos um trapo na gaveta e dividir com o pobre coitado.


poesia: Rodriguim - escrita em Juiz de Fora, MG, após uma ceia de miojos e tang na calçada com alguns Moleques de Rua. Foto: capitada na net. (fotogarrafa.com.br)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Muamba e Gaia

As nossas cachorras são parte integrante da família e tratadas como cães, mas com muito carinho e principalmente respeito.
Respeito pela alegria que elas nos proporcionam, pela transparência de caráter que demostram ter, pela segurança que nos transmitem tomando conta da casa quando estamos ausentes ou mesmo nos dando oportunidade de ter uma noite de sono tranquila enquanto rondam a casa. Sabemos que não medem sacrifício para isso e que se for preciso se entregam de corpo, alma e dentes em nossa proteção. Mais precisamente 42 dentes.

AVISO PRA QUEM VISITA NOSSA CASA
1-Lembre-se que você é sempre bem vindo, mas as cachorras vivem aqui. Você não. Adapte-se a elas e ao nosso ambiente.
2- Se você não quer pelos de cachorras ou babas em suas roupas, não vá ao quintal.
3- Sim, elas tem alguns hábitos desagradáveis. Eu também, assim como você. E daí?
4- Claro!! Elas tem cheiro de cachorro.
5- É da natureza delas tentar cheirar você. Por favor, sinta-se à vontade para cheirá-las também.
6- Eu gosto delas muito mais que de muita gente por aí.
7-Para você elas são apenas cachorras. Para mim são amigas inseparáveis que são pequenas, andam de quatro e não falam tão claramente. Eu não tenho nenhum problema com nenhum desses pontos. E você?
8- Eu queria ser sincero e civilizado como os animais.
9- Eu respeito a natureza e os animais.
10- Não queremos saber de meio ambiente. Queremos o ambiente inteiro!!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Pelada de Rua (Rodriguim)


Pelada de Rua

Corre moleque
que ela rola.
Se esforça e bate na bola.
Molha com suor sua camisa sem gola.
Corre atrás da esperança,
Faz o seu ritmo,
Faz do seu drible a sua dança.
Não para, não desanima, não cansa.
Pode ser esta a sua saída,
Pode ser a luz no fim do túnel da sua vida.

Esquece o roubo, a coca e a cola,
Se liga, se vibra na bola.
Eu torço por você,
Pro seu gol sair e se não,
Pro seu time vencer.
Estampa o sorriso na cara,
Faz da bola a sua gana, sua grama, sua cara, sua tara.

Corre na grama com o pé descalço por chuteira,
Não fica parado aí de bobeira.
Você ta no país do futebol,
Um dia chove, no outro faz sol,
Não toca em si bemol.

Corre moleque,
Chuta a bola faz o gol agora,
Depois levanta a taça, sorri e chora
Eu vou ser só sorriso por você,
Vou vibrar, pular, gritar e torcer
Mesmo sem você saber
Que tantos vibram e torcem por você.

Poesia: Rodriguim
Foto: Pelada de Rua Lavras Novas: Rodriguim.

... esse tal de motociclista.

Estranho personagem, esse tal de motociclista. Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada.
Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela “ducha” de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.
Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança. Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; “air bags”, barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (os passageiros...) sem ter que gritar e assim por diante.
Intrigante personagem, esse tal de motociclista.
Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.
Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida. Esquisito...
Prestei mais atenção e descobri que eles freqüentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto.
Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente.
Muito esquisito...
Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se “ganhar a estrada” sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade.
Vi, ouvi e meditei sobre o assunto... mudei minha vida...
Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista.
Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer.
Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos.
Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.
Deus sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar.
Se antes olhava-os com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista), vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.
O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista. Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.
Hoje, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.
Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto.
Quem sabe ganhemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.

Matéria extraida do: Site Cicero Paes - Florianópolis-SC

Elite (por João de Melo Neto)

Se você se formou em alguma faculdade; se você, por acaso, aprendeu mais de um idioma; se você é um profissional liberal bem-sucedido ou ocupa um cargo elevado na empresa em que trabalha, cuidado. Esconda os seus diplomas no armário, jamais torne a usar os seus ternos sob medida e trate de comprar um carro velho ou popular.

Demonstrar mérito ou ostentar sinais de prosperidade, no Brasil, agora é pecado. Essas coisas significam que você faz parte das nossas pérfidas elites e, portanto, carrega consigo grande parte da culpa pela miséria em que vive razoável parcela da população.

É curioso. Eu nunca interpretei o termo elite por um ângulo pejorativo. Ao contrário. Elite, para mim, sempre significou os melhores dentre os melhores em cada área. Há a elite dos empresários, como existe a elite dos médicos, a dos políticos ou a dos advogados.
Com exceção de parcela da elite econômica, cujo patrimônio veio por hereditariedade, ninguém vem a ser reconhecido como membro de alguma elite se não demonstrar mérito, talento e empenho pessoal. São todos pessoas de peso, merecedoras da admiração geral. Ou, pelo menos, era assim até a chegada da companheirada ao poder, há quase cinco anos.

Confesso que não me surpreendi com essa total inversão de valores.
Quando cursava a faculdade, em meados dos anos 1970, um dos mitos mais caros do pensamento esquerdista era o que pregava que todas as mazelas do Brasil eram culpa exclusiva de suas execráveis elites.

O povo em geral, os cidadãos humildes, era puro de alma, solidário por natureza e sempre pronto a empenhar o melhor de si em prol da coletividade. Mas ele não tinha chance de fazê-lo porque as elites, egoístas e gananciosas, não lhe davam oportunidade. É mais ou menos a forma como os marxistas tradicionais idealizavam a classe burguesa.
Elimine-se a burguesia e os seus valores, e a sociedade, quase que naturalmente, se tornará justa, fraterna, cooperativa e voltada para o bem comum.

Quatro décadas depois, mesmo com a utopia comunista já devidamente sepultada, alguns cacoetes do pensamento esquerdista ainda remanescem.
Um deles é este da dicotomia entre um povo bom e generoso e uma elite perversa e individualista.

Todo raciocínio simplista é eivado de contradições. Os companheiros ainda não se deram conta de que, uma vez no poder - e com amplo controle sobre o Congresso -, são eles, agora, a elite política do País. E elite não no sentido de mérito, como referido acima, mas, sim, pelo fato de que são eles a classe dominante da Nação.

Embora execre as elites, essa gente, paradoxalmente, faz parte delas há muito tempo. Desde o final dos anos 70, são eles, incontestavelmente, que compõem a elite sindical do proletariado deste país. Sempre ocupando cargos na diretoria dos sindicatos, boa parte desse pessoal nunca trabalhou, de fato, no chão das fábricas. Além disso, em função de seus postos na burocracia sindical, eles sempre perceberam vencimentos integrais e gozaram de estabilidade absoluta no emprego, algo que nem os mais renomados membros das demais elites jamais ousaram sonhar.

Paladinos dos miseráveis, pobres, por sua vez, eles nunca foram. Com salários nunca menores que o equivalente a sete ou dez salários mínimos, todos eles sempre lograram possuir casa própria e automóvel, o que os classificaria, no mínimo, como classe média.

Por que, então, esse ódio às elites e a tudo o que elas representam?
Note-se aqui que o designativo elite não vale apenas para o topo da pirâmide social, mas abrange, também, toda e qualquer pessoa que demonstre auferir rendimentos acima da média, tenha algum estudo e cultue hábitos minimamente refinados.

A contraditória 'elite antielites' que nos governa não se dá conta de que, se Lula pode dar-se ao luxo de distribuir o Bolsa-Família a 11 milhões de famílias, isso só é possível graças aos escorchantes impostos que as nossas odiáveis 'elites' recolhem ao Tesouro. A carga tributária que incide sobre a classe média é proporcionalmente muito maior do que a do resto da sociedade.

Os petistas que me perdoem, mas eu sempre tive e terei orgulho de fazer parte dessas elites que eles tanto condenam.

São essas elites que formam o sal da terra de toda e qualquer sociedade. São elas que produzem riquezas, criam valor e fazem a economia andar. Devemos a elas o fato de, graças a sua especialização, a sociedade poder oferecer serviços de qualidade em todas as áreas do conhecimento. São elas que, pelo hábito de ler livros e jornais, compõem a opinião pública de uma nação.

Se o presidente Lula não quis estudar (tempo ele teve para isso), é um problema exclusivamente dele. Mas que não venha a nós fazer proselitismo de sua insuficiência acadêmica. Que não tente, por seu exemplo pessoal, influenciar os nossos filhos no sentido de que a indigência cultural é uma virtude e que o pouco saber é uma ferramenta útil para preservar a pureza e as boas intenções das pessoas.

Paralelos de obscurantismo, na História, nós só encontramos na Revolução Cultural chinesa, quando, a partir de 1964, Mao, em seus delírios, decidiu humilhar e 'reeducar' todos os chineses que tinham um grau mínimo de instrução. O resultado, como era de esperar, foi desastroso. Após 14 anos, os mentores da tal 'revolução' foram todos para a cadeia, Deng Xiaoping, com a inestimável ajuda dos antigos intelectuais, logrou reerguer a nação e a China, hoje, é o país que mais leva o ensino a sério e envia estudantes para aperfeiçoamento no exterior.

Somos elite, sim, Sr. Lula, e com muito orgulho. Nós lutamos para chegar lá. Somos esforçados, esclarecidos e, sobretudo, independentes.
É por isso que nós sempre relutamos em sufragar o seu nome. A nós nos repugna a idéia de alienar os nossos votos a troco de uma mesada de alguns poucos reais.
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João Mellão Neto, 46 anos, jornalista, deputado estadual, foi deputado federal, secretário e ministro de Estado. É um dos jornalistas mais lidos, comentados e acreditados da imprensa de São Paulo e do Brasil.
Seus artigos são publicados, todas as sextas-feiras na página 2 do jornal 'O Estado de São Paulo' e, quinzenalmente, no 'Florida Review', o maior jornal em língua portuguesa dos EUA.